segunda-feira, 24 de julho de 2023

Flamengo 1 x 1 América

Um dos objetivos da exibição dos lances de revisão do VAR, nas transmissões e nos telões dos estádios, faz parte da estratégia da CBF dar mais transparência às decisões da arbitragem. 

Mas as decisões do VAR, no pênalti deixado de ser marcado no Mastriani, no gol anulado do Varanda, analisado muito rapidamente e com pouca repetição, e até no empate do Flamengo, sem exibição de um lance duvidoso, foram bastante inconvicentes, inconclusivas e novamente desfavoráveis ao América. 

Em compensação, dentro de campo, apesar das importantes defesas do Pasinato, da falha de marcação no gol sofrido e da grande chance desperdiçada pelo Matheusinho de garantir a vitória, os comandados do Mancini demonstraram a força do futebol coletivo, competitivo e eficiente, contra um adversário qualificado, o de maior orçamento do futebol brasileiro, e incentivado por mais de 65.000 torcedores presentes no Maracanã.

Embora na maioria das vezes a diferença entre o estrategista e o inventor seja o resultado, Mancini, foi o principal destaque do jogo, pela estratégia utilizada, pela escalação do time titular e pelas mudanças feitas durante a partida.

Os comandados do Mancini mantiveram a concentração, intensidade, resistência física e velocidade para defender e atacar nos dois tempos do jogo. 

Ainda assim é preciso aumentar a consistência defensiva, a fim de evitar as infiltrações dos adversários pelos lados da grande área, Matheus Pasinato melhorar a reposição de bola, com lançamentos mais longos e precisos no campo do adversário, mais as contratações de pelo menos um zagueiro, um volante e um meia-atacante centralizado para substituir Benítez, e de um centroavante. 

A contratação do meia-centralizado vai depender do aproveitamento do Matheusinho e Varanda, partindo pra cima avacoelhando geral, e a de um centroavante do aproveitamento do Mikael, mas sempre é bom ter mais opções para disputar a titularidade. 

Na transformação do DNA formador em aproveitador, Breno, Júlio, Mateus Henrique, Renato, Rodriguinho, e Varanda, promissores pratas da casa. em fase de aprimoramento e oscilação, deverão fazer parte da resolução, mas sem a responsabilidade de ser a solução. 

Poderá ser mais interessante reutilizar os três zagueiros contra o Palmeiras com a escalação do Lucas Kal, mas com a preservação dos laterais, para formar uma linha de cinco defensores, sem a bola. 


Flamengo:
Matheus Cunha; 
Wesley, David Luiz, Léo Pereira e Ayrton Lucas;
Allan, Gerson, Everton Ribeiro (Victor Hugo) e Arrascaeta; 
Bruno Henrique (Pedro) e Gabigol. 
Técnico: Jorge Sampaoli.

América:
Matheus Pasinato; 
Daniel Borges, Maidana, Éder e Nicolás;
Alê (Breno), Martínez e Benítez (Juninho); 
Paulinho Boia (Varanda), Mastriani (Matheusinho), Pedrinho (Felipe Azevedo)
Técnico: Mancini.

Gol: Felipe Azevedo 


quinta-feira, 20 de julho de 2023

América 5 x 1 Colo-Colo

A diferença entre um técnico estrategista e inventor é determinada mais pelo resultado do que pelo desempenho. 

Aliás, até quando o time joga bem, mas deixa de vencer, devido a várias variáveis, inclusive o acaso desfavorável, o resultado prevalece sobre o desempenho, que injustamente deixa de ser valorizado. 

Mas a estratégia de jogo, as mudanças feitas entre os titulares e durante o jogo, especificamente neste confronto contra o Colo-Colo, foram funcionais, produtivas e supereficientes.

Sem os erros individuais dos jogadores na tomada de decisão e na execução das jogadas no campo defensivo, com a utilização de três zagueiros, alas e meio-campo com intensidade, resistência física e velocidade, a consistência defensiva aumentou, a fragilidade pelos lados diminuiu e a recomposição defensiva foi mais rápida.

