segunda-feira, 23 de julho de 2018

Paraná 1 x 0 América

A vantagem competitiva do time americano era o modelo de jogo definido pelo Enderson Moreira e absorvido pelos jogadores.

Ainda assim, o desempenho no limite máximo de produtividade nas 12 primeiras rodadas evidenciou a necessidade de reforços* a fim de permanecer na Série A em 2019.

Apesar de Ricardo Drubscky ter sido efetivado para dar continuidade ao trabalho do Enderson, o atual técnico modificou a padronização tática utilizada pelo antigo treinador.

Com a mudança feita pelo Ricardo Drubscky, o time ficou mal distribuído taticamente, perdeu a consistência defensiva e força ofensiva.

Ricardo Drubscky errou na escolha feita contra o Cruzeiro e insistiu no erro contra o Paraná.

Embora o elenco seja limitado tecnicamente, faltou pelo menos preservar o posicionamento usado pelo Enderson Moreira, desde a conquista da Série B, em 2017, com um meia centralizado e outro pelo aberto pela lado esquerdo na dupla função defensiva-ofensiva.

A aposta no Wesley, na função de organizador pelo lado, foi improdutiva porque o jogador não tem intensidade para defender e atacar nem poder de criação nem finalização nem decisão, para ser o principal armador. Ainda comprometeu o posicionamento defensivo dos volantes e o o extremo esquerdo ofensivo deixou de ser utilizado.

Christian, que precisou correr para o Wesley, novamente foi injustiçado ao ser substituído no primeiro tempo contra o Paraná.

João Ricardo se destacou com defesas salvadoras.

Com a saída do Rafael Lima e Serginho, mais a ausência do Aylon e Luan e baixo desempenho defensivo dos laterais, as necessidades de reforços aumentaram, porque faltou reformular a equipe durante a Copa do Mundo, com a liberação de jogadores que ainda não justificaram a presença na equipe, entre eles Capixaba.

As possibilidades da manutenção e aproveitamento do David, Lima, Magrão, Renan Oliveira e até Judivan e a titularidade absoluta do Juninho e o não aproveitamento do Zé Ricardo também deveriam ter sido reavaliados.

Paraná:
Thiago Rodrigues;
Júnior, Cléber Reis, Igor e Mansur;
Leandro Vilela, Caio Henrique e Nadson (Alex Santana);
Rodolfo (Léo Itaperuna), Carlos e Silvinho (Torito Gonzalez)
Técnico: Rogério Micale

América:
João Ricardo;
Aderlan, Messias, Matheus Ferraz e Giovanni;
Leandro Donizete, Juninho, Christian (Ademir), Wesley (Gerson Magrão);
Marquinhos (Ruy) e Rafael Moura
Técnico: Ricardo Drubscky

Estádio: Durival de Britto, em Curitiba
Data: domingo, 22 de julho
Árbitro: Anderson Daronco (RS)
Assistentes: Rafael da Silva Alves e Michael Stanislau (RS)
Cartões amarelos: Ademir, Aderlan, Gerson Magrão (AME); Mansur, Leandro Vilela, Alex Santana(PAR)
GOL: Rodolfo, 15min do 1ºT

------------------------
Marco Antônio
------------------------
* (período pré-copa)
Ainda existe a necessidade de reforços qualificados para sequência do Brasileirão.

Será preciso contratar pelo menos três jogadores para aumentar o potencial agressivo e decisivo do time titular:

- Um meia centralizado.
- Um centroavante.
- Um atacante de lado.

Todos com experiência vitoriosa na primeira divisão, qualidade técnica, intensidade, velocidade, força, poder de finalização e decisão.

**
- Independentemente de quem seja escalado, do adversário e da condição de visitante ou mandante, o time americano é bastante organizado taticamente, na maioria dos jogos disputados.

- Apesar dos erros de execução é até da qualidade dos adversários, tenta buscar o controle do jogo, por meio da valorização da posse de bola ofensiva.

- Com a bola, basicamente são 3 jogadores no início da transição, 4 na segunda linha e 3 mais avançados. Mais as flutuações ofensivas, inclusive dos laterais.

- Com e sem a bola, na distribuição tática mais espaçada, a primeira linha defensiva fica com 4 jogadores, a segunda com 2 volantes, a terceira com 3 meias, e mais a frente 1 centroavante.

- Na formação defensiva compactada, a primeira linha com 4, a segunda também com 4, e os 2 mais um pouco mais avançados, o meia centralizado e o centroavante, antes da linha do meio-de-campo.