quarta-feira, 7 de junho de 2023

América 2 x 0 Millonarios

Em time que está vencendo também se mexe, a fim de preservar os mais desgastados, e aproveitar os mais bem preparados fisicamente, inclusive os pratas da casa, para jogar mais tempo em alta intensidade, 

Mancini, novamente, acertou na escalação inicial, na estratégia de jogo de acordo com o adversário, e nas substituições feitas, que mantiveram a concentração, a consistência defensiva, a força criativa e o poder ofensivo. 

Marlon e especialmente Mateus Henrique foram bastante produtivos e eficientes na organização, recomposição defensiva e na transição e construção ofensiva, Júlio e Maidana sobressaíram sobre os adversários, Alê e Juninho, mais inteiros fisicamente, e principalmente Breno comandaram o meio-campo, Everaldo se destacou pelas assistências para os dois gols, Wellington Paulista incomodou os defensores, e Aloísio demonstrou poder de decisão. 

Na transformação do DNA formador em aproveitador, Breno, Júlio e Mateus Henrique, entre os titulares, Rodriguinho e Varanda, entre os substitutos, e Rafael Barcelos e Renato, entre os relacionados, mais uma vez evidenciaram a importância da utilização dos promovidos da base, ainda que em fase de aprimoramento e oscilação. 

Quanto mais vezes o promovido da base jogar, mais rapidamente bem preparado vai ficar. 

Mas a indefinição da SAF prejudicou o planejamento do aproveitamento dos jogadores da base desde o Mineiro, porque houve a ilusão de que com o possível investidor o nível das contratações seria maior. 

No fim das contas, a participação dos pratas da casa no Brasileirão, na Copa do Brasil e na Sul-Americana, sem terem chances no estadual, foi fundamental para o início da recuperação americana. 

Apesar da necessidade de reforços para a sequência da temporada, os novos contratados vão precisar ser bem superior aos jogadores da base. 

Embora tenha mais potencial para jogar em qualquer posição e executar diferentes funções no meio-campo, Mateus Henrique demonstrou total capacidade para disputar ou revezar com Marcinho a titularidade da lateral direita. 

Breno tomou conta de uma posição no meio-campo e deverá ser mantido ou revezar devido ao desgaste provocado pela sequência de jogos e viagens, e suspensões por cartão. 

Júlio, Renato, Rodriguinho e Varanda também deverão continuar a ter oportunidades. 

Ainda Adyson, quando for liberado pelo DM, Luan, Rafael Barcelos e Samuel. 

Para enfrentar o Athletico, poderá ser mais interessante Mateus Henrique, Maidana, Éder e Marlon, na primeira linha defensiva.

Alê ou Kal, Breno e Juninho, no meio-campo. 

Everaldo, Aloísio e Felipe Azevedo, o trio ofensivo. 

A reutilização do Benítez vai precisar ser repensada.  Talvez para ser o quarto jogador do meio-campo. 

América:
Matheus Pasinato; 
Mateus Henrique, Julio, Maidana e Marlon (Nicolas); 
Alê (Rodriguinho), Juninho e Breno; 
Everaldo (Martinez), Aloísio (Mastriani) e Wellington Paulista (Varanda). 
Técnico: Mancini.

Millonarios:
Alvaro Montero; 
Bertell, Vargas, Perlaza, Paz; 
Vasquez (Vega), Giraldo (Juan Pereira) e Cataño (Quiñones); 
Cortés, Ramiro Brochero (Beckham Castro) e Paredes (Guerra). 
Técnico: Alberto Gamero.

Gols: Aloísio, Breno

segunda-feira, 5 de junho de 2023

América 2 x 0 Corinthians

Apesar dos desfalques, sem Benítez, Marcinho, Martínez e Varanda, e da redução das opções de atacantes de lado, sem Adyson, Everaldo, Luan e Matheusinho, e zagueiros, sem Éder, Maidana e Ricardo Silva, Mancini, o principal destaque do jogo, teve capacidade de se reinventar, acertou a estratégia utilizada de acordo com o adversário, utilizou pratas da casa, e depois das mudança no segundo tempo aumentou a eficiência ofensiva.

