terça-feira, 30 de abril de 2024

América 2 x 0 Novorizontino

Os comandados do Cauan, bem organizados na defesa, no meio-campo e ataque, buscaram o controle do jogo, através da troca de passes, desde o início da transição ofensiva até o terço final, dominaram o adversário e conquistaram uma vitória convincente, sobre um rival qualificado. 

Apesar do desempenho do Ricardo Silva, Mateus Henrique, Marlon, Juninho, Felipe Azevedo, e Adyson, e do gol do Jacaré, destaque para a produtividade efetiva do Alê e Benítez.

Ricardo Silva, com bastante imposição física, aumentou a consistência defensiva. 

Mateus Henrique e Marlon foram muito participativos na fase defensiva e principalmente ofensiva. 

O meio-campo qualificado formado pelo Alê, Benítez e Juninho prevaleceu sobre o adversário. 

Felipe Azevedo aumentou a produtividade ofensiva pelo lado esquerdo. 

O constante esforço do Jacaré foi recompensado com um gol marcado.

Renato se destacou pelas três finalizações no gol. 

Adyson, que em vez do Nícolas deveria ter batido uma falta, e Wallinsson demonstraram que poderão ser mais utilizados, inclusive entre os titulares, durante a temporada.

Aliás, a certeza da dúvida deverá ser sobre a escalação depois do retorno do Moisés. 

Poderá ser interessante de acordo com o adversário, Moisés formar um quarteto, no meio-campo, inicialmente com Alê, Benítez e Juninho. 

Ou revezar a titularidade ou ser substituto qualificado para entrar no segundo tempo. 

Também poderia ser interessante Moisés jogar um pouco mais recuado. 

A lesão do Brenner evidenciou o número reduzido de centroavantes, só com Brenner e Renato.

Em caso de necessidade, talvez Felipe Azevedo seja solução de falso 9.

Ainda a possibilidade do Vinícius ser improvisado na posição de centroavante. 

Na transformação do DNA formador em aproveitador, Karlos Samuel, do sub-20, demonstrou potencial de aproveitamento e aprimoramento, sem a responsabilidade de ser a solução, mas fazer parte da resolução, com Kaique, do sub-17, subindo pro 20. 

Rodriguinho precisa renovar contrato para poder disputar a titularidade. 

O retorno do Varanda vai aumentar as opções de meia-centralizado ou pelos lados. 

Possivelmente o time titular será mantido contra a Chapecoense. 

América:
Dalberson; 
Mateus Henrique, Ricardo Silva, Éder, Marlon (Nicolas);
Alê, Juninho (Wallisson) e Benítez (Rodriguinho);
Felipe Azevedo (Fabinho), Jacaré (Adyson) e Renato.
Técnico: Cauan

Novorizontino
Jordi; 
Luisão, Renato Palm, César Martins e Reverson (Danilo Barcelos); 
Raul Prata (Willian Farias), Eduardo (Dantas), Geovane; 
Waguininho, Marlon (Paulo Vitor) e Lucca (Neto Pessoao).
Técnico: Eduardo Baptista

Gols: Jacaré e Alê

domingo, 21 de abril de 2024

Botafogo SP 1 x 1 América

Apesar da ausência do Marlon, Moisés, Ricardo Silva, Vinícius e Varanda, da busca pelo controle de jogo desde o início da transição ofensiva, principalmente no primeiro tempo até a saída do Alê na segunda etapa, e do gol feito pelo Renato, o América desperdiçou grande oportunidade de conquistar a vitória, mais pela improdutividade no ataque, do que pelo gol de empate sofrido nos acréscimos, porque faltou poder de criação, finalização e decisão, principalmente para os atacantes Fabinho e Jacaré.

O 1 a 0 seria mais recompensador pelo resultado fora de casa, na estreia da competição, do que pelo desempenho, especialmente ofensivo, porque foram só três finalizações no gol, duas do Renato e uma do Benítez, e quatro para fora. Muito pouco para um time com proposta ofensiva. 

