segunda-feira, 30 de maio de 2022

Corinthians-SP 1 x 1 América-MG

Apesar do resultado, o time americano dominou o adversário, criou chances de gols e voltou a demonstrar potencial de evolução durante a temporada, a fim de pelo menos permanecer na Série A, com possiblidades de terminar mais bem colocado na competição e de acordo com o adversário conquistar vaga para a próxima fase da Copa do Brasil. 

Diferentemente dos jogos em que só dois jogadores foram escalados no meio-de-campo e quatro no ataque, a formação inicial ficou mais bem distribuída, equilibrada entre defender e atacar, e funcional taticamente com Lucas Kal, e principalmente Alê e Juninho, meio-campistas que jogam de uma intermediária a outra, formando praticamente um trio de volantes com poder de marcação desde o campo do adversário, mais Gustavinho e Felipe Azevedo, meias-atacantes participativos da recomposição defensiva pelos lados e no combate na saída de bola, e Aloísio de centroavante bastante combativo, decisivo, dinâmico e finalizador

Maidana e Luan Patrick, no primeiro tempo, e Gustavão e Luan Patrick, dupla sub-21 da segunda etapa, mantiveram a segurança defensiva na maioria das jogadas disputadas. 

Patric e Marlon foram bastante participativos na defesa e ataque.

Ainda assim, faltam substitutos funcionais para Alê e Juninho, o time americano precisa perder menos a posse da bola, ser mais produtivo e eficiente na bola alta defensiva, nos cruzamentos e nas finalizações. 

Poderia ter sido mais interessante a entrada do Carlos Alberto ou Kawê no lugar do Felipe Azevedo. 

Destaque para a dupla sub-21 Gustavão e Luan Patrick, por terem enfrentado o líder do campeonato, para Lucas Kal e Gustavinho e principalmente Alê, pela participação produtiva e eficiente nas quatros fases do jogo, na bola alta defensiva e ofensiva, e Aloísio, pela habilidade demonstrada na tentativa de gol de bicicleta e no drible do gol anulado, e pelo poder de decisão. 

Danilo, Everaldo, Matheusinho e Wellington Paulista vão aumentar as opções de escalação entre os titulares e substitutos. 

De acordo com o adversário ou circunstâncias do jogo, Gustavinho ou Matheusinho ou Rodriguinho também poderão ser escalados pelo corredor central, e Aloísio e Wellington Paulista serão opções para formar dupla de ataque. 

Mas incialmente, o meio-de-campo com Kal, Juninho e Alê, e o trio mais ofensivo com Gustavinho, Aloísio e Felipe Azevedo deverão ser mantidos. 

Corinthians: 
Cássio; 
Rafael Ramos, Gil, Raul Gustavo e Fábio Santos (Lucas Piton);
Du Queiroz, Roni (Maycon) e Renato Augusto (Giuliano); 
Willian (Adson), Júnior Moraes (Gustavo Mosquito) e Róger Guedes. 
Técnico: Vítor Pereira

América:
Jailson;
Patric, Maidana (Gustavão), Luan Patrick e Marlon;
Lucas Kal;
Juninho (Zé Ricardo), Alê;
Gustavinho (Pedrinho); Aloísio (Henrique), Felipe Azevedo (Rodriguinho).
Técnico: Mancini.

Gol: Aloísio

sexta-feira, 27 de maio de 2022

Independiente del Valle-EQU 3 x 0 América-MG

Apesar da eliminação na Libertadores e não classificação para a Sul-Americana, o América, na primeira competição internacional disputada, conquistou vaga para a fase de grupos, poderia ter feito uma melhor campanha com o uso do VAR e um time menos desfalcado, e demonstrou possibilidades de evolução a fim de permanecer na Série A. 

Ainda assim,  será necessário encontrar durante a temporada uma formação bem distribuída entre titulares e substitutos, buscar o equilíbrio básico entre defender e atacar próximo da máxima eficiência e jogar os dois tempos em alta intensidade para potencializar a produtividade e eficiência. 

Na transformação do DNA formador em aproveitador, a escalação do Carlos Alberto, Gustavinho, Kawê e Rodriguinho, num jogo da Libertadores na condição de visitante, evidenciou a importância de o Campeonato Mineiro ter sido utilizado para dar rodagem aos promovidos da base.

