segunda-feira, 30 de outubro de 2023

América 3 x 4 Grêmio

O placar de 3 a 4 refletiu o desequilíbrio entre acertos ofensivos e defeitos defensivos nesta temporada.

Apesar dos quatro gols sofridos,  as defesas salvadoras do Jori, um dos destaques do jogo, evidenciaram as falhas de marcação, principalmente dos zagueiros. 

Danilo Avelar e Maidana, ambos com baixa velocidade de recomposição, e Maidana, sem imposição física e sem impulsão, no máximo poderiam ser opções separadas de substituição em caso de necessidade. 

O rendimento do Éder despencou de titular absoluto a quarta opção para a zaga. 

Wanderson não justificou a contratação.

Burgos tem o álibi do tempo para adaptação. 

Ricardo Silva, que era para ser o coadjuvante da zaga, virou protagonista.

Talvez o retorno do Lucas Kal para a posição do zagueiro tivesse sido solução, até ser utilizada. 

Heitor, Jhow, Júlio e Rafael Barcelos fazem parte do processo da transformação do DNA formador em aproveitador, sem a responsabilidade de ser a solução, mas fazer parte da resolução. 

Daniel Borges e Marcinho pararam de ser utilizados na lateral direita. 

Na lateral esquerda, Nícolas também não justificou a contratação. 

Marlon perdeu a capacidade física para jogar dois tempos e jogos seguidos em alta intensidade. 

Os analistas de desempenho, comissão técnica e diretoria, os responsáveis pela tomada de decisões na formação da equipe, deveriam ter percebido que, o principal defeito defensivo estava nos zagueiros, laterais e até goleiro, com prioridade de contratações qualificadas nessas posições, no início do Brasileirão. 

Em compensação, do meio-campo para a frente, Alê, Benítez, Juninho, Martínez e Mastriani, com a participação do Marlon e Rodriguinho, mantiveram a produtividade e eficiência ofensiva.

Aliás, Mateus Henrique, na função de ala/lateral construtor, e Rodriguinho, na função de ala de profunidade, com poder de finalização, foram mais produtivos que os laterais do time. 

Poderá ser mais interessante mudar a escalação dos zagueiros e/ou a distribuição tática, com a utilização do 4-2-3-1 ou 4-4-2, a fim de aproveitar os mais participativos na fase ofensiva. 

Ricardo Silva formar dupla ou trio de zagueiros com Júlio e Lucas Kal, com a manutenção do restante do time escalado contra o Grêmio.

No caso da utilização de dois zagueiros, Mateus Henrique entrar na lateral direita, Rodriguinho ser o meia-atacante aberto pelo lado direito, Martínez, pela esquerda, com Alê, Juninho e Benítez, no meio-campo, e Mastriani avançado. 

Adyson, Breno, Aloísio, Cazares, Kauâ, Matheusinho, Rafael Barcelos e Paulinho poderão ser opções de reposição. 

Paulinho Boia e Pedrinho deixaram de ser relacionados. 

América:
Jori; 
Ricardo Silva, Maidana e Danilo Avelar (Cazares); 
Rodriguinho, Juninho, Martinez, Alê (Felipe Azevedo), Benítez (Breno) e Marlon (Nicolas, Éder); 
Mastriani. 
Técnico: Fabián Bustos.

Grêmio:
Gabriel Grando; 
João Pedro, Bruno Alves, Bruno Uvini e Reinaldo; 
Villasanti e Pepê; Galdino (Nathan Fernandes), Cristaldo (Geromel) e Besozzi (Ferreira); Suárez.
Técnico: Renato Portaluppi.

Gols: Rodriguinho, Mastriani (2)

sexta-feira, 27 de outubro de 2023

Athletico 3 x 2 América

A fragilidade defensiva, novamente, prejudicou a eficiência ofensiva.

Vale lembrar que, Conti, principalmente na bola alta defensiva, e Éder formaram a consistente dupla de zagueiros no fim da temporada de 2022.

Luan Patrick e Ricardo Silva foram os principais substitutos imediatos.

Danilo Avelar jogou mais de lateral esquerdo.

Maidana perdeu a titularidade devido a irregularidade. 

Se no início de 2023, com a saída do Conti, a grande certeza da dúvida era quem formaria a dupla de zaga titular com Éder, no fim da temporada, a incerteza passou a ser quem formaria dupla ou trio de zagueiros com Ricardo Silva.

Éder, depois das seguidas lesões, perdeu a titularidade. 

Danilo Avelar passou a ser opção de titular pela bola alta defensiva e ofensiva.

Maidana conquistou a titularidade, mas manteve a irregularidade. 

