terça-feira, 29 de julho de 2025

América 2 x 2 Athletico

Faltou Mariano fazer mais ultrapassagens, buscar a linha de fundo e acertar cruzamentos, Júlio marcar o adversário em vez da bola, Miqueias jogar de primeiro volante com prioridade na marcação, Elizari ter poder de criação, Facundo, Heber e Stênio de finalização, e Miguelito ter jogado pelo lado direito.

Marcar a bola em vez dos adversários é um defeito crônico dos defensores, que deixam de acompanhar as infiltrações entre os laterais e zagueiros, e entre os zagueiros, e sofrer gol com um jogador a menos foi falta de atenção no momento da saída do Guilherme. 

Mas apesar da necessidade de um lateral direito, com resistência física para defender e atacar em alta intensidade, de um volante, para fazer cobertura dos laterais e proteger os zagueiros, e de um zagueiro, com imposição física e velocidade de recomposição, a equipe americana deverá ficar mais encorpada.

O desgaste do Marlon será menor com a utilização do Dalbert. 

Guilherme, sub-20 em processo de aprimoramento e oscilação, aproveitou a oportunidade para demonstrar potencial de aproveitamento, e fazer parte da resolução, sem responsabilidade de ser solução, e apareceu mais no jogo que Felipe Amaral nos anteriores. 

Rafa Barcelos também poderia ter sido utilizado de primeiro volante. 

Arthur, Breno, Dalbert, Facundo e principalmente Heber terão mais tempo de entrosamento, preparação física e ritmo de jogo. 

Ortiz pareceu mais pronto para assumir a titularidade no meio-campo, a fim de executar a função de articulador das jogadas ofensivas.

E o retorno do Barros, Diniz e Ricardo Silva.

Para vencer o Botafogo fora de casa, a improvisação do Jhosefer ou Júlio ou até Figueiredo poderia ser opção para aumentar o dinamismo na lateral direita, e pelo menos preservar Mariano do desgaste provocado pela sequencia de jogos.

Mariano poderá render mais se for utilizado menos tempo durante os jogos.  

Diniz ou Miqueias, Barros e Ortiz deverão  ser as opções iniciais do meio-campo.

Miguelito, pelo lado direito, Bigode, e Figueiredo pelo lado esquerdo.

Se Figueiredo for improvisado na lateral direita, Stênio entraria na ponta.

O mais bem preparado fisicamente entre Arthur e Heber seria opção de centroavante. 

Vamos vencer, Coelhão!

América:
Dalberson;
Mariano, Júlio César, Lucão e Marlon; 
Guilherme (Ortiz), Miqueias e Elizari;
Facundo (Stênio), Héber (Bigode) e Miguelito (Figueiredo).

Athletico:
Santos; 
Belezi, Aguirre, Léo Pelé, 
Kauã Moraes (Benavídez), Felipinho (Riquelme), Patrick e Zapelli (Isaac), Léo Derik (Arthur Dias)
Mendoza e Viveros.

Gols: Marlon e Bigode

sexta-feira, 25 de julho de 2025

Cuiabá 3 x 1 América

Momento de redefinição do objetivo para o restante da temporada, porque o custo para montar uma equipe competitiva é mais elevado do que o limitado orçamento de 2025.

Optar entre as dificuldades de captar recursos suficientes para pagar despesas, mas com o risco de cair para Série C, o que será um prejuízo financeiro ainda maior, e principalmente institucional, ou buscar empréstimos maiores,  aumentar um pouco a dívida, e gastar mais para reforçar a equipe no segundo turno, a fim de inicialmente ter mais chances de permanecer na Série B em 2026. 

Porque se for considerado que Arthur, Dalbert, Facundo, Heber e Ortiz poderão fazer parte da solução, ainda assim, vai faltar pelo menos um lateral direito, um zagueiro e um primeiro volante, prontos para disputar a titularidade. 