Arthur também poderia ter entrado no lugar do Patric no segundo tempo. 

Os promissores pratas da casa, em fase de aprimoramento e oscilação, poderão ser utilizados mais vezes no Brasileirão, sem a responsabilidade de ser solução, mas fazer parte da solução. 

Em tese, as laterais e o meio-de-campo são as posições mais preocupantes. 

Embora seja bastante competitivo, intenso e voluntarioso igual Juninho, Patric carece aumentar a eficiência no complemento das jogadas.

Cáceres precisa ser mais intenso.

Marlon oscilou bastante este ano, João Paulo voltou para o DM e Danilo, opção para a zaga e lateral, ainda não estreou.

Zé Ricardo tem mais poder de marcação que Lucas Kal.

Alê e Juninho ainda estão sem substitutos funcionais. 

Juninho Valoura foi pouco aproveitado. 

Índio machucou quando estava começando a engrenar na transição e organização ofensiva. 

Em compensação, Conti, Éder, principalmente, e Maidana estão mais bem adaptados. 

Talvez seja interessante Lucas Kal voltar a ser escalado na posição de zagueiro. 

Mais a opção do Gustavão e Luan Patrick. 

Everaldo, Felipe Azevedo, Paulinho, Pedrinho e Matheusinho são opções para disputar a titularidade pelos lados do campo.

Aloísio, Henrique e Wellington Paulista deverão ser  opção única de centroavante. 
Para dois deles jogarem juntos vai depender do adversário e da distribuição tática funcional do time americano.

Aliás, para enfrentar o Corinthians, poderá ser mais interessante reforçar a marcação do meio-de-campo com Juninho Valoura ou Zé Ricardo, para jogar com Alê, Lucas Kal ou Rodriguinho, e o trio ofensivo inicial ser formado pelo Gustavinho, Aloísio e Felipe Azevedo, com Matheusinho, caso seja liberado do DM, e Henrique de opção para o segundo tempo. 

Independiente del Valle
Ramírez; 
Ordoñez, Schunke e Segovia; 
Perlaza (Vargas) Pellerano (Angulo), Chávez e Ortiz; 
Sornoza (Plaza), Gaibor (Cabezas) e Bauman (Ayoví)
Técnico: Renato Paiva (Miguel Bravo na área técnica)

América
Jailson; 
Patric (Cáceres), Maidana, Éder e Marlon; 
Lucas Kal, Rodriguinho e Alê (Zé Ricardo); 
Felipe Azevedo (Gustavinho), Aloísio (Kawê), Henrique Almeida (Carlos Alberto)
Técnico: Mancini

domingo, 22 de maio de 2022

América-MG 1 x 1 Botafogo-RJ

Embora ainda com uma escalação inicial desequilibrada, só com Lucas Kal e Rodriguinho centralizados no meio-de-campo e Gustavinho, Aloísio, Henrique e Felipe Azevedo formando um quarteto ofensivo, o time americano dominou o adversário no primeiro tempo, marcou um gol e criou chances para ampliar o placar.

Mas devido ao desgaste provocado pelos jogos e viagens seguidos, e até pelo esforço por causa do desequilíbrio na distribuição tática funcional utilizada no primeiro tempo, e pela manutenção de atacantes mais cansados e com pouca velocidade, o América, no segundo tempo, perdeu poder de marcação, ficou sem força ofensiva e sofreu o gol de empate.

Depois da saída do Gustavinho e entrada do Alê aos 14 minutos da segunda etapa, Rodriguinho foi deslocado para o lado direito, e o meio-de-campo ficou só com Alê e Lucas Kal.

Porém Aloísio, Felipe Azevedo e Henrique estavam desgastados. 

Possivelmente seria mais interessante Rodriguinho ter continuado no meio para formar um trio com Alê e Lucas Kal, com a entrada do Arthur ou Carlos Alberto ou Kawê no lugar do mais desgastado entre Felipe Azevedo e Henrique, para jogar pelo lado direito. 

A entrada do Zé Ricardo no lugar do Henrique foi uma tentativa de aumentar o poder de marcação pelo centro, mas novamente faltou pelo menos uma mudança ofensiva. 

Carlos Alberto ou Kawê no lugar do Felipe Azevedo, ou Carlos Alberto e Kawê no lugar do Aloísio e Felipe Azevedo. 

