domingo, 30 de agosto de 2020

Cruzeiro 1 x 2 América

O América manteve a segurança defensiva, fortaleceu o ataque e ampliou a eficiência nas finalizações.  

A escalação do Toscano entre os titulares foi o diferencial competitivo.

O trio formado pelo Matheusinho, Rodolfo e Toscano ficou mais fortalecido, ofensivo e qualificado. 

Matheusinho, em processo de recuperação do ritmo de jogo, depois da lesão sofrida em fevereiro, do longo tempo de paralisação do Campeonato Mineiro e dos jogos seguidos em curto período na Série B, foi mais produtivo e decisivo.

Aliás, as participações ofensivas do Daniel Borges, João Paulo, Juninho, Matheusinho, Rodolfo, Toscano e Zé Ricardo aumentaram o volume de jogo e o poder ofensivo. 

Faltou Alê jogar mais avançado, para trocar passes no campo ofensivo, fazer assistências, pisar na área e finalizar. 

Mas, dentro da normalidade dessa nova competição, o rendimento criativo e ofensivo caiu no segundo tempo, devido ao desgaste provocado pela sequência de jogos e a necessidade de fazer mudanças. 

É bom evidenciar que, Flávio e Vitão são sub-20 e Leo Passos sub-23. 

Ainda a estreia do Calyson.

Berola e Guilherme foram relacionados, mas vão precisar de mais tempo para recuperar  a forma física e técnica, a fim de jogar em alta intensidade. 

Sem contar a ausência do Ademir, Felipe Augusto e Felipe Azevedo. 

Mesmo assim, Matheus Cavichioli só fez defesas em bolas cruzadas e numa finalização de longa distância.

O gol sofrido foi consequência de uma falta inexistente do Alê no Marcelo Moreno. 

Embora vencer os rivais sempre seja o principal destaque, vale destacar Messias e Eduardo Bauermann, pela segurança defensiva e o gol do Bauermann, Daniel Borges, Rodolfo e Zé Ricardo, o dono do meio-de-campo, pela participação nas jogadas dos dois gols, presença ofensiva do Toscano, e em especial Matheusinho, que ainda é sub-23, pela recuperação gradativa do ritmo de jogo e pelo gol marcado. 

Cruzeiro:
Fábio; 
Cáceres, Leo, Cacá e Giovanni (Matheus Pereira); 
Henrique (Machado) e Ariel Cabral (Jadsom); 
Arthur Caíke, Régis (Maurício) e Airton; Marcelo Moreno (Thiago). 
Técnico: Enderson Moreira

América:
Matheus Cavichioli; 
Daniel Borges (Diego Ferreira), Messias, Eduardo Bauermann e João Paulo; 
Juninho, Zé Ricardo e Alê (Flávio); 
Matheusinho (Calyson), Toscano (Vitão) e Rodolfo (Leo Passos). 
Técnico: Lisca

Gols: Bauermann e Matheusinho (América). Arthur Caíke (Cruzeiro)







sexta-feira, 28 de agosto de 2020

Pré-jogo Cruzeiro x América

Os desafios do Lisca, no planejamento, e dos jogadores, na execução, devem ser a manutenção da segurança defensiva, a melhoria na qualidade da construção das jogadas ofensivas e principalmente o aumento da eficiência nas finalizações, a fim de minimizar a dependência do acaso.

Mas se o acaso acontecer, que seja favorável. 

Com Matheus Cavichioli e Daniel Borges, a eficiência na bola alta dentro da pequena área aumentou e a fragilidade da lateral direita diminuiu. 

A velocidade de recomposição defensiva do Eduardo Bauermann e o poder de marcação do João Paulo precisam ser maiores. 

Na transição ofensiva, a produtividade vai depender da qualidade dos escalados, da aproximação e do posicionamento no campo do adversário. 

Daniel Borges está mais frequente no apoio do que João Paulo. 

João Paulo carece perder menos a posse da bola e fazer mais ultrapassagens. 

Zé Ricardo tem potencial pra ser mais finalizador, tem resistência física para jogar de uma intermediária a outra, e qualidade nos desarmes, na bola longa e nos passes, inclusive no terço final. 

Juninho está jogando mais com a bola, tem velocidade para defender e atacar, e fazer infiltrações na área adversária pra finalizar. 

O posicionamento funcional do Alê precisa ser mais bem definido, para o time ficar encaixado no setor ofensivo. 

Alê tem baixa velocidade na arrancada e pouca explosão para defender e atacar.

Quando arranca do campo de defesa, demora para se aproximar do Matheusinho e Rodolfo, e parece chegar com menos força para finalizar. 

Em compensação, de acordo com os dados do SofaScore, nas cinco rodadas da Série B, Alê é o jogador com mais passes certos no campo ofensivo. 

Alê em primeiro, Matheusinho e Zé Ricardo em terceiro. 

O potencial ofensivo do Alê necessita ser mais bem aproveitado. 

A produtividade ofensiva do time será maior com a participação do Alê, mais avançado, próximo do Matheusino, do Rodolfo e de um meia-atacante ou centroavante. 

Rodolfo deve jogar pelo centro para ter mais poder de finalização de curta distância ou pelo lado para fazer assistências e cruzamentos ou infiltrar pra finalizar. 

Embora dentro do processo de um sub-23 em fase de aprimoramento e oscilação, seja possível Leo Passos ser escalado e oscilar pra cima, existem outras possibilidades de escalação e formatação na equipe. 

Berola, Carlos Alberto e Kawê são para partir para cima avacoelhando geral os laterais adversários. 

Calyson, Geovane, Luscas Luan e Sávio são opções para jogar pelo lado esquerdo, colaborar com João Paulo na marcação, liberar Alê para atuar mais avançado e ainda participar das jogadas ofensivas para evitar as subidas do Cáceres.

E a possibilidade da dobra pela direita, com Diego Silva ou Ronaldo e Daniel Borges.

Apesar da qualidade do Guilherme, ainda está sem ritmo de jogo e se for escalado possivelmente será em pouco tempo. 

Vitão é opção de centroavante definidor para incomodar os zagueiros adversários. 

Toscano tem qualidade no passe, na bola parada, poder de finalização e decisão, e também está entre os destaques ofensivos da equipe. 

Talvez a formatação tática, sem contar variações e posse ou não da bola, fique próxima do 4-3-3 e 4-3-2-1. 

Possível formação no 4-3-3
Matheus Cavichioli;
Daniel Borges, Messias, Eduardo Bauermann, João Paulo; 
Zé Ricardo;
Juninho, Alê; 
Rodolfo, Toscano, Matheusinho

Cruzeiro x América:

quarta-feira, 26 de agosto de 2020

América-MG 1 x 0 Ferroviária-SP

Valeu pelo vitória, pela classificação para a quarta fase da Copa do Brasil e principalmente pelos R$ 2 milhões da premiação.

Mas contra um adversário da série D, desfalcado e sem ritmo de jogo, o desempenho do time americano deveria ter sido maior, com mais produtividade e eficiência ofensiva durante os dois tempos. 

Lisca errou em ter escalado Leo Passos contra o Oeste e persistiu no erro contra a Ferroviária. 

Leo Passos manteve a irregularidade improdutiva, a regularidade de não justificar as chances seguidas e ainda ocupar espaços de promissores pratas da casa promovidos para não jogar ou entrar em poucos minutos. 

Por exemplo, João Gabriel, um dos principais ou o principal jogador do Sub-20, que teve a promoção antecipada, deixou de jogar na base, inclusive a Copa São Paulo de 2020, e foi pouco utilizado no principal.

A insistência no aprimoramento do Geovane e Leo Passos seria aceitável se o retorno deles tivesse sido maior e mais rápido. 

Leo Passos participou de 18 jogos em 2020 e Geovane 27 desde o ano passado. 

Esperar muito tempo pelo desenvolvimento dos atletas sub-23 contratados de outras bases está na contramão da propaganda do DNA formador. 

O DNA formador necessita ser transformado em aproveitador, porque  o jogador bem formado deveria estar bem preparado para ser aproveitado mais vezes entre os titulares, especialmente no Campeonato Mineiro. 

Alê, Berola, João Paulo e Matheusinho renderam menos do que podem render. 

O posicionamento funcional do Alê deve ser repensado. 

Alê, com baixa velocidade e sem alta intensidade para jogar de uma intermediária a outra, ficou muito distante e demorou para se aproximar do Matheusinho e do Rodolfo. 

João Paulo, pela idade e pelo desgaste provocado pelos jogos seguidos, está muito travado, sem resistência física para defender e atacar em alta intensidade, e lento nas poucas ultrapassagens pelo lado.

Matheusinho, parecido com o jogo contra o Cuiabá, aberto pelo lado esquerdo produziu menos do que pode produzir, com a demora da aproximação do Alê e poucas ultrapassagens do João Paulo.

Berola manteve o posicionamento do Matheusinho,, distanciamento do Alê e João Paulo e a produtividade abaixo do que pode produzir. 

Daniel Borges avançou pela direita, mas teve dificuldades na troca de passes com Leo Passos e Juninho.
 
Toscano no lugar do Leo Passos aumentou a posse de bola ofensiva.

O poder de ataque ficou maior com a presença do Kawê, que tem mais potencial pela esquerda. 

Rodolfo foi mais produtivo e eficiente quando jogou na função de centroavante, em vez de atacante de lado.

Calyson novamente foi relacionado pra não jogar. 

Destaque para Messias e Eduardo Bauermann, pela manutenção da segurança defensiva, Daniel Borges, pela assistência pro gol e participação ofensiva, Toscano, que entrou bem pelo quarto jogo seguido, e Rodolfo, na função de centroavante e pelo poder de decisão. 

