quarta-feira, 23 de outubro de 2019

Categorias de base do Coelhãozinho

O  valor cultural do América é ser um clube essencialmente revelador de talentos para o futebol mundial.

A utilização dos pratas da casa faz parte da história americana.

Um dos objetivos das categorias de base do Coelhãozinho deve ser aproveitar o maior número possível de promovidos no time profissional.

Primeiro, o retorno dentro de campo.

Depois, uma possível negociação.

Ainda a possibilidade do revelado retornar para encerrar carreira no clube de origem.

Embora a captação seja importante, o número de formados sempre deve ser maior que o de captados, principalmente no último ano do sub-20.

Se o número de captados numa categoria for maior que o de formados, poderá representar falhas de formação nas categorias inferiores.

No sub-20, deve haver um grande percentual de formados pelo Sub-17, e entre eles, uma parte que foi trabalhada desde o sub-12.

No sub-17, deve haver um grande percentual de formados pelo Sub-15, e entre eles, uma parte que foi trabalhada desde o sub-12.

Talvez seja interessante uma parceria com o Futsal nas categorias abaixo do sub-15.

Quanto mais próximo de completar 20 anos, menor deve ser o número de captados.

No último ano da base deve ser mínima ou zerada.

O captado com mais idade deveria ter pelo menos mais dois anos de base, a fim de ter tempo para desenvolvimento.

Em 2018, houve muitas contratações para disputar o sub-23.

A maioria foi dispensada.

Talvez Morelli seja o único remanescente.

Este ano, muitos jogadores nascidos em 1999, foram contratados para o Sub-20, alguns já dispensados e outros que permaneceram não serão aproveitados no principal.

O critério de avaliação do formado e captado precisa ser mais rigoroso para quem vai completar 20 anos.

A avaliação deve ser feita no início do último ano da base, depois da Copa São Paulo.

Jogador que vai completar 20 anos necessita ser quase pronto para jogar no principal.

Se até quem foi destaque na base tem dificuldades para ser aproveitado no principal, quem estiver no último ano, sem se destacar nem ser titular, dificilmente será promovido e utilizado no profissional.

Em vez de manter na equipe um jogador com 20 anos, com poucas chances de evolução no último ano da base, é preferível utilizar um atleta do sub-17 para dar rodagem ou um captado com pelo menos mais dois anos de sub-20.

Nas competições disputadas, o time sub-20 foi eliminado na terceira fase da Copa do Brasil, ficou fora das semifinais do Mineiro e terminou em nono colocado no Brasileiro.

Possivelmente o rendimento no Mineiro e Brasileiro teria sido melhor se houvesse menos revezamento, maior utilização dos que subiram para não jogar e do Felipe Clemente e João Gabriel.

O revezamento no gol é questionável.

A máxima do mais vale um pássaro na mão do que dois voando prevalece.

Elzo estaria muito mais bem preparado se tivesse jogado mais vezes este ano.

Também faltou um profissional especializado em comportamento para tratar de casos extra-campo,
igual ao do Felipe Clemente, que tem bastante potencial físico e técnico.

Com o fim das competições, os 1999, Guilherme Borges, Luisão, Lucas Luan e Sabino devem ser efetivados no principal.

Guilherme Borges foi contratado este ano,  tem potencial de segundo volante e qualidade no passe, mas precisa ser mais finalizador.

Luisão zagueiro central e capitão do time.

Lucas Luan tem mais potencial no meio-de-campo do que de lateral-esquerdo, porque distribui bem as jogadas.

Sabino tem mais potencial de primeiro volante do que zagueiro, porque toma conta da intermediária e tem qualidade na saída de bola. Um Dudu melhorado.

Os 2000 mais promissores são Gabriel, Guilherme Pira, João Cubas, João Gabriel, Lucas, Matheus,  Osmar, Thalys e Vitão.

Gabriel jogou poucas vezes, devido a lesão.

Matheusão parece ter mais potencial de centroavante; Thalys de meia-atacante distribuidor de jogadas do que lateral direito.

As promessas de 2001 são Einstein, Gustavo, Carlos Junio e Gustavinho.

Einstein tem potencial e velocidade para jogar em mais de uma posição.

Carlos Junio deveria ser testado de quarto-zagueiro.

Gustavinho é bastante habilidoso, mas precisa ter mais poder de finalização e decisão, e um pouco de fortalecimento físico.

Carlos Alberto, ainda é sub-17, também tem grande potencial. parte pra cima, dribla com facilidade, mas precisa melhorar muito a eficiência nos cruzamentos e finalizações, para aumentar as possibilidades de ser aproveitado no principal antes de completar 20 anos.

Mais Pedro e Ronaldo, lesionados, e Felipinho, Victor Emiliano e Yanaiã, emprestados.

Vitor Hugo foi para o Corinthians e retornou.

Goldeson foi para o Internacional.

Sem a participação na Copa do Brasil 2020, será fundamental voltar a disputar o Brasileiro de Aspirantes e participar de mais competições além do Mineiro.

Os time sub-15 e sub-17 foram eliminados nas quartas de final do Mineiro.

Há muitos jogadores com bastante potencial no sub-17, mas com muitos erros básicos de fundamentos, acima do permitido para esta categoria.

O desenvolvimento está muito lento.

A metodologia de treinamentos deve ser repensada.

Treinamentos intensivos de fundamentos poderão ser facilitadores para acelerar o aprimoramento técnico.

Os laterais Matheus Filipe e Diogo poderiam ser aproveitados no meio-de-campo.

Felipe Estrela, Leo Tortura, Matheus Henrique e Rodriguinho são meio-campistas promissores, mas precisam ser mais finalizadores e decisivos.

Kawê, Renato e PH se destacam pelo poder ofensivo, mas também carecem aumentar a regularidade produtiva.

Renato poderia jogar mais de meia centralizado, ser trabalhado na função de armador, criativo, finalizador e decisivo.

Arthur e Matheusão foram para o Flamengo.

Victor Roque foi para o Cruzeiro.

Com treinos intensificados de fundamentos, a maioria dos sub-17 poderá participar da Copa São Paulo 2020.

Enfim, existe muito potencial, mas uma grande necessidade de aprimoramento dos fundamentos básicos, da melhoria na tomada de decisão e até do preparo físico, para o sub-20 suportar dois jogos durante a semana, sem necessidade de fazer seis mudanças em cada um deles e de revezar os titulares devido ao cansaço.

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