quinta-feira, 30 de julho de 2020

URT 0 x 3 América

O time considerado reserva, comandado pelo Matheusinho, jogou em ritmo de treino, goleou o adversário e manteve a invencibilidade de 14 jogos na temporada. 

São 11 pelo Mineiro (sete vitórias e quatro empates) e três pela Copa do Brasil (uma vitória e dois empates).

No primeiro tempo, as jogadas ofensivas foram mais pelo lado esquerdo, com Geovane, João Paulo e Matheusinho.

O controle total do jogo foi totalmente dos comandados do Lisca.

No primeiro gol, Matheusinho, disputou e roubou a bola do adversário, partiu pra cima da defesa e rolou para Diego Ferreira dividir com o goleiro e zagueiro. 

No segundo gol, Matheusinho infiltrou pelo diagonal e passou para Ricskon finalizar. 

Nos primeiros 15 minutos do segundo tempo, o time americano sentiu a falta de ritmo, o rendimento caiu e o adversário foi mais ofensivo, com três finalizações.

Depois das mudanças feitas pelo Lisca, o controle do jogo voltou a ser do América, que ainda fez mais um gol. 

Matheusinho recebeu na linha do meio-de-campo, passou para Vitão, deslocado pela esquerda, recebeu de volta e  fez assistência para Vitão, de pé esquerdo, finalizar com precisão. 

Airton não foi incomodado.

Diego Ferreira se destacou pelo gol marcado.

Joseph, de zagueiro central, e Anderson, quarto-zagueiro, formaram a dupla de zaga.

Anderson pareceu mais qualificado, mas jogou do mesmo lado que Eduardo Bauermann joga. 

João Paulo foi mais presente nos lances de bola parada e na triangulação com Geovane e Matheusinho. 

Flávio errou passes na saída de bola, mas foi participativo na marcação e distribuição das jogadas no início da transição.

Rickson também errou passes, mas demonstrou determinação e acertou duas finalizações, entre elas o gol feito. 

Geovane apareceu na troca de passes com Matheusinho, mas foi pouco produtivo nas assistências, cruzamentos e finalizações. 

Kawê, que está no primeiro ano do Sub-20, em vez de ter jogado pelo lado direito, possivelmente teria rendido mais se tivesse jogado pela ponta esquerda, com aproximação do Matheusinho e João Paulo.

Carlos Alberto, em vez de ter entrado para jogar pela esquerda, provavelmente teria rendido mais se entrasse pela direita e com mais tempo de jogo, para partir pra cima, driblar na vertical, afim de buscar a linha de fundo e fazer o cruzamentos, ou infiltrar pela diagonal para finalizar.

Enfim, se ambos tivessem jogado como atuaram mais na base, teriam rendido mais. 

Thalys jogou de meia-atacante pelo lado direito, igual na Copa SP deste ano, e teve uma chance de finalização.

João Gabriel acertou uma finalização no adversário. Deveria ter entrado no intervalo ou começado o jogo no lugar do Geovane. 

Leo Passos acertou uma cabeçada com estilo e perigo.

Toscano entrou para jogar de volante, mas apesar de ter qualidade na saída de bola, poderia ter sido mais produtivo se jogasse na função de meia-atacante pelo centro, porque tem poder de finalização. 

Faltou experimentar Sabino, porque Flávio já é conhecido, e Lucas Luan, preferencialmente no meio-de-campo. 

Destaque para Rickson, pela finalização no gol marcado, Vitão, que mais uma vez aproveitou a oportunidade na função de centroavante definidor, e principalmente Matheusinho avacoelhando geral,  que flutuando sem posição fixa, chamou a responsabilidade, comandou o ritmo do time, participou da criação das jogadas e fez as três assistências para gols.

