quinta-feira, 24 de maio de 2018

Palmeiras 1 x 1 América-MG

Até na condição de visitante, contra um adversário qualificado para conquistar toda competição disputada, o time americano manteve a ideia de jogo**, desenvolvida durante a disputa e conquista da Série B 2017.

A grande preocupação deve ser com a sequência do Brasileirão, devido ao desgaste provocado pelos jogos seguidos, sem tempo para recuperação física, e o alto nível da maioria dos adversários, nas próximas rodadas antes da Copa do Mundo.

Por isto também a necessidade de pelo menos mais três reforços.*

A repetição dos comentários é uma tentativa de demonstrar que o time americano é padronizado, apesar da variação de produtividade, devido as falhas de execução, as vezes provocada pela limitação técnica dos jogadores e pelo esgotamento físico provocado pela sequência de jogos.

Embora o favoritismo fosse todo do Palmeiras, também houve bastante equilíbrio neste segundo jogo, sem domínio de uma equipe sobre a outra.

O Coelhão, bem organizado taticamente, buscou jogar de igual para igual, com consistência defensiva e postura ofensiva.

Tanto é que Norberto, pela esquerda, começou a jogada do gol marcado pelo Serginho, com assistência do Carlinhos. Houve a presença ofensiva dos dois laterais.

João Ricardo só foi mais exigido numa finalização de longa distância do Felipe Melo e numa defesa salvadora, aos 48 minutos do segundo tempo, em jogada de contra-ataque palmeirense.

Vale lembrar que Norberto era dúvida para este jogo. Aliás, ele e Rafael Moura foram poupados contra o Ceará.

Aylon, Marquinhos e Ruy entraram no segundo tempo. Foram três mudanças para tentar aumentar a força ofensiva.

Destaque para a competitividade do Luan, que entre erros e acertos apareceu para o jogo, Rafael Moura, mais combativo, dinâmico e produtivo, e Leandro Donizete, pela distribuição das jogadas.

Norberto participou da jogada do gol do Serginho, mas só acertou 16 passes, errou 2. Normalmente é mais participativo e produtivo.

Messias e Matheus Ferraz mantiveram a segurança defensiva, apesar de oportunidades do adversário na bola aérea.

Carlinhos defendeu e atacou. Fez a infiltração e assistência para o gol do Serginho. Acertou 30 passes, errou 11.

Leandro Donizete participou da marcação e distribuição das jogadas, acertou 42 passes e errou 4.

Juninho correu menos, produziu mais. Acertou 27 passes, errou 2. Precisa aumentar o número de passes certos.

Aderlan foi mais participativo na marcação. Acertou 24 passes, errou 10. Precisa maximizar os passes certos e minimizar os errados.

Serginho, apesar do gol, teve pouco poder de criação e finalização. Só 23 passes certos. Carece ser mais regular durante os dois tempos.

Luan manteve a competitividade defensiva e ofensiva. Acertou 32 passes, errou 14. Precisa minimizar o número de passes errados.

Rafael Moura foi mais participativo. Acertou 13 passes, errou 2, começou a jogada do gol, ao interceptar uma saída de bola, depois fazer a abertura para Norberto, receber de volta e lançar Carlinhos, para fazer assistência para o Serginho.

Marquinhos errou quase tudo que tentou.

Aylon e Ruy nada acrescentaram.

Palmeiras:
Jaílson;
Marcos Rocha, Antônio Carlos, Edu Dracena e Diogo Barbosa;
Felipe Melo, Bruno Henrique e Lucas Lima (Hyoran);
Willian (Papagaio), Deyverson (Guerra) e Keno
Técnico: Roger Machado

América:
João Ricardo;
Norberto (Marquinhos), Messias, Matheus Ferraz e Carlinhos;
Leandro Donizete e Juninho;
Aderlan, Serginho (Ruy) e Luan;
Rafael Moura (Aylon)
Técnico: Enderson Moreira

Gols: Serginho, aos 37' do 1ºT (América); Willian, aos 19' do 2ºT (Palmeiras)
Cartões amarelos: Lucas Lima e Felipe Melo (Palmeiras); Leandro Donizete e Aderlan (América)

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Marco Antônio
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*
Ainda existe a necessidade de reforços qualificados para sequência do Brasileirão.

Será preciso contratar pelo menos três jogadores para aumentar o potencial agressivo e o poder de decisão do time titular:

- Um meia centralizado.
- Um centroavante.
- Um atacante de lado.

Todos com experiência vitoriosa na primeira divisão, qualidade técnica, intensidade, velocidade, força, poder de finalização e decisão.

**
- Independentemente de quem seja escalado, do adversário e da condição de visitante ou mandante, o time americano é bastante organizado taticamente, na maioria dos jogos disputados.

- Apesar dos erros de execução é até da qualidade dos adversários, tenta buscar o controle do jogo, por meio da valorização da posse de bola ofensiva.

- Com a bola, basicamente são 3 jogadores no início da transição, 4 na segunda linha e 3 mais avançados. Mais as flutuações ofensivas, inclusive dos laterais.

- Com e sem a bola, na distribuição tática mais espaçada, a primeira linha defensiva fica com 4 jogadores, a segunda com 2 volantes, a terceira com 3 meias, e mais a frente 1 centroavante.

- Na formação defensiva compactada, a primeira linha com 4, a segunda também com 4, e os 2 mais um pouco mais avançados, o meia centralizado e o centroavante, antes da linha do meio-de-campo.