Os comandados do Mancini, mais bem preparados fisicamente e menos desgastados mentalmente, mantiveram a concentração, a consistência defensiva e a intensidade nos dois tempos do jogo, venceram, convenceram e demonstraram possibilidade de evolução durante o Brasileirão, a fim de permanecer na Série A. 

Rafael Barcelos, entre os relacionados, a entrada do Rodriguinho no segundo tempo, o desempenho do Breno, na ocupação dos espaços, e Mateus Henrique, que na função de lateral mais construtor do que de profundidade praticamente ainda anulou Roger Guedes, a participação do Renato no lance do pênalti marcado no cruzamento do Juninho, e a jogada do Júlio, no gol marcado pelo Renato, evidenciaram a importância da transformação do DNA formador em aproveitador

Aliás, a transformação do DNA formador em aproveitador deveria ter sido mais bem planejada e executada desde o Campeonato Mineiro, com o aproveitamento dos promissores pratas da casa, em fase de aprimoramento e oscilação, sem responsabilidade de ser solução, mas fazer parte da resolução. 

A cabeçada do Roger Guedes poderia ter mudado a história do jogo, o pênalti desperdiçado pelo Fábio Santos poderia ter dificultado a vitória americana, mas acasos favoráveis, como a bola na mão no pênalti marcado e o desvio na finalização do gol do Renato fazem parte dos resultados positivos. 

Juninho, menos desgastado sem a sequência de jogos em curto espaço de tempo, repetiu a produtividade demonstrada no segundo tempo contra o Inter pela Copa do Brasil. 

Mas para enfrentar o Millonarios pela Sul-Americana, poderá ser mais interessante preservar os mais desgastados e veteranos com sequência de jogos em curto espaço de tempo, a fim de estarem mais bem preparados fisicamente contra o Athletico, pelo Brasileirão, a competição mais importante do América na temporada. 

Matheus Cavichioli substituíria Pasinato. 

Mateus Henrique, Éder, Maidana e Nícolas formariam a primeira linha defensiva.

O meio-campo seria formado por três ou quatro jogadores. 

Lucas Kal, Breno, Martínez ou Benítez ou Varanda formariam o trio ou quarteto do meio-campo. 

Everaldo, Henrique. Mastriani, Varanda e Wellington Paulista seriam opções para formar a dupla de atacantes ou trio ofensivo. 

Talvez seja mais produtivo a experiência do Wellington Paulista desde o início do jogo. 

Embora as opções entre titulares e substitutos estejam maiores com o aproveitamento dos pratas da casa, ainda assim, contratações serão necessárias na segunda janela. 

Pelos menos um lateral-direito, um zagueiro, dois jogadores para o meio-campo e dois atacantes de lado. Todos bem preparados fisicamente para disputar a titularidade e jogar dois tempos em alta intensidade. 

América: 
Mateus Pasinato; 
Mateus Henrique (Júlio), Wanderson, Danilo Avelar e Marlon; 
Lucas Kal (Alê), Juninho e Breno (Rodriguinho); 
Felipe Azevedo, Aloísio (Renato Marques) e Mastriani (Henrique Almeida). 
Técnico: Mancini

Corinthians:
Cássio;
Fagner, Bruno Méndez, Caetano, Murillo (Felipe Augusto) e Fábio Santos; 
Fausto Vera (Giuliano), Maycon e Adson (Renato Augusto); 
Roger Guedes e Yuri Alberto (Pedro).
Técnico: Vanderlei Luxemburgo

Gols: Danilo Avelar e Renato


sexta-feira, 2 de junho de 2023

Internacional 3 (4) x 1 (5) América

Apesar dos três gols sofridos, da improdutividade da defesa, do meio-campo e do ataque, no primeiro tempo, o Coelhão, na segunda etapa, demonstrou comprometimento, determinação, espírito de equipe e poder de reação, a fim de buscar a classificação para as quartas de final da Copa do Brasil. 

