terça-feira, 16 de janeiro de 2018

Pré-jogo: América x Patrocinense

Manutenção do modelo de jogo, consistência defensiva e a força do futebol coletivo, competitivo e combativo, são as principais apostas americanas para brigar pelo título do Mineiro.

O lado ruim da padronização é o conhecimento e preparação dos adversários mais qualificados para enfrentar o Coelhão, na Série A.

Na estreia contra o Patrocinense, a primeira linha defensiva deverá ser formada pelo Norberto, Messias, Rafael Lima e Giovanni.

Aderlan, Matheus Ferraz e Carlinhos são as principais opções.

Zé Ricardo e Matheus Sales formarão a dupla de volantes, provavelmente com bastante intensidade para defender, atacar, finalizar, fazer assistências e marcar gols.

Matheus Sales poderá aumentar a altura da defesa na bola aérea.

No início da transição com três jogadores, Zé Ricardo ou Matheus Sales deverá formar o trio com Messias e Rafael Lima.

Noberto também poderá participar da saída de bola, mas deveria ser mais ofensivo na transição pela direita, com Giovanni pela esquerda.

As dúvidas maiores estão na formação da linha dos três meais.

Na direita, Aylon precisa mostrar qualidade e resistência física para defender e atacar.

Depender só do Renan Oliveira na principal função articuladora do time para construir, fazer assistências, finalizar e marcar gols é bastante arriscado.

David já jogou nessa posição. Talvez seja alternativa de substituição.

Na esquerda, o competitivo Luan, que carece perder menos vezes a posse da bola, aumentar o número de passes e finalizações certas.

A titularidade absoluta do Rafael Moura poderá aumentar a expectativa em relação ao poder de decisão do jogador.

Deveria haver um revezamento com Bill, até para evitar uma possível insatisfação do artilheiro de 2017.

As distribuições táticas durante as partidas estão bastante variadas.

Basicamente, no início da transição é um 3-4-3 e na recomposição, 4-2-3-1.

Durante a primeira fase do estadual, Enderson Moreira deveria testar situações de jogo, que poderão ser utilizadas no Brasileirão.

Também seria interessante, dar mais oportunidades para atletas em formação, que foram pouco escalados em 2017, e os novos contratados.

No Mineiro, é possível escalar Rafael Moura, Bill e Luan, no 3-4-3 e 4-3-3. Ainda mais, que a proposta de jogo do Enderson é bastante ofensiva, com posse de bola no campo do adversário.

Uma opção interessante de mudanças experimentais a fim de aumentar a intensidade do meio-de-campo e a força ofensiva poderia ser a entrada do Christian, na função de volante, no lugar do Renan Oliveira, e a escalação do trio mais ofensivo, com Rafael Moura, Bill e Luan.

Christian e Zé Ricardo jogaram mais avançados nas categorias de base e tiveram bom desempenho.

Matheus Sales, Christian, Zé Ricardo;
Rafael Moura, Bill e Luan.

Ou experimentar o Renato Bruno, para fazer a dupla função defensiva-ofensiva pela direita.

Matheus Sales, Zé Ricardo;
Renato Bruno, Renan Oliveira (Christian), Luan;
Rafael Moura ou Bill

Por ser um clube essencialmente revelador, deveria haver a promoção planejada de pratas da casa, que disputaram o sub-20, em 2017. Mas se antes o defeito da transição profissional estava no aprimoramento do promovido, agora está na própria base, no desenvolvimento do atleta em formação.

O Coelhão repatriar o Capixaba representa erros no processo de aprimoramento e aproveitamento no América e Atlético, porém ainda é um problema quase geral no futebol brasileiro.

Provável time:

João Ricardo;
Norberto, Messias, Rafael Lima, Giovanni;
Matheus Sales, Zé Ricardo;
Aylon, Renan Oliveira, Luan;
Rafael Moura

América x Patrocinense
quarta-feira, 19h30, Arena do Coelho.
Vamos pra cima deles, Coelhô!

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Marco Antônio