sexta-feira, 26 de abril de 2019

Brasileiro Sub-17: América 2 x 1 Chapecoense

O time americano buscou o controle do jogo, criou e desperdiçou oportunidades, enquanto o adversário tentou explorar mais cruzamentos e finalizações de longa distância.

Aliás, até nas categorias de base, o recurso ou limitação dele, na chamada bola de segurança está bastante exagerado.

A origem do segundo gol foi uma bola recuada para o goleiro, que no chutão para frente proporcionou o ataque americano.

Os laterais Matheus Felipe e Diogo se destacaram na tarefa ofensiva.

Matheus Felipe, infiltrado pelo centro, marcou um golaço de pé esquerdo, acertou uma finalização de pé esquerdo na trave, e o zagueiro salvou um chute colocado no canto.

Ainda fez assistência para finalização do PH em cima do goleiro.

PH mostrou potencial para ser trabalhado, mas quando a oportunidade aparecer, precisa saber aproveitar. Poderia ter devolvido o passe recebido para o próprio Matheus Felipe empurrar para dentro do gol ou ter acertado a finalização de pé esquerdo ou até ter dominado para finalizar com a direito.

Diogo buscou mais a linha de fundo pelo lado esquerdo. Oscilou no acerto dos cruzamentos, mas também mostrou potencial.

Matheus Felipe e Diogo passaram a impressão de que poderiam ser mais bem utilizados e trabalhados na posição de meias-atacantes, até com a função de armadores, principalmente Matheus Felipe, que buscou pouco a linha de fundo para fazer cruzamentos e se destacou quando infiltrou pelo centro.

Matheus Henrique e Rodrigo se destacaram na troca de passes, mas precisam ser mais finalizadores.

Kawê demonstrou habilidade de partir pra cima da defesa adversária.

Thales quase fez um gol de bicicleta, mas carece acelerar mais a finalização.

Artur foi bastante participativo pelo lado direito.

Apesar de sub-17, em processo de melhoria contínua, ainda assim, o índice de acerto nos fundamentos básicos, passes, cruzamentos e finalizações, precisa ser mais elevado.

Também faltou acreditar mais na bola longa em profundidade, buscar a linha de fundo em vez de tabelar, fazer a jogada individual de velocidade, para infiltrar na grande área e finalizar ou fazer o cruzamento.

O nível técnico está bom, para início de temporada, mas a melhoria precisa ser contínua, em cada jogo disputado, principalmente no índice de acertos dos fundamentos básicos.

A Comissão Técnica do sub-15 deve potencializar o máximo do jogador, em processo de desenvolvimento, para o atleta chegar ao sub-17 mais bem preparado.

No sub-17, o nível de exigência é ainda maior do que no sub-15, porque o atleta promovido do sub-17 para o sub-20 precisa estar quase pronto para começar o primeiro passo da transição profissional, antes de completar 20 anos.

Quanto mais bem preparado for o jogador formado nas categorias abaixo do sub-15, no sub-15 e sub-17, menor será a captação, principalmente no sub-20, em que o DNA formador precisa ser maior do que o DNA captador.

Bruno;
Matheus Filipi, Lucas, Guizão e Diogo (Arthur);
Júlio, Mateus Henrique, (Eduardo) e Rodrigo;
Carlos Alberto (Michael), Kawê (Liedson) e Thales (PH).
Técnico Cauan

Gols Matheus Felipe e Carlos Alberto

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