Embora sejam competições diferentes, a presença do América entre os oito melhores clubes da Copa do Brasil, pelo segundo ano consecutivo o único representante de Minas Gerais nas quartas de final, é um indicador do potencial da equipe, que sem o desgaste provocado pelos jogos e viagens da Sul-Americana, com a contração dos reforços necessários, e o aproveitamento dos promissores pratas da casa, poderá permanecer na Série A do Brasileirão. 

Ainda assim, o primeiro objetivo deveria ser aumentar a consistência defensiva.

Depois, buscar o equilíbrio básico entre atacar e defender, próximo da máxima perfeição. 

Com os desfalques do Adyson, Marcinho, Maidana e Matheusinho, talvez seja interessante utilizar um esquema diferente para enfrentar o Corinthians. 

Escalar três zagueiros, Ricardo Silva, Éder ou Wanderson, e Danilo Avelar, com Juninho ou Mateus Henrique ou Samuel, pela direita, e Marlon ou Nícolas, pela esquerda, transformados em alas.

Ou utilizar quatro jogadores no meio-campo, com Lucas Kal, Benítez, Juninho e Martínez. 

Everaldo e Aloísio ou Mastriani ou Mikael formariam a dupla de atacantes. 

Alê, que tem capacidade para voltar a ser mais participativo e produtivo nas quatro fases do jogo, os promissores Breno e Varanda, mais Felipe Azevedo, Henrique e Wellington Paulista seriam opções entre os substitutos. 

Mateus Henrique precisa aumentar a produtividade e eficiência para ser mais utilizado que o Henrique. 

Durante o Brasileirão deverá ser possível voltar a escalar o meio-campo ofensivo, produtivo e eficiente formado pelo Alê, Juninho e Benítez. 

Na transformação do DNA formador em aproveitador, os pratas da casa, em fase de aprimoramento e oscilação, sem a responsabilidade de ser solução, mas de fazer parte da solução, deveriam ser mais aproveitados no dois jogos da Sul-Americana.

O futebol do Rodriguinho também precisa ser recuperado. 

Mateus Henrique, Breno, Rodriguinho e Varanda poderão formar o meio-campo, com Renato e Luan no ataque nos jogos da Sul-Americana. 

Pelo menos um lateral-direito, um zagueiro, com eficiência na bola alta ofensiva e velocidade de recomposição, um volante e um articulador, com resistência física para jogar dois tempos em alta intensidade, dois atacantes de lado, com velocidade para defender e atacar, e talvez mais um lateral esquerdo,  são as contratações necessárias para reforçar a equipe durante o Brasileirão. 

Internacional:
John;
Igor Gomes, Rodrigo Moledo, Nico Hernández e Renê;
Johnny (Matheus Dias) e Campanharo; Pedro Henrique (Jean Dias), Wanderson e Carlos De Pena; 
Lucca (Alemão).
Técnico: Mano Menezes

América: 
Mateus Pasinato;
Marcinho, Wanderson, Maidana e Danilo Avelar; 
Lucas Kal (Varanda), Juninho e Alê (Martinez);
Everaldo (Mikael), Aloísio (Wellington Paulista), Felipe Azevedo (Mastriani)
Técnico: Mancini.

Gol: Juninho


segunda-feira, 29 de maio de 2023

Botafogo 2 x 0 América

O gol sofrido nos primeiros minutos prejudicou a estratégia de o time escalado pelo Mancini jogar retrancado, explorando as jogadas em contra-ataque.

A mudança de postura para mais ofensiva aumentou as falhas defensivas, evidenciou a limitação na saída de bola e consequentemente a improdutividade no ataque. 

Entre as mudanças radicais promovidas pelo Mancini, talvez a solução para buscar a recuperação da força do futebol coletivo, competitivo, organizado e vencedor seja mesclar os diferentes times utilizados nos jogos anteriores.

Mesmo assim, faltam melhores opções para formar uma dupla de zaga mais consistente, ainda mais sem o Éder, e um lateral esquerdo mais eficiente na defesa e no ataque. 

Em compensação, Breno, sub-20 em fase de aprimoramento e oscilação, Lucas Kal e Martínez demonstraram capacidade para serem mais utilizados, preferencialmente num quarteto ou até quinteto de meio-campo, mesclado com Alê, Bemítez e Juninho, os mais titulares no início deste ano.

