segunda-feira, 4 de junho de 2018

América-MG 3 x 1 Atlético-PR

Apesar dos desfalques e do desgaste físico provocado pelos jogos seguidos, a ideia de jogo** utilizada pelo Enderson Moreira, desde a disputa e conquista da Série B 2017, foi repetida e bem executada pelo time americano, contra um adversário organizado taticamente, mas sem grandes destaques individuais.

Houve falhas defensivas na saída de bola, na abertura da barreira e na jogada da finalização do Thiago Heleno no travessão.

A superioridade ofensiva foi americana, com 20 finalizações (8 certas e 12 erradas), contra 7 conclusões do adversário (3 certas e 4 erradas).

Christian e Aylon se destacaram pela participação nos dois gols do Serginho, e Aylon pelas 5 assistências para finalizações.

O principal destaque foi Serginho, pela manutenção do poder de criação, finalização e decisão, durante os dois tempos do jogo.

Ainda assim, a projeção de reforços continua.*

Dados Footstats
posse de bola: 44 x 56
finalizações certas: 8 x 3
finalizações erradas: 12 x 4
passes certos: 323 x 473
passes errados: 33 x 44
cruzamentos certos: 8 x 5
cruzamentos errados: 17 x 15

Jori: no gol sofrido, a abertura da barreira prejudicou o tempo de reação do goleiro. Só foi exigido numa finalização de longa distância do Thiago Carleto. Precisa melhorar a devolução com os pés na bola recuada.

Norberto: Participativo na defesa e ataque, acertou 40 passes, errou 5, uma assistência para finalização.

Messias: Forçou o passe no início da jogada que originou o gol atleticano, mas manteve a segurança defensiva.

Matheus Ferraz: perdeu a disputa para Thiago Heleno, na finalização feita no travessão, mas manteve a segurança defensiva.

Carlinhos: participativo na defesa e ataque, Fez 4 finalizações, uma certa e 3 erradas.

Juninho: aumentou o número de passes certos. Acertou 35, errou 3, fez 2 lançamentos errados e duas assistências para finalizações.

Christian: fez os lançamentos nas jogadas dos dois primeiros gols, acertou 30 passes, errou 5, e fez duas finalizações erradas.

Aylon: fez a assistência para o segundo gol do Serginho, 5 assistências para finalizações, acertou 30 passes, errou 7,  duas finalizações erradas. Poderia ter revezado o posicionamento com Judivan. Embora o cruzamento para Serginho no segundo gol tenha sido pelo lado esquerdo, pareceu que deve ser mais utilizado ofensivamente pela direita ou talvez na função de centroavante.

Serginho: manteve a regularidade produtiva durante os dois tempos, marcou dois gols, participou da jogada do terceiro, acertou 27 passes, errou 3, fez 3 assistências para finalizações, 4 conclusões certas e 3 erradas.

Magrão: 3 assistência para finalização, uma finalização certa, 23 passes certos, 2 errados, 2 cruzamentos certos, 3 errados.

Judivan: pouco participativo, 5 passes certos e 1 errado, e assistência para o primeiro gol do Serginho

Giovanni: menos participativo que nas partidas anteriores, 16 passes certos, 1 errado.

Ademir: demonstrou potencial para ser utilizado mais vezes durante os jogos, marcou um gol, acertou 4 passes, errou 1 lançamento e 1 cruzamento.

Aderlan: fez a assistência para o gol do Ademir, duas assistências para finalizações, acertou 6 passes, errou 1.

América:
Jori;
Norberto, Matheus Ferraz, Messias e Carlinhos (Giovanni);
Christian e Juninho;
Aylon, Serginho, (Ademir);
Judivan (Aderlan).
Técnico: Enderson Moreira

Atlético-PR:
Felipe Alves;
Wanderson (Raphael Veiga), Thiago Heleno e José Ivaldo;
Matheus Rossetto (Bérgson), Camacho,
Lucho González e Thiago Carleto (Renan Lodi;
Nikão, Guilherme e Pablo.
Técnico: Fernando Diniz

Gols: Thiago Carleto, Serginho(2) e Ademir

Cartões amarelos: Matheus Ferraz

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Marco Antônio
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Ainda existe a necessidade de reforços qualificados para sequência do Brasileirão.

Será preciso contratar pelo menos três jogadores para aumentar o potencial agressivo e decisivo do time titular:

- Um meia centralizado.
- Um centroavante.
- Um atacante de lado.

Todos com experiência vitoriosa na primeira divisão, qualidade técnica, intensidade, velocidade, força, poder de finalização e decisão.

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- Independentemente de quem seja escalado, do adversário e da condição de visitante ou mandante, o time americano é bastante organizado taticamente, na maioria dos jogos disputados.

- Apesar dos erros de execução é até da qualidade dos adversários, tenta buscar o controle do jogo, por meio da valorização da posse de bola ofensiva.

- Com a bola, basicamente são 3 jogadores no início da transição, 4 na segunda linha e 3 mais avançados. Mais as flutuações ofensivas, inclusive dos laterais.

- Com e sem a bola, na distribuição tática mais espaçada, a primeira linha defensiva fica com 4 jogadores, a segunda com 2 volantes, a terceira com 3 meias, e mais a frente 1 centroavante.

- Na formação defensiva compactada, a primeira linha com 4, a segunda também com 4, e os 2 mais um pouco mais avançados, o meia centralizado e o centroavante, antes da linha do meio-de-campo.