Lucas Kal, Zé Ricardo, Alê e Rodriguinho formariam um quarteto no meio-de-campo, e Carlos Alberto e Kawê seriam opções de habilidade e velocidade para partir pra cima avacolheando geral a defesa adversária. 

Mas jogadores americanos continuaram a demonstrar potencial de aproveitamento e evolução, a fim de garantir a permanência na Série A, com possibilidade de terminar mais bem colocado no Brasileirão. 

Luan Patrick estreou bem. Méritos do atacante no gol sofrido. 

Gustavinho poderá ser mais produtivo pelo corredor. Rodriguinho tem potencial para jogar de uma intermediária a outra. Ambos com poder de criação, finalização e decisão. 

Ainda assim, haverá necessidade de reforços pontuais, especialmente para o meio-de-campo, e manutenção do Paulinho. 

Conquistar uma vaga para a Sul-Americana é difícil, mas possível. 

A classificação para a próxima fase da Copa do Brasil vai depender do adversário e do retorno dos desfalques. 

Destaque para os sub-21, Gustavinho, Luan Patrick e Rodriguinho, para Jaílson, pelas defesas salvadoras depois do gol sofrido, para Éder, cada vez mais entrosado, e Aloísio, pelo gol, pela habilidade e pela força. 

Maidana deverá voltar a formar dupla de zaga com Éder.

Lucas Kal, Rodriguinho e Alê poderão formar o trio do meio-de-campo. com Zé Ricardo de opção. 

Gustavinho, Aloísio e Felipe Azevedo, o trio ofensivo. 

América: 
Jailson; 
Patric, Éder, Luan Patrick e Marlon (Cáceres);
Lucas Kal, Rodriguinho (Índio);
Gustavinho (Alê), Henrique Almeida (Zé Ricardo), Aloísio, Felipe Azevedo (Kawê),
Técnico: Mancini. 

Botafogo: 
Gatito; Saravia (Lucas Fernandes), Kanu, Cuesta e Daniel Borges (Hugo); 
Oyama, Patrick de Paula (Matheus Nascimento) e Tchê Tchê (Del Piage);
Diego Gonçalves (Vinícius Lopes), Victor Sá e Erison. 
Técnico: Luís Castro. 

Gol: Aloísio 

quinta-feira, 19 de maio de 2022

Tolima-COL 2 x 2 América-MG

Apesar da repetição de uma escalação inicial desequilibrada, novamente só com Lucas Kal de volante,  dos dois gols sofridos, um deles irregular,  e as chances criadas pelo adversário terem sido em consequência dos espaços gerados no meio-de-campo e no lado esquerdo da defesa, e da eliminação na Libertadores, ainda assim, o time americano demonstrou competitividade, potencial de aproveitamento e evolução, a fim de permanecer na primeira divisão, e com o retorno dos desfalques, de acordo com o adversário, conquistar a classificação para a próxima fase da Copa do Brasil. 

Sem o equilíbrio básico entre defender e atacar, o meio-de-campo formado pelo Lucas Kal, Felipe Azevedo, deslocado para o corredor esquerdo em vez de aberto pelo lado, e Índio foi improdutivo na fase ofensiva e comprometeu o sistema defensivo.

No primeiro tempo, faltou pelo menos um volante com mais capacidade de marcação.

A indefinição no combate pelo lado esquerdo também prejudicou o desempenho defensivo. 

No início do segundo tempo, com Éder mais avançado na posição de volante, e depois da entrada do Juninho Valoura no lugar do Conti e retorno do Éder para a zaga, o time americano ficou mais bem distribuído taticamente.

Embora só com Juninho Valoura de volante nos dez minutos finais, os promissores Gustaviinho, Kawê, Pedrinho e Rodriguinho aumentaram a velocidade de transição ofensiva. os comandados do Mancini tomaram conta do jogo, dominaram o adversário e poderiam ter conquistado a vitória, mas Henrique estava bem desgastado para ser decisivo. 

Mesmo assim, em vez da improvisação do Felipe Azevedo, possivelmente a escalação entre os titulares do Lucas Kal e Juninho Valoura ou Zé Ricardo, para formar uma dupla de volantes, daria mais liberdade para Índio ser mais participativo, produtivo e com mais poder de criação, finalização e decisão. 

