sexta-feira, 18 de maio de 2018

Pré-jogo: América-MG x Botafogo

As metas de desempenho para buscar a vitória contra o Botafogo, sem depender da presença do acaso ,devem ser:

- Repetir a ideia de jogo*, utilizada desde a disputa e conquista da Série B de 2017.

- Relacionar os mais bem preparados tecnicamente e fisicamente para começar e terminar a partida, a fim de manter o rendimento durante a maior parte dos 90 minutos.

- Encaixar a engrenagem na recomposição defensiva entre os dez jogadores de linha.

- Eficiência nas finalizações.

Grande parte da escalação inicial deveria ser uma mistura da utilizada contra o Palmeiras, mais a do primeiro tempo contra o Ceará, com mudanças entre os volantes e dúvidas em relação ao centroavante.

Norberto e Aderlan, pela direita, e Giovanni e Luan, pela esquerda, deveriam repetir a dobradinha pelos extremos.

Pela direita, Norberto tem mais qualidade na saída de bola. Aderlan tem mais resistência e velocidade para defender e atacar.

Na esquerda, Giovanni e Luan estão acostumados a jogar juntos e participar da transição e recomposição.

Luan precisa maximizar os passes e finalizações certas e minimizar a perda da posse de bola e os passes errados, mas é bastante competitivo e sempre aparece para o jogo.

Carlinhos deve ser melhor opção de substituição que Magrão.

Norberto e principalmente Giovanni precisam estreitar mais a marcação dentro da área, quando a origem da jogada estiver no lado oposto ao deles.

Messias e Matheus Ferraz formarão pela segunda vez a dupla de zagueiros.

A polêmica sobre a escalação do Juninho continua.

Pelos comentários da grande maioria dos torcedores, Juninho deveria ser reserva. Embora esforçado, o volante é muito ineficiente do meio para frente. Provavelmente, a produtividade será maior se jogar  no campo de defesa, na troca de posição com a subida de um dos laterais e na proteção aos zagueiros.

Christian, que se destacou no Mineiro de 2017 ao lado do Blanco, teve poucas oportunidades na Série B e no estadual de 2018 perdeu espaço para Matheus Sales, que nada acrescentou, foi um dos destaques nas partidas disputadas nesta Série A.

Devido ao edema sofrido pelo Christian, Zé Ricardo, uma das revelações da Série B em 2017, e depois do Messias, o melhor jogador americano no Mineiro 2018, deveria ter a oportunidade para recuperar a titularidade perdida depois do estadual.

Christian e Zé Ricardo ainda poderão repetir no profissional a dinâmica dupla de volantes articuladores das categorias de base, quando nenhum deles foi primeiro volante.

Aderlan e Luan são mais produtivos na recomposição defensiva do que Marquinhos e Aylon.

Serginho, um dos destaques do time no Brasileirão, precisa manter a regularidade nos dois tempos.

Ruy é opção para meia centralizado e o deslocamento do Serginho para a ponta.

A certeza da dúvida deve ser em relação ao centroavante.

Rafael Moura está abaixo do esperado. Precisa se impor mais fisicamente sobre os marcadores, executar a função de pivô com mais perfeição e ter poder de decisão.

Aylon manteve a oscilação do Mineiro, mas poderia ser novamente escalado na função de centroavante, porque está mais combativo, dinâmico e até decisivo que Rafael Moura.

Judivan ainda não foi escalado. Poderá ser opção para os lados ou centralizado.

Provável time e sugestões na formação básica 4-2-3-1

João Ricardo;
Norberto (Marquinhos), Messias, Matheus Ferraz, Giovanni;
Leandro Donizete, Zé Ricardo;
Aderlan (Marquinhos), Serginho (Ruy) , Luan (Carlinhs, Aylon, Judivan);
Aylon (Judivan, Rafael Moura)

América x Botafogo
domingo, 16h, Arena do Coelhão
vamos pra cima deles, Coelhô!
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Marco Antônio

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*
- Independentemente de quem é escalado, do adversário e da condição de visitante ou mandante, o time americano é bastante organizado taticamente, na maioria dos jogos disputados.

- Apesar dos erros de execução é até da qualidade dos adversários, tenta buscar o controle do jogo, por meio da valorização da posse de bola ofensiva.

- Com a bola, basicamente são 3 jogadores no início da transição, 4 na segunda linha e 3 mais avançados. Mais as flutuações ofensivas, inclusive dos laterais.

- Com e sem a bola, na distribuição tática mais espaçada, a primeira linha defensiva fica com 4 jogadores, a segunda com 2 volantes, a terceira com 3 meias, e mais a frente 1 centroavante.

- Na formação defensiva compactada, a primeira linha com 4, a segunda também com 4, e os 2 mais um pouco mais avançados, o meia centralizado e o centroavante, antes da linha do meio-de-campo.