URT
Cris; 
Mizael, Rodolfo Manoel, Wembley e Jhonathan (Julio); 
Túlio (Yan Gomes, no intervalo), Valkenedy (Willian Mococa), Arilson (Lelis) e Vitor Braga; K
esley e Ian Augusto (Gabriel)
Técnico: Mazinho (interino)

AMÉRICA
Airton;
Diego Ferreira, Joseph, Anderson e João Paulo; 
Flávio;
Rickson (Toscano) e Geovane (João Gabriel; Matheusinho (Carlos Alberto), Kawê (Thalys) e Vitão (Léo Passos)
Técnico: Lisca

Gols: Diego Ferreira, Rickson, Vitão


terça-feira, 28 de julho de 2020

Pré-jogo URT x América

No segundo confronto após o reinício do Campeonato Mineiro, a meta de desempenho da comissão técnica e jogadores americanos deve ser buscar a vitória, ganhar ritmo de jogo e utilizar cinco substituições permitidas.

Mudanças entre os considerados titulares deverão ser poucas, porque o time precisa de rodagem, devido ao longo tempo de paralisação. 

Ainda assim, as cinco substituições deverão ser utilizadas, a fim de minimizar o desgaste físico, preparar o maior número possível de jogadores para a sequência do Mineiro e disputa da Série B, e se adaptar mais rapidamente a utilização de mais cinco jogadores em cada jogo. 

Mudar praticamente metade de um time durante uma partida deve ser uma escolha bem planejada e otimizada. 

Inicialmente, duas mudanças necessárias serão os substitutos do Lucas Kal e Rodolfo. 

Joseph ou Luisão são opções de zagueiros centrais.

Anderson, foi anunciado como quarto-zagueiro, e João Cubas também joga pelo lado esquerdo da zaga.

Embora seja possível Leo Passos começar entre os titulares e ser um dos destaques do jogo ou Vitão entrar desde o início e render menos do que pode render, ainda mais que ambos estão na fase de aprimoramento e oscilação do atleta sub-23 em processo de desenvolvimento, o momento é do Vitão. 

A manutenção do João Paulo na dobra pela esquerda também é alternativa, mas depende muito da condição física para jogar no domingo, quarta e domingo. 

Caso Zé Ricardo esteja com desgaste muscular, talvez seja interessante escalar Sabino, que tem grande potencial na posição de primeiro volante, com bastante pegada e qualidade na distribuição das jogadas, ou Flávio, que também tem qualidade na marcação e saída de bola, ou até Sabino e Flávio juntos, com a saída de outro jogador. 

Uma mudança técnica seria a entrada do Diego Ferreira no lugar do Leandro Silva, porque a lateral direita, principalmente na marcação, continua preocupante. 

Diego Ferreira e Leandro Silva dão muito espaço para os adversários e são envolvidos com facilidade na disputa das jogadas.

Sávio também marca de longe, mas é produtivo na troca de passes na tarefa ofensiva. 

Lisca deveria abrir mão de um tipo de marcação considerada mais moderna e orientar Diego, Leandro e Sávio para executaram a marcação individual para acompanhar o adversário mais de perto. 

A escalação do Juninho na lateral direita, para explorar a resistência física pelo lado do campo e exercer a dupla função defensiva-ofensiva seria uma mudança tática.

Vale lembrar que no segundo tempo contra o Atlético, Juninho fez dobra pela direita com Leandro Silva e foi bastante produtivo na tarefa ofensiva. 

Matheusinho deve começar o jogo ou pelo menos jogar um tempo todo. 

Toscano também deveria ter oportunidade, na função de meia centralizado, porque tem poder de criação, finalização e decisão. 

Ainda Lucas Luan, na lateral esquerda ou preferencialmente no meio-de-campo. 

De acordo com as circunstâncias da partida será possível utilizar um quarteto ofensivo de bastante qualidade, intensidade e velocidade formado pelo Carlos Alberto, Matheusinho, Vitão e Kawê. 

Possível time e mudanças: 
Airton;
Diego Ferreira ou Leandro Silva, Joseph ou Anderson ou Luisão, Eduardo Bauermman, Sávio;
Zé Ricardo (Flávio ou Sabino);
Ademir, Juninho, Alê, Felipe Augusto;
Vitão

URT x América
quarta-feira, 21h30
Vamos vencer, Coelhão!



segunda-feira, 27 de julho de 2020

América 1 x 1 Atlético

Apesar do baixo desempenho nos primeiros 30 minutos, o time americano teve poder de reação no segundo tempo, para buscar o empate, dominar o adversário e criar chances de vencer a partida.

Na primeira etapa, houve falhas no setor defensivo, no meio-de-campo e no ataque.