América:
Matheus Cavichioli; 
Daniel Borges, Messias, Eduardo Bauermann e João Paulo; 
Zé Ricardo (Kawê), Juninho e Alê; 
Leo Passos (Toscano), Rodolfo, Matheusinho (Berola)
Técnico: Lisca 

Ferroviária:
Saulo; 
Lucas Mendes, Anderson Salles, Max e Bruno Recife (Arthur Henrique); 
Dener (Willian), Tony e Fellipe Mateus;
Jhoninha (Túlio Renan), Bruno Mezenga (Leo Castro) e Hygor (Will Viana)
Técnico: Dado Cavalcanti 

Gol Rodolfo


segunda-feira, 24 de agosto de 2020

Pré-jogo América-MG x Ferroviária-SP

Oportunidade para os comandados do Lisca fazerem prevalecer a melhor forma técnica, num confronto entre um time mais desgastado fisicamente e rodado, contra um adversário descansado e sem ritmo de jogo oficial. 

A principal mudança em relação aos titulares que começaram o jogo contra o Oeste deverá ser a saída do Leo Passos. 

Leo Passos está abaixo da regularidade de um sub-23 em fase de aprimoramento e oscilação. 

Se Toscano for o escolhido, poderá ser interessante mudar a formatação tática ofensiva.

Alê e Zé Ricardo formariam a dupla de volantes.

Juninho, Toscano e Matheusinho, o trio de meias-atacantes.

Rodolfo ficaria mais centralizado, a fim de facilitar as finalizações de curta distância. 

O próximo do ideal seria utilizar a sinergia entre Alê, Matheusinho e Toscano, próximos um dos outros, o maior tempo possível. 

Mas o efeito colateral de começarem o jogo será uma possível queda de rendimento no segundo tempo provocada pela saída de pelo menos dois deles.

Depois da recuperação da lesão sofrida em fevereiro e da paralisação do Campeonato Mineiro, Matheusinho ainda está sem as condições físicas para jogar dois tempos em alta intensidade.

Alê pareceu sentir fisicamente a sequência de jogos.

Toscano ainda não jogou 90 minutos. 

Caso Vitão seja o escolhido para iniciar a partida, formaria com Rodolfo a dupla de atacantes, próximos do Matheusinho, centralizado, e com aproximação do Alê, Juninho e Zé Ricardo. 

Vitão é o típico centroavante definidor para receber o passe, girar se for preciso, e finalizar. 

Roolfo pelos lados precisa ser mais eficiente nas assistências, nos cruzamentos e nos passes. 

Se Calyson tiver poder ofensivo, também poderá ser opção. 

Uma possível escolha do Carlos Alberto para começar o jogo seria mais ousada, porque o promissor atacante foi pouco utilizado no Mineiro. 

Mas Berola, Calyson e Carlos Alberto poderão ser alternativas para começar ou entrar durante os 90 minutos e pegar um pouco de ritmo. 

Ainda a participação ofensiva do Daniel Borges e João Paulo ou Sávio pelos lados. 

Se Daniel Borges não tiver condições para os dois tempos, talvez seja interessante utilizar Leandro Silva, mais descansado que Diego Ferreira. 

Sávio no lugar do João Paulo seria uma mudança opcional de recuperação e prevenção.

Ambos são mais produtivos na tarefa ofensiva.

Mas João Paulo, talvez pelo desgaste físico, está muito conservador nas ultrapassagens e quando apoia ineficiente nos cruzamentos.

Sávio deve ser resgatado porque tem qualidade, intensidade e velocidade para aumentar a força ofensiva, e vai ficar mais bem preparado quando tiver de ser escalado por necessidade. 

Anderson, Flávio, Geovane, Gustavinho, Joseph, Kawê, Lucas Luan, preferencialmente pro meio-de-campo, Rickson, Sabino, primeiro volante, são outras opções de substituição.

Possível time na formatação tática próxima do 4-2-3-1:
Matheus Cavichioli;
Daniel Borges (Leandro Silva), Messias, Eduardo Bauermann, João Paulo (Sávio);
Zé Ricardo, Alê;
Juninho, Toscano, Matheusinho;
Rodolfo

No 4-3-1-2:
Matheus Cavichioli;
Daniel Borges (Leandro Silva), Messias, Eduardo Bauermann, João Paulo (Sávio);
Juninho, Zé Ricardo, Alê;
Matheusinho;
Rodolfo, Vitão

América-MG x Ferroviária-SP
terça-feira, 19h, Arena do América
vamos vencer, Coelhão!

sábado, 22 de agosto de 2020

América-MG 2 x 1 Oeste-SP

Num campeonato de resistência e regularidade, vencer por diferença de um gol é goleada.

Ainda mais depois de um longo período de paralisação, e com Lisca montando e formatando o time durante a competição. 

Pelas chances criadas de gol, o resultado poderia ter sido mais amplo. 

Foram 20 finalizações contra oito, de acordo com os dados do SofaScore. 

Aliás, nos três últimos jogos, as chances para fazer gols foram muito superiores as de sofrer. 

Ainda assim, além da ineficiência nas finalizações, erros nos cruzamentos e nos últimos passes comprometeram o poder ofensivo. 

Apesar de a proposta do jogo ter sido do time americano, lances de bola parada definiram o placar. 

No gol sofrido, houve falha na marcação do Alê no Renan Fonseca e erro de reposicionamento do João Paulo. 

A distribuição tática, sem contar variações e posse ou não da bola, ficou próxima do 4-3-1-2.

Mas a tentativa do Lisca com a escalação do Leo Passos entre os titulares foi improdutiva.

Leo Passos, sub-23 de outra base em processo de aprimoramento e oscilação, manteve a irregularidade.
Pode ter potencial para ser aproveitado aos poucos de acordo com as circunstâncias do jogo, mas está bem abaixo do desejado para disputar a titularidade e ocupando o lugar de um prata da casa, entre eles Carlos Alberto, que também precisa ter chances para aprimorar o desenvolvimento. 

Lisca vai precisar de uma base fixa de mais ou menos 15 jogadores em condições de serem titulares, devido a necessidade de mudanças provocadas pela queda de rendimento físico com os jogos seguidos em curto espaço de tempo. 

Talvez pelo esgotamento devido a essa sequencia de jogos, Alê, João Paulo e Matheusinho renderam menos do que podem render. 

Alê errou passes, que não costuma errar, e finalizações. Tem qualidade para ser muito mais produtivo, eficiente e se aproximar mais do Matheusinho para facilitar a distribuição das jogadas. 

João Paulo, que tem mais qualidade na tarefa ofensiva, fez poucas ultrapassagens e quando avançou errou cruzamentos e passes. 

Matheusinho, sub-23 em fase de aprimoramento e oscilação, no sexto jogo entre os titulares após recuperação da lesão sofrida em fevereiro,  na segunda rodada do Mineiro, e retomada do futebol,  ainda está sem ritmo físico e técnico para jogar dois tempos em alta intensidade. Embora tenha total capacidade para ser mais produtivo e eficiente,  vai precisar de ter mais opções para tabelar ou fazer assistências. Com poucas ultrapassagens do João Paulo, distanciamento e erros do Alê, e com a improdutividade do Leo Passos, praticamente só teve Rodolfo para tentar fazer as jogadas. 

Ainda assim, depois da saída do Daniel Borges e do Matheusinho, e a entrada do Diego Ferreira e Berola,  o volume de jogo, o poder de criação e finalização diminuíram. 

Berola evidenciou a falta de ritmo para jogar 30 minutos, mas pelo lado positivo teve a chance para começar a recuperar a forma física e técnica. 

O poder de decisão só aumentou na cobrança do Toscano da falta sofrida pelo Vitão.

Em condições físicas próximas do ideal e com peças de reposição mais qualificadas, Alê, Matheusinho e Toscano deveriam jogar juntos desde o início ou um tempo maior durante as partidas. 

Matheus Cavichioli fez duas importantes defesas.

Messias e Eduardo Bauermann mantiveram a segurança defensiva na bola alta e rasteira na maioria das jogadas disputadas. 

Sob o comando do Lisca, em vez de jogar avançado para pressionar o início da transição do adversário, Juninho está mais dinâmico e participativo com a bola.

Rodolfo demonstrou oportunismo no gol de cabeça, mas para jogar pelos lados carece ser mais assistente do que finalizador de média e longa distância. 

Vitão sub-20 em estágio de evolução e oscilação, errou a execução da tomada da decisão, quando optou por passar para Rodolfo, e sofreu a falta cobrada pelo Toscano.. Quanto mais vezes jogar, mais bem preparado vai ficar. 

Destaque para a estreia do Daniel Borges, com qualidade na marcação, no passe e na bola parada, o reaproveitamento do Toscano e o gol de falta marcado por ele,  e, novamente, Zé Ricardo, o dono do meio-de-campo, nos desarmes, nos passes e nos lançamentos. 

América na formação básica 4-3-1-2
Matheus Cavichioli; 
Daniel Borges (Diego Ferreira), Messias, Eduardo Bauermann, João Paulo (Sávio); 
Juninho, Zé Ricardo, Alê (Toscano); 
Matheusinho (Berola;
Rodolfo, Léo Passos (Vitão)
Técnico: Lisca

Oeste:
Luiz; 
Éder Sciola, Renan Fonseca, Sidimar e Rael (Betinho); 
Lídio (Bruno Lopes), Yuri e Mazinho (Kauã); 
Matheus Rocha (Fabrício Oya, Salomão; 
Kalil (Marlon)
Técnico: Renan Freitas

Gols: Éder Sciola, Rodolfo, Toscano


quinta-feira, 20 de agosto de 2020

Pré-jogo América-MG x Oeste-SP

Num campeonato de resistência e regularidade, o desafio do Lisca será montar e formatar a equipe americana durante a competição.