Martínez poderia inclusive jogar aberto pelo lado esquerdo, para participar com mais intensidade, resistência física e velocidade da recomposição e transição ofensiva. 

Lucas Kal, Juninho e Alê, com Benítez mais avançado e/ou Martínez pelo lado esquerdo poderiam ser uma opção de escalação. 

Aloísio, Everaldo e Mastriani seriam opções para utilizar dois atacantes. 

Mikael ainda é merecedor de mais chances, principalmente pela imposição física e poder de finalização. 

Mas sem Adyson e Matheusinho faltam opções de velocidade para começar o jogo ou entrar no segundo tempo. 

Mateus Gonçalves está muito abaixo do desejado. 

Henrique deslocado para o lado poderá render mais que o Mateus Gonçalves. 

Mateus Henrique, na posição de meia-atacante de lado, também poderá render mais que o Mateus Gonçalves. 

Felpe Azevedo deveria ser aproveitado para entrar durante os jogos. 

Aliás, sem as contratações necessárias para disputar mais de uma competição, o América deveria ter aberto mão da Sul-Americana, sem a necessidade de ter utilizado o time titular para jogar contra o Millonarios na Colômbia e de escalar Alê, Juninho e Benítez contra o Defensa y Justicia. 

Na transformação do DNA formador em aproveitador, Samuel, Júlio, Heitor, Paulinho, Mateus Henrique, Breno, Rodriguinho, Varanda, Adyson Renato e Luan, os promissores pratas da casa deveriam ter sido mais utilizados desde o Campeonato Mineiro, sem responsabilidade de ser solução, mas de fazer parte da solução. 

Os reforços necessários para disputar a titularidade, que deveriam ser feitas no início da temporada, aumentaram para a segunda janela.

Pelo menos um lateral direito, um zagueiro, dois jogadores do meio-campo, dois atacantes de lado, e talvez um lateral-esquerdo. 

Botafogo:
Lucas Perri; 
Di Placido, Adryelson (Phillipe Sampaio), Cuesta e Marçal;
Marlon Freitas, Tchê Tchê e Lucas Fernandes (Raí);
Júnior Santos, Luis Henrique (Victor Sá) e Eduardo (Janderson) 
Técnico: Luís Castro

América:
Mateus Pasinato; 
Marcinho, Wanderson, Maidana, Danilo; 
Lucas Kal, Breno (Juninho) e Martínez; 
Everaldo (Mateus Gonçalves), Renato Marques (Aloísio), Felipe Azevedo (Mastriani), 
Técnico: Mancini

quinta-feira, 25 de maio de 2023

América 2 x 3 Defensa y Justicia:

Com a preservação do Breno, Lucas Kal e Martínez, a tentativa de reutilização do Alê, Benítez e Juninho entre os titulares, num time bastante modificado no ataque, na defesa e na distribuição tática, numa espécie de 3-3-4, foi produtiva na tarefa ofensiva até sofrer o segundo gol do adversário. 

As opções reduzidas entre os titulares e substitutos para jogarem dois tempos em alta intensidade mais uma vez evidenciaram a limitação da equipe para disputar mais de uma competição. 

Ainda assim, a simples escalação do Lucas Kal, no lugar do Marlon ou Nícolas, mas em outra posição função, mudaria a estrutura do time americano, com um esquema tático mais compactado. 

A formação inicial ficaria com quatro jogadores na primeira linha, quatro no meio-campo, a fim de Benítez ficar mais sustentado na função defensiva, com liberdade na construção das jogadas, e dois atacantes avançados. 

Mateus Henrique, Ricardo Silva, Júlio e Marlon ou Nícolas formariam a primeira linha defensiva, em vez do Ricardo Silva, Júlio e Nícolas. 

Em vez de um meio-campo mais ofensivo formado pelo Alê, Juninho e Benítez, o trio seria formado pelo Lucas Kal, Juninho e Alê, com Benítez mais avançado. 

O ataque continuaria com Aloísio e Mastriani. 