Laterais e zagueiros falharam nos lançamentos em profundidade e até em cobrança de lateral, com infiltrações dos adversários pelos lados ou pelo centro. 

Leandro Silva e Sávio marcaram de longe e foram envolvidos no combate individual. 

No gol sofrido, a falha foi coletiva, desde a origem até a conclusão da jogada. 

Ademir e principalmente Leandro Silva deram muita liberdade para Marquinhos dominar, cortar para dentro e fazer o lançamento. 

Nathan entrou dentro da área sem marcação e assim continuou para fazer o gol. 

Lucas Kal não marcou ninguém. 

Eduardo Bauermann não acompanhou nem antecipou ao Nathan. 

Zé Ricardo foi o que mais apareceu no meio-de-campo e Felipe Augusto no ataque. 

No segundo tempo, Lisca fez substituições de jogadores e posicionais. 

Leandro Silva e Juninho fizeram a dobra pela direita.

Sávio e João Paulo, pela esquerda. 

Ademir e Felipe Augusto ficaram mais avançados pelo centro. 

Zé Ricardo e Alê também avançaram mais. 

Depois das alterações, os comandados pelo Lisca tiveram mais volume de jogo, poder de criação e finalização. 

O adversário teve uma chance, numa saída de bola errada do Airton, que se recuperou e fez uma defesa salvadora.

Zé Ricardo, Juninho e João Paulo tiveram chances de gols.

A construção da jogada do gol teve a presença do acaso, mas a definição contou com a transformação do DNA formador em aproveitador. 

Quanto mais vezes os pratas da casa, em processo de formação, forem utilizados durante os coletivos e jogos, mais rápido será o desenvolvimento deles. 

Ainda mais com a sequência de jogos e a possibilidade de cinco mudanças em cada partida.

Leandro Silva e Sávio deram muito espaço para os adversários no primeiro tempo, mas no segundo tempo, com a respectiva colaboração do Juninho e João Paulo pelos lados, foram mais participativos na tarefa ofensiva.

Lucas Kal e Eduardo Bauermann foram envolvidos na jogada do gol sofrido e em alguns lançamentos em profundidade, com a infiltração do adversário. 

Juninho apareceu no segundo tempo, quando jogou aberto pelo lado direito, colaborou com a marcação, fez cruzamentos e teve uma chance de gol. 

Alê pouco finalizou, mas no segundo tempo aumentou a participação na troca de passes e assistências. 

Ademir deveria ter trocado mais vezes de posição com Felipe Augusto e partido pra cima com a bola dominada. 

Leo Passos comprovou que deve ser aproveitado em outra posição, sem ser centroavante. 

Felipe Augusto foi o que apareceu um pouco mais no ataque.

João Paulo mostrou qualidade na bola parada, troca de passes e lançamentos. 

Matheusinho deu um passe qualificado para Juninho e fez uma abertura de jogo para Leandro Silva. 

Flávio e Geovane pouco acrescentaram. 

Talvez a entrada do Lucas Luan, que tem potencial para jogar em qualquer posição/função do meio-de-campo, ou Toscano, em vez do Geovane,  tivesse sido mais produtiva, porque Toscano tem poder de criação e finalização. 

Destaque para Zé Ricardo, na dupla função defensiva-ofensiva, de uma intermediária a outra, para as três importantes defesas do Airton e para o poder de decisão do Vitão, centroavante definidor. 

América 
Airton;
Leandro Silva, Eduardo Bauermann, Lucas Kal e Sávio (Geovane); 
Zé Ricardo (Flávio), Juninho e Alê; 
Felipe Augusto (Matheusinho), Léo Passos (João Paulo) e Ademir (Vitão)
Técnico: Lisca

Atlético
Rafael; 
Guga, Junior Alonso, Réver e Fábio Santos; 
Allan, Nathan e Hyoran (Alan Franco); 
Savarino, Marquinhos (Léo Sena) e Marrony
Técnico: Jorge Sampaoli

Gols: Nathan e Vitão




sábado, 25 de julho de 2020

Pré-jogo América x Atlético

Nosso prazer agora é risco de vida. 

Mas qualquer dia voltaremos a nos encontrar. 

Ver pela TV um jogo do América em BH será estranho. 

