A vitória parcial, até aos 45 do segundo tempo, teria evidenciado a limitação física, tática e técnica do elenco americano.
Seria o típico jogo do valeu pelos três pontos.
Em relação aos defeitos ocorridos no Mineiro e Copa do Brasil, houve uma pequena melhoria no posicionamento tático do setor defensivo, nos cruzamentos pelo alto.
Antes de empatar o jogo, o time adversário só teve uma grande oportunidade no primeiro tempo.
As outras 4 finalizações certas do Sport foram defendidas com tranquilidade pelo Jori.
O recuo de bola para o Jori deveria ser minimizado ou feito para o pé direito do goleiro, porque tem mais dificuldade com o esquerdo.
Leandro Silva foi envolvido com facilidade na marcação e muito pouco ofensivo.
O inexperiente Pedrão falhou no lance no pênalti, mas demonstrou velocidade de recomposição e imposição física. De acordo com o Footstats, acertou 32 passes e errou 2.
Paulão salvou um gol, acertou 30 passes, erou 3, fez 3 lançamentos certos e 6 errados.
O experiente João Paulo não acompanhou o adversário na jogada do segundo gol. Tem mais potencial na tarefa ofensiva. Acertou 37 passes, errou 13. Fez 6 desarmes.
Juninho fez a abertura para Ademir iniciar a jogada do gol, acertou 26 passes e errou 6.
O posicionamento do Zé Ricardo foi modificado e a produtividade diminuiu em relação ao potencial do jogador. Acertou 29 passes, errou 2.
Felipe Azevedo, na função de meia centralizado, foi mais produtivo e eficiente nas finalizações. Acertou 3. Na distribuição das jogadas, pouco produziu. Só 16 passes certos.
Berola abusou do excesso de individualidade, acertou 8 passes e uma finalização.
Felipe Azevedo e Berola, novamente, demonstraram falta de preparo físico para jogar em alta intensidade, durante dois tempos.
Sempre que foram escalados desde o início, o desempenho, na maioria das vezes irregular no primeiro tempo, despencou no segundo tempo.
Ademir e França aumentaram um pouco o poder ofensivo, mas também parecem sem condições físicas para dois tempos.
Ainda assim, talvez tivesse sido mais interessante, se Babieri optasse pela escalação do Ademir e/ou França desde o início no lugar do Felipe Azevedo e/ou Berola, e por Christian, no lugar do Toscano.
A entrada do Moreli no lugar do Berola também foi equivocada.
Moreli tem muito mais potencial na função de volante.
Ademir deveria ter sido a primeira opção de mudança.
Assim, Christian poderia ter substituído França e a outra mudança poderia ser Júnior Viçosa no lugar do Jonatas Belusso, que ainda não justificou a contratação.
Belusso acertou 8 passes e errou 6.
A derrota de virada, só aumentou a certeza da falha de planejamento e excesso de presunção em não contratar reforços necessários para o começo da Série B, inclusive os solicitados pelo Givanildo, no fim do Mineiro.
Se com Matheusinho e Toscano havia a carência de reforços, a ausência dos dois titulares aumentou a deficiência técnica da equipe.
Existe a necessidade urgentíssima de reforços qualificados, com experiência em pelo menos competições da Série B.
Também seria interessante a contratação de um diretor de futebol, com experiência de vestiário e reforçar a equipe de preparadores físicos, porque o trabalho anterior deixou a desejar.
Aliás, os erros cometidos nas decisões sobre o futebol devem ser compartilhados.
Copiado e colado da postagem Cruzeiro 3 x 0 América, defeitos e necessidades de melhorias para a série B.
http://avacoelhada.blogspot.com/2019/04/cruzeiro-3-x-0-america-defeitos-e.html
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Na estrutura hierárquica estão Salum e os componentes do Conselho de Administração formado pelo Batista, Dower, Fabiano e Racilan.
Se não viram o erro, erraram por não ter visto.
Se viram o erro e nada fizeram para acertar, foram coniventes.
Se viram o erro, tentaram mas não conseguiram acertar, faltou capacidade para fazer o acerto.
É bom destacar que segundo Salum, em entrevista na Itatiaia no fim de 2018, todas as decisões são tomadas em conjunto pelos componentes do Conselho de Administração.
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América
Jori;
Leandro Silva, Pedrão, Paulão e João Paulo;
Zé Ricardo, Juninho;
Berola (Morelli), Felipe Azevedo (Ademir), França (Christian);
Jonatas Belusso.
Técnico: Barbieri
Sport
Maílson;
Norberto, Rafael Thyere, Adryelson e Sander;
Charles, João Igor (Leandrinho) e Sammir (Hyuri);
Ezequiel, Guilherme e Hernane (Elton).
Técnico: Guto Ferreira
Gol: Ademir, aos 25’ do 2ºT (América); Guilherme, aos 45’ do 2ºT (Sport); Hyuri, aos 49’ do 2ºT (Sport)
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P.S. quase fixo.
A falta de revezamento durante o Mineiro, aumentou a necessidade de reforços para o time titular.
Com a contratação do Ricardo Silva, pelo menos um zagueiro, qualificado, com velocidade na recomposição, deveria ser contratado.
Mais um meia-atacante lado, com poder de finalização, velocidade, resistência física e habilidade para defender e atacar em alta intensidade durante os 90 minutos.
Ainda monitoramento a fim de aproveitar oportunidades no mercado:
- Um lateral com poder de marcação.
- Um meia atacante centralizado, com poder de criação, finalização e decisão.
- Um meia-atacante de lado, com velocidade, poder de finalização e decisão.
Na Série B, também haverá necessidade de mudanças planejadas, em vez das obrigatórias devido a suspensão, lesão, contusão e cansaço provocado pela sequência de jogos.