Burgos e Wanderson foram mais reservas do que titulares.  

Na hipotética solução do problema ser a que não foi usada, até ser utilizada, talvez tivesse sido mais interessante Lucas Kal, na posição de zagueiro, e Júlio terem sido mais escalados. 

Ainda assim, faltou contratar pelo menos um zagueiro mais qualificado para assumir a titularidade. 

A vulnerabilidade pelas laterais aumentou os defeitos defensivos dos zagueiros. 

Daniel Borges e Marcinho pararam de ser escalados, Marlon, sem altura para disputar bola pelo alto no balanço defensivo, e principalmente Nícolas oscilaram na lateral esquerda.

Faltaram mais defesas salvadoras para Aguerre, Jori, Matheus Cavichioli e Matheus Pasinato, que ficaram mais expostos, sem uma primeira linha formada por quatro defensores mais consistentes. 

Independentemente de a marcação começar com o jogador mais avançado, o número de gols sofridos e feitos evidenciou que o principal defeito defensivo foi literalmente na defesa, e do meio-campo para a frente, o time americano foi bastante produtivo e eficiente, com poder de criação, decisão e finalização. 

O equilíbrio básico entre defender e atacar próximo da máxima eficiência poderia ter sido alcançado com laterais, zagueiros e pelo menos um goleiro mais eficiente. 

Aloísio, Adyson, Matheusinho, Pedrinho e Paulinho deveriam voltar a ser relacionados.

Na transformação do DNA formador em aproveitador, Heitor, Jhow, Kauã, Rafael Barcelos, Paulinho e Samuel poderiam ser promovidos ao principal no restante da temporada. 

Athletico-PR
Bento; 
Cacá, Thiago Heleno (Kaíque Rocha) e Esquivel; 
Cuello, Erick (Alex Santana), Fernandinho (Hugo Moura) e Cannobio; 
Vitor Bueno (Rômulo), Zapelli (Willian) e Pablo. 
Técnico: Wesley Carvalho.

América
Jori; 
Rodriguinho (Matheus Henrique), Éder, Maidana, Danilo Avelar (Renato Kayzer) e Marlon (Nicolas); 
Martinez, Juninho e Benítez (Cazares);
Felipe Azevedo (Alê) e Mastriani. 
Técnico: Fabián Bustos.

Gols

terça-feira, 24 de outubro de 2023

Corinthians 1 x 1 América

O gol sofrido aos 53min2s, dois segundos a mais, além do acréscimo de oito minutos, influenciou no resultado, prejudicou o desempenho do time americano e impediu a vitória do Coelhão na casa do adversário.

Por quase um segundo a menos, a estreia do Jori no Brasileirão de 2023 seria mais valorizada, a competitividade do Rodriguinho, Ricardo Silva, Maidana, Danilo Avelar, Alê, Juninho e Felipe Azevedo mais enaltecida, e o rendimento do Marlon e Mastriani, e principalmente Benítez e Martínez mais destacado.

Apesar da resistência americana até o segundos finais, a saída por necessidade do Benítez, Martínez, Marlon e Mastriani, provocada pelo esgotamento físico, diminuiu a produtividade ofensiva e até a consistência defensiva.

Faltaram opções ofensivas para Cazares ser mais produtivo. 

Na engenharia de obra pronta do pós-jogo, de a solução, até ser escalado, ser quem não foi utilizado, talvez tivesse sido mais interessante ter escolhido outros substitutos. 

Burgos, em vez do Éder, para aumentar a consistência defensiva na bola alta. 

Everaldo, em vez do Breno, para ser opção de velocidade pelo lado.  

Kayser, em vez do Wellington Paulista, para ser o centroavante de referência e prender os zagueiros adversários no campo de defesa.   

Ainda assim, Adyson, Aloísio, Matheusinho, Pedrinho e Paulinho, pelo menos um atacante de lado e especialmente Aloísio, poderiam ter sido melhores opções para o banco de reserva.

A escolha do substituto do Ricardo Silva, zagueiro que menos oscilou nos últimos jogos, para enfrentar o Athletico é bastante complicada. 

Martínez ainda parece ter sentido a coxa contra o Corinthians, o que poderá aumentar a dificuldade de escolher os titulares. 

Pelo menos entre os relacionados deveria haver um revezamento, com a participação do Adyson, Aloísio, Júlio, Matheusinho, Pedrinho e Paulinho. 