Depois de um longo período de paralisação, as possibilidades de desgaste físico e lesões serão maiores, devido ao excessivo número de jogos seguidos, com pouco tempo para recuperação muscular.

Suspensões por cartões e queda de rendimento técnico também desfalcarão a equipe. 

Lisca vai precisar de uma base quase fixa de mais ou menos 15 jogadores em condições de disputar a titularidade, para serem utilizados mais vezes, com pelo menos uma novidade entre os substitutos em cada partida, afim de ganhar um pouco de ritmo de jogo e aumentar as possibilidades de aproveitamento durante a competição. 

Na montagem da equipe, embora sem ter feito defesas salvadoras, Matheus Cavichioli fez importantes intervenções em lances de cruzamentos dentro da pequena área e nas finalizações dos adversários. 

Talvez Daniel Borges seja a solução para o defeito crônico da fragilidade defensiva da lateral-direita. 

Com a utilização do Daniel Borges, eventualmente Diego Ferreira ou Leandro Silva,  sem o desgaste físico provocado por jogos seguidos, poderá ser mais produtivo, em caso de necessidade. 

Leandro Silva tem mais imposição física e qualidade no passes que o Diego Ferreira, que apesar de esforçado carece melhorar no combate individual e o índice de acertos nos desarmes, passes e cruzamentos. 

O promissor Ronaldo, com potencial defensivo e principalmente ofensivo, deve ser mais bem aproveitado, em vez de eternamente crucificado por um erro num clássico, enquanto Diego Ferreira e Leandro Silva erraram muito mais vezes e continuaram a ter inúmeras oportunidades.  

DNA formador precisa ser transformado em aproveitador. 

Na lateral esquerda, João Paulo e Sávio também deixaram a desejar na marcação, mas são produtivos na tarefa ofensiva. 

Quando João Paulo avança menos, a marcação melhora, mas perde força ofensiva sem as ultrapassagens. 

No caso de dobra, Sávio deveria ser escalado mais avançado do que o João Paulo porque tem mais intensidade, resistência física e velocidade.

Vale lembrar, que no Campeonato Mineiro, Alê, Sávio e Zé Ricardo foram os principais passadores do time. 

Anderson, quarto-zagueiro, e Joseph, central, foram pouco utilizados. 

Preventivamente, um zagueiro com mais rodagem na Série A e/ou B, central ou que jogue nas duas posições da zaga, deveria ser contratado para reforçar a equipe. 

Na formatação do time, o poder de criação, nos quatros jogos disputados pela Série B, foi proporcional ao número de jogadores participantes da transição ofensiva. 

As formações mais funcionais foram contra o Operário-PR e no segundo tempo contra Juventude-RS. 

Contra o Operário-PR, a distribuição básica ficou próxima do 4-3-1-2, com Alê, Juninho e Zé Ricardo, na linha de 3, próximos do Matheusinho centralizado, e Felipe Augusto e Rodolfo mais avançados. 

No segundo tempo contra o Juventude, se aproximou do 4-3-3 com Rodolfo, Toscano e Matheusinho mais avançados, mas faltou um centroavante. 

Com Toscano no lugar do Felipe Augusto, as duas formatações poderão ser usadas. 

Apesar da dependência do preparo físico para jogar dois tempos em alta intensidade, a formação com Alê, Matheusinho e Toscano parece ser a melhor opção do momento. 

Rodolfo com bastante movimentação deve atuar pelos lados e dentro da área. 

Berola e Vitão devem ser as primeiras opções ofensivas. 

Vitão, centroavante definidor, em condições de começar o jogo, com Rodolfo pelo lado.

Geovane e Leo Passos, sub-23 de outras bases em processo de aprimoramento e oscilação, precisam ser mais produtivos para justificar as chances seguidas. 

Talvez Calyson seja o jogador de beirada bastante participativo na dupla tarefa defensiva-ofensiva. 

Sávio, lateral e avançado pelo lado, Sabino, primeiro volante estilo Dudu Pit Bull, Flávio, segundo volante, Lucas Luan, preferencialmente no meio-de-campo, João Gabriel, pouco utilizado, Rickson e Carlos Alberto, preferencialmente pela direita, são opções de mudanças. 

Ainda assim, seria mais prudente contratar um meia-atacante, ponta de lança, com poder de criação, finalização e decisão, e um centroavante com mais presença de área e poder de definição nas jogadas pelo alto e pelo chão. 

Possível time, na formação básica 4-2-3-1, sem contar movimentações e a posse ou não da bola)
Matheus Cavichioli;
Daniel Borges (Leandro Silva), Messias, Eduardo Bauermann, João Paulo (Sávio);
Zé Ricardo, Alê;
Juninho, Toscano, Matheusinho;
Rodolfo

ou 4-3-1-2

Juninho, Zé Ricardo, Alê;
Matheusinho;
Rodolfo, Toscano(Vitão)

América-MG x Oeste-SP
sexta-feira, 19h15, Arena do América
vamos vencer, Coelhão!

terça-feira, 18 de agosto de 2020

Juventude-RS 0 X 0 América-MG

Num campeonato de resistência e regularidade, é impossível determinar especificamente se na quarta rodada da competição foi um ponto ganho ou dois perdidos. 

Essa definição só poderá ocorrer no fim do Brasileirão.

As chances de o time americano marcar gols foram maiores que as de sofrer. 

O América buscou o controle do jogo, dominou o adversário, especialmente no segundo tempo, criou e desperdiçou oportunidades. 

Apesar da ineficiência nas conclusões, as grandes chances criadas e perdidas demonstraram evolução do poder de criação neste jogo e contra o Operário. 

Ainda assim, existe a necessidade da contratação de um centroavante artilheiro, com presença de área,  e/ou mais um atacante com poder de definição pelo alto e pelo chão.

Rodolfo jogou mais de atacante de lado do que centroavante. Em alguns lances errou a passada e a tomada de decisão entre finalizar ou passar, mas foi bastante participativo. 

No primeiro tempo, faltou um jogador mais ofensivo para se aproximar do Matheusinho e Rodolfo. 

Alê, deslocado pelo lado esquerdo, sem as ultrapassagens do João Paulo, pouco apareceu.

Matheusinho, distante do Alê, e só com Rodolfo mais adiantado, rendeu menos do que pode render. 

Flávio, mas recuado, poderia ter rendido mais. 

Ainda assim, três chances, duas com Rodolfo e uma com Juninho,  foram criadas. 

Na segundo tempo, a entrada do Toscano, a abertura do Matheusinho para o lado esquerdo e aproximação do Alê aumentaram a força criativa e ofensiva dos comandados do Lisca. 

A proposta do jogo foi praticamente toda americana. 

Numa assistência do Zé Ricardo, Rodolfo ajeitou para Juninho finalizar. 

Duas jogadas com a participação do Matheusinho resultaram nas finalizações do Alê e Rodolfo. 

Alê demonstrou qualidade na bola longa, quando fez o lançamento para Carlos Alberto infiltrar e finalizar. 

Embora aparentemente Carlos Alberto tenha mais potencial pelo lado direito, o promissor sub-20, em fase de aprimoramento e oscilação, pelo lado esquerdo partiu pra cima, driblou, buscou a linha de fundo e fez cruzamento com o pé esquerdo. Quando recebeu lançamento do Alê, infiltrou pela diagonal e finalizou de pé esquerdo. Também estaria mais bem preparado para disputar o Brasileirão se tivesse jogado mais vezes no Mineiro. 

Juninho, na função de meia-campista, está mais participativo nas jogadas pelo lado direito, com infiltrações na diagonal. 

No setor defensivo, Matheus Cavichiol fez defesas importantes quando exigido. 

Diego Ferreira fez mais ultrapassagens do que João Paulo, mas foi improdutivo e ineficiente nos cruzamentos. 

João Paulo com poucas ultrapassagens aumentou a produtividade defensiva, mas diminuiu a força ofensiva de quem jogou avançado pela esquerda sem a possibilidade de triangulações pelo lado. 

Messias e Eduardo Bauermann mantiveram a segurança defensiva na maioria das jogadas disputadas. 

Talvez produtividade ofensiva tivesse sido mais eficiente e o desgaste menor com a distribuição básica nos dois tempos próxima do 4-2-3-1, com Rodolfo mais centralizado e próximo da área. 

No primeiro tempo, Flávio e Zé Ricardo formariam a dupla de volantes, Juninho, Alê e Matheusinho, o trio de meias, e Rodolfo atacante avançado.

No segundo tempo, Alê e Zé Ricardo, os volantes, Juninho, Toscano e Matheusinho, os meias, e Rodolfo na frente. 

As mudanças do Lisca foram próximas do ponto de equilíbrio entre qualidade e quantidade afim de evitar uma possível queda de rendimento com número elevado de mudanças antes dos 40 minutos. 

Destaque para a movimentação, assistência e duas finalizações do Juninho, a participação ofensiva do Toscano e principalmente Zé Ricardo, o dono do meio-de-campo. 

Juventude:
Luís Carlos; 
Luís Ricardo, Augusto, Reynaldo (Genilson)e Hélder; 
João Paulo, Marcel, Gabriel Bispo e Renato Cajá (Wallace Tartain); 
Breno Lopes (Rafael Silva) e Dalberto
Técnico: Dino Camargo

América:
Matheus Cavichioli; 
Diego Ferreira, Eduardo Bauermann, Messias e João Paulo; 
Zé Ricardo, Flávio (Toscano, intervalo), Juninho e Alê (Geovane); 
Matheusinho (Carlos Alberto) e Rodolfo (Vitão)
Técnico: Lisca

segunda-feira, 17 de agosto de 2020

Pré-jogo Juventude-RS x América-MG

As seis substituições por time permitidas nas categorias de base provocam queda de desempenho quando utilizadas. 