Na transformação do DNA formador em aproveitador, que deveria ter sido iniciada desde o Campeonato Mineiro, Júlio, na zaga, Mateus Henrique, de lateral construtor, em vez de profundidade, e Varanda, de articulador, demonstraram potencial de aproveitamento durante a temporada. 

Rodriguinho seria a novidade para entrar durante o jogo.

Aliás, nos dois próximos jogos da Sul-Americana, a maioria do time deveria ser formada pelos pratas da casa.

Para enfrentar o Botafogo pelo Brasileirão, será preciso um time mais retrancado, com menos posse de bola, mas com intensidade e velocidade para explorar as jogadas em contra-ataque e eficiência na bola parada ofensiva. 

América:
Matheus Cavichioli; 
Ricardo Silva, Júlio (Maidana), Nícolas;
Alê (Martínez), Juninho, Benítez.
Mateus Henrique (Felipe Azevedo), Aloísio (Varanda), Mastriani, Marlon (Everaldo)
Técnico: Mancini

Defensa y Justicia: 
Ezequiel Unsain; 
Agustin Sant’Anna, Julián Malatini, Tomás Cardona e Alexis Soto; 
Kevin Gutiérrez e Julián López;
Gabriel Alanis (Santi Ramos), David Barbona (Nicolás Tripichio) e Gastón Togni (Solari); 
Nicolás Fernández.
Técnico: Julio Vaccari. 

Gols: Benítez e Mastriani


segunda-feira, 22 de maio de 2023

América 2 x 1 Fortaleza

Escalação inicial de um time revitalizado fisicamente e sobretudo mentalmente, preservação de titulares desgastados para jogarem aproximadamente 30 minutos no segundo tempo, e uso de estratégias diferentes de acordo com os escalados foram ações fundamentais para o Coelhão vencer o Internacional, pela Copa do Brasil, o Fortaleza, pelo Brasileirão, aproveitar pratas da casa e aumentar opções entre os substitutos, com capacidade para disputar a titularidade. 

O gol do Breno e a participação do Renato no golaço do Felipe Azevedo evidenciaram que a transformação do DNA formador em aproveitador deveria ter sido mais bem planejada e executada, desde o Campeonato Mineiro, ainda mais sem as contratações necessárias para disputar mais de uma competição. 

Além dos pratas da casa, em fase de aprimoramento e oscilação, sem responsabilidade de ser a resolução, mas fazer parte da solução, Danilo Avelar, Lucas Kal, Wanderson e principalmente Martínez demonstraram poder ser utilizados mais vezes. 

Ainda falta dar mais oportunidades para os promissores Júlio, Luan, Mateus Henrique, Rodriguinho, Samuel, Varanda, recuperar Marlon e Matheusinho, e os artilheiros Henrique, Mastriani, Mikael e Wellington Paulista. 

O jogo contra o Defensa y Justicia, pela Sul-Americana, poderá ser uma oportunidade para utilizar uma terceira formação, a fim de preservar os principais jogadores para o confronto contra o Botafogo, pelo Brasileirão. 

Mateus Henrique e/ou Samuel poderá ser utilizado na lateral direita ou fazerem dobra pelo lado. 

Júlio formar dupla de zaga com um zagueiro mais experiente.

Se Marlon estiver liberado, poderá jogar mais tempo na lateral ou ser utilizado pelos lados, inclusive na função de construtor pela ponta direita.  

Talvez seja possível escalar Henrique e Mastriani no ataque. 

Mesmo assim, falta encontrar antes das contratações da segunda janela do Brasileirão a formação ideal, com resistência física para jogar dois tempos em alta intensidade, buscando o equilíbrio básico entre defender e atacar, próximo da máxima eficiência. 