A participação dos alas, do meio-campo e do ataque com mais mobilidade acelerou a transição ofensiva, melhorou a qualidade na saída de bola, e fortaleceu o poder ofensivo.  

Sem a interferência do juiz e do VAR também favoreceu a histórica vitória americana por goleada. 

O Coelhão venceu, convenceu e demonstrou possibilidades de reação no Brasileirão. 

Ainda assim, pelo menos mais um zagueiro, um volante, um meia-atacante centralizado e um centroavante deveriam ser contratados, a fim de fortalecer a equipe para o restante da temporada. 

Com as contratações necessárias, maior aproveitamento do Benítez, Martínez, Mastriani, Paulinho e Pedrinho, aproveitamento do Alê, numa posição funcional mais avançada, do Matheusinho, e possivelmente do Mikael, os comandados do Mancini poderão buscar a reação no Brasileirão, a fim de permanecer na Série A, pelo quarto ano consecutivo. 

Na transformação do DNA formador em aproveitador, Breno, Júlio, Mateus Henrique, Renato, Rodriguinho, e Varanda, promissores pratas da casa. em fase de aprimoramento e oscilação, deverão fazer parte da resolução, mas sem a responsabilidade de ser a solução. 

Poderá ser mais interessante reutilizar três zagueiros ou quatro jogadores no meio-campo para enfrentar o Flamengo.

Talvez até com Daniel Borges ou Marcinho ou Júlio de terceiro zagueiro.

Éder e Maidana na zaga. 

Daniel Borges ou Marcinho de ala, pela direita, Marlon ou Nícolas, pela esquerda. 

Alê, Benítez, Breno, Juninho, Martínez, Matheusinho e Rodriguinho para formar o trio ou quarteto de meio-campo inicial.

Matheusinho e/ou Pedrinho e Mastriani, no ataque.

América
Mateus Pasinato; 
Lucas Kal, Éder, Júlio;
Rodriguinho, Alê (Maidana), Breno (Martinez) e Varanda (Benítez), Nícolas (Marlon);
Matheusinho (Everaldo), e Mastriani 
Técnico: Mancini

Colo Colo
De Paul; 
Opazo, Saldivia, Falcón e Bouzat; 
Fuentes (Castillo), Pavez, Leonardo Gil e Palacios; 
Wiemberg (Thompson) e Damián Pizarro 
Técnico: Gustavo Quinteros

Gols: Matheusinho (2), Mastriani (2)



segunda-feira, 17 de julho de 2023

Corinthians 3(3) x 2 (1) América

O efeito da proposta de jogo do time americano é parecido com um cobertor curto.

Se for uma postura defensiva, perde força ofensiva, mas a consistência da defesa aumenta. 

Se for ofensiva, o setor defensivo fica vulnerável, mas aumenta a força de ataque.

Mesmo assim, com menos erros individuais na tomada de decisão e na execução das jogadas no campo defensivo, maior aproveitamento do Benítez, Martnez, Mastriani, Pedrinho e Paulinho Boia entre os titulares, mais as contrações necessárias para o ataque, meio-campo e zaga, os comandados do Mancini terão potencial para reagir no Brasileirão, e permanecer na Série A, pelo quarto ano consecutivo.

O desafio dos Analistas de Desempeno, Comissão Técnica e Mancini será encontrar o ponto de equilíbrio entre defender e atacar próximo da máxima eficiência.  

Falta contratar pelo menos um zagueiro para disputar a titularidade com Éder e Maidana, e um volante, para ser quase um terceiro zagueiro, sem necessidade de avançar tanto. Ambos com imposição física, qualidade na saída de bola e velocidade de recomposição. 

Ainda um substituto para Benítez, e um centroavante com poder de finalização, decisão e resistência física para jogar dois tempos. 