Enquanto a maioria dos titulares, no segundo e terceiro ano da categoria, está mais bem preparada fisicamente e tecnicamente, os reservas estão no primeiro e segundo ano. 

Apesar do longo tempo de paralisação e do desgaste provocado pelos jogos seguidos, mesmo com o aumento de três para cinco mudanças no futebol profissional, o ponto de equilíbrio entre qualidade e quantidade das substituições precisa ser encontrado, a fim de manter ou aumentar o desempenho, em vez de diminuir. 

Nas três primeiras rodadas da Série B, as opções de mudanças da equipe americana estavam reduzidas, devido as lesões do Ademir e Rodolfo, só Matheus Cavichioli contratado e principalmente pouca utilização dos pratas da casa durante o Campeonato Mineiro, que poderia ter sido mais experimental. 

O DNA formador deveria ter sido transformado em aproveitador entre os titulares durante o estadual, para dar um pouco mais de rodagem para os promissores pratas da casa serem mais bem aproveitados no Brasileirão e até diminuir a necessidade de contratações. 

Vitão, centroavante definidor, devido a lesão do Rodolfo e baixa produtividade do Leo Passos, jogou mais vezes na semifinais do Mineiro e nos três jogos da Série B , do que na primeira fase do Mineiro. Estaria mais bem preparado pro Brasileirão se tivesse jogado mais vezes no estadual. 

Geovane disputou 26 jogos pelo América e Leo Passos 16. Também são promissores sub-23 de outras bases em processo de aprimoramento e oscilação, mas ainda não justificaram as oportunidades. 

Ambos poderão entrar em jogos e serem produtivos, porém vão oscilar e estão abaixo do esperado de um contratado para disputar a titularidade. 

Além da natural irregularidade, ocuparam espaço dos pratas da casa, que vão atrasar o processo de desenvolvimento na equipe principal. 

Entre eles, João Gabriel, um dos destaques do Sub-20, sem chances de jogar, e Lucas Luan, que tem mais potencial de meio-campista do que lateral esquerdo.  

Se Carlos Alberto tivesse jogado mais vezes também estaria mais bem preparado nos fundamentos dos cruzamentos e finalizações para ser o atacante pelo lado direito, com características ofensivas de driblar na vertical para buscar a linha de fundo e fazer o cruzamento ou infiltrar pela diagonal e finalizar. 

Ainda assim, com o retorno do Rodolfo, o reaproveitamento do Toscano na função de meia-atacante centralizado, as contratações do Calyson e Daniel Borges, e uma possível utilização do Berola as opções de substituição aumentaram. 

Aliás, talvez seja interessante a estreia do Daniel Borges entre os titulares ou durante a partida para pegar um pouco de ritmo de jogo.  

Se Matheusinho novamente jogar centralizado e flutuando, Alê deveria jogar mais próximo do Matheusinho do que do Juninho e Zé Ricardo,  para aumentar a força ofensiva e ser mais finalizador. 

Alê, Matheusinho e Toscano poderão começar jogando ou jogarem juntos durante a partida. 

De acordo com as circunstâncias, Alê poderá jogar recuado, porque tem qualidade na bola longa, com a entrada do Toscano, que tem poder de finalização, mais avançado e próximo do Matheusinho ou Toscano entrar no lugar do Alê ou do Matheusinho devido a possível desgaste de um deles. 

Rodolfo e Vitão poderão formar dupla de atacantes, com Rodolfo pelo lado e Vitão dentro da área, para fazer o pivô e finalizar. . 

Berola e Toscano também são opções ofensivas.

Sávio tem mais qualidade na tarefa ofensiva do que defensiva. 

Possível formação na distribuição básica 4-3-1-2:
Matheus Cavichioli;
Diego Ferreira (Daniel Borges), Messias, Eduardo Bauermann, João Paulo; 
Juninho, Zé Ricardo, Alê;
Matheusinho;
Rodolfo, Vitão

Juventude x América
segunda-feira, 20h, Alfredo Jaconi
vamos vencer, Coelhão!

sábado, 15 de agosto de 2020

América-MG 1 x 1 Operário-PR

Numa competição de resistência e regularidade, o América desperdiçou grande chance de conquistar três pontos e a reabilitação da derrota para o Cuiabá. 

Ineficiência nas finalizações,  principalmente no primeiro tempo, erros no penúltimo e último passe, no segundo tempo, falta de "malandragem do boleiro" para nos minutos finais isolar a bola pro mato porque era jogo de campeonato, e falha de posicionamento defensivo no gol sofrido, no minuto final,  facilitaram o empate. 

Também faltou o acaso ocorrido na vitória sobre a Ponte Preta, quando o resultado foi melhor que o desempenho. 

Ainda assim, sobretudo na primeira etapa, foi o melhor rendimento do time americano nos três jogos disputados pela Série B de 2020. 

A distribuição tática básica, sem contar variações e a posse ou não da bola, ficou próxima do 4-3-1-2, com bastante movimentação do Zé Ricardo, Juninho e Alê,  flutuação do Matheusinho, e os dianteiros Felipe Augusto e Rodolfo trocando de posição. 

Juninho, talvez para colaborar com Diego Ferreira na marcação, jogou aberto pelo lado direito, com infiltrações na diagonal.

Alê avançou pelo centro médio esquerdo. 

Contra o Cuiabá, Matheusinho jogou pelo lado esquerdo e participou da recomposição defensiva para marcar a subida do adversário. 

Diferentemente do jogo anterior, o posicionamento do Matheusinho foi mais avançado e centralizado, mas sem posição fixa, 

Neste posicionamento funcional, Matheusinho foi o principal articulador das jogadas ofensivas, fez assistência de pé esquerdo para Juninho marcar o gol,  e de acordo com os dados estatísticos do SofaScore ficou em primeiro lugar na pontuação dos dois times. 

Mesmo assim, faltaram opções ofensivas para Matheusinho aumentar as possibilidade na distribuição das jogadas. 

Felipe Augusto e Rodolfo foram os mais avançados e finalizadores, mas a maioria das conclusões de média e longa distância, com Rodolfo mais participativo pelos lados do que de centroavante. 

A melhor oportunidade foi desperdiçada pelo Felipe Augusto, que livre de marcação dentro da área, numa jogada parecida com a de outros jogos, finalizou em cima do goleiro. 

Mas se no primeiro tempo, o Coelhão controlou o jogo, com posse de bola ofensiva, criou e desperdiçou oportunidades, no segundo tempo a efetividade ofensiva diminuiu. 

Devido ao desgaste físico provocado pela sequência de jogos após o período de paralisação, Alê e Matheusinho foram substituídos. 

Com a saída do Alê, e especialmente Matheusinho, os erros de execução das jogadas ofensivas aumentaram. 

Imprecisão no penúltimo e último passe do Diego Ferreira, Geovane, Juninho, Sávio e Toscano prejudicaram a produtividade ofensiva. 

Pelo posicionamento ofensivo, Toscano demonstrou que poderá ser mais bem aproveitado, mas faltou alguém mais qualificado para trocar passes com ele. 

Geovane, sub-23 de outra base em processo de formação e oscilação, pouco acrescentou. 

Em vez de o Geovane ter substituído o Alê, talvez a entrada do Sávio ou Lucas Luan, que não estava relacionado, e depois Berola no lugar do Rodolfo poderiam ter sido mais produtivas e eficientes. 

Vitão teve uma oportunidade para finalizar, numa assistência do Matheusinho, incomodou os zagueiros. e poderia ter feito um gol de cabeça se Diego Ferreira tivesse acertado o cruzamento.  

Anderson entrou para pegar ritmo e formar trio de zagueiros com Messias e Eduardo Bauermann. 
Por um minuto a menos ou sem a falha de posicionamento do setor defensivo, a escolha do Lisca teria sustentado o resultado. 

É bom lembrar que nas vitórias sobre o Villa Nova por 2 a 1 e Patrocinense por 1 a 0, Joseph entrou durante os  jogos para compor o trio de zagueiros e o resultado foi garantido.  

No gol sofrido, na única finalização do adversário no segundo tempo, a falha começou com a rebatida sem força do Juninho e terminou com a finalização do adversário mal marcado pelo Diego Ferreira. 

As conclusões de longa e média distância e o posicionamento distante da área do Rodolfo evidenciaram mais uma vez a necessidade de um centroavante com mais presença de área e poder de decisão. 

Destaque para Messias e em especial Matheusinho,  que com a sequência de jogos e mais opções ofensivas para trocar passes, poderá aumentar a produtividade. 

América-MG
Matheus Cavichioli; 
Diego Ferreira, Messias, Eduardo Bauermann, João Paulo (Anderson); 
Zé Ricardo, Juninho e Alê (Geovane); 
Matheusinho (Toscano);
Felipe Augusto (Vitão) e Rodolfo (Sávio).
Técnico: Lisca

Operário-PR
Rodrigo Viana; 
Sávio (Lucas Batatinha), Rafael Bonfim, Ricardo Silva e Julinho; 
Mazinho (Reniê), Tomas Bastos e Marcelo; 
Douglas Coutinho (Hector Bustamante), Thomaz (Jean Carlo) e Jefinho (Schumacher).
Técnico: Gerson Gusmão

sexta-feira, 14 de agosto de 2020

Pré-jogo América-MG x Operário-PR

Apesar do risco da posição de goleiro, deve ser mais eficiente a escalação do Matheus Cavichioli entre os titulares, porque Airton está bastante irregular.