Também poderá ser mais eficiente reforçar a direção técnica, com um diretor mais experiente, perfil do Ricardo Drubscky, que colaborou com Salum, na formação da equipe vencedora da Série B em 2017, comandada pelo Enderson. 

Mesmo assim, independentemente dos goleiros, laterais, zagueiros e primeiros volantes escalados, o setor defensivo está bastante vulnerável, porque laterais e zagueiros estão jogando na mesma linha, marcando a bola, deixando de acompanhar as infiltrações dos adversários entre os laterais e o zagueiros, ou entre os zagueiros.

Mariano e Marlon são baixos para disputar bola alta defensiva. 

Lucão tem baixa velocidade de recomposição. 

Ainda falta um primeiro volante, sem necessidade de avançar tanto, para ficar mais bem posicionado na frente dos zagueiros e fazer a cobertura dos laterais.

Na construção ofensiva, a efetividade do Elizari vai depender do posicionamento avançado do jogador, de pisar mas na área, a fim de fazer mais assistências, finalizações e gols.

Mas de acordo com o adversário, poderá ser mais interessante três volantes. 

Miquelito deverá ser mais produtivo e decisivo pelo lado direito. 

Poderá ser mais efetivo contra o Athletico utilizar Miqueias, de primeiro volante fixo, imposição  física e sem precisar sair jogando, Jhosefer, e Elizari, mais avançado, no meio-campo, com Rafa, opção de primeiro volante, Yago Santos, e Yago Souza.

Miguelito e Figueiredo nas pontas, com Arthur ou Bigode ou Heber, o que tiver mais capacidade de executar a função de centroavante com presença de área, e Facundo e Stênio de opções. 

Vamos vencer, Coelhão!

Cuiabá: 
Mateus Pasinato; 
Léo Ataíde (Guilherme Mariano), Bruno Alves, Nathan e Marcelo Henrique (Sander); 
Calebe, Denilson, Davide Miguel (Arthur Rezende) e Jader (Victor Barbara); Carlos Alberto (Juan Christian) e Alisson Safira. 
Técnico: Guto ferreira

América: 
Dalberson; 
Mariano, Júlio, Lucão e Marlon; 
Felipe Amaral (Kauã Diniz), Cauan Barros e Elizari (Bigode); 
Facundo (Héber), Arthur (Stênio) e Miguelito. 
Técnico: Enderson

segunda-feira, 21 de julho de 2025

América 0 x 1 Chapecoense

A utilização do Barros e Miqueias, dois volantes, Arthur, David, Facundo e Miguelito, quatro atacantes, foi pouco funcional, diminuiu a consistência defensiva, sem aumentar o poder de criação e ofensivo, porque Arthur, Facundo e Miqueias renderam menos do que deveriam render, e Miguelito tem mais potencial de atacante pelo lado direito, do que centralizado na armação das jogadas. 

Poderia ser sido mais eficiente, eficaz e equilibrado ter iniciado com Diniz, Barros e Jhosefer, no meio-campo, Miguelito, na posição acostumado a jogar pela Seleção Boliviana, David, de centroavante, e Stênio. 

Ainda assim, seria um meio-campo e ataque formados por jogadores sub-23, em processo de aprimoramento e oscilação e com potencial de aproveitamento.

Embora a equipe fique mais encorpada, com Facundo, Heber, Ortiz, e caso Dalbert seja contratado, a improvisação do Júlio, a lesão do Ricardo Silva, a oscilação do Mariano e Miqueias, e os outros volantes serem promissores sub-23, evidenciam a necessidade de contratar um lateral direito, um primeiro volante, um zagueiro, com capacidade de vencer duelos pelo alto e pelo chão.  

A efetividade do Elizari e Felipe Amaral, que desde o ano passado deixaram de justificar as escalações entre titulares e substitutos, poderá ser aumentada se Elizari assumir a responsabilidade de executar a função de um camisa 10, jogar mais avançado, pisar mais na área,  a fim de fazer mais assistências, ser mais finalizador e marcar gols decisivos. 