Corinthians: 
Cássio; 
Fagner, Gil, Lucas Veríssimo e Matheus Bidu (Fábio Santos); 
Fausto Vera, Gabriel Moscardo (Giuliano), Ruan (Matías Rojas, Renato Augusto (Wesley) e Pedro (Felipe Augusto); 
Yuri Alberto. Técnico: Mano Menezes

América: 
Jori; 
Rodriguinho, Ricardo Silva, Maidana, Danilo Avelar, Marlon (Éder); 
Juninho, Martinez (Cazares) e Benitez (Breno); 
Felipe Azevedo (Alê) e Mastriani (Wellington Paulista). 
Técnico: Fabián Bustos

Gol: Benítez

sábado, 21 de outubro de 2023

América 1 x 2 Botafogo

O resultado pode ser considerado mais derrota do lanterna do que vitória do líder do Brasileirão, porque o time americano criou, desperdiçou oportunidades, finalizou no travessão, Di Plácido e Bastos salvaram duas chances em cima da linha, e Lucas Perri, que esteve na lista de possíveis contratações do América, quando era goleiro do Náutico, fez defesas salvadoras.

Nos dois gols sofridos houve falhas defensivas, Danilo Avelar e Nícolas foram envolvidos com facilidade pelo Júnior Santos, e a bola desviou no  Martínez no primeiro gol, Benítez, um dos destaques do jogo, perdeu a posse de bola no início da jogada do segundo gol, e faltou pelo menos uma defesa salvadora do Matheus Cavichioli. 

Aliás, o enredo do jogo foi parecido com vários jogos do Coelhão nesta temporada, em que o desempenho foi melhor que o resultado, mas erros defensivos comprometeram acertos ofensivos. 

Ainda assim, o mais complicado é definir o goleiro titular entre Aguerre, Cavichioli e Jori, aumentar a consistência defensiva com 2 ou 3 zagueiros, e escalar laterais em vez de alas, caso o esquema seja mudado para 4-2-3-1 ou 4-2-2 ou 4-3-3. 

Faltaram mais defesas salvadoras do goleiro escalado, iguais as feitas pelo Matheus Cavichioli, goleiro destaque do Brasileirão em 2022. 

Ricardo Silva foi o zagueiro que menos oscilou no segundo turno. 

Marlon jogou melhor que Nícolas contra o Botafogo. 

Talvez seja o momento do Éder e Marlon entre os titulares, e Aloísio ou Renato Kayser, Adyson ou Matheusinho durante o jogo. 

Na transformação do DNA formador em aproveitador, Adyson, Breno, Júlio, Kauã Diniz, Mateus Henrique e Rodriguinho deveriam ser mais bem aproveitados, sem a responsabilidade ser ser solução, mas de fazer parte da resolução. 

América: 
Matheus Cavichioli;
Mateus Henrique (Rodriguinho), Maidana, Ricardo Silva, Danilo Avelar (Alê) e Nicolas (Marlon); 
Martínez, Juninho e Benítez (Cazares); 
Felipe Azevedo (Renato Kayzer) e Mastriani. 
Técnico: Fabián Bustos 

Botafogo: 
Lucas Perri; 
Di Plácido, Adryelson (Philipe Sampaio), Victor Cuesta e Hugo; 
Marlon Freitas, Gabriel Pires (Danilo Barbosa) e Eduardo; 
Júnior Santos (Bastos), Victor Sá (Luis Henrique) e Tiquinho Soares (Diego Costa). 
Técnico: Lúcio Flávio

quinta-feira, 12 de outubro de 2023

Fortaleza 3 x 2 América

Defeitos crônicos defensivos, mais uma vez, prejudicaram acertos ofensivos. 

Falhas do Danilo Avelar, Maidana, Nícolas e até Ricardo Silva, um dos destaques dos jogos anteriores, ofuscaram o primeiro tempo eficiente e produtivo do Juninho, Martínez e especialmente Cazares e Mastriani. 

Embora possuam mais potencial para jogarem no meio-campo, poderia ter sido mais interessante a reutilização do Mateus Henrique e Rodriguinho, improvisados na função de alas, pela direita e esquerda. 

Aliás, faltou Mateus Henrique ter uma oportunidade para jogar na posição de primeiro ou segundo volante. 

Éder, pelo desempenho, no segundo tempo contra o Cruzeiro, deveria ter sido mantido no lugar do Maidana.

Adyson poderia ter jogado mais tempo no lugar do Everaldo. 

Ainda assim, devido aos desfalques por lesões ou suspensões, faltaram opções para enfrentar um adversário bastante competitivo, eficiente e organizado. 

O desafio do Bustos, analistas de desempenho e comissão técnica será escalar a melhor formação, principalmente entre os laterais e zagueiros, para enfrentar o Botafogo. 

Manter o 3-5-2 ou tentar adaptar o 4-2-3-1, como jogava o Barcelon de 2021?