Caso Airton seja o escolhido para começar o jogo,  precisa melhorar a saída na pequena área nos lances de bola aérea.

Rodolfo começar o jogo no lugar do Vitão estaria dentro da normalidade, mas defeitos foram repetidos na formação e preparação da equipe para disputar o Brasileirão. 

O América sempre repete o erro de não aproveitar o estadual para dar um pouco mais de rodagem para os pratas da casa. 

Os promovidos da base deveriam ter jogado mais vezes ou mais tempo na primeira fase do Mineiro, para o DNA formador ser transformado mais rapidamente em aproveitador entre os titulares. 

Enquanto Carlos Alberto entrou em um jogo aos 43 minutos do segundo tempo e outro entre os reservas contra a URT, e outros jogadores tiveram poucas chances, Leo Passos participou de 16 jogos este ano. 

Depois da retomada do Campeonato Mineiro, Vitão só teve mais chances entre os considerados titulares porque Rodolfo lesionou e Leo Passos não justificou as oportunidades seguidas. 

Rodolfo, que talvez seja mais produtivo pelos lados, poderia entrar no lugar do Felipe Augusto, com Vitão de centroavante definidor. 

O rendimento do Felipe Augusto precisa ser muito superior para justificar a titularidade absoluta. 

Poderia ser o artilheiro do time se tivesse sido mais eficiente nas chances de gol desperdiçadas. 

Para Felipe Augusto permanecer entre os titulares, carece aumentar o acerto na tomada da decisão, nos cruzamentos, nas finalizações e ter mais poder de decisão. 

Basicamente, sem contar as variações e a posse ou não da bola, o time americano deixou de jogar no 4-1-4-1 e a distribuição ficou próxima do 4-3-3.

Se essa formatação for mantida, o posicionamento do Zé Ricardo e principalmente do Juninho, que está se readaptando a jogar mais recuado sem avançar tanto para pressionar a saída de bola do adversário, necessita ser mais coordenado no revezamento da recomposição e transição. 

Mas se a consistência defensiva aumentou, com laterais mais fixos e Alê recuado para colaborar na marcação, a força ofensiva diminuiu.

Para Matheusinho, na maioria das jogadas marcado por dois adversários, aumentar a produtividade ofensiva, João Paulo ou Sávio precisa fazer mais ultrapassagens e triangulações pelos lados, Alê jogar mais avançado pelo meio para trocar passes, e o extremo do lado oposto aparecer no jogo para aumentar a amplitude e descompactar a defesa adversária. 

Aliás, a participação ofensiva do Alê, trocando passes com Felipe Augusto,  Matheusinho e Rodolfo, pisando mais na área e finalizando mais, deve ser transformada em vantagem competitiva sobre o adversário.  

A utilização mais vezes do 4-2-3-1, com Alê mais próximo do setor ofensivo do que defensivo, poderá ser o ponto eficiente de equilíbrio entre defender e atacar.

Berola, Sávio, preferencialmente na tarefa ofensiva, e Toscano, meia-atacante centralizado com poder de criação e finalização, devem ser a principais opções de substituição. 

Geovane e Leo Passos, também sub-23 em processo de formação e oscilação, precisam aumentar o rendimento. 

Dependendo das circunstâncias da partida, Toscano poderá ser o meia-atacante avançado, ao lado do Alê, no 4-1-4-1. 

Possível time na distribuição básica 4-2-3-1:
Matheus Cavichioli (Airton);
Diego Ferreira, Messias, Eduardo Bauermann, João Paulo;
Juninho, Zé Ricardo;
Felipe Augusto (Berola, Vitão), Alê, Matheusinho;
Rodolfo (Vitão)

América-MG x Operário-PR
sexta-feira, 19h15, Arena do Coelhão
vamos vencer, Coelhão 

quarta-feira, 12 de agosto de 2020

América-MG 0 x 1 Cuiabá-MT

Enquanto o Cuiabá criou três oportunidades com mais chances de gol e aproveitou uma, o América desperdiçou três chances criadas. 

Airton fez uma importante defesa, numa finalização do Yago da intermediária, mas foi ineficiente em dois lances de bola alta na pequena área. 

Na finalização da intermediária, Yago finalizou livre de marcação, porque Felipe Augusto demorou para recompor, Diego Silva e Zé Ricardo ficaram na marcação de dois adversários pelo lado direito, e Juninho não se posicionou para marcar o finalizador. 

Diferentemente do posicionamento funcional sob o comando do Felipe Conceição,  quando jogou adiantado para fazer a marcação alta, Juninho voltou a jogar mais recuado, numa função parecida com a desempenhada no time campeão de 2017, comandado pelo Enderson Moreira.

No gol sofrido, Airton deveria ter saído para pelo menos tentar rebater o cruzamento, e Eduardo Bauermann, por ter demorado para fazer a recomposição, estava mal posicionado na jogada e rebateu errado. 

Ainda houve uma cobrança de escanteio na pequena área, em que Jenison ganhou de cabeça do Airton e cabeceou para fora. 

A improdutividade e ineficiência ofensiva do time americano foi resumida em três lances. 

Felipe Augusto errou a tomada de decisão e finalizou errado, em vez de passar.

Vitão, em jogada individual, arrancou, invadiu a grande área e fez o cruzamento para Alê, fazer a assistência para Felipe Augusto finalizar em cima do goleiro. 

João Paulo fez o cruzamento para Alê, dentro da área, finalizar de pé esquerdo. 

As duas chances com a participação do Alê evidenciaram a necessidade de o Lisca escalar o Alê para jogar mais no campo do adversário, pisar mais na área e finalizar ou escalar um meia-atacante agudo, com poder de finalização, para jogar mais avançado que o Alê. 

No lado direito, Diego Ferreira foi mais participativo que Felipe Augusto, que manteve a improdutividade defensiva e ofensiva.

Pela esquerda, Matheusinho recuou mais vezes para colaborar com João Paulo na marcação do que João Paulo avançou para fazer triangulações com Matheusinho. 

Com poucas ultrapassagens do João Paulo, excessivo recuo do Alê, improdutividade do Felipe Augusto pela direita, a única opção ofensiva foi através do Matheusinho, que aberto pela esquerda recebia a bola e praticamente só havia Vitão para tentar fazer as jogadas, ou quando infiltrava pela diagonal, faltavam opções pelo centro e pela direita para trocar passes ou fazer lançamentos. 

Aliás, Jaime Júnior destacou as faltas de opções. 

Felipe Augusto deveria ter saído no intervalo.

Poderia ter sido feita uma composição com Rodolfo jogando 25 minutos e Berola 20 minutos, porque ambos estão voltando de lesões. 

Rodolfo jogou mais pelo lado do que centroavante e poderia ter entrado no lugar do Felipe Augusto, com a permanência do Vitão. 

Berola deveria ter entrado antes, no lugar do próprio Rodolfo, em caso de desgaste, ou do Vitão, com Rodolfo de centroavante. 

Leo Passos, que pouco acrescentou, seria a quinta mudança ou não entraria. 

Sávio, mas avançado, e principalmente Toscano, demonstraram que poderão ser mais bem aproveitados. 

Alás, a formação do segundo tempo, com Zé Ricardo e Alê, de volantes, Toscano, meia-atacante centralizado e Sávio mais avançado, no lugar do Felipe Augusto,  deveria ser utilizada mais vezes em determinados jogos. 

Alê e Zé Ricardo foram os mais participativos no meio-de-campo. 

América: 
Airton; 
Diego Ferreira, Messias, Eduardo Bauermann, João Paulo (Berola); 
Zé Ricardo, Juninho (Sávio), Alê; 
Felipe Augusto(Leo Passos), Vitão (Rodolfo), Matheusinho (Toscano)
Técnico: Lisca. 

Cuiabá: 
João Carlos;
Hayner, Everton Sena, Anderson Conceição e Romário; 
Auremir, Rafael Gava e Elvis (Maxwell); Yago (Felipe Ferreira), Felipe Marques (Matheus Barbosa); Jenison (Fabrício). 
Técnico: Marcelo Chamusca. 
Gol: Rafael Gava

terça-feira, 11 de agosto de 2020

Pré-jogo América-MG x Cuiabá-MT

Embora cada jogo seja uma história, com histórias diferentes durante os 90 minutos, a consistência defensiva ficou mais sólida contra a Ponte Preta.

Diego Ferreira e João Paulo pouco avançaram e vulnerabilidade pelos lados diminuiu. 

Juninho e Zé Ricardo ficaram mais alinhados, sem avançarem tanto e os espaços foram reduzidos em jogadas de contra-ataque. 

Alê foi mais um terceiro volante do que um meia-atacante ofensivo. 

Mas se a consistência defensiva aumentou, em compensação ou descompensação, a força ofensiva diminuiu,  com reduzidas ultrapassagens do Alê, pelo centro, e dos laterais, com triangulações pelos lados, e baixa produtividade do Felipe Augusto. 

Vale lembrar, que, as duas principais jogadas foram com Matheusinho centralizado, que abriu para Diego Ferreira fazer um cruzamento preciso pro Vitão, e Alê, adiantado pelo centro, finalizando no travessão. 

Talvez um dos dilemas do Lisca para a sequência do campeonato seja definir o melhor posicionamento funcional do Alê e um substituto mais produtivo e eficiente do que Felipe Augusto. 

