terça-feira, 26 de setembro de 2023

América 0 x 1 Vasco

Independentemente das grandes chances de gols desperdiçadas, de as duas faltas desnecessárias, a do Maidana no fim do primeiro tempo e a do Juninho no fim do jogo, terem respectivamente influenciado no rendimento do time e no resultado da partida, de o Martínez ter saído da barreira e facilitado o gol ocasional do adversário, numa cobrança errada da falta, historicamente os critérios da arbitragem são desfavoráveis ao América, desde as categorias de base até o profissional Feminino e Masculino.

Mas é preciso ser americano de arquibancada para conhecer esse desfavorecimento institucional da arbitragem, porque o grito dos excluídos incomoda o status quo. 

Apesar da produtividade do Ricardo Silva, Martínez e Varanda, mais uma vez faltou Benítez ser mais bem aproveitado, até entre os titulares ou pelo menos durante o segundo tempo. 

Sobre a falta feita pelo Juninho, sempre haverá a certeza da dúvida do efeito oposto. 

Quando houver falta, e o gol sair, o melhor será não ter feito a falta.

Quando não fizer a falta, e gol sair, o melhor será ter feito a falta. 

Poderá ser interessante a escalação do Benítez, Varanda e Mastriani, com opção do Mikael e possivelmente Adyson e Matheusinho para buscar a vitória sobre o Cruzeiro.

O melhor posicionamento funcional para escalar Benítez, a fim de aumentar o poder de criação, decisão e finalização, sem perder consistência defensiva, precisa ser encontrado. 

Ricardo Silva, Éder e Danilo Avelar poderão formar o trio de zagueiros. 

Rodriguinho e Marlon, na função de alas ofensivos. 

Alê, Beno ou Javier Mendez ou Lucas Kal para formar o meio-campo com Juninho. 

Ou trocar um zagueiro por mais um jogador no meio-campo ou até no ataque. 

América:
Matheus Cavichioli;
Burgos, Maidana, Ricardo Silva;
Juninho, Breno (Cazares), Varanda (Mendez), Martínez, Nícolas (Marlon); 
Felipe Azevedo (Éder),Mastriani (Pedrinho).
Técnico: Fabián Bustos

Vasco:
Léo Jardim;
Puma Rodríguez (Marlon Gomes), Medel, Léo  e Lucas Piton; 
Zé Gabriel (Jair), Praxedes (Sebastian), Paulinho e Payet (Gabriel Pec);
Rossi (Serginho) e Vegetti. 
Técnico: Ramón Diaz

sexta-feira, 22 de setembro de 2023

América 0 x 2 Bragantino

Independentemente dos méritos ou não dos adversários, os próprios erros do América, nas escalações,  as falhas coletivas e individuais na execução das jogadas, a falta de preparo físico, falado pelo Bustos,  para disputar dois jogos seguidos em alta intensidade, o DM constantemente movimentado e a desatenção continuam a prejudicar o desempenho do time americano. 

Mancini exagerou nas mudanças entre os titulares e em diferentes estratégias de jogo de acordo com os adversários.

Bustos apostou na manutenção do time que estava vencendo, mas depois do empate cedido ao Cuiabá, com queda de rendimento no segundo tempo, faltou buscar possibilidades de melhoria, especialmente no meio-campo, entre elas, encontrar o melhor posicionamento funcional para Benítez ser utilizado desde o início do jogo, a fim de aumentar o potencial ofensivo, sem perder poder de marcação.

Sem qualidade na saída de bola, sem poder de criação e finalização os comandados do Bustos foram completamente dominados pelo Bragantino. 

Para piorar o que estava ruim, as falhas do Matheus Cavichioli e do Mastriani facilitaram a vitória do adversário.  

Alê ou Lucas Kal poderia ter substituído Mateus Henrique, com o deslocamento do Juninho para exercer a função de ala e marcador do Capixaba. 

Benítez, no lugar do Éder, e Varanda no lugar do Felipe Azevedo, poderiam ter entrado durante o intervalo. 

Para enfrentar o Vasco,  as certezas da dúvida na escalação do time prevalecem, porque devido a espiral nociva, comentada no https://avacoelhada.blogspot.com/2023/08/america-1-x-3-fortaleza.html, o América ainda na busca da formação ideal no segundo turno do Brasileirão.

Manter Matheus Cavichioli ou apostar na estreia do Washington Aguerre?