A torcida é para que Daniel Borges, Marcinho, Marlon e Nícolas sejam soluções suficientes para as laterais. 

Danilo Avelar e Ricardo Silva, recuperados de lesões, e Wanderson voltem a ser opções de reposição para a zaga. 

Lucas Kal seja eficiente na tarefa defensiva quando for utilizado. 

A sinergia do Alê e Juninho, a eficiente dupla arroz com feijão, seja bastante eficaz. 

Felipe Azevedo, Everaldo e Matheusinho voltem a ser produtivos e eficientes. 

Aloísio, Mikael e Wellington Paulista sejam artilheiros decisivos.  

Na transformação do DNA formador em aproveitador, Breno, Gustavão, Júlio, Mateus Henrique, Renato, Rodriguinho, Varanda, promissores pratas da casa. em fase de aprimoramento e oscilação, deverão fazer parte da resolução, mas sem a responsabilidade de ser a solução. 

Corinthians:
Cássio; 
Fagner (Bruno Méndez), Gil, Murillo e Fábio Santos; 
Fausto Vera (Ruan), Gabriel Moscardo (Matheus Araújo) Renato Augusto (Giuliano) e Matías Rojas (Adson); 
Róger Guedes e Yuri Alberto. 
Técnico: Vanderlei Luxemburgo

América:
Mateus Pasinato; 
Marlon (Breno), Maidana, Éder e Danilo Avelar (Nicolas);
Lucas Kal (Paulinho Boia), Juninho (Marcinho) e Martinez; 
Pedrinho, Everaldo (Benítez) e Mastriani.
Técnico: Mancini

Gols: Benítez e Mastriani

quinta-feira, 13 de julho de 2023

Colo-Colo 2 x 1 América

Independentemente de ter sido time reserva, o defeito crônico das falhas defensivas, nos duelos pelo alto, pelo chão e nos espaços cedidos pelos jogadores do meio-campo nas finalizações e infiltrações dos adversários, evidenciaram a necessidade de contratar pelo menos mais um volante e um zagueiro, com imposição física, qualidade na marcação, na saída de bola e velocidade de recomposição.

Faltou um primeiro volante para jogar mais recuado, ser quase um terceiro zagueiro, sem necessidade de avançar constantemente até a intermediria adversária,  a fim de combater de frente, em vez de correr atrás dos adversários na recomposição defensiva. 

Também falta contratar um armador para substituir Benítez,

Na função de centroavante definidor, Mastriani tem capacidade técnica, poder de finalização, de decisão, e resistência física para ser mais utilizado nos jogos do Brasileirão, Copa do Brasil e Sul-Americana. 

Talvez tivesse sido mais interessante Renato ter substituído Mastriani, porque teria mais velocidade para formar o trio de ataque com Everaldo e Varanda. 

Ainda assim, com Daniel Borges ou Marcinho, na lateral direita, e Pedrinho, na ponta esquerda, formando um quarteto ofensivo com Varanda, centralizado, Matheusinho, pelo lado direito, e Mastriani, na função de centroavante definidor das jogadas criadas, o time americano seria mais decisivo, intenso e produtivo.

Matheusinho, Pedrinho e Varanda revezariam as funções e posições. 

Este poder ofensivo dever aumentar com as opções do Benítez, Martínez e Paulinho Boia, mais o retorno do Aloísio e Mikael. 

Paulinho Boia poderá disputar a titularidade com Benítez. 

Vale destacar a sinergia entre Alê e Juninho, a dupla arroz com feijão, na jogada do gol americano. 

Na transformação do DNA formador em aproveitador, Breno, Júlio, Rodriquinho e Varanda, os promissores pratas da casa em fase de aprimoramento e oscilação, demonstraram grande potencial de aproveitamento, sem a responsabilidade de ser a resolução, mas de fazer parte da solução. 

Para conquistar a classificação para a próxima fase da Copa do Brasil no jogo contra o Corinthians, o maior número possível dos jogadores mais bem preparados fisicamente para jogar dois tempos em alta intensidade deverá ser escalado entre os titulares.

