terça-feira, 20 de agosto de 2019

Pré-jogo Vitória-BA x América-MG

No fim das contas, até o empate poderá ser um bom resultado para evitar o rebaixamento, mas o time americano precisa jogar com atitude vencedora, competitividade e intensidade.

Sem tempo para treinar, a base deverá ser repetida.

Ainda assim, será preciso fazer mudanças programadas.

Inconsistência defensiva, baixo poder criativo no meio-de-campo e falta de preparo físico do Berola e Felipe Azevedo para jogar dois tempos em alta intensidade são defeitos crônicos.

O sub-23 Jori, em processo de aprimoramento e oscilação, deverá ser o goleiro, porque Airton foi contratado para não jogar, Fernando Leal não está sendo relacionado e Thiago também está em fase de desenvolvimento.

Leandro Silva e João Paulo são ineficientes na marcação, mas produtivos e eficientes na tarefa ofensiva.

Paulão e Ricardo Silva oscilaram bons e maus momentos.

Falta um quarto-zagueiro para qualificar a saída de bola pelo lado esquerdo e aumentar a segurança defensiva nos cruzamentos e combate individual.

Talvez Lima seja mais aproveitado no segundo turno ou outro zagueiro contratado.

A utilização de três volantes não aumentou a consistência defensiva, mas diminuiu o poder criativo.

Com três volantes, Juninho deveria colaborar mais na marcação pelo lado direito, na cobertura do Leandro Silva e sem necessidade do excessivo recuo do Berola.

Maranhão poderia executar a mesma função pela esquerda, na cobertura do João Paulo e liberação do Matheusinho para o ataque.

Zé Ricardo tem potencial para jogar mais avançado, na função de segundo volante porque tem qualidade na distribuição das jogadas, no passe vertical e nas finalizações.

Nos próximos jogos, poderá ser mais eficiente utilizar um volante fixo no campo defensivo, Luiz Fernando, e um meia centralizado no campo ofensivo, Michel Bastos ou Toscano, em vez de Juninho e Maranhão, que são volantes dinâmicos, ocupadores de espaço de uma intermediária a outra, mas pouco criativos.

A escalação de um meia centralizado facilitaria a aproximação do trio ofensivo formado pelo Berola, Viçosa e Matheusinho.

Quanto mais próximos jogarem, menor será o desgaste físico e maior o poder de finalização e decisão.

Berola e Viçosa, que entraram no time devido as contusões do Felipe Azevedo e Belusso, aumentaram a efetividade ofensiva, mas Berola só tem preparo físico para um tempo.

Felipe Azevedo também suporta um tempo e o rendimento cai no segundo.

França entrou mal contra o Cuiabá.

Ademir é agudo, mas parou de relacionado.

Bilu tem potencial ofensivo para ser titular. Deveria ser a primeira opção de substituição.

A entrada do Diego Ferreira para fazer a dobra com Leandro Ferreira pelo lado poderá ser interessante.

Michel Bastos e Toscano são opções de mudanças táticas.

Com três volantes é possível utilizar um meia centralizado no complemento do losango do meio-de-campo e mais dois atacantes avançados.

Mas deve ser mais interessante utilizar dois volantes, três meias e um atacante, com a entrada do Michel Bastos ou Toscano no lugar do Juninho ou Maranhão.

Toscano parece mais bem preparado fisicamente para exercer a função de meia centralizado, com poder de crianção, finalização e decisão.

Possível time na formação básica do 4-3-3
Jori;
Leandro Silva, Paulão, Ricardo Silva, João Paulo;
Zé Ricardo, Juninho (Luiz Fernando), Maranhão (Toscano);
Berola (Bilu), Viçosa, Matheusinho

Vitória x América
quarta-feira, 19h15, Barradão
Vamos vencer, Coelhão.
Acredita América!

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P.S. quase fixo.

A falta de revezamento durante o Mineiro, aumentou a necessidade de reforços para o time titular.

Pelo menos um quarto-zagueiro, qualificado na saída de bola, com velocidade na recomposição, deveria ser contratado. Aproveitamento do Lima?

Pedrão também é sub-23 em processo de formação e oscilação, inexperiente para o momento atual, mas tem velocidade de recuperação e imposição física. Não deve ser eternamente condenado pelo pênalti cometido.

Roger deveria ser reintegrado.

Mais um meia-atacante lado, com poder de finalização, velocidade, resistência física e habilidade para defender e atacar em alta intensidade durante os 90 minutos. Tá faltando.

Ainda monitoramento a fim de aproveitar oportunidades no mercado:

- Um lateral com poder de marcação. - Diego Ferreira?
- Um meia atacante centralizado, com poder de criação, finalização e decisão. Michel Bastos?
- Um meia-atacante de lado, com velocidade, poder de finalização e decisão.  Bilu?

Na Série B, também haverá necessidade de mudanças planejadas, em vez das obrigatórias devido a suspensão, lesão, contusão e cansaço provocado pela sequência de jogos.

Quando Felipe Conceição foi diretamente efetivado no cargo de técnico  do América, sem pelo menos ter sido testado na função de interino, Fernando Angelo comentou:

"O novo técnico participou de todo o processo? Acompanhou todos os treinos? Participou de todas as contratações? Então estamos lascados mesmo. Vai mudar nada! Deus Salve o América!"