Jori deveria ter tido chances anteriores. 

Manter os três zagueiros Ricardo Silva, Maidana e Éder? 

Ou escalar Ricardo Silva e Maidana na zaga e Alê ou Javier ou Lucas Kal, Martínez, Juninho e Benítez no meio-campo?

Na manutenção dos três zagueiros,  Daniel Borges e Nícolas, de laterais, para formar um linha defensiva com cinco jogadores? 

Ou Rodriguinho ser deslocado para a ala pela direita?

Nícolas na ala esquerda ou improvisar Júlio na direita e Rodriguinho jogar na esquerda? 

Será preciso encontrar o melhor posicionamento funcional para o aproveitamento do Benítez no primeiro tempo e Cazares ou Varanda no segundo tempo. 

Juninho e Martínez poderão formar um meio-campo de bastante intensidade na defesa e no ataque com Benítez?

Alê ou Javier Mendez ou Lucas Kal poderia formar um meio-campo inicial com Martínez ou Juninho. e Benítez? 

Breno seria opção para o segundo tempo? 

Felipe Azevedo ser utilizado no primeiro tempo e substituído pelo Varanda no intervalo?

Matheusinho e Pedrinho deverão ser opções de reposição? 

América
Matheus Cavichioli; 
Ricardo Silva, Maidana e Éder; 
Matheus Henrique (Daniel Borges, Everaldo), Juninho, Breno (Varanda), 
Martínez e Rodriguinho (Cazares); 
Felipe Azevedo (Benítez) e Mastriani 
Técnico: Fabián Bustos.

Red Bull Bragantino:
Cleiton; 
Léo Realpe, Lucão, Andrés Hurtado e Juninho Capixaba;
Matheus Fernandes, Jadsom Silva (Eric Ramires), Matheus Gonçalvez (Nacho) e Lucas Evangelista; Vitinho (Luan Cândido) e Alerrandro (Thiago Borbas)
Técnico: Pedro Caixinha.

domingo, 17 de setembro de 2023

Cuiabá 2 x 2 América

Faltou a bola pro mato, que o jogo é de campeonato, utilizada com bastante eficácia nas vitórias sobre o São Paulo e Santos, concentração para evitar defeitos crônicos defensivos, e até a tentativa de valorizar a posse de bola depois do segundo gol marcado. 

Embora seja bastante eficiente, participativo e produtivo, as falhas individuais do Martínez nos dois gols sofridos comprometeram o desempenho coletivo do time americano, prejudicaram a estratégia utilizada pelo Bustos para buscar a vitória, e facilitaram o empate do adversário. 

Mas a reação americana no Brasileirão é de resistência, a fim de permanecer na primeira divisão. 

Pelos menos, os comandados do Bustos demonstraram disciplina tática, determinação e eficiência ofensiva nos 30 primeiros minutos do jogo, com possibilidades de ter conquistado a terceira vitória consecutiva, 

Matheus Cavichioli voltou a fazer defesas salvadoras, e o time manteve o controle mental depois da expulsão do Danilo Avelar. 

Na transformação planejada do DNA formador em aproveitador, os promissores pratas da casa deveriam ter sido utilizados durante o Mineiro, em vez de terem sido escalados por necessidade no Brasileirão, Copa do Brasil e Sul-Americana, competições de nível mais alto que o estadual. 

Diferentemente da época que a única competição nacional do Sub-20 era só a Copa São Paulo, os jogadores da base estão subindo mais bem preparados pro principal, porque desde o Sub-15 estão acostumados a enfrentar os principais clubes do Brasil pela Copa do Brasil e pelo Brasleirão das respectivas categorias. 

Mesmo assim, quanto mais vezes jogarem no principal, mais rapidamente prontos vão ficar durante o processo de aprimoramento e oscilação. 

Durante o Campeonato Mineiro, Jori, Arthur, Samuel, Júlio, Rafael Barcelos, Heitor, Paulinho, Mateus Henrique, Breno, Rodriguinho e Varanda no meio-campo, e Adyson, Renato e Luan poderiam ter sido escalados entre titulares e substitutos, sem necessidade de mesclar tanto com os novos contratados e remanescentes. 

No esquema utilizado pelo Bustos, Mateus Henrique e Rodriguinho foram bastante produtivos e eficientes na função ofensiva dos alas. 

Mateus Henrique participou da jogada do gol do Rodriguinho.