A certeza da dúvida será em relação a estratégia de jogo mais ofensiva ou reativa ou equilibrada entre o defender e atacar, mas na incerteza, bola pro mato que o jogo é de campeonato. 

Marcinho ou Marlon na lateral direita.

Éder, Danilo e Maidana para formar dupla de zaga, o que demonstra o número reduzido de opções de zagueiros. 

Danilo ou Marlon ou Nícolas, na lateral esquerda. 

Meio-campo com três ou quatro jogadores entre Alê, Breno, Benítez, Juninho, Martínez e Rodriguinho entre os titulares e durante a partida, mas só com Lucas Kal na posição de primeiro volante. 

Dupla ou trio ofensivo entre Everaldo, Mastriani, Matheusinho, Pedrinho e talvez Paulinho

Vamos vencer, Coelhão. 

Colo-Colo:
De Paul; 
Opazo, Saldivia, Falcón e Bouzat;
Fuentes, Pavez, Leonardo Gil (Wiemberg), Thompson (Fabián Castillo) e Palacios; Damián Pizarro (Benegas). 
Técnico: Gustavo Quinteros.

América:
Matheus Pasinato;
Wanderson (Martinez), Éder, Julio, Nicolas; 
Breno (Juninho), Alê, Rodriguinho (Marlon); 
Matheusinho (Everaldo), Mastriani (Wellington Pauslista), Varanda. 
Técnico: Mancini.

Gol: Alê


segunda-feira, 10 de julho de 2023

Coritiba 3 x 1 América

O time americano recuou depois de ter feito o primeiro gol, cedeu espaços para o adversário, e mais uma vez desperdiçou grande oportunidade para conquistar três pontos no Brasileirão. 

A repetição das decisões desfavoráveis do árbitro do jogo e do VAR, falhas defensivas, ineficiência nas finalizações e ausência das contratações necessárias, desde a primeira a janela, prejudicaram o desempenho do Coelhão, influenciaram diretamente no resultado e facilitaram a vitória do Coritiba. 

Apesar do cartão amarelo para o Lucas Kal, do pênalti validado pelo VAR, da não marcação da falta do Juninho na jogada do segundo gol, Danilo e Éder falharam na sequência desse lance, Kal foi menos produtivo do que contra o Corinthians, Benítez, um dos destaques contra o Atlético e Corinthians, novamente, foi vetado pelo D.M, Henrique e Wellington Paulista não fizeram nenhuma finalização. 

Zagueiro, volante e meia-armador são posições carentes desde o início da temporada.

Talvez seja necessário contratar mais um centroavante. 

Poderia ter sido mais interessante a manutenção do Mastriani, a fim de pegar mais ritmo de jogo, aprimorando a participação nos dueles, pelo alto e pelo chão, nos lances disputados fora da área, e principalmente mantendo o poder de finalização e decisão. 

O desafio dos analistas de desempenho, da comissão técnica e do Mancini continua sendo encontrar durante a temporada a melhor formação, escalando o maior número possível de jogadores, com resistência física para atacar e defender em alta intensidade durante os dois tempos do jogo. 

A consistência, o entrosamento e o posicionamento defensivo poderão ser melhorados com a definição dos laterais e zagueiros, do meio-campo, com três ou quatro jogadores, e o trio ou dupla de atacantes. mais constantes entre os titulares.

Na fundamental transformação do DNA formador em aproveitador, os promissores pratas da casa, em fase de desenvolvimento e oscilação, deverão continuar a ser aproveitados e aprimorados, sem a responsabilidade de ser resolução, mas de fazer parte da solução.

Mesmo assim, falta contratar pelo menos mais um zagueiro, um volante e um meia-armador. 

