A demissão do Givanildo poderá ser parte da solução, mas sem resolver os defeitos de planejamento na montagem da equipe para disputar a Série B.
Copiado e colado do pré-jogo contra Operário-PR
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Times ganham jogos, equipes conquistam campeonatos e objetivos.
A Série B é uma competição de resistência.
Peças de reposição, qualificadas e com ritmo de jogo, serão fundamentais.
Durante o Mineiro e Copa do Brasil, a equipe americana foi pouco modificada.
A repetição sem melhoria contínua se aproximou mais da estagnação do que da perfeição.
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O gol sofrido foi em outra falha de posicionamento defensivo, que se repetiu em todos os jogos disputados pelo América em 2019.
Givanildo, Felipe Conceição, Analistas de Desempenho e todos os envolvidos persistiram no erro na escalação de dois centroavantes lentos para jogarem juntos.
Jonatas Belusso e Júnior Viçosa renderam menos do que só um deles poderia ter rendido nos jogos contra Operário-PR e Botafogo-SP.
Talvez tivesse sido mais interessante a escalação do Christian, mais avançado e centralizado, com Felipe Azevedo e França pelas beiradas, e Jonatas Belusso ou Júnior Viçosa, na frente.
A previsibilidade de elenco reduzido para disputar a Série B, destacada inclusive pelo Givanildo antes da competição, ocorreu nas duas primeiras rodadas.
Sem Matheusinho e Toscano, e o aproveitamento do Berola durante um tempo, o potencial do time americano ficou minimizado, porque peças de reposição foram mal escolhidas e/ou estavam sem ritmo de jogo.
Pedrão, pouco utilizado no Mineiro, e Lima, na transição eterna do DM, desfalcaram os considerados reservas.
João Cubas, que nem pelo sub-20 jogou, e Sabino, fadado a mediocridade se continuar improvisado de zagueiro, foram opções de substituição da zaga.
Ademir, o injustiçado Christian, Morelli, Pedro e Victor Emiliano também estavam no sub-23, em 2018.
Felipinho, que foi o destaque do time sub-23, ainda nem foi relacionado.
Sávio foi contratado para não jogar.
Aliás, a equipe americana é formada basicamente por jogadores sub-24 e acima dos 30 anos, e sem atletas próximos do auge profissional, entre 25 a 29 anos.
Fernando Leal;
Leandro Silva, Diego Jussani, Paulão e João Paulo;
Juninho (Pedro), Zé Ricardo;
Felipe Azevedo, França;
Jonatas Belusso (Ademir), Júnior Viçosa
Técnico: Givanildo
Botafogo-SP:
Darley;
Lucas, Naylhor, Leandro Amaro e Pará;
Jonata Felipe (Higor Meritão), Marlon Freitas e Nadson;
Felipe Saraiva, Erick Luis (Murilo) e Rafael Costa (Henan)
Técnico: Roberto Cavalo
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P.S. Fixo.
A falta de revezamento durante o Mineiro, aumentou a necessidade de reforços para o time titular.
Pelo menos dois zagueiros, qualificados, com velocidade na recomposição, deveriam ter sido contratados.
Mais um meia-atacante lado com poder de finalização, velocidade, resistência física e habilidade para defender e atacar em alta intensidade durante os 90 minutos.
Ainda monitoramento a fim de aproveitar oportunidades no mercado:
- Um lateral com poder de marcação.
- Um meia atacante centralizado, com poder de criação, finalização e decisão.
- Um meia-atacante de lado, com velocidade, poder de finalização e decisão.
Na Série B, também haverá necessidade de mudanças planejadas, em vez das obrigatórias devido a suspensão, lesão, contusão e cansaço provocado pela sequência de jogos.