A derrota para o Atlético-GO foi consequência dos erros extra-campo.
Do mesmo modo que, o pênalti perdido pelo Luan, contra o Fluminense, foi só a ponta do iceberg do rebaixamento em 2018, provocado pelas decisões equivocadas da diretoria americana, a péssima campanha na Série B de 2019 também é reflexo dos erros de planejamento na formação da equipe para disputar a competição.
No Campeonato Mineiro e na Copa do Brasil, houve defeitos nos três setores, principalmente no defensivo, inclusive o experiente Fernando Leal, falta de preparo físico ideal do Ademir, Berola, Belusso, França, Felipe Azevedo e Toscano para jogar dois tempos em alta intensidade e a comprovação da necessidade de reforços qualificados, reivindicados pelo Givanildo, para disputar a Série B.
http://avacoelhada.blogspot.com/2019/04/cruzeiro-3-x-0-america-defeitos-e.html
Ainda assim, Airton foi a única contratação para o início da competição.
Givanildo, sem os reforços solicitados por ele, foi demitido após duas derrotas.
A diretoria americana deveria ter otimizado as condições de trabalho do Givanildo, contratando outro auxiliar técnico para o lugar do Felipe Conceição, outro preparador físico e os reforços reivindicados.
Barbieri, os auxiliares Guilherme Lucrécio e Felipe Lucena, mais o preparador físico Gustavo Araújo foram contratados.
Felipe Conceição deixou de ser auxiliar para exercer o cargo criado de coordenador técnico.
Depois de sete jogos, Barbieri, Guilherme Lucrécio, Feipe Lucena e Gustavo Araújo foram demitidos.
Os reforços contratados deveriam ter sido mais qualificados, com histórico vencedor.
O elenco americano basicamente ficou com muitos sub-23, em processo de formação e oscilação, alguns sub-25, só o Ricardos Silva entre 25 e 30 anos, e veteranos acima dos 30 anos.
Faltaram mais jogadores acima dos 25 e abaixo dos 30 anos, com histórico vencedor ou acostumado a disputar pelos menos a Série B.
Mesmo assim, a demissão do Barbieri e a efetivação do Felipe Conceição foram precipitadas.
Felipe Conceição foi efetivado no cargo de técnico e Cauan no de auxiliar técnico.
O cargo de coordenador técnico ficou vazio.
Sob o comando do Felipe Conceição, defeitos físicos, táticos e técnicos continuaram.
América:
Jori;
Leandro Silva, Paulão, Ricardo Silva, João Paulo;
Zé Ricardo, Juninho, Maranhão;
Felipe Azevedo (Bilu), Belusso (Viçosa), Matheusinho (Berola)
Técnico: Felipe Conceição
Atlético-GO:
Maurício Kozlinski;
Jonathan Lemos, Lucas Rocha, Oliveira, Nicolas Vichiatto;
Moacir e André Castro;
Mike (Jairo Pedroso), Jorginho, Matheuzinho (Bustamante);
Pedro Raul
Técnico: Wagner Lopes
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P.S. quase fixo.
A falta de revezamento durante o Mineiro, aumentou a necessidade de reforços para o time titular.
Com a contratação do Ricardo Silva, pelo menos um quarto-zagueiro, qualificado na saída de bola, com velocidade na recomposição, deveria ser contratado. Aproveitamento do Lima?
Mais um meia-atacante lado, com poder de finalização, velocidade, resistência física e habilidade para defender e atacar em alta intensidade durante os 90 minutos. Tá faltando.
Ainda monitoramento a fim de aproveitar oportunidades no mercado:
- Um lateral com poder de marcação. - Diego Ferreira?
- Um meia atacante centralizado, com poder de criação, finalização e decisão. Michel Bastos?
- Um meia-atacante de lado, com velocidade, poder de finalização e decisão. Bilu?
Na Série B, também haverá necessidade de mudanças planejadas, em vez das obrigatórias devido a suspensão, lesão, contusão e cansaço provocado pela sequência de jogos.
Quando Felipe Conceição foi diretamente efetivado no cargo de técnico do América, sem pelo menos ter sido testado na função de interino, Fernando Angelo comentou:
"O novo técnico participou de todo o processo? Acompanhou todos os treinos? Participou de todas as contratações? Então estamos lascados mesmo. Vai mudar nada! Deus Salve o América!"