Rodriguinho chamou a marcação no gol do Felipe Azevedo. 

Breno também tem mais potencial ofensivo do que defensivo. 

Num jogo com proposta mais defensiva, poderá ser mais interessante utilizar Lucas Kal, inclusive de terceiro zagueiro, ou Javier Mendez ou o Mateus Henrique, no meio-campo. 

Rodriguinho, com a recuperação do Marlon ou Nícolas, também poderá ser escalado no meio-campo, ou meia-atacante pelo lado.

Varanda tem mais potencial para ser construtor das jogadas, partindo pra cima avacoelhando geral, na função de meia-atacante, com poder de criação, decisão e finalização, do que atacante para jogar de costas para o adversário. 

O desafio dos analistas de desempenho, do Bustos e da comissão técnica será encontrar o melhor posicionamento funcional para Benítez ou Cazares ser utilizado entre os titulares, a fim de aumentar a força criativa, ofensiva e posse de bola, mas sem perder a consistência defensiva.

Um possibilidade será Benítez ou Cazares ser o terceiro jogador do meio-campo, mas com três zagueiros e dois atacantes. 

Outra opção será confiar na consistência defensiva do Maidana e Ricardo Silva, escalar um volante para ser praticamente o terceiro zagueiro, mais dois meio-campistas e Benítez ou Cazares ser o quarto jogador do meio-campo.

Ainda a opção mais ofensiva utilizada pelo Macini, com Benítez ou Cazares formando o trio do meio-campo, mais três atacantes de acordo com as circunstâncias do jogo. 

Cuiabá:
Walter;
Matheus Alexandre, Marllon, Alan Empereur e Rikelme; 
Filipe Augusto (Ceppelini), Raniele (Isidro Pitta) e Fernando Sobral (Denilson); Wellington Silva (Jonathan Cafu), Deyverson e Clayson (Derik Lacerda).
Técnico: António Oliveira

América:
Matheus Cavichioli;
Ricardo Silva, Maidana e Danilo Avelar; 
Mateus Henrique (Daniel Borges), Breno (Varanda), Juninho, Martínez (Cazares) e Rodriguinho; 
Felipe Azevedo (Éder) e Mastriani (Alê). 
Técnico: Fabián Bustos

Gols: Rodriguinho (10'/1ºT) Felipe Azevedo (31'/1ºT) Deyverson (34'/1ºT) Wellington Silva (40'/1ºT)

terça-feira, 5 de setembro de 2023

América 2 x 0 Santos

Na busca pelo equilíbrio entre defender e atacar, próximo da máxima eficiência, os comandados do Fábian Bustos mantiveram a concentração, a consistência defensiva na bola alta, parada e rasteira na maioria dos lances disputados, criaram, aproveitaram e desperdiçaram oportunidades, mas no fim das contas venceram, convenceram e demonstraram possibilidades de evolução no Brasileirão, a fim de permanecer na Série A pelo quarto ano consecutivo. 

A utilização de três zagueiros, com imposição física e sem receio de dar chutão, dois alas ou laterais construtores, três meios-campistas, que jogam de uma área a outra, e dois atacantes com poder de finalização parece ser a melhor formação do momento para começar os jogos, mas com opções de mudanças táticas pontuais, para aumentar a força defensiva ou ofensiva, de acordo com o adversário e as circunstâncias do jogo.  

Na transformação do DNA formador em aproveitador, os promissores Breno, Júlio, Mateus Henrique, Rodriguinho e Varanda demonstraram potencial de aproveitamento e desenvolvimento para fazer parte da resolução, mas sem a responsabilidade de ser a solução. 

Vale destacar a versatilidade dos pratas da casa, em fase de aprimoramento e oscilação, para executarem várias funções em diferentes posições. 

Breno, Mateus e Rodriguinho jogam em qualquer posição do meio-campo.

Mateus e Rodriguinho ainda poderão ser utilizados pelos lados defensivos ou ofensivos.

Júlio poderá ser utilizado nos dois lados da zaga, e em situação emergencial pela lateral direita.

Varanda, partindo pra cima avacoelhando geral, tem capacidade para jogar de atacante pelos lados, mas principalmente de meia-atacante centralizado tem potencial para futuramente ser mais produtivo e eficiente do que Benítez. 

Para aumentar as opções dos pratas da casa, olê, lê, lê, olá, lá, lá, Adyson vem ai, e o bicho vai pegar.