Alê precisa ter mais intensidade, resistência física e velocidade para ser um meio-campista, sem ser um típico volante nem um típico armador, que joga de uma intermediária a outra.

Quando atuou recuado, mais na função de segundo volante, Alê demonstrou bastante qualidade na bola longa, na troca de passes e distribuição das jogadas

Apesar da supereficiência nas poucas conclusões feitas, Alê, quando jogou avançado, na função de meia-atacante, pisou pouco na área, fez poucas assistências e finalizações. 

A produtividade ofensiva do Alê poderá ser aumentada se ele tiver mais ambição de artilheiro e assumir a função de meia-atacante camisa 10, com poder de decisão. 

Mas para Alê jogar de segundo volante, falta na equipe um meia-atacante centralizado, com poder de criação e finalização e um de lado com qualidade ofensiva. 

Matheusinho tem total capacidade para jogar pelos dois lados e pelo centro.

Aliás, a versatilidade do Matheusinho para ser utilizado em três posições diferentes deve ser valorizada. 

Porém, para Matheusinho ser o avançado pelo centro, com Alê de segundo volante, faltam alternativas  pelos lados.

As opções de escalação estão reduzidas, com as lesões do Ademir, Felipe Azevedo, que deixou a desejar em 2019, e Rodolfo, a pouca rodagem do Carlos Alberto e Kawê, a improdutividade do Geovane e Leo Passos, falta de condições físicas para Berola jogar dois tempos, e o não aproveitamento do Toscano. 

Mesmo assim, a titularidade absoluta do Felipe Augusto precisa ser repensada ou o jogador aumentar a produtividade ofensiva, os acertos na tomada de decisão e a eficiência nas finalizações. 

Talvez a utilização do Geovane ou Lucas Luan ou Sávio, pelo lado esquerdo ofensivo, ou do Leo Passos pelo lado direito ou escalação do Berola durante um período maior do jogo. 

Toscano, por sempre ser relacionado, deveria ser mais utilizado durante os jogos, porque tem poder de finalização. 

A contratação de um meia-armador  criativo, finalizador e decisivo, e de um centroavante aumentarão as possibilidades da equipe americana conquistar o acesso e disputar o título da competição. 

Possível time na formação básica 4-2-3-1
Airton;
Diego Ferreira, Messias, Eduardo Bauermann, João Paulo;
Zé Ricardo, Juninho;
Felipe Augusto, Alê, Matheusinho;
Vitão

América-MG x Cuiabá-MT
terça-feira, 21h30, Arena do América. 
Vamos vencer, Coelhão!

domingo, 9 de agosto de 2020

Ponte Preta-SP 0 x 1 América-MG

 O Coelhão venceu a primeira das 38 decisões do Brasileirão, que é um campeonato de resistência e regularidade. 

A Ponte Preta teve mais posse de bola e poder de finalização, mas a melhor oportunidade criada foi do América, na conclusão do Alê no travessão. 

Embora o pênalti marcado para o América e o apitado para a Ponte Preta tenham sido inexistentes, o acaso favoreceu ao time americano, que no rebote marcou o gol da vitória, enquanto o adversário finalizou a cobrança da penalidade na trave. 

A ineficiência na bola aérea ofensiva permaneceu, mas na defensiva diminuiu. 

Airton fez três defesas importantes, duas em finalizações de longa distância e uma finalizada dentro da área.

Messias e Eduardo Bauermann falharam só em um lance de bola aérea, mas mantiveram a segurança na defesa, principalmente no segundo tempo, quando o adversário foi mais ofensivo. 

Diego Ferreira acertou um cruzamento de manual para o Vitão, mas ele e João Paulo foram mais participativos na tarefa defensiva do que ofensiva. 

Juninho e Zé Ricardo, o mais participativo na troca de passes, ficaram mais fixos na marcação sem avançar tanto.

Felipe Augusto jogou aberto pela direita, onde deveria ser mais utilizado, fez uma assistência para Alê finalizar no travessão, mas mesmo assim foi pouco produtivo. 

Se Vitão tivesse jogado mais vezes durante o Mineiro, possivelmente estaria mais bem preparado para disputar a Série B,

Quanto mais o atleta em processo de formação jogar, mais rápido será o desenvolvimento.

Ainda assim, no primeiro jogo do ano entre os considerados titulares, Vitão executou bem a função de centroavante referência, combateu na saída de bola e completou de cabeça a o lance do pênalti marcado. 

Vitão é o típico centroavante definidor, para receber o passe, girar se precisar, e finalizar. 

Alê e Matheusinho, principalmente no primeiro tempo, revezaram nas ultrapassagens pela esquerda, infiltrações pelo centro, anularam o poder de ataque do Apodi e participaram dos dois principais lances ofensivos. 

No lance de finalização no travessão, Alê assumiu a função de meia-atacante, infiltrou pelo centro e pisou na área para finalizar.

No começo da jogada que originou o pênalti, Matheusinho, na intermediária, abriu para Diego Ferreira fazer o cruzamento de manual na cabeça do Vitão. 

Com Zé Ricardo e Juninho mais recuados, o 4-3-3 poderia ter sido transformado mais vezes em 4-2-3-1, com Alê avançado, sem recuar tanto, a fim de aumentar a produtividade ofensiva.

Destaque para a força do futebol coletivo e competitivo. 

De acordo com o Sofascore, Matheusinho foi o principal pontuador dos fundamentos do jogo:
Obs.: Em caso de necessidade, clique na imagem para expandir. 




Ponte Preta:
Ivan; 
Apodi, Luizão, Wellington Carvalho, Rayan e Ernandes; 
Dawhan (Neto Moura), Luís Oyama (Faye), João Paulo e Camilo (Moisés); 
Zé Roberto e Bruno Rodrigues
Técnico: João Brigatti

América:
Airton; 
Diego Ferreira, Messias, Eduardo Bauermann, João Paulo; 
Zé Ricardo, Juninho e Alê (Lucas Luan);
Felipe Augusto (Léo Passos), Vitão (Rickson), Matheusinho
Técnico: Lisca

Gol: João Paulo 

sábado, 8 de agosto de 2020

Pré-jogo Ponte Preta-SP x América-MG

Equipes feitas para vencer conquistam objetivos e disputam títulos. 

Brasileirão é um campeonato de resistência e manutenção da regularidade nas 38 decisões disputadas. 

Peças qualificadas de reposição serão fundamentais, devido a maratona da sequência de jogos, num curto intervalo de dias e sem tempo para treinar. 

A lesão do Rodolfo provocou um efeito dominó nas escolhas dos substitutos feitas pelo Lisca e demonstrou a necessidade de contratar um centroavante para disputar a titularidade. 

É bom evidenciar que Rodolfo tem mais características de atacante de lado, com bastante movimentação, do que centroavante referência para fazer o pivô e aproveitar cruzamentos pelo alto. 

Aliás, a improdutividade na jogada aérea defensiva e ofensiva,  em lances de bola parada e rolando, foi um dos defeitos do time americano no Campeonato Mineiro. 

Depois dos gols marcados contra o Atlético e URT, o momento era do Vitão, único centroavante de ofício da equipe, que deveria ter sido mais valorizado e escalado entre os titulares nas semifinais do estadual. 

O DNA formador precisa ser transformado em DNA aproveitador entre os titulares.

Quanto mais vezes o jogador em processo de aprimoramento tiver oportunidades programadas para jogar, mais rápido será o desenvolvimento. 

Vitão e outros pratas da casa deveriam ter jogado mais vezes durante o campeonato Mineiro, a fim de aumentar um pouco a rodagem para disputar mais bem preparados o Brasileirão.

O nível de dificuldade no Brasileirão é maior que o do Mineiro.

Ainda assim, Vitão tem mais potencial de centroavante definidor do que  Alê, Felipe Augusto, Leo Passos, Matheusinho, escalados pelo Lisca entre os titulares para substituir Rodoldo. 

Quando Rodolfo estiver recuperado, poderá formar dupla de atacantes com Vitão. 

Felipe Augusto, que precisa acertar mais os cruzamentos, as finalizações e a tomada de decisão entre finalizar ou passar deve ser o substituto do Ademir para começar o jogo.

Berola é opção para entrar no segundo tempo durante uns 30 minutos. 

Felipe Azevedo, que também não suporta dois tempos em alta intensidade, quando for liberado pelo DM, precisa aumentar a eficiência nas finalizações. 

Carlos Alberto estaria mais bem preparado se tivesse jogado mais vezes no estadual. 

O posicionamento e a funcionalidade do Alê, Juninho e Zé Ricardo necessita ser mais bem definido.

Juninho e Zé Ricardo deveriam jogar mais recuados sem a necessidade de os dois avançarem ao mesmo tempo, para minimizar os espaços gerados em jogadas de contra-ataque.

Zé Ricardo tem mais qualidade na troca de passes e na interatividade das jogadas. 

Flávio e Sabino são opções de primeiros volantes.

Alê carece pisar mais na área, ser mais finalizador e ter mais ambição de artilheiro, mas quando joga recuado tem qualidade na bola longa e troca de passes.

Mesmo assim, existe a necessidade da contratar um meia-atacante centralizado, com poder de criação, finalização e decisão. 

Matheusinho tem capacidade para jogar centralizado, com Alê mais recuado, mas para isso seriam necessários dois jogadores mais qualificados pelos lados para aumentar a amplitude e um centroavante referência. 

Toscano poderia ser essa opção de meia atacante centralizado ou centroavante, mas foi reserva dos reservas até contra a URT, quando entrou para jogar de volante. 

Lucas Luan e Sávio são opções para lateral ou jogar mais avançado. 

Geovane e Léo Passos precisam ser mais produtivos para justificar as oportunidades seguidas. 