Coritiba
Luan Polli; 
Natanael, Kuscevic, Henrique e Jamerson; 
Fransérgio (Victor Luis), Bruno Gomes e Marcelino Moreno (Kaio César); 
Robson, Alef Manga e Rodrigo Pinho (Boschilia; depois, Diogo Batista). 
Técnico: Thiago Kosloski.

América:
Matheus Pasinato; 
Marlon (Daniel Borges), Maidana, Éder e Danilo Avelar; 
Lucas Kal (Breno), Juninho (Matheusinho) e Martínez;
Everaldo (Pedrinho), Henrique Almeida (Wellington Paulista), Varanda.
Técnico: Mancini.
Gol: Juninho

sexta-feira, 7 de julho de 2023

América 1 x 0 Corinthians

O futebol de fases, na que quase tudo dá errado e a que quase tudo dá certo, é uma das explicações do inexplicável, sobre as causas e efeitos dos vários eventos ocorridos durantes os jogos. 

"Com frequência, não há sincronia entre o resultado e a história de um jogo de futebol. Dezenas de imprevistos, como uma bola desviada, mudam tudo. Depois da partida, na nossa racionalidade e com bons argumentos, tentamos dar uma explicação convincente para os fatos." (Tostão)

"Tudo parece fácil e concatenado quando ganhamos; tudo parece disperso e difícil quando perdemos. No entanto, é por tão pouco que se ganha ou se perde. O apito final estabiliza violentamente aquilo que, no transcorrer do jogo, parece um rio catastrófico de mil possibilidades, a nos arrastar com ele." ("Aspectos Trágicos do Futebol" -Nuno Ramos)"

Apesar das importantes defesas do Pasinato, quando o goleiro se destaca, é porque o adversário criou chances de gols. 

De acordo com o SofaScore, Roger Guedes, o principal finalizador do jogo, finalizou cinco vezes no gol, duas para fora e uma na trave.

As importantes defesas do Pasinato e o número elevado de conclusões do adversário representam necessidade de melhoria da marcação, especialmente pelos lados e na entrada da grande área, a fim de aumentar a consistência defensiva com um time mais compactado no campo de defesa. 

Ainda assim, os comandados do Mancini foram bastante competitivos, criaram três grandes chances finalizadas pelo Aloísio, Danilo e Pedrinho, e conquistaram a vitória no primeiro jogo da Copa do Brasil, competição em que o resultado é mais importante que o desempenho.

Daniel Borges e Marcinho deverão ser as primeiras opções para a lateral direita. 

Marlon demonstrou poderia ser aproveitado avançado pelo lado direito, na posição de meia-atacante de lado, com a função de articulador, assistente e marcador pela beirada. 

Éder e Maidana, com a sequência de jogos, estão mais bem entrosados, melhores posicionados e com mais imposição física na disputa dos duelos. 

Danilo Avelar deveria ser efetivado na quarta-zaga ou zagueiro na lateral esquerda sem avançar. 

Nícolas deverá voltar a ser mais utilizado. 

Seria interessante contratar mais um zagueiro.

A utilização de um meio-campo com quatro jogadores ficou bastante funcional. 

Embora Alê, Benítez, Breno, Juninho, Lucas Kal, e Martínez sejam as principais opções para três ou quatro posições do meio-campo, ainda assim, seria interessante contratar mais um volante e um meia-atacante centralizado.

Matheusinho, Paulinho e Pedrinho vão aumentar as opções para as extremidades, e Matheusinho e Paulinho também poderão atuar no meio-campo. 

Entre os centroavantes, Henrique e Wellington Paulista deverão ser mais aproveitados. 

Mastriani carece ser mais participativo fora da área, com mais imposição física para vencer os duelos pelo chão e pelo alto, mas tem poder de finalização e decisão. 

Mikael poderá fazer a diferença se estiver bem fisicamente. 