Ainda mais clássico contra um dos rivais. 

Aliás, o desafio do time americano será voltar a vencer um clássico, a fim de manter a invencibilidade, liderança e rivalidade. 

Caso seja necessário, Airton terá a oportunidade para fazer defesas salvadoras, contra um adversário mais qualificado. 

Possivelmente, a distribuição básica mais utilizada pelo time americano, sem contar as variações posicionais e funcionais, deve ser repetida. 

A primeira linha defensiva com 4 , 1 volante mais recuado,  4 jogadores mais avançados e próximos de 1 centroavante, sem posição fixa. 

Diego Ferreira ou Leandro Silva, Lucas Kal, Eduardo Bauermann e Sávio na primeira linha defensiva.

Lucas Kal e Eduardo Bauermann deverão manter a segurança da zaga. 

A marcação pelos laterais carece ser reforçada. 

Ainda mais se o adversário utilizar extremos abertos para aumentar a amplitude das jogadas. 

Diego Ferreira ou Leandro Silva precisa ser mais eficientes no combate individual nas bolas aéreas e rasteiras, e mais produtivo na participação ofensiva, através dos cruzamentos precisos, ultrapassagens e triangulações pelos lados. 

Sávio também carece melhorar a marcação, mas é bastante produtivo na tarefa ofensiva, e com Alê e Zé Ricardo forma o trio de maiores passadores do time. 

Zé Ricardo deve ser o volante mais participativo no início da transição, na distribuição das jogadas.e nos desarmes. 

Deveria voltar a ser mais finalizador. 

Mas por ser o único volante mais recuado, em determinadas situações de contra-ataque ou perda de posse na saída de bola ou necessidade de avançar para combater o adversário, a marcação americana na intermediária fica em desvantagem numérica, com Lucas Kal e Eduardo Bauermann mais expostos. 

Ademir, Juninho, Alê e Felipe Augusto deverão formar a segunda linha de quatro, com Rodolfo mais adiantado, mas sem ser centroavante referência. 

Talvez seja mais proveitoso Juninho voltar a jogar próximo do Zé Ricardo, a fim de reforçar a marcação dos laterais, na intermediária e acelerar a transição em alta intensidade, em vez de jogar adiantado para pressionar a saída de bola, que é uma jogada bastante treinada pelo Sampaoli e com poucas chances de erro. 

Em lugar de adiantar a marcação, sem a bola compactar para atrair o adversário e ter mais espaço para contra-atacar, principalmente em cima do Fábio Santos e Rever, que são lentos na recomposição e do Guga, que tem desarma pouco. 

Alê precisa pisar mais na área adversária, para aumentar o poder de finalização e decisão, mas tem qualidade na bola longa. 

Ademir, Felipe Augusto e Rodolfo deveriam trocar mais vezes de posição, explorar as jogadas individuais em cima do Guga e Fábio Santos. 

Talvez seja o jogo de recuperação da eficiência e do poder de decisão do Felipe Augusto.

O aproveitamento da bola parada poderá ser decisivo. 

Enquanto possíveis cobranças de faltas pelo Otero deverão ser neutralizadas, o time americano precisa aumentar a eficiência na bola aérea defensiva e ofensiva, em jogadas de bola parada e rolando.

Entre as cinco possíveis substituições, Juninho na lateral direita para explorar a resistência física, intensiva e velocidade, na função defensiva-ofensiva pelo lado, poderá ser uma mudança interessante. 

O acerto nas tomadas de decisão,  habilidade e versatilidade do Matheusinho deverão ser aproveitados durante o jogo. 

Experiência, imposição física e poder de finalização do Toscano na função de meia atacante pelo centro, próximo do Rodolfo, ou até falso 9, e a bagagem do João Paulo, para fazer dobra com Sávio ou jogar pelo meio, são outras opções. 

Ainda, Flávio e  Sabino, caso estivesse liberado para o jogo, volantes para reforçar a marcação. 

Lucas Luan na lateral ou no meio. 

Geovane e João Gabriel, meio-campistas canhotos. 

Vitão, de centroavante artilheiro definidor. 

Carlos Alberto, Kawê e Leo Passos para partir pra cima avacoelhando geral. 

