"O novo técnico participou de todo o processo? Acompanhou todos os treinos? Participou de todas as contratações? Então estamos lascados mesmo. Vai mudar nada! Deus Salve o América!"
Vale lembrar que, uma das falhas do time comandado pelo Givanildo no Campeonato Mineiro foi o posicionamento do setor defensivo.
Posicionamento defensivo é trabalhado no treino tático.
Felipe Conceição, auxiliar do Givanildo no estadual, foi responsável pelo treino tático, mas sem conseguir acertar a defesa americana.
Na Série B, nada mudou sobre o comando do Felipe Azevedo, nas partidas contra o Vila-Nova-GO e Oeste-SP, que foram de baixíssimo nível técnico.
Belusso e Felipe Azevedo, ainda mal preparados fisicamente para jogar 90 minutos em alta intensidade, e Maranhão, esforçado mas limitado tecnicamente, continuaram titulares absolutos.
Bilu, Michel Bastos e Toscano deixaram de ser aproveitados.
No esquema com três volantes, Juninho, Christian e Zé Ricardo poderiam ter sido escalados, porque estão mais acostumados a jogar juntos.
Mesmo assim, a opção deveria ter sido por um meia centralizado, mais qualificado do que o volante Maranhão.
Se no elenco não existir este meia-atacante centralizado, será preciso contratar.
França foi utilizado na posição de lateral esquerdo contra o Vila Nova e centroavante contra o Oeste.
Viçosa foi reintegrado, mas sem chances reais.
Airton e Elias foram contratados para não jogar.
Fernando Leal e Lima na eterna transição do DM e a diretoria sem contratar goleiro e quarto-zagueiro.
Consertar erros de planejamento durante a competição é um processo bastante complicado.
A complicação ficou ainda maior devido a falta de experiência do Conselho de Administração e integrantes da diretoria para trabalhar com baixo orçamento, provocado inclusive pela queda para a Série B.
O restante do pagamento da venda do Richarlison é uma das poucas fontes de receita.
A renovação no Conselho de Administração também foi bastante acelerada.
Dos cinco integrantes, quatro são novatos, com menos de dez anos no comando: Batista, Dower, Fabiano e Racilan.
Salum é o único veterano, que acompanhou de perto as crises financeiras e falta de estrutura nos anos 80 e 90, administradas principalmente pelo Afonsinho, Magnus Lívio, Paulo Afonso, Zé Flávio e outros colaboradores.
É bom destacar que, o América sobreviveu até a falta de campo para treinar.
Apesar de um possível futuro promissor, falta experiência prática para o Paulo Bracks, na função de diretor de futebol.
O Superintendente Paulo Assis tem menos de cinco anos num clube de futebol.
Luiz Kriwat, no América desde 2012, é o mais experiente.
Faltou um gestor técnico, com histórico vencedor em outros clubes.
Felipe Conceição e Cauan também são inexperientes em clubes profissionais, nos respectivos cargos de técnico e auxiliar.
Apesar dos erros na formação da equipe para disputar e conquistar a Série B, da troca de técnicos, da campanha ruim, da falta de experiência dos decisores para lidar com situações conturbadas, ainda assim, é possível melhorar o rendimento do time na competição e evitar o rebaixamento para a Série C.
Principalmente se houver humildade para reconhecer que está no caminho errado, melhorar o preparo físico da equipe, escalar os mais bem preparados tecnicamente e não abrir mão de contratar reforços qualificados, prontos para jogar e possivelmente um técnico mais experiente, com histórico vencedor, e um preparador físico.
Também convocar ex-presidentes, conselheiros atuantes, sócios e torcedores para buscar soluções.
Batista, que se afastou da torcida, lembrar que foi indicado ao Conselho Deliberativo pela Elisete, que fui um dos formadores do grupo de americanos para se reunir na construtora dele, que Carlinhos do Bemge indicou Paulo Assis, que este grupo virou de apoio e alguns participantes passaram a integrar o Conselho de Administração e Paulo Assis e superintendência.
América:
Jori;
Leandro Silva, Paulão, Ricardo Silva, João Paulo (Sávio);
Zé Ricardo, Willian Maranhão, Juninho;
Felipe Azevedo, Belusso (França), Matheusinho (Berola)
Técnico: Felipe Conceição.
Oeste:
Glauco; Cicinho, Cléber Reis, Caetano e Conrado;
Thiaguinho, Wallace Bonilha,
Mazinho (Fábio), Elvis (Mateus Oliveira), Bruno Lopes;
Bruno Paraíba (Roberto).
Técnico: Renan Freitas.
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P.S. quase fixo.
A falta de revezamento durante o Mineiro, aumentou a necessidade de reforços para o time titular.
Com a contratação do Ricardo Silva, pelo menos um quarto-zagueiro, qualificado na saída de bola, com velocidade na recomposição, deveria ser contratado. Aproveitamento do Lima?
Mais um meia-atacante lado, com poder de finalização, velocidade, resistência física e habilidade para defender e atacar em alta intensidade durante os 90 minutos. Tá faltando.
Ainda monitoramento a fim de aproveitar oportunidades no mercado:
- Um lateral com poder de marcação. - Diego Ferreira?
- Um meia atacante centralizado, com poder de criação, finalização e decisão. Michel Bastos?
- Um meia-atacante de lado, com velocidade, poder de finalização e decisão. Bilu?
Na Série B, também haverá necessidade de mudanças planejadas, em vez das obrigatórias devido a suspensão, lesão, contusão e cansaço provocado pela sequência de jogos.