América:
Mateus Pasinato; 
Marlon, Éder, Maidana, Danilo Avelar (Nicolas aos 20 do 2T); 
Lucas Kal, Juninho, Benítez (Pedrinho aos 12 do 2T) e Martínez (Wanderson aos 32 do 2T); 
Everaldo (Felipe Azevedo aos 32 do 2T) e Mastriani (Aloísio aos 12 do 2T)
Técnico: Mancini

Corinthians:
Cássio; 
Fagner, Gil, Murillo e Fábio Santos; 
Gabriel Moscardo, Fausto Vera (Maycon aos 32 do 2T) e Ruan Oliveira (Matheus Araújo aos 19 do 2T); 
Adson (Guilherme Biro aos 19 do 2T), Róger Guedes e Yuri Alberto. Técnico: Vanderlei Luxemburgo

Gol: Juninho

terça-feira, 4 de julho de 2023

Atlético 2 x 2 América

Erros defensivos novamente prejudicaram o desempenho, mas os comandados do Mancini demonstraram poder de reação, buscaram o empate por meio de uma jogada de gol de placa, iniciada pela caneta do Varanda, partindo pra cima avacoelhando geral, e finalizada com o toque de letra do Mastriani, e ainda criaram chances para vencer o clássico, até por diferença de mais um gol.

Mesmo assim, o desafio dos analistas de desempenho, da comissão técnica e do Mancini ainda será encontrar a formação ideal, com o maior número possível de titulares preparados fisicamente para jogar dois tempos em alta intensidade, com consistência defensiva, eficiência ofensiva.

Acasos favoráveis, aumento das opções de escalação com os reforços da janela mais o aproveitamento dos pratas da casa, em fase de aprimoramento e oscilação, e controle mental, para manter a concentração desde o início até o fim do jogo, serão fundamentais na resiliência americana durante o Brasileirão. 

Talvez os defeitos da inconsistência defensiva sejam minimizados com a definição de laterais e zagueiros para serem utilizados mais vezes entre os titulares, a fim de aumentar o entrosamento e melhorar o posicionamento na organização e recomposição defensiva. 

No momento, Danilo Avelar é o mais titular, preferencialmente para jogar na quarta-zaga ou de zagueiro pelo lado esquerdo. 

Apesar da falha, Marcinho tem muito potencial ofensivo. 

A escalação de três zagueiros e dois alas poderá ser alternativa para solidificar o setor defensivo.

Escalar três jogadores no meio-campo e três no ataque, ou quatro no meio-campo e dois no ataque vai depender da estratégia de jogo de acordo com o adversário. 

Embora seja necessário contratar um volante, Daniel Borges também joga nessa posição. 

Benítez, bem fisicamente, Martínez e Mastriani merecem a titularidade nos próximos jogos. 

Mas Benítez precisa evitar dribles em excesso e passar mais rapidamente a bola para aumentar a sinergia com Martínez, que é bastante dinâmico, marcador e passador. 

Alê tem capacidade para ser utilizado entre os titulares ou durante os jogos. 

Mastriani carece ter mais imposição física para vencer mais duelos dentro e fora da área, mas tem poder de finalização e principalmente de decisão. 

Uma opção interessante poderá ser Marlon, na posição de meia-atacante pelo lado direito. 

Mikael também poderá ser mais utilizado se estiver bem fisicamente. 

Matheusinho, Pedrinho e Paulinho Boia vão aumentar a qualidade ofensiva e o número de opções para começar o jogo ou entrar durante a partida ou revezar. 

Na transformação do DNA formador em aproveitador, Breno e Varanda deverão ser mais aproveitados entre os titulares ou durante os jogos. 

Momento do Varanda está superior ao do Everaldo, que precisa acertar mais a tomada de decisão, manter a velocidade sem desacelerar para esperar o contato na disputa dos lances e ser mais eficiente nas assistências e finalizações. 

Júlio, Mateus Henrique, Renato e Rodriguinho serão mais opções de substituição.