América:
Matheus Pasinato; 
Marcinho (Ricardo Silva), Maidana, Wanderson e Danilo Avelar (Nicolas); 
Lucas Kal, Breno (Alê) e Martínez; 
Everaldo, Renato (Aloísio) e Felipe Azevedo (Juninho). 
Técnico: Mancini

Fortaleza: 
João Ricardo; 
Tinga, Brítez, Ceballos e Lucas Crispim; 
Caio Alexandre (Romarinho), Lucas Sasha e Tomás Pochettino (Hércules);
Calebe (Yago Pikachu), Lucero (Silvio Romero) e Moisés (Guilherme). 
Técnico: Juan Pablo Vojvoda

Gols: Breno e Felipe Azevedo


sexta-feira, 19 de maio de 2023

América 2 x 0 Internacional

A escalação inicial, sem a presença dos jogadores mais desgastados fisicamente e sobretudo mentalmente, devido aos jogos e viagens em curto espaço de tempo pelo Brasileirão, Copa do Brasil, Mineiro e Sul-Americana, postura mais defensiva do que ofensiva, sem buscar o controle do jogo, consequentemente com menos posse de bola que o adversário no primeiro tempo, expulsão do Alan Patrick, e entrada do Alê, Aloísio e Benítez, a fim de jogar mais com a bola e aumentar a força ofensiva, colaboraram na conquista da vitória do Coelhão. 

Mas na transformação do DNA formador em aproveitador, os promissores pratas da casa, em processo de aprimoramento e oscilação, deveriam ter sido utilizados mais vezes desde o Mineiro, sem a responsabilidade de resolução, mas de fazer parte da solução. 

Quanto mais vezes jogar, mais rapidamente bem preparado vão ficar. 

Além do Breno e Renato, entre os titulares, Júlio, Mateus Henrique e Rodriguinho, entre os relacionados, Luan, lesionado, Samuel e Varanda também poderão ser aproveitados durante jogos do Brasileirão, Copa do Brasil, e especialmente na Sul-Americana, a fim de preservar os principais titulares para competirem em alta intensidade na Série A.

Lamentavelmente, Adyson fraturou o tornozelo. 

Breno, preferencialmente mais avançado como foi utilizado, demonstrou que poderia ter entrado em outros jogos nesta temporada. 

Luan tem poder de infiltrar pela diagonal e finalizar. 

Mateus Henrique tem capacidade para executar funções diferentes, de acordo com a posição em que for escalado, nas laterais, na zaga, se o objetivo for qualificar a saída de bola, qualquer posição do meio-campo, preferencialmente primeiro volante, e nos dois extremos. 

Renato tem imposição física e poder de decisão. 

Rodriguinho tem a característica de jogar de uma intermediária a outra, poder de finalização e marcação. 

Samuel tem potencial para substituir Arthur. 

Varanda é o que mais se aproxima da função do Benítez, com poder de criação, finalização e decisão. 

Lucas Kal, Martínez e Wanderson também poderão ser escalados mais vezes entre os titulares ou durante os jogos. 

Ainda Mastriani e Mikael, que deverão ter mais chances. 

Poderá ser mais interessante optar por uma distribuição tática e estratégia de jogo de acordo com o adversário.

Utilizar três zagueiros, ou um trio de meio-campo com ou sem Benítez, ou quatro jogadores no meio-campo. 

Mas o resultado no futebol depende dos acertos, erros, imprevistos e outras variáveis. 

Mancini poderá optar pela repetição da estratégia e formação utilizadas contra o Inter para enfrentar o Fortaleza, e dar certo ou errado.

Ou mudar a estratégia e formação, e dar certo ou errado. 

O tomador da decisão é quem fica mais evidenciado quando acerta ou erra. 

Ainda assim, o desafio americano será buscar o equilíbrio básico entre o defender e atacar, aumentar a consistência defensiva, o meio-campo jogar os dois tempos em alta intensidade, e a eficiência ofensiva ser melhorada.

América: 
Mateus Pasinato; 
Marcinho, Maidana, Wanderson (Ricardo Silva), Danilo Avelar; 
Lucas Kal, Breno (Alê), Martínez (Benítez); 
Mateus Gonçalves (Felipe Azevedo), Renato Marques (Aloísio) e Everaldo.
Técnico: Mancini

Internacional:
Keiller; 
Bustos, Mercado, Moledo e Thauan Lara (Nico Hernández); 
Gabriel Baralhas (Carlos de Pena), Campanharo (Johhny), Alan Patrick; 
Maurício (Jean Dias), Wanderson e Alemão (Pedro Henrique).
Técnico: Mano Menezes

Gols Aloísio (2)

terça-feira, 16 de maio de 2023

América 0 x 4 Cruzeiro

Mancini teve dificuldade para escalar 11 titulares, capazes de jogar a maior parte do jogo, precisaria ter feito mais de cinco mudanças permitidas, e faltaram opções entre os reservas, para evitar a necessidade de improvisar Ricardo Silva, na lateral direita, e Renato, de atacante de beirada. 