Possível time na formação básica 4-1-4-1

Airton;
Leandro Silva (Diego Ferreira), Lucas Kal, Eduardo Bauermann, Sávio;
Zé Ricardo;
Ademir, Juninho, Alê , Felipe Augusto;
Rodolfo

América x Atlético
domingo, 16h, Arena do Coelhão
vamos vencer, Coelhão


quinta-feira, 16 de julho de 2020

Jogo-treino Atlético 3 x 2 América

"O meu América só entra em campo pra ser campeão!"

A cultura vencedora a todo momento precisa prevalecer.

Desde as categorias de base, os atletas americanos em formação devem ser acostumados a vencer e conquistar títulos em cima da dupla do rival.

Normalizar derrotas e insucessos deve ser evitado. 

Perder para um dos rivais, até em disputa de par ou impar, é bastante desagradável.

Ainda mais com pênalti inventado para o adversário.

Os critérios do funcionamento do apito são diferentes. 

Em qualquer competição contra Atlético ou Cruzeiro, em dez lances favoráveis aos dois rivais, a maioria foi e será marcada contra o América, e nos lances favoráveis ao América, a maioria deixou e deixará de ser apitada. 

Na parte tática e técnica do jogo-treino, amostras da repetição de defeitos crônicos, ocorridos desde o comando do Felipe Conceição, continuam preocupantes, principalmente na lateral direita.

Felipe Conceição, numa tentativa de aumentar o poder de marcação pelo lado direito, optou por fazer a dobra e escalou os dois jogadores pela lateral. 

Ainda assim,  dois para exercerem a função de um ficou pouco funcional. 

No jogo-treino, Leandro Silva, parecido com 2019, foi ineficiente na marcação, e improdutivo na tarefa ofensiva.

Diego Ferreira, que oscilou muito em 2019, nem apareceu.

 A melhor jogada pelo lado direito foi um cruzamento preciso do Juninho na cabeça do Rodolfo.

Contra o Villa Nova, pelo Mineiro, Juninho também acertou cruzamentos precisos. 

Talvez Juninho improvisado pela lateral seja uma alternativa de melhor aproveitamento da resistência física do voluntarioso jogador, na dupla função de defender e atacar em alta intensidade.

Ainda Ronaldo e Thalys, entre as promissoras opções. 

O encaixe na engrenagem, formada pelo Lucas Kal, Eduardo Bauerman, Zé Ricardo, mais recuado, e Alê e Juninho, mais avançados, precisa ser mais compactado ou modificado. 

Quando Zé Ricardo avança para combater ou se aproximar do Alê e Juninho para participar das jogadas ofensivas, espaços são gerados na intermediária e os zagueiros ficam expostos. 

Além desta falha na parte defensiva, Alê e Juninho, praticamente na função de meias atacantes avançados pelo centro, pelo menos um deles precisa ter mais poder de criação, finalização e decisão.

A fim de reforçar a marcação, poderá ser mais proveitoso recuar um pouco Juninho para jogar mais próximo do Zé Ricardo, e ser opção de válvula de escape, em vez de pressionar zagueiro na intermediária adversária. 

Encontrar o melhor posicionamento do Alê, que tem qualidade na bola longa, ou incentivá-lo a ser mais finalizador, é um dos desafios do Lisca e do próprio Alê. 

Leo Passos, Matheusinho e Toscano são opções de meia-atacante avançado pelo centro com características mais ofensivas e poder de criação, finalização e decisão. 

Talvez Toscano seja o mais bem preparado no momento para exercer essa função. 

Renato Marques,  sub-17 promovido ao sub-20, é alternativa de aprimoramento contínuo. 

O aproveitamento da jogada aérea ofensiva com bola parada ou rolando também precisa ser melhorado.

Nos dois primeiros tempos do jogo-treino com os considerados titulares, destaque para Sávio, na tarefa ofensiva, Zé Ricardo, no combate, Felipe Augusto e Rodolfo, pelas finalizações e gols marcados.

A utilização principalmente dos promovidos da base, no terceiro e quarto tempo, evidenciou a necessidade de serem aproveitados mais vezes durante os coletivos realizados no Lanna Drumond, para demonstrarem capacidade de disputar a titularidade. 