Felipe Azevedo e Gustavinho poderiam ser os meias-atacantes pelos lados, com Henrique mais avançado pelo centro. Aloisio seria opção para o segundo tempo. 

Para enfrentar o Botafogo, sem Conti e Maidana, as opções iniciais para formar a dupla de zagueiro com Éder deverão ser Gustavão, Luan Patrick e Danilo.

Uma alternativa poderá ser o retorno do Lucas Kal para a zaga, com Zé Ricardo, Juninho Valoura e Índio, no meio-de-campo. Talvez Alê seja liberado para este confronto. Gustavinho, Henrique e Felipe Azevedo formariam o trio ofensivo. 

Destaque para Maidana e Éder, mais entrosados, Marlon, em processo de recuperação do ritmo de jogo, para a participação dos promissores Gustavinho, Kawê e Rodriguinho, num jogo da Liberadores, e especialmente Henrique, em busca do recondicionamento técnico. 

Tolima:
Alexander Domínguez;
Jonathan Marulanda, Julián Quiñones, José Moya e Junior Hernández; 
Rodrigo Ureña (Trujillo), Brayan Rovira e Daniel Cataño (Ramírez); 
Anderson Plata, Andrés Ibarguen e Michael Rangel.
Técnico: Hernán Torres. 
 
América: 
Jailson; 
Maidana, Conti (Juninho Valoura) e Éder; 
Patric,, Lucas Kal (Gustavinho), Índio (Rodriguinho) e Marlon; 
Felipe Azevedo (Pedrinho), Henrique Almeida e Aloísio (Kawê).
Técnico: Mancini. 

Gols: Maidana e Índio



segunda-feira, 16 de maio de 2022

Coritiba-PR 1 x 0 América-MG

Independentemente da diferença dos critérios na aplicação dos cartões amarelos para os jogadores americanos e a preservação dos adversários em lances semelhantes, a escalação inicial e a utilização de três zagueiros foram ineficientes, porque a distribuição tática ficou bastante desequilibrada, pouco funcional e improdutiva. 

Apesar dos três zagueiros, o meio-de-campo perdeu poder de marcação só com Lucas Kal de volante.

Com Patric e Marlon, na função de alas, e sem dois atacantes velozes pelos lados faltou mais produtividade, profundidade e qualidade ofensiva.

Ainda ficou com baixo poder de finalização, com Aloísio,  fora de ritmo ideal para jogar em alta intensidade, e Pedrinho centralizados. 

Poderia ter sido mais interessante a repetição do maior número possível dos titulares escalados nas vitórias sobre o Atlético, por 2 a 1, e CSA, por 2 a 0.

O trio do meio-de-campo seria formado pelo Lucas Kal, Juninho Valoura e Índio.

Com três zagueiros, Henrique e Pedrinho seriam a dupla de atacantes. 

Mas sem os três zagueiros,  Gustavinho, Henrique Almeida e Pedrinho formariam o trio ofensivo mais bem distribuído. 

Uma possibilidade de mudança inicial ou durante o jogo para o time ficar mais agressivo seria Carlos Alberto no ataque e Gustavinho ou Índio no meio-de-campo.

Arthur e Cáceres seriam opções para as laterais.

Flávio, Rodriguinho e Zé Ricardo, para o meio-de-campo. 

Aloísio e Kawê, para o ataque. 

Mesmo assim, o time americano carece de substitutos nas funções do Alê, Junnho e Wellington Paulista. 

Contra o Tolima, uma opção de mudança tática, a fim reforçar a marcação do meio-de-campo e liberar Índio para executar a transição e organização ofensiva, poderia ser o retorno do Zé Ricardo para formar dupla de volantes com Lucas Kal. Gustavinho e Felipe Azevedo seriam os meias-atacantes pelos lados e Henrique o centroavante. 

Destaque para Conti, Éder, Índio e especialmente Jaílson. 

Coritiba: 
Muralha; 
Matheus Alexandre (Neilton), Henrique, Luciano Castán e Egídio; 
Willian Farias, Andrey, Régis e José Hugo (Fabrício);
Alef Manga (Warley) e Léo Gamalho (Clayton).
Técnico Gustavo Morínigo. 