Ainda assim,  depois de o volume de jogo americano ter diminuído e o do Botafogo aumentado, Pedro Barcelos, preventivamente, deveria ter entrado no lugar do Juninho, nos minutos finais, para aumentar a altura na bola alta na defesa e formar uma linha defensiva com cinco jogadores. 

Fabinho, em vez de se limitar a trocar passes, na maioria das vezes para trás ou para os lados, carece aparecer pro jogo, chamar a responsabilidade, ser mais agudo, vertical, partir pra cima da defesa adversária, vencer os duelos individuais,  ter ambição de atacante, para pelo menos tentar fazer cruzamentos precisos, finalizações e gols decisivos. 

Embora necessite ser mais regular na produtividade ofensiva, repetir o desempenho da vitória sobre o Alético, em que marcou um golaço e foi um dos destaques da partida, Jacaré, pelo menos, aparece pro jogo, parte pra cima e tenta executar as jogadas ofensivas. 

Para piorar o rendimento, Nícolas cedeu espaços na defesa e rendeu menos do que Marlon no ataque. 

Na transformação do DNA formador em aproveitador, dificilmente um prata da casa, com potencial de evolução, sem a responsabilidade de ser solução, mas fazer parte da resolução, teria as mesmas chances seguidas se o rendimento fosse o mesmo do Fabinho, Jacaré e Nícolas.

Poderia ter sido mais interessante ter iniciado o jogo com uma formação parecida com a utilizada na vitória sobre o Atlético, por 2 a 1, com Jacaré e Felipe Azevedo, pelas pontas.

A escalação do Brenner ou Renato dependeria do mais bem preparado para fazer o pivô, a fim de tabelar com Benítez, e ter presença de área para definir as jogadas criadas, principalmente pelo Benítez, Felipe Azevedo e Jacaré, 

Durante o jogo, Adyson entraria no lugar do Felipe Azevedo no segundo tempo. 

Varanda, que tem mais potencial para jogar de meia-atacante centralizado, poderia entrar no lugar do Benítez ou do Jacaré. 

Felipe Amaral e Wallisson, que demonstrou capacidade de ser mais utilizado, entrariam no meio-campo. 

Daniel Borges, ou Rodriguinho, que precisa renovar contrato para ser mais bem aproveitado, ou Paulinho ou Yago seria opção para o lugar do Nícolas. 

Para vencer o Novorizontino dentro de casa, o ideal seria o retorno do Marlon, Moisés, Ricardo Silva e Varanda, a renovação do contrato do Rodriguinho e a estreia do Vinícius, a fim de aumentar as possibilidades entre titulares e substitutos. 

Ricardo Silva formaria dupla de zaga com Éder ou Júlio. 

Marlon seria o titular da lateral esquerda.

No 4-4-2, Alê, Juninho, Moisés e Benítez formariam o quarteto do meio-campo, com Felipe Azevedo e Brenner ou Renato na frente.

No 4-2-3-1, Alê e Moisés, na segunde linha de 2, com o deslocamento do Juninho para a ponta direita, para formar com Benítez e Felipe Azevedo, a linha de 3, mais Brenner ou Renato na função de centroavante.

No 4-3-3, a titularidade do Benítez deverá ser de acordo com o adversário.

Mais a possibilidade de aproveitar Adyson, Jacaré, Wallison, Vinícius e Varanda. 

Rodriguinho também poderia ser utilizado de meia-atacante pelo lado direito.

América: 
Dalberson; 
Mateus Henrique, Éder, Júlio e Nicolas; 
Alê (Felipe Amaral), Juninho (Rodriguinho) e Benítez (Wallisson); 
Jacaré, Renato (Brenner) e Fabinho (Felipe Azevedo). 
Técnico: Cauan 

Gol: Renato