Apesar do desempenho no primeiro tempo, a repetição da queda de rendimento na segunda etapa evidenciou mais uma vez que o América é um time desgastado, fragilizado, sem resistência física para jogar mais de 50 minutos em alta intensidade, e principalmente sem peças qualificadas de reposição para disputar mais de uma competição. 

Sem as contratações necessárias, sem o aprimoramento dos pratas da casa desde o Campeonato Mineiro, sem tempo para treinar devido a participação em três competições, faltou definir uma dupla de zagueiros mais eficiente,  goleiro, laterais e zagueiros serem mais entrosados na bola alta defensiva, meio-de-campo manter a intensidade nos dois tempos, ser mais  equilibrado na criação e na marcação, e os atacantes serem mais decisivos. 

Até o incansável Juninho cansou.

Na transformação do DNA formador em aproveitador, o discurso entre Mancini e a base precisa ser mais alinhado. 

Enquanto Mancini espera utilizar jogadores praticamente prontos, a base vai oferecer promissores jogadores para serem trabalhados no principal. 

Os promovidos da base deveriam ser utilizados sem a responsabilidade de serem solução, mas com o objetivo de aumentar a minutagem profissional, ficarem mais bem preparados no processo de aprimoramento e oscilação e principalmente evitar o desgaste excessivo dos principais titulares provocado pela sequência de jogos e viagens. 

Na engenharia de obra pronta do pós-jogo, o rendimento no Brasileirão poderia ser maior se um time alternativo, com presença dos jogadores da base, fosse utilizado na Sul-Americana, sob o comando do Mairon César. 

Aliás é bastante contraditório os pratas da casa deixarem de serem relacionados no Mineiro e passarem a ser escalados no Brasileirão. 

Samuel tem potencial para substituir o Arthur na lateral direita. 

Breno, preferencialmente mais avançado, Mateus Henrique, em qualquer função e posição do meio-campo ou lateral ou meia-atacante de lado, Rodriguinho, para jogar de uma intermediária a outra, e Varanda, para substituir Benítez em alguns jogos no segundo tempo, são opções com potencial de utilização para pelo menos um deles ou mais de um serem escalados durante jogos.  

Varanda marcou 10 gols nesta temporada. 

Ainda Adyson, que infelizmente fraturou o tornozelo, Renato e Luan. 

A possibilidade de tentativa de reação no Brasileirão deverá ser abrir mão da Sul-Americana e utilizar uma estratégia de jogo mais equilibrada entre o defender o atacar ou bastante defensiva. 

Neste momento, talvez seja mais interessante utilizar 3 zagueiros, mas com 2 laterais para formarem uma linha defensiva de 5, mais uma segunda linha de 4 e só um atacante avançado, ou duas linhas de quatro mais dois atacantes mais avançados.

O posicionamento funcional do Benítez precisa ser mais bem definido,  formando um quarteto no meio-campo ou na armação pelo lado, mas sem necessidade de participar tanto da recomposição defensiva. 

Wanderson, Lucas Kal, Martínez e Mastriani deveriam jogar mais vezes entre os titulares ou durante os jogos, para alguns  titulares descansarem. 

América:
Matheus Cavichioli;
Marcinho (Maidana), Ricardo Silva, Éder, Marlon; 
Alê, Juninho (Martínez) e Benítez; 
Felipe Azevedo (Mateus Gonçalves), Mikael (Renato), Aloísio (Wellington Paulista) 
Técnico: Mancini

Cruzeiro:
Rafael Cabral; 
William (Igor Formiga), Lucas Oliveira, Luciano Castán e Marlon; 
Filipe Machado, Ramiro (Matheus Jussa) e Neto Moura (Walisson);
Wesley (Gilberto), Bruno Rodrigues e Dourado.
Técnico: Pepa