segunda-feira, 27 de julho de 2020

América 1 x 1 Atlético

Apesar do baixo desempenho nos primeiros 30 minutos, o time americano teve poder de reação no segundo tempo, para buscar o empate, dominar o adversário e criar chances de vencer a partida.

Na primeira etapa, houve falhas no setor defensivo, no meio-de-campo e no ataque.

Laterais e zagueiros falharam nos lançamentos em profundidade e até em cobrança de lateral, com infiltrações dos adversários pelos lados ou pelo centro. 

Leandro Silva e Sávio marcaram de longe e foram envolvidos no combate individual. 

No gol sofrido, a falha foi coletiva, desde a origem até a conclusão da jogada. 

Ademir e principalmente Leandro Silva deram muita liberdade para Marquinhos dominar, cortar para dentro e fazer o lançamento. 

Nathan entrou dentro da área sem marcação e assim continuou para fazer o gol. 

Lucas Kal não marcou ninguém. 

Eduardo Bauermann não acompanhou nem antecipou ao Nathan. 

Zé Ricardo foi o que mais apareceu no meio-de-campo e Felipe Augusto no ataque. 

No segundo tempo, Lisca fez substituições de jogadores e posicionais. 

Leandro Silva e Juninho fizeram a dobra pela direita.

Sávio e João Paulo, pela esquerda. 

Ademir e Felipe Augusto ficaram mais avançados pelo centro. 

Zé Ricardo e Alê também avançaram mais. 

Depois das alterações, os comandados pelo Lisca tiveram mais volume de jogo, poder de criação e finalização. 

O adversário teve uma chance, numa saída de bola errada do Airton, que se recuperou e fez uma defesa salvadora.

Zé Ricardo, Juninho e João Paulo tiveram chances de gols.

A construção da jogada do gol teve a presença do acaso, mas a definição contou com a transformação do DNA formador em aproveitador. 

Quanto mais vezes os pratas da casa, em processo de formação, forem utilizados durante os coletivos e jogos, mais rápido será o desenvolvimento deles. 

Ainda mais com a sequência de jogos e a possibilidade de cinco mudanças em cada partida.

Leandro Silva e Sávio deram muito espaço para os adversários no primeiro tempo, mas no segundo tempo, com a respectiva colaboração do Juninho e João Paulo pelos lados, foram mais participativos na tarefa ofensiva.

Lucas Kal e Eduardo Bauermann foram envolvidos na jogada do gol sofrido e em alguns lançamentos em profundidade, com a infiltração do adversário. 

Juninho apareceu no segundo tempo, quando jogou aberto pelo lado direito, colaborou com a marcação, fez cruzamentos e teve uma chance de gol. 

Alê pouco finalizou, mas no segundo tempo aumentou a participação na troca de passes e assistências. 

Ademir deveria ter trocado mais vezes de posição com Felipe Augusto e partido pra cima com a bola dominada. 

Leo Passos comprovou que deve ser aproveitado em outra posição, sem ser centroavante. 

Felipe Augusto foi o que apareceu um pouco mais no ataque.

João Paulo mostrou qualidade na bola parada, troca de passes e lançamentos. 

Matheusinho deu um passe qualificado para Juninho e fez uma abertura de jogo para Leandro Silva. 

Flávio e Geovane pouco acrescentaram. 

Talvez a entrada do Lucas Luan, que tem potencial para jogar em qualquer posição/função do meio-de-campo, ou Toscano, em vez do Geovane,  tivesse sido mais produtiva, porque Toscano tem poder de criação e finalização. 

Destaque para Zé Ricardo, na dupla função defensiva-ofensiva, de uma intermediária a outra, para as três importantes defesas do Airton e para o poder de decisão do Vitão, centroavante definidor. 

América 
Airton;
Leandro Silva, Eduardo Bauermann, Lucas Kal e Sávio (Geovane); 
Zé Ricardo (Flávio), Juninho e Alê; 
Felipe Augusto (Matheusinho), Léo Passos (João Paulo) e Ademir (Vitão)
Técnico: Lisca

Atlético
Rafael; 
Guga, Junior Alonso, Réver e Fábio Santos; 
Allan, Nathan e Hyoran (Alan Franco); 
Savarino, Marquinhos (Léo Sena) e Marrony
Técnico: Jorge Sampaoli

Gols: Nathan e Vitão