quinta-feira, 17 de agosto de 2017

América-MG: Pré-jogo Goiás

De acordo com as probabilidades do Departamento de Matemática da UFMG, o clube que obtiver mais de 61 pontos no Brasileirão da Série B terá mais de 90% de chances de conquistar o acesso para a primeira divisão. Acima dos 63 pontos, as chances aumentam para 99%.

Teoricamente, faltam oito vitórias ou 24 pontos ou até um pouco menos para o Coelhão confirmar o acesso para a Série A de 2018.

Ainda assim, o foco deve ser o de disputar uma competição de resistência, em que cada jogo é uma decisão de campeonato.

A manutenção do padrão americano de jogar, poderá ser fundamental a fim de repetir no segundo turno, a campanha de líder feita no primeiro.

Na 20° rodada, nenhum dos adversários foi totalmente superior nos confrontos realizados contra o time americano.

Houve no máximo equilíbrio em algumas partidas, com maior eficiência do América nas vitórias e dos adversários, nas derrotas americanas.

Na maioria dos jogos, dentro ou fora da Arena do Coelhão, prevaleceu o modelo de jogo dos comandados pelo Enderson Moreira.

Os maiores defeitos foram mais falhas individuais, devido aos ajustes feitos durante a competição.

As vezes, jogadores improvisados, atletas sem o melhor condicionamento físico e reservas utilizados por necessidade renderam menos do que deveriam ter rendido.

Substitutos do Norberto, para exercer a função de atacar e defender, e do Matheusinho, pelo lado direito ofensivo, são os pontos mais críticos.

Futebol coletivo, consistência defensiva, proposta ofensiva e eficácia nas finalizações foram as principais virtudes.

Talvez o Goiás seja um dos adversários com mais possibilidades de arrancar no returno.

O próximo do ideal seria a volta do Norberto ou a estreia do Ceará, bem condicionado fisicamente.

Zé Ricardo na lateral direita, Messias e Rafael Lima deverão formar a linha de três, na saída de bola.

A grande diferença é que Zé Ricardo era o jogador do centro neste início da transição, e Norberto ou Christian avançava pela direita a fim de fazer triangulações com Matheusinho.

Com a improvisação do Zé Ricardo, Juninho fica sem função, na transição ofensiva, porque pouco participa da saída de bola e não avança pelos lados. Aparece mais na recomposição defensiva..

O poder ofensivo pela direita fica menor.

Apesar de Matheusinho ter sido o mais produtivo pelo lado direito, tem mais potencial para jogar centralizado, partindo com a bola dominada e com a opção para driblar para os dois lados, fazer assistências e finalizar.

O defeito do substituto do Matheusinho pela direita não foi consertado.

Talvez seja uma boa oportunidade para reaproveitar Felipe Amorim durante o jogo contra o ex-clube.

Em compensação, o lado esquerdo está com força ofensiva.

Giovanni deverá fazer ultrapassagens pelo lado para triangular com Ernandes e Luan.

Ernandes poderá ser mais produtivo se aumentar o número de passes e finalizações certas e diminuir o de passes errados. Deveria evitar o giro sem necessidade para passar a bola.

Renan Oliveira precisa chamar mais a responsabilidade de comandar o time, aumentar o poder de criação, finalização e decisão.

Poderia revezar o posicionamento com Matheusinho, que tem mais potencial para jogar pelo centro, ou ser adiantado para jogar mais próximo da área.

Luan necessita manter a competitividade, acertar mais passes, perder menos vezes a posse de bola e ser mais decisivo.

Hugo Almeida é mais finalizador do que preparador de jogadas.

Hugo Cabral é opção de falso 9 ou de velocidade lado esquerdo; Christian, de lateral.

Provável time:
João Ricardo;
Zé Ricardo, Messias, Rafael Lima, Giovanni;
Juninho (Christian), Ernandes;
Matheusinho, Renan Oliveira, Luan;
Hugo Almeida (Hugo Cabral)

Goiás x América
sexta-feira, 21h30, Olímpico Pedro Ludovico

Marco Antônio, comentarista AMCE.