Felipe Amaral precisa de mais imposição física para ganhar as divididas,  ser mais dinâmico, intenso e veloz.

O desafio dos Analistas de Desempeho, da comissão técnica e do Enderson será aumentar a consistência defensiva, sem  laterais e zagueiros levarem bolas nas costas, escalar um meio-campo, com um primeiro volante na proteção dos zagueiros,  poder de marcação e criação, e um ataque mais efetivo para vencer o Cuiabá fora de casa.

Poderá ser mais eficiente, Diniz, Barros, e Elizari ou Jhosefer ou Miqueias, no meio-campo, com Miguelito, Bigode e Facundo ou Stenio no ataque, ou quatro no meio-campo, entre Diniz, Barros, Miqueias, Elizari e Jhosefer,  e dois atacantes Bigode e Miguelito, ainda Bigode, quarto jogador do meio-campo, com Miguelito e Facundo ou Stênio no ataque. 

Vamos vencer, Coelhão. 

América:
Matheus Mendes;
Júlio César, Ricardo Silva (Mariano), Lucão e Marlon;
Cauan Barros, Miqueias (Felipe Amaral);
Labandeira (Stênio), Miguelito, Arthur (Héber) e David (Elizari)

Chapecoense:
Leo Vieira;
Victor Caetano, Bruno Leonardo (Bressan), Doma e Maílton (Gabriel Inocêncio); Walter Clar, Jiménez (Pedro Martins), Carvalheira e Giovanni Augusto (Márcio Júnior); Ítalo e Neto Pessoa (Perotti)
Técnico: Gilmar Dal Pozzo.


segunda-feira, 14 de julho de 2025

Novorizontino 3 x 1 América

Apesar da ausência do Figueiredo entre os titulares, da baixa produtividade do Mariano e Marlon, transformados em alas, da utilização do Miguelito, mais defensivo do que ofensivo pelo lado direito, as chances de gols desperdiçadas pelo Bigode, Miqueias e Stênio influenciaram no resultado, e o desempenho piorou depois do segundo gol sofrido e da entrada do Breno, Elizari e Felipe Amaral. 

Mas a utilização dos três zagueiros poderia ter sido mais bem distribuída, dinâmica e funcional, com Jhosefer, que tem mais intensidade que Mariano, na ala direita, e dois atacantes de velocidade, com Bigode, mais recuado na distribuição das jogadas, Miguelito e Figueiredo, mais avançados, ou Miguelito de meia-centralizado, com Stênio e Figueiredo, no ataque, ou Figueiredo, recuado pelo centro, Miguelito e Stênio adiantados.  

Yago Santos seria opção para aumentar a intensidade defensiva ofensiva na função de ala esquerdo no lugar do Marlon. 

Alternativa mais consistente seria Ricardo Silva, Júlio e Lucão, 3 zagueiros, Diniz, Barros, e Miqueias oh Jhosefer, 3 volantes, e Miguelito e Figueiredo, 2 atacantes de velocidade. 

Ainda assim, o 4-3-3 poderia ter sido mais eficiente, eficaz e produtivo, com Júlio, no lugar do Mariano, com Diniz, Barros, Miqueias ou Jhosefer, no meio-campo, e o trio ofensivo com Miguelito, pelo lado direito, Bigode e Figueiredo, ou Miguelito, Figueiredo de centroavante, e Stênio pelo lado esquerdo, durante o jogo.

Enfim, para utilizar três volantes os alas precisam defender e atacar em alta intensidade, três volantes parece ser mais funcional, Jhosefer e Júlio estão mais bem preparados fisicamente que Mariano para jogar de ala ou lateral, Lucão carece melhorar o posicionamento, Marlon, precisa defender e atacar com  mais intensidade e buscar profundidade nas jogadas ofensiva, Barros, Diniz, Jhosefer e Miqueias são as principais opções de volantes entre titulares e substitutos, Miguelito deveria jogar avançado pelo lado direito, onde é destaque pela Seleção Boliviana, Figueiredo está mais pronto que Stênio, que carece ser mais efetivo nas finalizações, Bigode não é camisa 9, ainda falta principalmente um centroavante, com histórico de artilheiro, para transformarem as oportunidades criadas em gols. 