América: 
Jailson;
Patric (Cáceres), Maidana, Conti, Eder e Marlon;
Lucas Kal, Rodriguinho (Juninho Valoura), Ínido (Arthur); 
Pedrinho (Kawê) e Aloísio (Henrique Almeida). 
Técnico: Mancini. 


quinta-feira, 12 de maio de 2022

América-MG 2 x 0 CSA-AL

Tão importante quanto a vitória, a classificação para as oitavas de final da Copa do Brasil e a premiação de R$ 3 milhões, foi a possibilidade de aproveitamento, entre substitutos ou até para disputar a titularidade em determinadas posições, demonstrada pelo time misto do Coelhão. 

Na transformação do DNA formador em aproveitador, o desempenho aprimorado dos promissores Arthur, Gustavinho, Kawê e Rodriguinho evidenciou a importância de o Campeonato Mineiro ter sido utilizado para dar rodagem para os promovidos da base. 

No processo de desenvolvimento contínuo, quanto mais vezes os pratas da casa jogarem, menor será a oscilação e mais rapidamente prontos vão ficar. 

Apesar da versatilidade, deverá ser mais interessante utilizar Arthur na lateral-direita. 

Ainda mais que na posição de meio-campista, Lucas Gabriel, nas próximas competições do Sub-20, precisa resgatar o futebol elogiado pelo Lisca, e Matheus Henrique também é bastante promissor. 

Carlos Alberto e Kawê possuem habilidade, ousadia e velocidade a fim de partir pra cima avacoelhando a defesa adversária. 

Gustavinho, que está mais participativo na fase defensiva, tem pouca profundidade para ser armador pelo lado, mas pelo centro poderá ser mais produtivo, na criação das jogadas, e eficiente , nas finalizações. 

Rodriguinho tem potencial qualitativo para jogar de uma intermediária a outra em alta intensidade. 

Entre os contratados considerados reservas, Cáceres, Conti, Índio e Henrique estão mais bem preparados fisicamente, com mais ritmo de jogo e entrosados com o restante da equipe. 

Embora menos intenso que Patric, Cáceres poderá ser opção para as duas laterais.

Foi a melhor apresentação do Conti na posição de quarto-zagueiro. 

Apesar de ser pouco participativo na recomposição defensiva e da necessidade de simplificar as jogadas, Índio é mais produtivo e efetivo na transição e organização ofensiva, porque tem poder de criação, finalização e decisão. 

O esforço do Henrique merece ser recompensado com um gol. 

Alóisío deverá começar a ser mais produtivo com uma maior sequência de jogos, a fim de manter a regularidade. 

Entre os remanescentes, Juninho Valour foi bastante participativo na distribuição das jogadas na saída de bola. 

Ainda assim, para enfrentar o Coritiba, possivelmente haverá o retorno do Patric e Éder, na defesa, Marlon vai permanecer na lateral-esquerda,  Juninho Valoura e Gustavinho formarão o meio-de-campo com Lucas Kal, e o trio ofensivo será formado pelo Matheusinho, Henrique e Pedrinho. 

Aloísio, Cáceres, Carlos Alberto, Flávio, Kawê, Índio e Rodriguinho deverão ser opções de substituição. 

Destaque para Cáceres, Maidana, Juninho Valoura, Gustavinho e especialmente Índio e Rodriguinho, pelos gols marcados. 

América:
Jailson, 
Cáceres , Maidana, Conti e Marlon; 
Lucas Kal, Juninho Valoura (Rodriguinho) e Índio (Arthur); 
Gustavinho (Kawê), Henrique (Aloísio), Felipe Azevedo (Pedrinho)
Técnico: Mancini
 
CSA:
Marcelo Carné; 
Lucas Marques, Werley, Douglas Nascimento (Igor) e Ernandes (Marcel); 
Giva (Yann Rollim), Gabriel, Felipe Augusto (Diego Renan) e Osvaldo (Luiz Henrique); 
Dalberto e Bruno Mezenga
Técnico: Mozart
 
Gol: Índio e Rodriguinho

segunda-feira, 9 de maio de 2022

Atlético-MG 1 x 2 América-MG

No clássico Mineiro da Série A, o Coelhão, avacoelhando no Brasileirão, venceu na condição de visitante, conquistou três pontos em cima do rival, e voltou a demonstrar possibilidades de evolução na sequência da temporada. 