Ainda assim, Daniel Borges e Marcinho, na direita, Marlon e Nícolas, na esquerda, deverão ser opções de escalação. 

Burgos poderá evoluir com mais tempo de adaptação. 

Éder tem capacidade para disputar a titularidade.

Lucas Kal deveria ser opção para terceiro zagueiro em caso de necessidade.

No meio-campo, Alê e Javier Mendez, 

Benítez e Cazares para meia centralizado ou segundo atacante e talvez até jogarem juntos. 

Everaldo, Matheusinho, Pedrinho e Paulinho Boia, de atacantes de lado. 

Aloísio, Renato Kayzer, Mikael e Wellington Paulista para formarem dupla de atacantes entre eles ou com um ponta de velocidade. 

América: 
Matheus Cavichioli; 
Maidana, Ricardo Silva e Danilo Avelar; 
Matheus Henrique (Júlio), Juninho, Breno (Cazares), Martínez, Rodriguinho; 
Felipe Azevedo (Javier Méndez) e Varanda (Renato Kayzer). 
Técnico: Fabián Bustos

Santos:
João Paulo; 
Joaquim (Soteldo), João Basso, Alex e Dodô; 
Rincón, Rodrigo Fernández (Júnior Caiçara), Lucas Lima (Julio Furch), Jean Lucas e Mendonza (Weslley Patati); 
Marcos Leandro. 
Técnico: Diego Aguirre

Gols: Varanda e Juninho

sábado, 2 de setembro de 2023

Fortaleza 2 x 1 América

Mudanças entre os titulares e na distribuição tática prejudicaram o desempenho do time americano na defesa, no meio-campo e no ataque.

Até com três zagueiros, houve falhas defensivas, falta de entrosamento e erros de posicionamento nos dois gols sofridos e nas grandes chances criadas e desperdiçadas pelo adversário.

Os defensores mais altos deveriam ser os principais marcadores individuais na bola alta defensiva. 

Sem o poder de criação do meio-campo, que ficou sobrecarregado só com dois jogadores para defender e atacar, o trio ofensivo ficou improdutivo, principalmente com dois pontas. 

Poderia ter sido mais interessante ter escalado outro meio-campista entre Breno, Matheusinho e Varanda, no lugar de um dos pontas, a fim de pelo menos manter a distribuição tática utilizada na vitória sobre o São Paulo, com três meios-campistas e dois atacantes, sem perder poder de criação, finalização e decisão. 

Na transformação do DNA formador em aproveitador, o promissor Mateus Henrique, sem a responsabilidade de ser solução, mas de fazer parte da resolução, evidenciou que tem potencial para exercer várias funções em diferentes posições.

O desafio de Fábian Bustos será encontrar o melhor esquema e formação para enfrentar o Santos.

Com a possível ausência do Marlon e Nícolas, Danilo Avelar deveria ser mais um zagueiro pelo lado esquerdo, sem avançar tanto, porque tem baixa velocidade de recomposição, mas é eficiente na bola parada defensiva e ofensiva. 

Outra opção seria Mateus Henrique, na função de ala lateral construtor. 

Ricardo Silva, Éder e Maidana formarem o trio de zagueiros.

Rodriguinho ser o ala direito, sem precisar disputar bola alta defensiva. 

Lucas Kal, Juninho e Mastriani serem os titulares iniciais. 

Felipe Azevedo e Renato Kayzer, a dupla de atacantes. 

Com possibilidades da utilização do Alê, Breno, Casares, Javier Mendez, Pedrinho e Varanda durante o jogo. 

Varanda tem mais potencial para jogar na posição de meia-atacante centralizado, partindo pra cima avacoelhando geral. 

Fortaleza:
João Ricardo; 
Tinga, Britez, Titi e Bruno Pacheco;
Zé Welison, Pedro Augusto (Lucas Crispim) e Pochettino (Thiago Galhardo);
Guilherme (Imanol Machuca), Lucero (Romero) e Marinho (Yago Pikachu).
Técnico: Juan Pablo Vojvoda.

América:
Matheus Cavichioli;
Burgos, Júlio e Éder; 
Rodriguinho (Samuel), Alê (Matheusinho), Mendez e Matheus Henrique (Paulinho); Paulinho Boia (Varanda), Mastriani, Everaldo (Breno).
Técnico: Fabian Bustos.

Gol: Breno