Possível time na formação básica 4-2-3-1:
Airton;
Leandro Silva, Messias, Eduardo Bauermann, João Paulo;
Juninho, Zé Ricardo;
Felipe Augusto, Alê, Matheusinho;
Vitão
Ponte Preta x América
sábado, 21h, Canindé
Vamos vencer, Coelhão!

www.facebook.com/avacoelhada
twitter.com/Avacoelhada



quinta-feira, 6 de agosto de 2020

América 0 x 3 Atlético

Apesar da repetição dos históricos erros desfavoráveis da arbitragem nos dois jogos das semifinais e até no jogo-treino, defeitos decorrentes da equipe americana foram evidenciados. 

Depois do reinício do Campeonato Mineiro, a meta de desempenho deveria ser dar rodagem para os jogadores considerados titulares acelerarem a recuperação do ritmo de jogo, devido a longa paralisação. 

Aliás, a desculpa para a marcação do jogo-treino contra o rival na casa do adversário foi justamente a necessidade de ritmo. 

Utilizar titulares num treino de propaganda para pegar ritmo e reservas num jogo oficial pode ser chamado de pensar pequeno, por quem gosta de usar essa expressão para medir o tamanho de um pensamento divergente. 

O Atlético disputou quatro jogos. com praticamente os mesmos jogadores.

Enquanto o time americano considerado titular deixou de ganhar ritmo contra a URT, e nos três jogos disputados contra o Atlético houve muitas mudanças entre os titulares de um jogo para outro, erros individuais, coletivos, e posicionamentos funcionais ineficientes.

Embora não seja um típico centroavante, a lesão do Rodolfo demonstrou a carência da equipe nesta posição e provocou tentativas de improvisações improdutivas. 

Leo Passos pode até ser promissor, mas na maioria dos 13 jogos em que participou este ano comprovou estar abaixo do esperado para disputar a titularidade e ser uma das primeiras opções de substituição, ainda mais na função de centroavante. 

Alê e Felipe Augusto revezaram a posição de centroavante no primeiro jogo e foram improdutivos. 

Neste campeonato faltou definir a melhor posição e função do Alê, que quando jogou recuado foi mais produtivo na bola longa e na troca de passes. Avançado, pisou pouco na área, foi pouco criativo e finalizador. 

Matheusinho, no único dos três jogos contra o Atlético que entrou de titular, jogou improvisado de centroavante e rendeu menos do que pode render. Fez uma finalização perigosa e participou da jogada em que Felipe Augusto, mais uma vez, desperdiçou uma chance de gol na frente do goleiro.

No jogo anterior, quando entrou aberto pela esquerda, foi mais finalizador e assistente do que Alê. 

Felipe Augusto continuou com erros na tomada de decisão e no complemento das jogadas, mas foi titular absoluto. 

A improdutiva opção do Lisca de jogar sem centroavante lembrou Adilson Batista, quando escalou Ruy nesta posição. 

Apesar da produtividade, da eficiência e de ser o único centroavante definidor, Vitão foi menos utilizado do que deveria. 

O DNA formador tem de ser transformado em aproveitador entre os titulares, em vez de só completar time nos treinos. 

Lamentavelmente Airton voltou a falhar em jogos decisivos. 

Em vez do Victor Hugo, um goleiro mais qualificado para disputar a titularidade deveria ter sido contratado no início do campeonato ou durante a paralisação. 

A fragilidade defensiva dos quatro laterais, Leandro Silva e Diego Ferreira pela direita, e João Paulo e Sávio pela esquerda,  é um defeito crônico deste o ano passado.

Vale lembrar que Diego Silva e Leandro Ferreira renovaram contratados, quando a melhor opção seria a não renovação de ambos ou no máximo a manutenção de um deles. 

Pelo menos, João Paulo e Sávio são mais produtivos na tarefa ofensiva. 

A escolha do Messias pode ser explicada pela superioridade técnica.

Ainda assim, todo contratado deve ter condições de ser titular. 

Joseph foi contratado, teve o contrato renovado e não foi utilizado para substituir Lucas Kal, que deixou o América durante a competição. 

Mas vale destacar, que Eduardo Bauermann, inclusive ao lado do Lucas Kal no jogo-treino e  contra o Atlético pela primeira fase, caiu de rendimento na antecipação e recomposição defensiva. 

Entre as opções de substituição, Geovane ainda não justificou as chances seguidas e Toscano só foi aproveitado entre os reservas. 

Berola ser escalado ao voltar de lesão depois de longo tempo parado pode significar que a metodologia de treinamento do desenvolvimento e aproveitamento do Carlos Alberto está improdutiva  ou o atleta em formação está sendo utilizado em função diferente da que se destacou na base. 

Goleiro, um ou dois laterais, preferencialmente um direito, um meia centralizado com poder de finalização e um centroavante são reforços necessários a fim de qualificar o time americano para disputar e conquistar o título da Série B ou pelo menos o acesso para a primeira divisão.

América:
Airton; 
Leandro Silva (Diego Ferreira), Messias, Eduardo Bauermann, João Paulo; 
Flávio (Rickson), Juninho e Alê; 
Ademir (Leo Passos), Matheusinho (Vitão), Felipe Augusto (Berola);
Técnico: Lisca

Atlético:
Rafael;
Gabriel (Igor Rabello), Réver (Mariano), Junior Alonso e Guilherme Arana; 
Allan, Alan Franco (Jair) e Nathan; 
Savarino, Keno (Marquinhos) e Marrony (Hyoran)
Técnico: Jorge Sampaoli



terça-feira, 4 de agosto de 2020

Pré-jogo América x Atlético

Acredita, América! Vamos vencer, Coelhão! 

Em vez de o Lisca se preocupar tanto com o que o Sampaoli vai fazer ou deixar de fazer, talvez seja mais autêntico e proveitoso o técnico do América escalar o time americano de acordo com a padronização utilizada mais vezes nos jogos da Copa do Brasil, Campeonato Mineiro e que deverá ser aproveitada no Brasileirão da Série B. 

Optar pelos mais bem preparados fisicamente e tecnicamente, a fim de buscar o controle do jogo e jogar bem nos dois tempos da partida, com segurança defensiva e postura ofensiva.

A jogada aérea na defesa e no ataque, em lances de bola parada ou rolando, precisa ser mais eficiente. 

Mais uma oportunidade para Airton, em caso de necessidade, fazer importantes defesas.

A experiência deve prevalecer na primeira linha defensiva, com Leandro Silva, Messias, Eduardo Bauermann e João Paulo.

Apesar da falta de entrosamento, Messias tem poder de marcação, imposição física e liderança. 

Bauermann caiu de produção, na antecipação e na recomposição, nos dois clássicos disputados após a retomada do Campeonato Mineiro, mas demonstrou qualidade na maioria dos jogos em que participou. 

Leandro Silva e João Paulo devem marcar os adversários de perto, para evitar cruzamentos, viradas de jogo e infiltrações pela diagonal. 

Sávio, que é mais produtivo na tarefa ofensiva e ao lado do Alê e Zé Ricardo é um dos principais passadores do time, em caso de dobra, deveria ser usado avançado, porque tem mais velocidade que João Paulo. 

Anderson ou Joseph, na função de quase um terceiro zagueiro, Flávio, Geovane, João Gabriel, Lucas Luan, Rickson, Sabino e Toscano são opções para substituir Zé Ricardo.

Flávio deveria ser o escolhido, porque tem qualidade no desarme, na marcação e no passe. 

Joseph jogou de volante pelo Vila Nova-GO. 

João Gabriel e Lucas Luan possuem capacidade para serem aprimorados com a sequência de jogos em qualquer posição e função no meio-de-campo. 

Geovane, que disputou 24 jogos pelo América (17 em 2019 e 7 em 2020),  carece ser mais produtivo para justificar as oportunidades seguidas. 

Rickson se destacou pelo gol marcado contra a URT. 

Sabino tem grande potencial de primeiro volante marcador, estilo Dudu Pit Bull, e com qualidade no passe, mas nem contra a URT jogou.

Toscano jogou na posição de volante contra a URT, mas tem mais qualidade para atuar avançado pelo meio, porque tem poder de finalização. 

A fim de evitar espaços gerados em jogadas de contra-ataque, deve ser mais interessante optar por um volante mais recuado, próximo dos zagueiros, e os laterais avançarem com moderação.

Juninho voltou a ser mais volante do que meia-atacante no primeiro jogo da semifinal e melhorou o rendimento. Nesta posição, terá a função de colaborar na cobertura do lateral e mais espaço para fazer infiltrações em alta velocidade nas jogadas de contra-ataque. 

Alê tem bastante qualidade, mas precisa definir melhor o posicionamento e a função. Avançado, carece ser mais assistente, finalizador e decisivo. Recuado, tem qualidade na bola longa e troca de passes. 

Sem contar com o possível retorno do Rodolfo, o momento é do trio ofensivo formado pelo Ademir e Matheusinho, abertos pelos extremos, partindo pra cima dos laterais, avacoehando geral, e Vitão, centroavante artilheiro definidor. 

Matheusinho também é opção para jogar avançado pelo meio, com bastante flutuação, poder de criação e finalização. 

Felipe Augusto deveria ser opção para reposição ofensiva.  Carece acertar a tomada de decisão e o complemento das jogadas. 

Leo Passos, com 12 jogos em 2020, se for escalado precisa aumentar a produtividade para justificar as oportunidades seguidas. 

Se Carlos Alberto tivesse jogado mais vezes na primeira fase do Mineiro, estaria mais mais bem preparado para ser escalado na ponta direita,  partir pra cima do marcador, e passar ou finalizar. 