Atlético:
Everson; 
Mariano, Maurício Lemos, Jemerson e Guilherme Arana; 
Battaglia, Edenílson, Zaracho (Patrick) e Igor Gomes (Alan Kardec);
Pavón (Vargas) e Hulk
Técnico: Luiz Felipe Scolari

América: 
Mateus Pasinato; 
Marcinho (Marlon), Maidana, Maidana e Danilo Avelar; 
Lucas Kal (Wanderson), Juninho, Breno (Benítez) e Martínez; 
Aloísio (Mastriani) e Felipe Azevedo (Varanda)
Técnico: Mancini

sábado, 1 de julho de 2023

Peñarol 1 x 2 América

Embora a equipe seja limitada fisicamente para disputar três competições, devido ao desgaste provocado pelos jogos seguidos, ao número reduzido de substitutos em determinadas posições e principalmente titulares para jogar dois tempos em alta intensidade, os acertos do time americano superaram os erros, o Coelhão venceu e conquistou a classificação para o playoff da Copa Sul-Americana.

Diferentemente do jogo contra o Internacioal, em que a escalação dos considerados titulares provocou a necessidade de fazer mais de cinco mudanças permitidas, possivelmente a utilização de atletas mais bem preparados fisicamente para começar o jogo, e a entrada do Aloísio, Danilo Avelar, Felipe Azevedo, Juninho e Varanda no segundo tempo colaboraram para vitória americana, de virada e na casa do adversário. 

Marcinho e Danilo Avelar nas laterais, Lucas Kal, Breno e Benítez no meio-campo, Everaldo, Aloísio e Felipe Azevedo são jogadores constantemente com necessidade de serem substituídos pelo esgotamento físico, o que inviabiliza a escalação de mais de cinco deles entre os titulares. 

Embora ainda sub-20 em fase de aprimoramento físico, Breno deveria jogar mais tempo, a fim de acelerar o condicionamento físico. 

Aliás, a oscilação do Adyson, Breno, Júlio, Mateus Henrique, Renato, Rodriguinho e Varanda fazem parte da transformação do DNA formador em aproveitador.

Ainda assim, Breno, Júlio e Varanda demonstraram bastante potencial contra o Peñarol. 

Martínez se destacou mais sem a presença do Benítez, porque Martínez é mais acelerador das jogadas e Benítez mais cadenciador.

A sinergia entre Benítez e Martínex poderá ser maior se Benítez for menos driblador e mais passador. 

Danilo Avelar deveria ser efetivado na quarta-zaga para formar dupla com Éder ou deslocado para jogar de zagueiro pelo lado esquerdo, mas sem avançar. 

Marlon e Nícolas disputariam a lateral-esquerda. 

Uma alternativa para aumentar a consistência defensiva seria três zagueiros, com a transformação do Marcinho e Marlon em alas. 

Alê voltou a ser bastante participativo nas quatro fases do jogo.

Juninho, mais uma vez, fez um gol decisivo para o Coelhão. 

Falta Everaldo acertar mais a tomada de decisão. 

Poderá ser interessante a escalação de quatro jogadores no meio-campo, escolhidos entre Alê, Benítez, Breno, Kal, e especialmente Juninho e Martínez para enfrentar o Atlético. 

Everaldo e Alóisio formariam a dupla de atacantes, com opção do Felipe Azevedo, Henrique, Mastriani e Wellington Paulista para o segundo tempo.

Peñarol:
Cardozo; 
Aguirregaray (Joaquin Ferreira), Menosse, Rak, Lucas Hernandez; 
Damián García, Cristóforo (Homenchenko), S. Rodriguez; 
Matías Arezo (Abel Hernández), Mansilla (M. Ferreira) e Kevin Méndez (Alonso). 
Técnico: Darío Rodriguez.

América:
Matheus Pasinato; 
Matheus Henrique (Danilo Avelar), Julio, Éder e Marlon;
Alê, Benítez (Juninho), Breno (Felipe Azevedo) e Martinez; 
Mastriani (Aloísio) e Everaldo (Rodrigo Varanda). 
Técnico: Mancini.

Gols: Danilo e Juninho