segunda-feira, 11 de março de 2019

América 2 x 0 Tupynambás

O time americano perdeu grande oportunidade de ter vencido por goleada.

Enquanto o adversário teve duas chances de gol, numa rebatida errada do Diego Jussani e numa jogada abafada pelo Fernando Leal, os americanos desperdiçaram pelo menos 7 chances de gol.

Méritos para o poder de criação e deméritos para a ineficiência na definição das jogadas.

Só Felipe Azevedo. um dos destaques negativos do time, desperdiçou quatro oportunidades.

Mais Júnior Viçosa, duas vezes, e Paulão.

Destaque para o poder de drible, criação e decisão do Matheusinho.

No primeiro gol, mostrou qualidade ao driblar o adversário e fazer cruzamento preciso para Júnior Viçosa cabecear e contar com a presença do acaso no desvio em cima do zagueiro.

Matheusinho, ao receber passe do Juninho, infiltrou na área, passou com facilidade pelo adversário, finalizou em cima do goleiro e no rebote, Felipe Azevedo perdeu o tempo da bola.

Além de outros dribles, passes e lançamentos, marcou um golaço em cobrança perfeita de falta.

Com 21 anos, apesar da interrupção no desenvolvimento devido a cirurgia no joelho e pós-operatório, continua com grande potencial para começar a ficar pronto, antes de terminar a segunda fase da transição profissional, aos 23 anos, e possivelmente voltar a ser um dos selecionáveis.

Aliás, ele e João Paulo deveriam ser os responsáveis pelas cobranças de escanteios, a fim da altura e imposição física do Toscano dentro da área ser mais bem aproveitados.

Fernando Leal fez uma intervenção importante.

Leandro Silva também se destacou negativamente. Além de ter sido envolvido com facilidade no primeiro tempo pelo Núbio Flávio, foi pouco participativo no apoio.

Paulão acertou lançamento preciso na virada do jogo e demonstrou evolução com a sequência de jogos, ao contrário do Jussani, que até contra adversários pouco qualificados, manteve a irregularidade.

João Paulo se destacou pela tarefa ofensiva, nos cruzamentos e cobranças de escanteios. Fez um cruzamento preciso e não aproveitado pelo Felipe Azevedo e cobrou escanteio para finalização do Paulão.

Christian errou uma recuada de bola, mas participou bem da troca de passes e finalizou uma vez.

Juninho melhorou a produtividade ofensiva. Fez uma infiltração em passe do Viçosa, mas errou o cruzamento. Acertou duas assistências para finalizações do Viçosa e uma para Matheusinho.

Toscano recuado pelo lado esquerdo continuou contraprodutivo. Foi mais produtivo quando jogou mais próximo da área. Fez uma assistência para o Christian e outra para Felipe Azevedo. Tem qualidade para aumentar o poder de finalização e decisão.

Júnior Viçosa foi bastante participativo na troca de passes fora da área e nas finalizações. Depois do Matheusinho, foi o que mais se destacou.

Morelli demonstrou que tem potencial para ser aproveitado.

Neto Berola e Jonatas Belusso pouco acrescentaram.

Givanildo e comissão técnica deveria ter optado pelo Ronaldo no lugar do Leandro Silva, mas pelo menos Victor Emiliano, armador canhoto de grande potencial de desenvolvimento, foi relacionado.

América:
Fernando Leal;
Leandro Silva, Paulão, Diego Jussani, João Paulo;
Christian (Morelli), Juninho;
Felipe Azevedo(Neto Berola), Matheusinho, Toscano;
Júnior Viçosa (Jonatas Belusso)
Técnico: Givanildo

Tupynambás:
Renan Rinaldi;
Paulinho, Adriano, Felipe Gregory e Anderson Santos;
Marcel (Geovani), Leonardo Salino, Leandro Salino, Núbio Flávio;
Pimenta (Ygor), Ademilson (Igor Soares)
Técnico: Felipe Surian

Gols: Júnior Viçosa, Matheusinho

P.S.

- 4-4-2, sem a bola, na formação defensiva compactada, com todos jogadores no campo de defesa.
-- a primeira linha com 4;
-- a segunda também com 4;
-- e 2 jogadores, na frente das duas linhas.

- 3-4-3, com a bola:
-- 3 jogadores no início da transição;
-- 4 na segunda linha;
-- 3 mais avançados;
-- mais flutuações ofensivas dos laterais, volantes e do meia centralizado.

- 4-2-3-1, com e sem a bola, na distribuição tática mais espaçada:
--  primeira linha defensiva com 4 jogadores;
--  segunda com 2 volantes;
--  terceira com 3 meias;
--  última com 1 centroavante
--  mais flutuações ofensivas dos laterais, volantes e meia e centralizado
--  mais recomposição defensiva, principalmente dos meias-atacantes de lado.

Felipinho, Morelli, Ronaldo e Ynaiã precisam ter oportunidades durante o Mineiro para começar a se acostumar com o ambiente profissional.

Ronaldo e Ynaiã deveriam ter chances programadas contra adversários menos qualificados ou durante jogos menos disputados.

Pedrão e Sávio também necessitam jogar para não sentir tanto a falta de ritmo de jogo.

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Marco Antônio
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