A busca obsessiva pela perfeição deve ser meta de desempenho dos jogadores formados ara ser vencedores.
Apesar da goleada por 3 a 0 e do completo domínio do jogo, faltou mais criatividade, para aumentar o número de finalizações e o poder de decisão.
Venceu por 3, mas deveria ter criado chances para vencer no mínimo por 5 gols de diferença.
Sem considerar o goleiro Guilherme e os zagueiros Guizão e Alexandre, que foram pouco exigidos defensivamente, o restante do time, que iniciou o jogo, tem potencial para ser muito mais produtivo.
Os laterais Matheus Felipe e Diogo possuem características de meio-campistas.
Leo Tortura, Mateus Henrique e Filipe Estrela precisam ser mais finalizadores e eficientes nas conclusões, mas formaram um tripé qualificado na troca de passes e lançamentos.
O trio ofensivo formado pelo Carlos Alberto, PH e Kawê deveria ser mais dinânimco, com constantes trocas de posição.
Carlos Alberto ficou muito fixo pela direita, PH pelo centro e Kawê na esquerda.
Os três carecem de uma maior movimentação, mais poder de finalização e decisão, mas são agudos e dribladores.
O que ainda precisa ser bastante melhorado é a qualidade nos fundamentos básicos dos cruzamentos, finalizações e passes, e preferencialmente evitar a queda antes da possível falta.
Apesar de serem atletas em formação, mesmo assim, precisam chegar mais bem preparados no sub-17, para facilitar e acelerar o desenvolvimento na promoção para o sub-20, e minimizar ou zerar a captação no júnior, no sub-23 e principalmente no profissional.
Do mesmo modo, o controle de qualidade deve ser próximo do total entre os promovidos do sub-14 para o 15, do 15 para o 17 e do 17 para o 20.
O nível de exigência, de esforço e de possibilidades de futuro aproveitamento precisa ser elevado.
Também falta uma integração maior dentro das próprias categorias da base e principalmente entre a base e o profissional.
Muitos jogadores destaques na base são promovidos ao profissional, e os responsáveis pela equipe principal os consideram mal formados e são contratados jogadores promissores, que também foram mal aproveitados nos clubes de origem.
Vale lembrar que a temática pratas da casa e legião estrangeira vem desde os tempos do Miguel Santiago, na coluna De Letra.
Falta um gerente técnico na base, com histórico vencedor, para fazer este acompanhamento entre todas as categorias e o profissional.
No profissional, falta o gerente técnico responsável pela transição.
América:
Guilherme;
Matheus Filipe, Guizão, Alexandre (Lucas Braga) e Diogo (José Henrique);
Leonardo Tortura, Mateus Henrique e Filipi Estrela (Júlio);
Carlos Alberto (Michael), PH (Thales), Kawê (Elenilson)
Técnico: Cauan de Almeida
www.facebook.com/avacoelhada
twitter.com/Avacoelhada
www.instagram.com/avacoelhada