Aguerre, Jori ou Matheus Cavichioli?

Dupla ou trio de zagueiros?

Éder, Ricardo Silva e Danilo Avelar ou Júlio? 

Danilo Avelar ou Marlon ou Rodriguinho? 

Mateus Henrique ou Marcinho ou Daniel Borges? 

Do meio-campo para a frente, as opções para começar ou entrar durante o jogo vão aumentar com Aloísio, Alê, Benítez, Felipe Azevedo, Matheusinho, Mikael, Renato Kayzer, Paulinho Boia e Pedrinho. 

Fortaleza: 
João Ricardo; 
Tinga, Brítez, Titi e Bruno Pacheco; 
Caio Alexandre, Zé Welison (Thiago Galhardo) e Pochettino (Calebe); 
Yago Pikachu (Pedro Augusto), Lucero (João Lucas) e Guilherme (Machuca).
Técnico: Juan Pablo Vojvoda. 

América: 
Aguerre; 
Ricardo Silva, Maidana e Danilo Avelar; 
Rodriguinho (Javier Mendéz), Juninho, Martínez, Cazares (Wellington Paulista), Nicolas (Marlon);
Everaldo (Breno) e Mastriani (Adyson). 
Técnico: Fabián Bustos.

quinta-feira, 5 de outubro de 2023

Cruzeiro 1 x 1 América

Apesar da limitação da equipe americana para disputar quatro competições numa temporada, dos erros dos responsáveis pelo futebol na tomada de decisões, dos técnicos nas escalações e dos jogadores na execução das jogadas, ainda assim,  entre 10 a 15 pontos poderiam ter sido conquistados no Brasileirão, sem as repetidas falhas dos árbitros e do VAR desfavoráveis ao Coelhão.

A falta do Willian no Alê, e do Wesley no Benitez foram lances para cartões vermelhos, porque são semelhantes a expulsão do Maidana contra o Vasco, quando o VAR chamou o árbitro da partida para revisão. 

Houve carga do Luciano Castan em cima do Nícolas no gol do adversário, que dificilmente seria validado se fosse gol do América.

O pênalti no Mastriani deixou de ser marcado.

Rafael Cabral fez uma defesa salvadora na bola recuada do Neris, mas o recuso deixou de ser apitado. 

Vuaden foi precipitado ao favorecer o infrator e prejudicar a vantagem do Mastriani, que faria o segundo gol do Coelhão. 

A revisão do VAR no cartão vermelho em vez do amarelo para o Fernando Henrique aos 46 minutos do segundo tempo foi uma correção de mais um erro do Vuadem.

Mas se essa falta fosse no início do jogo dificilmente o VAR chamaria o árbitro para o jogador do Cruzeiro ser expulso. 

O tempo utilizado pelo VAR nessa revisão deixou de ser acrescentando, impedindo o contra-ataque americano, com vantagem numérica, 

Mesmo assim, o desfalcado time americano criou mais chances para vencer o jogo, com Breno,  Cazares, Ricardo Silva e Mastriani, duas vezes.  

Destaque para a estreia do Aguerre, para a participações do Danilo Avelar, Éder e especialmente Ricardo Silva, Rodriguinho, Alê e principalmente Benítez. 

A formação para enfrentar o Fortaleza vai depender de jogadores serem liberados pelo DM. 

Possivelmente Ricardo Silva, Éder ou Maidana, e Danilo formaram o trio de zagueiros para o jogo contra Fortaleza.

Rodriguinho e Marlon deverão ser os alas.

Sem Alê, suspenso, as opções para o meio-campo deverão ser Breno, Cazares, Javier Mendez, Juninho e Martínez. 

Se Benítez for liberado do DM, vai precisar ser encaixado entre os titulares. 

Felipe Azevedo e Mastriani são as primeiras opções para formar a dupla de ataque.

Mikael poderia ser utilizado durante o segundo tempo. 

Aloísio, Matheusinho, Mateus Henrique, e Renato Kayser vão depender do DM

Cruzeiro:
Rafael Cabral; 
William, Neris, Luciano Castán e Marlon (Kaiki); 
Matheus Jussa (Fernando Henrique), Lucas Silva e Mateus Vital (Bruno Rodrigues); Nikão (Paulo Vitor), Arthur Gomes e Wesley (Machado)
Técnico: Zé Ricardo

América
Aguerre; 
Burgos (Éder), Ricardo Silva, Danilo Avelar, 
Rodriguinho (Marlon), Alê, Juninho, Benítez (Breno), Nicolas (Javier Méndez);
Pedrinho (Cazares) e Mastriani

Gol: Benítez