Consistência defensiva, intensidade competitiva e eficiência ofensiva devem ser a meta de alto desempenho do time americano, a fim de vencer o jogo sem depender da sorte.
Independentemente do goleiro escalado, a vulnerabilidade defensiva começa pelo lateral, na origem dos cruzamentos, e termina nos erros de posicionamento dos zagueiros e do lateral oposto, na conclusão das jogadas pelos adversários desmarcados.
Ainda as falhas de marcação na recomposição defensiva dos meias-atacantes e volantes adiantados.
Devido ao início de campanha ruim e da inconsistência defensiva, talvez a escalação do experiente Fernando Leal seja mais amenizadora, até para preservar o potencial do sub-23 Jori.
Embora seja bastante promissor, Jori está na fase em que se sofrer gol de pênalti será criticado.
Diego Ferreira e Leandro Silva, pela direita, João Paulo e Sávio, pela esquerda, são mais produtivos na tarefa ofensiva do que defensiva.
Talvez Diego Ferreira seja mais intenso para defender e atacar do que Leandro Silva, mas o rendimento cai no segundo tempo.
Escalar dois laterais sub-23 neste momento crítico de sair da zona de rebaixamento pode ser arriscado.
Paulão e Ricardo Silva são bastante irregulares pelo chão e pelo alto.
Ricardo Silva ainda tem dificuldades na saída de bola com o pé esquerdo.
Sem a contratação de um quarto-zagueiro, Lima passou a ser esperança da qualificação defensiva, pelo menos na saída de bola.
Com a utilização de três volantes, o meio-de-campo fica mais marcador, porém menos criativo e ineficiente nas finalizações, sem a presença de um meia centralizado.
Juninho e Maranhão compartilham características e funções parecidas.
Ambos carecem melhorar a qualidade no passe, finalizações e assistências, mas são dinâmicos, ocupadores de espaço e bem preparados fisicamente.
Juninho poderia fazer a recomposição pelo lado direito.
Maranhão também poderia colaborar mais na marcação pela esquerda.
A distribuição tática ficaria mais equilibrada e qualificada com dois volantes e um meia centralizado.
Luiz Fernando, mais recuado, e Zé Ricardo, mais avançado, na posição que se destacou na base pelo passe vertical, poder de finalização e lançamentos em profundidade.
É bom lembrar, que Christian e Zé Ricardo formaram na base uma dupla bastante dinâmica, mas nenhum deles foi primeiro volante.
Com dois volantes, Michel Bastos e Toscano seriam opções para meia centralizado.
Toscano poderia começar o jogo porque está com mais ritmo, mais bem preparado fisicamente e readaptado ao futebol brasileiro.
Outra possibilidade futura é Michel Bastos e meia-centralizado e Toscano de centroavante.
O imprevisto colaborou no aumento da efetividade ofensiva, na vitória sobre o Londrina por 4 a 3.
Viçosa voltou a ser titular porque Belusso machucou contra o Paraná.
A entrada do Berola durante o intervalo foi motivada pelas dores sentidas pelo Felipe Azevedo.
Berola e Viçosa foram os destaques.
O trio titular ofensivo deveria ser Berola, o americano com mais assistências para gols, Viçosa, o artilheiro da equipe, e Matheusinho, o líder de assistências do time com a bola rolando para finalizações.
As tentativas de utilizar Berola e Felipe Azevedo, desde o início de uma partida. provocaram a necessidade de mudanças no segundo tempo devido a queda de rendimento físico.
Apesar da limitação na recomposição defensiva, Berola é mais agudo que Felipe Azevedo, chama a responsabilidade e parte pra cima.
Matheusinho precisa ter mais eficiência nas finalizações, mas é bastante participativo na recomposição, na distribuição das jogadas e nas assistências para finalização.
Felipe Azevedo é mais finalizador pelo centro.
Bilu é opção de velocidade e impetuosidade.
Viçosa é mais decisivo que Belusso, além de colaborar na bola alta defensiva.
Possível escalação, na formação básica 4-3-3:
Fernando Leal (Jori);
Diego Ferreira (Leandro Silva), Paulão, Ricardo Silva, João Paulo (Sávio, Maranhão);
Juninho (Toscano), Zé Ricardo, Maranhão (Michel Bastos);
Berola (Bilu), Viçosa, Matheusinho
Possibilidades de escalação, na formação básica 4-2-3-1
Fernando Leal (Jori)
Diego Ferreira (Leandro Silva), Paulão, Ricardo Silva, João Paulo (Sávio, Maranhão);
Luiz Fernando, Zé Ricardo;
Berola (Bilu), Toscano (Michel Bastos), Matheusinho;
Viçosa (Toscano)
América x Cuiabá
sábado, 19h, Arena do Coelhão.
Acredita, América!
Vamos vencer, Coelhão!
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P.S. quase fixo.
A falta de revezamento durante o Mineiro, aumentou a necessidade de reforços para o time titular.
Pelo menos um quarto-zagueiro, qualificado na saída de bola, com velocidade na recomposição, deveria ser contratado. Aproveitamento do Lima?
Pedrão também é sub-23 em processo de formação e oscilação, inexperiente para o momento atual, mas tem velocidade de recuperação e imposição física. Não deve ser eternamente condenado pelo pênalti cometido.
Roger deveria ser reintegrado.
Mais um meia-atacante lado, com poder de finalização, velocidade, resistência física e habilidade para defender e atacar em alta intensidade durante os 90 minutos. Tá faltando.
Ainda monitoramento a fim de aproveitar oportunidades no mercado:
- Um lateral com poder de marcação. - Diego Ferreira?
- Um meia atacante centralizado, com poder de criação, finalização e decisão. Michel Bastos?
- Um meia-atacante de lado, com velocidade, poder de finalização e decisão. Bilu?
Na Série B, também haverá necessidade de mudanças planejadas, em vez das obrigatórias devido a suspensão, lesão, contusão e cansaço provocado pela sequência de jogos.
Quando Felipe Conceição foi diretamente efetivado no cargo de técnico do América, sem pelo menos ter sido testado na função de interino, Fernando Angelo comentou:
"O novo técnico participou de todo o processo? Acompanhou todos os treinos? Participou de todas as contratações? Então estamos lascados mesmo. Vai mudar nada! Deus Salve o América!"