domingo, 24 de março de 2019

América-MG: Pré-jogo Caldense.

Pelo menos dois fatores, no aspecto posicional, precisam ser modificados, para o desempenho do time americano ser potencializado taticamente.

É bom destacar que, este trabalho tático é mais função do Felipe Conceição e Analistas de Desempenho do que do Givanildo.

Até contra times pouco qualificados ofensivamente, houve falhas no posicionamento defensivo.

Leandro Silva, Paulão, Diego Jussani, João Paulo ficaram mal posicionados dentro da área,  nos cruzamentos com a bola em movimento.

Júnior Viçosa e Toscano reforçaram a defesa nos lances de bola parada, mas também ficaram mal distribuídos, dentro da área.

Sobraram espaços entre os defensores, muitos adversários ficaram livres de marcação e jogadores americanos mal posicionados deram condições para jogadores que estariam em impedimento.

A fragilidade defensiva dos laterais foi aumentada pela não recomposição dos meias-atacantes de lado.

Felipe Azevedo e principalmente Neto Berola foram mais produtivos na tarefa ofensiva do que na recomposição defensiva.

Toscano tem pouca velocidade de recomposição e de transição para jogar aberto pelo lado esquerdo.

Aliás, a segunda mudança seria no posicionamento entre Matheusinho e Toscano.

Matheusinho tem mais capacidade para partir, pelo centro ou pela beirada, em alta intensidade com a bola dominada.

O melhor desempenho do Toscano foi quando jogou mais centralizado contra o Guarani.

A combinação do Toscano pelo centro e do Matheusinho, flutuando sem posição fixa, deveria ser utilizada mais vezes, durante os jogos.

Ambos precisam jogar próximos do centroavante.

O trabalho do Givanildo é mais no ajuste final, no vestiário e durante os jogos, a fim de manter a competitividade, o foco,  e fazer as mudanças de acordo com as circunstâncias da partida, para otimizar o desempenho na busca da vitória.

Ronaldo estaria mais bem preparado se tivesse jogado mais vezes durante o mineiro.

No processo de desenvolvimento profissional, quanto mais vezes jogar, menos vai oscilar.

Tem bastante potencial ofensivo, mas talvez avance menos, devido a ineficiência do Felipe Azevedo e Neto Berola na recomposição defensiva.

Paulão esteve mais seguro do que Diego Jussani, que falhou no posicionamento dentro da área e no combate individual fora da área.

Pedrão poderia ter jogado mais vezes.

Lima ninguém sabe ninguém viu.

João Paulo também foi envolvido com mais facilidade devido a baixa velocidade de recomposição do Toscano, quando exerceu a função de meia-atacante pela esquerda. Foi mais produtivo e eficiente na parte ofensiva,  ao fazer triangulações pelo lado com Matheusinho.

Zé Ricardo foi o dono do meio-de-campo. Defendeu, participou da saída de bola e da distribuição das jogadas. Precisa ter mais liberdade para exercer a função de armador na posição de volante, com passes verticais para finalizações, lançamentos em profundidade e finalizações.

Juninho continuou ponto de divergência entre torcedores. Uns o consideram titular absoluto; outros, no máximo um reserva útil.

Apesar de toda boa vontade, a produtividade ofensiva do Juninho carece ser melhorada.

Christian e Morelli pareceram ser mais produtivos e eficientes na dupla tarefa defensiva-ofensiva.

Embora bastante individualista, Neto Berola foi produtivo e eficiente na parte ofensiva, no terço final, e só durante um tempo, em cada jogo disputado.

Felipe Azevedo alternou bons e maus momentos, mas também sem condicionamento físico para jogar dois tempos em alta intensidade.

França deveria ter jogado mais vezes. Pareceu ter resistência, velocidade e habilidade para defender e atacar.

Júnior Viçosa saiu muito da área para colaborar na marcação e na troca de passes, mas necessita ser mais decisivo.

Jonatas Belusso foi escalado poucas vezes.

A terceira opção de centroavante seria Toscano.

Possível time com sugestões na formação básica 4-2-3-1

Fernando Leal;
Ronaldo, Paulão, Diego Jussani (Pedrão), João Paulo;
Zé Ricardo, Juninho (Christian, Morelli);
Neto Berola (Felipe Azevedo, França), Toscano (França), Matheusinho;
Júnior Viçosa (Jonatas Belusso)

América x Caldense
segunda-feira, 20h, Arena do Coelhão.
Acredita, América!

P.S.

- 4-4-2, sem a bola, na formação defensiva compactada, com todos jogadores no campo de defesa.
-- a primeira linha com 4;
-- a segunda também com 4;
-- e 2 jogadores, na frente das duas linhas.

- 3-4-3, com a bola:
-- 3 jogadores no início da transição;
-- 4 na segunda linha;
-- 3 mais avançados;
-- mais flutuações ofensivas dos laterais, volantes e do meia centralizado.

- 4-2-3-1, com e sem a bola, na distribuição tática mais espaçada:
--  primeira linha defensiva com 4 jogadores;
--  segunda com 2 volantes;
--  terceira com 3 meias;
--  última com 1 centroavante
--  mais flutuações ofensivas dos laterais, volantes e meia e centralizado
--  mais recomposição defensiva, principalmente dos meias-atacantes de lado.

Felipinho, Morelli, Ronaldo, Victor Emiliano e Ynaiã precisam ter oportunidades durante o Mineiro para começar a se acostumar com o ambiente profissional.

Ronaldo e Ynaiã deveriam ter chances programadas contra adversários menos qualificados ou durante jogos menos disputados.

Pedrão e Sávio também necessitam jogar para não sentir tanto a falta de ritmo de jogo.

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Marco Antônio
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