A consistência defensiva diminuiu, sem a imposição física do Ricardo Silva para vencer duelos pelo alto e pelo chão, o meio-campo, no primeiro tempo, perdeu poder de finalização, de marcação e volume de jogo sem Diniz, e apesar de o América disputar só uma competição, sem jogos seguidos em curto espaço de tempo e até com semanas cheias de treinos nas duas rodadas anteriores, faltou resistência física para jogar dois tempos em alta intensidade.
Ainda assim, o Coelhão poderia ter vencido, porque Gustavo fez defesas salvadores, Emerson demonstrou potencial de aproveitamento, Felipe Amaral se desdobrou para atacar e defender, até a entrada do Jhosefer e o retorno do Yago Souza para o meio-campo, a fim de aumentar o dinamismo, a marcação e posse de bola, Thauan aumentou o poder ofensivo, Bigode e Rafa Silva apareceram pro jogo, e principalmente Miguelito chamou a responsabilidade.
Mas a saída do Felipe Amaral, o desgaste do Júlio, Paulinho e Yago Souza prejudicaram o desempenho do time americano no segundo tempo e facilitaram o empate do adversário.
Poderia ter sido mais eficiente iniciar com Aloísio ou Jhosefer ou Yago Souza ou Yago Santos no lugar do Diniz, ou com três zagueiros: Emerson, Lucão e Júlio ou Rafa Barcelos, e Jhosefer ou Júlio na ala direita.
O desafio dos Analistas de Desempenho, da Comissão Técnica e do Valentim será definir a estratégia de jogo, especialmente sem o defeito da escalação do primeiro tempo ser menos produtiva do que a do segundo tempo, a fim de vencer a Chapecoense fora de casa, conquistar mais três pontes e garantir a permanência na Série B em 2026.
Poderá ser mais interessante utilizar três zagueiros, Ricardo Silva, Lucão e Emerson, com Júlio e Paulinho nas alas, Diniz, Felipe Amaral e Yago Souza no meio-campo, Bigode e Fabinho ou Rafa Silva, no ataque.
Ou três atacantes, com Diniz, Felipe Amaral e Ortiz no meio-campo, Fabinho, Bigode e Yago Souza no ataque.
Mais as opções do Arthur, Da Hora, Jhosefer, Gustavinho, Pato, Rafa Silva, Stênio, Thauan e Yago Santos.
Acredita, Coelhão!
América:
Gustavo;
Júlio, Emerson, Lucão e Paulinho;
Felipe Amaral (Aloísio) (Rafa Barcelos), Miqueias (Jhosefer), Ortiz(Thauan);
Miguelito, Bigode (Rafa Silva), Yago Souza
Técnico: Valentim.
Novorizontino:
Airton;
Rodrigo Soares, Dantas, César Martins e Mayk;
Fábio Matheus (Óscar Ruíz), Luis Oyama e Rômulo (Willian Farias);
Tavinho (Matheus Frizzo), Waguininho (Bruno José) e Robson (Lucca).
Técnico: Enderson Moreira.
Gols Bigode e Miguelito