Possível time americano:

Airton;
Leandro Silva, Messias, Eduardo Bauermann, João Paulo;
Flávio; 
Juninho, Alê;
Ademir, Vitão, Matheusinho

América x Atlético
quarta-feira, 21h30, Independência
Vamos vencer, Coelhão!



segunda-feira, 3 de agosto de 2020

Atlético 2 x 1 América

Falhas individuais, coletivas e posicionamentos funcionais ineficientes facilitaram a derrota americana.

Depois do reinício do Campeonato Mineiro, a competição é outra. 

O adversário com reforços contratados está com mais ritmo de jogo, talvez por ter utilizado praticamente quase a mesma escalação nos três jogos disputados, enquanto o time americano, no segundo jogo com a utilização dos considerados titulares, parece mais bem preparado fisicamente. 

A dobra pela esquerda com Sávio e João Paulo, que funcionou bem no segundo tempo da partida contra o Atlético pela primeira fase do campeonato, dessa vez foi totalmente improdutiva.

Sávio, mais recuado, foi improdutivo até na tarefa ofensiva, em que tem mais qualidade.

João Paulo também pouco produziu no primeiro tempo, quando jogou mais avançado.

Alê e Felipe Augusto, mal posicionados no primeiro tempo, ao revezar a posição de meia-atacante pela esquerda e centroavante, também foram inoperantes. 

O controle do jogo foi quase total do adversário, mas sem transformar posse de bola em chance de gol. 

Para piorar o que estava ruim, houve falhas individuais e coletivas nos gols sofridos.

No primeiro gol sofrido, apesar da principal falha ter sido do Airton, houve erro de posicionamento dos jogadores americanos na marcação dos adversários. 

Na cobrança da falta eram sete jogadores americanos contra cinco atleticanos.

Ainda assim, Jair cabeceou livre depois da "furada' do Airton. 

Embora Ademir tenha perdido a posse de bola no início da jogada que gerou o segundo gol, Eduardo Bauermman estava a frente do Nathan e foi muito lento na recomposição defensiva. 

No segundo tempo, a entrada principalmente do Matheusinho, com Vitão de centroavante e Alê mais participativo na distribuição das jogadas e um melhor preparo físico do americano, os comandados pelo Lisca buscaram o controle do jogo, criaram e aproveitaram uma oportunidade. 

Matheusinho fez lançamento perfeito para Ademir, que foi travado no momento do chute e poderia ter empatado o jogo, finalizou em cima da zaga adversária a atraiu a marcação de pelo menos dois adversários. 

Em um tempo de jogo, Matheusinho foi mais produtivo ofensivamente que Alê nos dois tempos, que tem qualidade na bola longa e na troca de passes, mas na posição de meia-atacante precisa ser mais criativo e finalizador. 

Depois dos 30 minutos, com a saída do Ademir e Zé Ricardo, e entrada do Diego Ferreira e Geovane, que pouco acrescentaram, o rendimento ofensivo americano voltou a cair. 

O time atleticano ainda teve duas chances em jogadas de contra-ataque, o que evidencia mais uma vez a necessidade de melhoria da recomposição defensiva americana. 

Messias no lugar do Lucas Kal deve ser porque tem mais qualidade qualidade técnica que o Joseph para disputar um clássico, e Anderson ser quarto-zagueiro, em vez de central.

Anderson ou Joseph seria estreante ao lado do Eduardo Bauermman. 

Vale lembrar que, no jogo anterior contra o Atlético, com Lucas Kal e Eduardo Bauermann, houve falhas dos zagueiros no gol sofrido,  quando Nathan cabeceou sem marcação, Airton fez três defesas salvadoras em finalizações de adversários desmarcados e houve mais duas oportunidades desperdiçadas. 

Com Messias e Eduardo Bauerman, foram dois gols sofridos em falhas do Airton e na perda de posse e recomposição, Airton fez uma defesa importante e o adversário desperdiçou uma oportunidade.

No fim das contas, Lucas Kal e Eduardo Bauermann foram envolvidos mais vezes pelos adversários do que Messias e Eduardo Bauermann. 

Os critérios da arbitragem para distribuir cartões foram diferentes até com jogadores americanos. 

Zé Ricardo, que estava pendurado, recebeu cartão amarelo aos 7 minutos do primeiro tempo.

Leandro Silva, João Paulo e Messias fizeram faltas até mais violentas que a do Zé Ricardo, mas não receberam cartões.

A falta do Geovane comparada a do Zé Ricardo deveria ser para vermelho direto. 

Destaque para Ademir, por mais um gol marcado em clássico,  pelas arrancadas e finalizações.

Atlético:
Rafael; 
Guga (Mailton), Junior Alonso, Réver e Guilherme Arana;
Allan, Jair (Hyoran), Nathan; Savarino (Otero), Keno (Marquinhos), Marrony
Técnico: Jorge Sampaoli

América:
Airton; 
Leandro Silva (Léo Passos), Messias, Eduardo Bauermann , Sávio (Matheusinho); 
Zé Ricardo (Geovane), Juninho, João Paulo; 
Ademir (Diego Ferreira), Alê, Felipe Augusto (Vitão, no intervalo)
Técnico: Lisca

Gols: Jair, Nathan, Ademir





sábado, 1 de agosto de 2020

Pré-jogo Atlético x América

“A bola é redonda e o jogo dura 90 minutos. Todo o resto é pura teoria." 

São conceitos do Josef "Sepp" Herberger, também usados no filme Corra, Lola, Corra (1998).

De acordo com a crítica de cinema, no Corra, Lola, Corra, temáticas interessantes, como livre arbítrio , determinismo e a lei de causa e efeito são tratadas no filme, que também demonstra como pequenas mudanças na tomada de decisão e nas interações podem modificar o futuro drasticamente. 

Em tese, no primeiro jogo da semifinal do Campeonato Mineiro, existem possibilidades de alterações entre os titulares e durante a partida, ainda mais com as cinco substituições permitidas, e mudanças funcionais e posicionais dos jogadores. 

Entre os considerados titulares, Airton, Eduardo Bauermann, Juninho, Zé Ricardo, Alê e Felipe Augusto devem ser os com mais chances de começar

Na lateral direita, Diego Ferreira e Leandro Silva disputam posição ou poderão ser escalados juntos. 

Ambos carecem diminuir os espaços cedidos e se impor fisicamente sobre o adversário. 

Joseph e Messias devem se opções para substituir o zagueiro central Lucas Kal.

Anderson pareceu mais qualificado que Joseph, mas foi anunciado na posição de quarto-zagueiro e jogou nessa posição contra a URT. 

Por enquanto Eduardo Bauermman só jogou de quarto-zagueiro no América. 

Mas nem Anderson nem Joseph jogaram com Eduardo Bauermann.

A escolha pelo Messias poderá ser um risco, devido a falta de entrosamento, ou  um acerto pela qualidade do jogador. 

Bem fisicamente, talvez seja mais interessante optar pelo Messias.

A dobra pela esquerda também poderá ser utilizada, com João Paulo e Sávio, que são bastante produtivos na tarefa ofensiva. 

Mas os pontas abertos pelos lados utilizados pelo Sampaoli precisam ser marcados de perto, sem espaço para dominar a bola. 

Talvez Lisca opte por uma linha defensiva mais experiente e preventiva, com Leandro, Messias, Bauermann e João Paulo, no início do jogo. 

Juninho poderá ser utilizado mais próximo do Zé Ricardo para colaborar com o lateral na marcação ou aberto pela direita, igual no segundo tempo contra o Atlético, com a escalação do Flávio ou Rickson ou Sabino, ao lado do Zé Ricardo. 

Alê precisa pisar mais na área adversária, ser mais finalizador, mas tem qualidade na bola longa e na troca de passes.

Ademir é opção de velocidade, a fim de partir partir pra cima pelos lados. Pela direita, buscar a a linha de fundo e acertar o cruzamento com o pé direito, ou infiltrar na diagonal e finalizar. No lado esquerdo, buscar a linha de fundo, fazer cruzamento com o pé esquerdo. 

Matheusinho tem qualidade para jogar pelos lados ou centralizado, preferencialmente sem posição fixa e partindo pra cima dos defensores atleticanos. 

Felipe Augusto deve jogar aberto pelo lado ou pelo centro tentar neutralizar a saída de bola do adversário com três jogadores. 

O momento é do Vitão, centroavante definidor, que sem a bola deve marcar um dos zagueiros adversários. 

Na saída com três jogadores utilizada pelo adversário, o que for o melhor lançador deles deve ser marcado de perto, para dificultar o lançamento. 

Talvez o quarteto mais ofensivo seja formado inicialmente pelo Matheusinho, Alê, Felipe Augusto e Vitão, com bastante movimentação. 

Ainda Carlos Alberto, Kawê, Leo Passos e Lucas Luan.

Na prática, Josef "Sepp" Herberger definiu que o básico do futebol é defender e atacar com a máxima perfeição. 

Que a causa-efeito das escolhas do Lisca e a interatividade entre os jogadores sejam favoráveis para o time americano conquistar a vitória sobre o rival, com ou sem a presença do acaso. 

Possível escalação, na distribuição básica 4-2-3-1, com variação para 4-2-2-2. 
Airton;
Leandro Silva (Diego Ferreira), Messias (Joseph, Anderson), Eduardo Bauermman, Sávio (João Paulo);
Juninho, Zé Ricardo;
Matheusinho (Ademir), Alê (Matheusinho), Felipe Augusto (Sávio)
Vitão

Atlético x América
domingo, 16h, Mineirão
vamos vencer, Coelhão