Carlos Alberto, talvez pela ansiedade ou falta de um lateral mais qualificado para fazer triangulações pelo lado ou preocupação excessiva em defender mais do que atacar ou outro motivo, rendeu menos do que poderia render. 

Thalys, improvisado na lateral, apareceu mais que Diego Silva.

Destaque para Sabino, com bastante potencial na posição de primeiro volante, Lucas Luan, na lateral, mas com capacidade para jogar no meio-de-campo, Toscano, pela movimentação e troca de passes, e Kawê, que partiu pra cima avacoelhando geral. 

Depois da banalização dos jogos-treino entre os rivais, foi o terceiro com a participação do América. 

Dois contra o Atlético e um contra o Cruzeiro. 

Estranhamente os três confrontos nos ct´s dos adversários e nenhum jogo-treino Atlético e Cruzeiro. 


terça-feira, 14 de julho de 2020

Pré-jogo-treino Atlético x América

Devido a rivalidade histórica valorizada pela torcida americana, que contra a dupla rival, desde os primórdios, cobra vitória até se for em disputa de par ou impar, o desafio do Lisca e comandados será vencer o jogo-treino, no CT do adversário. 

Vale lembrar que, apesar da conquista do Brasileiro da Série B em 2017 e do recorde de 15 jogos de invencibilidade, Ricardo Drubsky e principalmente Enderson Moreira foram bastante questionados pela incapacidade de vencer os dois rivais. 

Aliás, a quebra dessa série invicta foi justamente contra o Cruzeiro, pelo Mineiro de 2018. 

Independentemente de jogo-treino ou oficial contra Atlético ou Cruzeiro, existe o risco de acertos e erros serem vistos com lente de aumento ou ignorados. 

Em 2019, Barbieri foi demitido no primeiro jogo oficial, após a paralisação durante a Copa América e as vitórias nos jogos-treino, contra o Cruzeiro, por 2 a 1, e contra o Atlético, por 3 a 1, o que minimiza a importância técnica deste time de confronto, inclusive contra clubes de outras divisões, na preparação de uma equipe. 

Com 37 jogadores no elenco, a realização de coletivos entre pelo menos três times diferentes e com mudanças entre eles poderia ser mais interessante, no planejamento do time para conquistar o título do Mineiro e o acesso para a primeira divisão no Brasileiro. 

Nestes coletivos de alta intensidade, umas das possibilidades seria escalar um time com a maioria dos promovidos da base, a fim de aproveitar o entrosamento entre eles e potencializar o aprimoramento dos atletas sub-23 em processo de desenvolvimento. 

Quanto mais vezes participarem integralmente dos coletivos, mais bem preparados estarão para serem utilizados, durante a sequência de jogos em curto espaço de tempo e com cinco mudanças permitidas em cada partida da Série B 2020. 

Jori ou Leo Lang;
Ronaldo, Luisão, João Cubas, Lucas Luan (que tem potencial para jogar no meio-de-campo);
Sabino, com mais potencial de primeiro volante;
Carlos Alberto, Thalys, João Gabriel, Kawê;
Vitão, artilheiro definidor. 

Outra formação seria:
Jori ou Leo Lang; 
Leandro Silva, Anderson, Joseph, João Paulo; 
Flávio;
Felipe Azevedo, Toscano (Rickson), Geovane (Leo Passos), Matheusinho (titular, mas em processo de recuperação);
Leo Passos (Toscano)

Por enquanto, o considerado titular:
Airton;
Diego Ferreira Lucas Kal, Eduardo Bauermann, Sávio;
Zé Ricardo;
Ademir, Juninho, Alê, Felipe Augusto;
Rodolfo

Mais a possibilidade de mudanças táticas e de jogadores entre os times.

Escalar três zagueiros a fim de aumentar a segurança defensiva e aproveitar a produtividade dos laterais na tarefa ofensiva.

Fazer dobra pela esquerda, com João Paulo e Sávio mais avançado ou Lucas Luan e Sávio revezando ou Sávio e João Gabriel e outras possibilidades. 

Utilizar Juninho de lateral-direito, a fim de explorar a resistência física do jogador pelo lado na dupla função defensiva-ofensiva ou mais recuado na mesma linha do primeiro volante. 

