sábado, 30 de maio de 2015
Apesar de a tradição do América ser de um clube revelador de jogadores formados na base, Bryan foi o único prata da casa entre os 19 relacionados para enfrentar o Bragantino. A ausência dos vencedores da Taça BH de 2014, que foram promovidos neste ano, comprova a repetição da falha ocorrida em 2012 com os campeões brasileiros sub-20. Vale lembrar que Matheus só assumiu a titularidade porque Neneca estava em má fase e Marcelo Moretto, contratado para ser titular, falhou quando foi escalado. A irregularidade de Neneca e a falha de Moretto renderam mais de R$ 7 milhões para o Coelhão, com a venda de Matheus. A fim de evitar a transferência de responsabilidade entre as comissões técnicas do profissional e da base sobre o não aproveitamento do atleta sub-23, os presidentes deveriam convocar os envolvidos para consertar esse defeito.
sexta-feira, 29 de maio de 2015
Enfrentar o Bragantino na casa do adversário é uma grande oportunidade para conquistar três pontos na condição de visitante. A comissão técnica americana também deveria aproveitar a chance e buscar novas soluções para antigos problemas e para futuras mudanças, que serão necessárias devido a suspensões, contusões e baixo rendimento técnico. O excesso de conservadorismo entre titulares, reservas e relacionados vai prejudicar o desenvolvimento dos jogadores pouco utilizados ou que nem participam dos coletivos. Alison poderia formar a dupla de zaga com Anderson. Dopô e Tony são opções para o lugar do Thiago Santos ou Leandro Guerreiro. Toscano e Cristiano terão a responsabilidade de serem artilheiros decisivos. Henrique Santos deveria entrar no segundo tempo, a fim de demonstrar capacidade para substituir Mancini na criação.
quinta-feira, 28 de maio de 2015
A defesa é o setor do time americano que mais apresenta possibilidades de coesão. João Ricardo, Anderson e Bryan justificaram a titularidade desde o Mineiro. Aliás, Bryan foi o melhor lateral-esquerdo do Estadual, João Ricardo manteve o alto nível apresentado na Série B de 2014 e Anderson se firmou com a sequência de jogos. Ainda falta definir o lateral-direito e o zagueiro central. Robertinho oscilou bons e maus momentos. Nos primeiros jogos do regional, demonstrou muita vibração ao comemorar os desarmes realizados. Depois, sem explosão para defender e atacar, caiu de produção. Vai disputar a posição com Walber. O lateral que estiver mais bem preparado para buscar a linha de fundo e acertar os cruzamentos terá mais chances de se destacar. Wesley precisa melhorar o posicionamento. Alison e Messias deveriam ter mais oportunidades.
quarta-feira, 27 de maio de 2015
Segundo volante com qualidade na saída de bola, resistência física e velocidade para defender e atacar. Meia criativo com capacidade de chamar a responsabilidade da organização das jogadas e revezar a titularidade com Mancini. E um artilheiro decisivo. Essas são posições preocupantes da equipe americana. Se as soluções não estiverem no próprio plantel, haverá necessidade desses reforços pontuais. Embora Toscano seja opção para as três funções, a comissão técnica necessita encontrar o melhor posicionamento do jogador. Tony não é meia-atacante para jogar pelos extremos nem avançado pelo meio. Precisa ter liberdade para tentar se transformar no “motorzinho” do time. Patrick, Dopô e Renato Bruno são alternativas de camisa 8. Renatinho e Henrique, meias centralizados; Xavier, meia-esquerda aberto pelo lado; Rubens e Cristiano, centroavantes.
terça-feira, 26 de maio de 2015
A goleada sobre o Santa Cruz vai representar o começo do conserto na formação do time ou adiamento da solução? O América, na continuação da Série B, será parecido com o perfil dominador do primeiro tempo ou com o dominado do segundo? No primeiro tempo, houve alto índice de aproveitamento, ainda assim, sem grandes destaques individuais. No segundo, faltou capacidade na administração do resultado por meio da troca de passes qualificados para evitar a pressão do adversário. João Ricardo, Anderson Conceição e Bryan novamente comprovaram que são merecedores da titularidade. Mancini mostrou técnica e habilidade no gol marcado, mas precisa revezar com outro meia a fim de dividir a responsabilidade da articulação. Lorenzi, mais uma vez, deixou a desejar na função de segundo volante. Renatinho ou Bruno Sávio ou Rubens deveriam ter entrado.
segunda-feira, 25 de maio de 2015
É possível fazer mais com menos. A folha salarial em torno de 450 mil não é o
principal problema na formação da equipe americana. O grande erro está na
distribuição deste valor, gastos desnecessários com muitas contratações
equivocadas e inexistência do processo da transição para desenvolver e
aproveitar uma quantidade maior de atletas revelados nas categorias de base. As
contratações deveriam ser pontuais. Só jogadores qualificados com a função de
serem suporte para o aprimoramento dos pratas da casa. Se for só um pouco mais
bem preparado que o atleta sub-23 em formação é preferível evitar a contratação.
As possibilidades de formar um time competitivo, capaz de realizar grandes
campanhas, serão maiores com um plano de ações bem elaborado. Alinda o provável
retorno financeiro por meio das negociações dos jogadores formados no
América.
sábado, 23 de maio de 2015
Embora os erros de planejamento sejam de todos os envolvidos nas decisões do futebol, a manutenção de Givanildo e Cláudio Prates no comando técnico da equipe dependerá da vitória sobre o Santa Cruz. Devido ao estrago no desenvolvimento e aproveitamento dos sub-23, o momento é dos contratados remanescentes, considerados titulares, e dos novos indicados pela comissão técnica aumentarem a produtividade e eficiência. Apesar de Mancini ter terminado a Série B de 2014 na reserva, o jogador precisa demonstrar capacidade técnica e física para chamar a responsabilidade de ser o principal organizador das jogadas ofensivas. Alison e Bryan deveriam ser titulares. Thiago Santos e Leandro Guerreiro disputarem a camisa 5. Ainda falta um segundo volante sem ser o Lorenzi e Toscano comprovar que é
artilheiro. Concentração no Bar do Markim.
sexta-feira, 22 de maio de 2015
A goleada para o Ceará foi mais um resultado que comprovou a queda de rendimento do América em relação ao poder criativo do time que disputou as últimas rodadas do Mineiro. O Coelhão minimizou os acertos e maximizou os erros após a preparação para disputar a Série B e a Copa do Brasil. Usar a desculpa da falta de entrosamento é criar dificuldades para vender facilidades. A decisão de escalar os recém-contratados sem eles terem participado de vários coletivos foi da comissão técnica. Essa precipitação na escalação dos indicados prejudicou o rendimento da equipe. Também faltou consertar os defeitos técnicos e táticos apresentados no Estadual. No regional, deveriam ter sido feitas mudanças programadas entre os titulares, reservas e relacionados. O revezamento precisava ter sido maior, mas as alterações foram circunstanciais, em vez de planejadas.
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