Apesar da ausência do Alê, Benítez, Heitor e Mateus Henrique, da improvisação por necessidade do Júlio e Rafael na lateral-direita, das defesas do Matheus Mendes, do maior número de finalizações e de volume do jogo do adversário, e da falta de amarelos, até vermelhos pro Christian, Fabrício Bruno e Gabriel Barbosa, faltou pouco pro Coelhão, praticamente Sub-23, conquistar a nona vitória nos 11 últimos clássicos contra o Cruzeiro, porque, os comandados do William Batista, bastante competitivos, determinados, e organizados, também criaram chances de gols, quando o jogo estava 1 a 0.
Cássio fez defesas salvadoras nas finalizações do Marlon e Renato, dentro da pequena área, William salvou um gol do Renato, numa cabeçada da pequena área, Fabinho, também na pequena área, e Figueiredo desperdiçaram duas grandes oportunidades.
Faltou eficácia na bola parada ofensiva, Miquéias ser mais produtivo, poder de decisão pro Renato, e de finalização pro Elizari.
Mas Júlio e Marlon e principalmente Matheus Mendes, Lucão e Ricardo Silva mantiveram a consistência defensiva.
Cauan Barros, Kauã Diniz e Yago foram bastante combativos.
Felipe Amaral jogou mais acelerado.
Se o posicionamento funcional do Elizari for mais ofensivo, com mais infiltrações na área adversária, ele poderá ser mais criativo, decisivo e finalizador.
Embora seja mais baixo que a dupla de zaga adversária, Renato, o centroavante americano com mais potencial de aproveitamento neste mineiro, venceu duelos pelo alto com Fabrício Bruno e Jonathan, e ocupou espaços para finalizar duas vezes dentro da pequena área.
Figueiredo, o atacante mais produtivo, precisa transformar o potencial ofensivo em gols marcados.
Apesar de ter se destacado pelos gols nos clássicos contra a dupla rival, Fabinho carece ter mais autoconfiança, acreditar mais na capacidade dele, ter ambição de artilheiro, porque tem habilidade, intensidade e velocidade, para ser mais assistente, finalizador e principalmente marcar mais gols.
Para vencer o Tonbense, Kauã Diniz poderia substituir Cauan Barros, e compor o meio-campo com Miquéias, mais avançado, e especialmente Elizari próximo do trio ofensivo formado pelo Fabinho, Renato e Figueiredo.
Ou Yago começar o jogo com Miquéias mais recuado e Elizari.
Felipe Amaral, preferencialmente acelerado, seria opção de substituição.
Marlon também poderia ser opção para substituir Elizari ou fazer a dobra com Paulinho pela esquerda.
Ainda David e Jonathas, para finalizar os cruzamentos, pelo alto, dentro da área.
Na transformação do DNA formador em aproveitador, poderia ser interessante utilizar Paulinho e/ou Samuel entre os titulares ou durante o jogo.
Thauan, que carece ser pelo menos mais finalizador, também deveria entrar durante o jogo.
América:
Matheus Mendes;
Júlio (Rafa Barcelos), Ricardo Silva, Lucão e Marlon;
Miquéias (Kauã Diniz); Elizari (Felipe Amaral) e Cauan Barros (Yago);
Fabinho, Renato (Adyson), Figueiredo.
Técnico: William Batista.
Cruzeiro:
Cássio;
William, Fabrício Bruno, Jonathan Jesus, Kaiki.
Lucas Romero (Christian), Matheus Henrique (Lautaro), Matheus Pereira e Eduardo (Marquinhos);
Dudu (Bolasie) e Gabriel Barbosa.
Técnico interino: Wesley Carvalho
Gol: Fabinho