Na falta de um típico centroavante, utilizar dois volantes e uma linha de quatro mais avançados. Por exemplo: Matheusinho, Toscano, Rodolfo e Sávio ou Carlos Alberto, Matheusinho, Rodolfo, Ademir (Felipe Augusto) ou Felipe Augusto, Rodolfo, Vitão, Matheusinho, e outras combinações. 

Experimentar Ademir pelo lado esquerdo, para buscar a linha de fundo em alta velocidade e fazer cruzamentos precisos com o pé esquerdo. 

Testar Matheusinho, na posição/função de meia centralizado com alto poder de criação, decisão e finalização. 

Sabino de primeiro volante entre os titulares.

Lucas Luan no meio-de-campo. 

Flávio e Zé Ricardo. 

Rodolfo pelo lado e Vitão mais centralizado. 

Promover Renato do Sub-17 para executar a função de um típico camisa 10 ponta de lança. 

E outras inúmeras modificações para serem testadas através dos coletivos, que ainda é a simulação de treino mais próxima da situação real de um jogo. 

Para enfrentar o Atlético no jogo-treino, a distribuição básica , com a bola, deve permanecer no 4-1-4-1, com transformação para 4-3-3, entre possíveis mudanças de formatação tática, sem contar as ultrapassagens dos laterais e outras movimentações. 

Antes da parada devido a pandemia, alguns pontos de melhoria desde o ano passado sob o comando do Felipe Conceição continuaram nos jogos do Mineiro e da Copa do Brasil deste ano: 

-Aumentar a eficiência dos laterais, principalmente os direitos Diego Ferreira e Leandro Silva, na tarefa defensiva.  

- Reduzir espaços gerados nas jogadas de contra-ataque, quando em 2019 Juninho e  Maranhão e em 2020 Juninho e Alê avançavam, e Zé Ricardo era o único volante mais recuado no combate. 

- Aumentar o poder de assistência e finalização do Alê e Juninho, na posição/função de meias-atacantes avançados pelo centro. 

- Apesar de Felipe Augusto ter feito 3 gols e 3 assistências,  e Ademir 4 gols, ambos potencializarem a eficiência nas assistências, cruzamentos e finalizações. 

- Melhorar o aproveitamento da bola aérea ofensiva em jogadas de bola parada e rolando. 

Os destaques foram:

- Airton ter feito importantes defesas em jogos decisivos da Copa do Brasil. 

- Segurança defensiva do Lucas Kal e Eduardo Bauerman.

- Produtividade do Sávio na tarefa ofensiva.

- Troca de passes entre Alê, Sávio e Zé Ricardo na construção das jogadas

- Poder de desarme e qualidade na distribuição das jogadas pelo Zé Ricardo., jogador 
mais interativo na troca de passes com todos os jogadores do time.  

- Qualidade da bola longa do Alê, quando jogou mais recuado.

- Movimentação intensiva do Ademir, Juninho, Felipe Augusto e Rodolfo. 

- Força do futebol coletivo, competitivo e combativo. 

- Intensidade e velocidade

Atlético x América
Possível time na formação básica 4-1-4-1
Airton;
Diego Ferreira Lucas Kal, Eduardo Bauermann, Sávio;
Zé Ricardo;
Ademir, Juninho, Alê, Felipe Augusto;
Rodolfo
quarta-feira, 10h, CT do Atlético
Vamos vencer, Coelhão

Depois de ter transmitido a final da Copa BH Feminina em 2017, entre América e Prointer no Independência, com pico de audiência superior a 32.000 visualizações, a TV Coelho fará a transmissão deste jogo-treino. 

Aliás, em 2017, América era o único time feminino de BH, jogava no Independência e com transmissão da TVCoelho.

Agora, Cruzeiro é o atual campeão Mineiro e está na Série A1, com ex-comissão técnica e jogadoras do América. 

Atlético conquistou a Copa BH Feminina em 2019, e o técnico é ex-América.

O América demitiu a Kethleen Azevedo, melhor treinadora do futebol feminino de Minas Gerais, e está procura de um nova técnica via LinkedIn. 

Saiu na frente na profissionalização do feminino, mas ficou para trás, da dupla rival.