A utilização do Barros e Miqueias, dois volantes, Arthur, David, Facundo e Miguelito, quatro atacantes, foi pouco funcional, diminuiu a consistência defensiva, sem aumentar o poder de criação e ofensivo, porque Arthur, Facundo e Miqueias renderam menos do que deveriam render, e Miguelito tem mais potencial de atacante pelo lado direito, do que centralizado na armação das jogadas.
Poderia ser sido mais eficiente, eficaz e equilibrado ter iniciado com Diniz, Barros e Jhosefer, no meio-campo, Miguelito, na posição acostumado a jogar pela Seleção Boliviana, David, de centroavante, e Stênio.
Ainda assim, seria um meio-campo e ataque formados por jogadores sub-23, em processo de aprimoramento e oscilação e com potencial de aproveitamento.
Embora a equipe fique mais encorpada, com Facundo, Heber, Ortiz, e caso Dalbert seja contratado, a improvisação do Júlio, a lesão do Ricardo Silva, a oscilação do Mariano e Miqueias, e os outros volantes serem promissores sub-23, evidenciam a necessidade de contratar um lateral direito, um primeiro volante, um zagueiro, com capacidade de vencer duelos pelo alto e pelo chão.
A efetividade do Elizari e Felipe Amaral, que desde o ano passado deixaram de justificar as escalações entre titulares e substitutos, poderá ser aumentada se Elizari assumir a responsabilidade de executar a função de um camisa 10, jogar mais avançado, pisar mais na área, a fim de fazer mais assistências, ser mais finalizador e marcar gols decisivos.
Felipe Amaral precisa de mais imposição física para ganhar as divididas, ser mais dinâmico, intenso e veloz.
O desafio dos Analistas de Desempeho, da comissão técnica e do Enderson será aumentar a consistência defensiva, sem laterais e zagueiros levarem bolas nas costas, escalar um meio-campo, com um primeiro volante na proteção dos zagueiros, poder de marcação e criação, e um ataque mais efetivo para vencer o Cuiabá fora de casa.
Poderá ser mais eficiente, Diniz, Barros, e Elizari ou Jhosefer ou Miqueias, no meio-campo, com Miguelito, Bigode e Facundo ou Stenio no ataque, ou quatro no meio-campo, entre Diniz, Barros, Miqueias, Elizari e Jhosefer, e dois atacantes Bigode e Miguelito, ainda Bigode, quarto jogador do meio-campo, com Miguelito e Facundo ou Stênio no ataque.
Vamos vencer, Coelhão.
América:
Matheus Mendes;
Júlio César, Ricardo Silva (Mariano), Lucão e Marlon;
Cauan Barros, Miqueias (Felipe Amaral);
Labandeira (Stênio), Miguelito, Arthur (Héber) e David (Elizari)
Chapecoense:
Leo Vieira;
Victor Caetano, Bruno Leonardo (Bressan), Doma e Maílton (Gabriel Inocêncio); Walter Clar, Jiménez (Pedro Martins), Carvalheira e Giovanni Augusto (Márcio Júnior); Ítalo e Neto Pessoa (Perotti)
Técnico: Gilmar Dal Pozzo.