Novorizontino
Airton;
Rodrigo Soares, César Martins, Dantas e Fábio Matheus;
Jean Irmer, Marlon (Mayk), Matheus Frizzo (Luís Oyama);
Léo Natel (Pablo Dyego), Bruno José (Airton Moisés) e Robson (William Farias).

América:
Matheus Mendes, 
Júlio, Ricardo Silva, Lucão;
Mariano (Jhosefer) Barros (Elisari), Miqueias (Breno), 
Stênio (Figueiredo), Bigode, Miguelito (Felipe Amaral), 
Gol: Cauan Barros

quarta-feira, 9 de julho de 2025

América 0 x 1 Athletic

Campeonato sub-23 é diferente do Brasileirão, ainda mais Série B, disputada em alta intensidade, com bastante imposição física, e gramados ruins, inclusive o Independência,  após evento religioso e mudança da grama. 

Apesar da limitação financeira e da troca do promissor Willian pelo experiente Enderson, o pior jogo do ano demonstrou que a principal falha está na formação da equipe, porque precisa de um 9, com histórico de artilheiro, um 10, com poder de criação, e mais jogadores experientes, qualificados fisicamente e tecnicamente, para serem suportes para os sub-23 e até sub-24, em fase de aprimoramento e oscilação, mas com potencial de aproveitamento.

Ainda assim, as mudanças durante o jogo poderiam ter sido mais eficientes.

Jhosefer, que estava pedindo passagem sob o comando do Willian, em vez do Elizari,  poderia ter substituído Breno, ou ter entrado no lugar do Mariano, ou no lugar do Stênio, para fazer dobra com o promissor Paulinho, pelo lado esquerdo.

Faltou poder de decisão pro Breno, de criação pro Elizari, poder de marcação, profundidade e resistência física pro Mariano, e efetividade nos cruzamentos e poder de finalização pro Stênio.

Se Jhossefer entrasse no lugar do Breno, para aumentar o dinamismo e poder de marcação do meio-campo, Júlio poderia entrar no lugar do Mariano, e Miguelito ser utilizado pelo lado direito ofensivo, onde está mais acostumado a ser mais produtivo e fazer gols. 

Yago Santos seria opção para substituir Paulinho, Diniz para entrar no lugar do Miqueias, e Gustavinho, no lugar do Stênio.

Pelo menos o time ficaria mais bem distribuído em campo, sem necessidade da saída do Miguelito, sem o deslocamento do Figueiredo, que era o principal atacante, para a lateral esquerda, e possivelmente sem Matheus Mendes precisar fazer importantes defesas. 

Para vencer o Novorizontino fora de casa, a escalação de três volantes, entre Barros, Diniz, Jhosefer e Miqueias, e três atacantes, entre Miguelito, Bigode, Fabinho e Figueiredo,  deverá ser mais eficiente. 

Vamos vencer, Coelhão!

América
Matheus Mendes; 
Mariano, Ricardo Silva, Lucão e Paulinho (Arthur);
Barros, Miquéias (Yago Santos), Miguelito (Yago Souza);
Stênio (Jhonnatan), Breno (Elizari), Figueiredo
Técnico: Enderson Moreira.

Athletic
Adriel; 
Douglas Silva, Marcelo Ajul, Sidimar e Rodrigo Gelado (Yuri); 
Sandry, Fabrício Isidoro e David Braga; Welinton Torrão (Matheus Guilherme), Max e Ronaldo Tavares (Neto Costa). 
Técnico: Rui Duarte.