quinta-feira, 28 de março de 2019

Brasileiro Feminino: São Paulo 1 x 0 América

Remontar uma equipe para dar resultado em curto prazo é um processo bastante complexo.

A complicação aumentou porque a diretoria americana errou, quando decidiu não disputar a Copa BH de 2019.

Esta decisão prejudicou duplamente o América Feminino, que perdeu grande oportunidade de conquistar o tetra campeonato da competição, ainda mais em cima do rival Atlético, e de acelerar o entrosamento do time, em fase de reconstrução, com mais sequência de jogos disputados, porque só treinar é diferente de jogar.

Depois do amistoso contra o Atlético, a estreia no Brasileiro Feminino A2 contra o São Paulo foi o primeiro jogo oficial deste ano.

Pela transmissão da Mycujoo.TV, a distribuição tática ficou próxima de um 4-4-2.

Enquanto o São Paulo buscou fazer a proposta de jogo, com posse de bola ofensiva, marcação alta e finalizações, o time americano teve dificuldades na saída de bola, através da troca de passes ou lançamentos para as atacantes Dilene e Marques.

Até na maioria dos tiros de metas a bola não ultrapassou a linha do meio-de-campo e as adversárias retomaram o controle do jogo.

O meio-de-campo mais povoado, formado pela Brenda, Byah, Ronaldinha e Aninha, comprometeu a recomposição defensiva, porque cedeu espaços pelos lados, que foram explorados pelas adversárias, principalmente no primeiro tempo, pelo lado direito ofensivo são paulino.

As posições e funções da Byah, Ronaldinha e Aninha precisam ser repensadas.

Pareceu que o time americano jogou com quatro volantes recuadas,  sem marcação pelos lados e distantes das duas atacantes.

A expulsão da talentosa meia-atacante Aninha, devido a dois cartões amarelos gerados no campo de defesa, evidenciou o excessivo posicionamento recuado americano.

Pelo menos uma meia-atacante deveria ter atuado pelo lado direito, com outra centralizada e uma terceira no lado esquerdo.

As extremas executariam a dupla tarefa defensiva-ofensiva, enquanto a centralizada atuaria mais avançada e próxima da centroavante Dilene.

Na falta de outra competição para ser disputada, são situações para ser trabalhadas durante os treinamentos intensivos e o campeonato brasileiro.

América:
Carol Aquino;
Patrícia, Fernanda, Nayara e Daniela;
Brenda (Jaqueline), Byah, Ronaldinha, Aninha;
Marques (Novinha) e Dilene (Keke).
Técnica: Kethleen Azevedo

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