Jaílson, um dos destaques do time americano, fez importantes defesas, mas Éverson foi mais exigido nos chutes cruzados do Cáceres e Matheusinho, na finalização frontal do Índio e principalmente na cabeçada do Henrique Almeida. 

Apesar da vitória e da colocação no G4 do Brasileirão, ainda assim, o ponto de equilíbrio entre defender e atacar próximo da máxima eficiência precisa ser buscado, a fim de manter a eficácia ofensiva, porém aumentar a consistência defensiva, minimizar a participação do Jaílson e as chances criadas pelo adversário.

O retorno do Marlon poderá ser um facilitador na dupla função defensiva-ofensiva pelo lado esquerdo, mas o desfalque do Juninho vai dificultar para  Mancini encontrar os substitutos para as funções posicionais do Alê e Juninho.

Alê atua de uma intermediária a outra, participa das quatro fases do jogo, da bola alta defensiva e ofensiva. 

Juninho joga os dois tempos em alta intensidade, faz infiltrações pelo lado e pelo corredor central. 

Poderá ser interessante escalar Lucas Kal e Juninho Valoura ou Zé Ricardo, caso seja liberado do DM, no meio-de-campo.

Ou utilizar três zagueiros e dois volantes. 

Embora necessite aumentar a efetividade produtiva, Gustavinho, bastante participativo na defesa e no ataque, possivelmente deverá continuar entre os titulares.

Rodriguinho, que tem mais facilidade para jogar de uma intermediária a outra, poderá ser opção de substituição ou até começar jogando. 

Uma alternativa de improvisação, seria Patric no lugar do Juninho, com Arhtur ou Cáceres na lateral-direita.

Índio tem mais potencial de aproveitamento na transição e construção ofensiva.

Henrique poderá ser mais decisivo nos próximos jogos. 

Destaque para Éder e Maidana, mais entrosados com a sequência de jogos, para a estreia do Gustavinho entre os titulares, para Cáceres, Índio e Matheusinho, com mais ritmo de jogo, para a participação do Patric, Juninho e Henrique e principalmente Jaílson, pelas importantes defesas. 

Atlético: 
Everson; 
Guga, Alonso, Réver e Rubens (Calebe); 
Allan, Jair (Fábio Gomes), Zaracho (Keno) e Nacho; 
Ademir (Sávio) e Hulk. 
Técnico: Antonio Mohamed  

América: 
Jailson; 
Patric, Maidana, Éder e João Paulo (Cáceres);
Lucas Kal, Juninho (Conti), Gustavinho (Aloísio);
Matheusinho (Pedrinho), Henrique Almeida (Índio).
Técnico: Vagner Mancini 

Gols: Maidana e Cáceres

quinta-feira, 5 de maio de 2022

América-MG 1 x 2 Atlético-MG

Apesar da derrota num confronto contra o rival pela Libertadores, das falhas nos dois gols sofridos e das chances desperdiçadas pelo adversário em jogadas de contra-ataque, o time americano, desfalcado do Alê,  Aloísio, Everaldo, Lucas Kal,  Marlon, Wellington Paulista e Zé Ricardo, demonstrou potencial de evolução, a fim de garantir a permanência na Série A do Brasileirão. 

O esquema mais bem adaptado com três zagueiros poderá diminuir a vulnerabilidade defensiva pelos lados, aumentar a força e eficiência ofensiva, com a participação dos alas, dos meios-campistas e dos dois atacantes, sem a presença de um típico centroavante. 

A utilização do terceiro zagueiro deverá ser mais interessante com a escalação do Danilo Avelar, pela esquerda, Conti ou Maidana, pela direita, e Éder mais centralizado. 

No momento, Maidana está mais regular que o Conti. 

Danilo também vai poder ser opção para a lateral-esquerda. 

Embora ineficiente com o pé esquerdo, Cáceres é opção de improvisação na lateral-esquerda.

Mas para disputar a posição de lateral-direito, Cáceres ainda precisa ser mais dinâmico, intenso e veloz, porque Patric, que é tão voluntarioso igual ao Juninho, defende e ataca em alta intensidade. 

Arthur deveria ter mais chances durante os jogos. 

No meio-de-campo, Alê continua sem um substituto para jogar de uma intermediária a outra, participar das quatro fases de jogos, e da bola alta defensiva/ofensiva. 

Juninho Valoura e o promissor Rodriguinho são os que mais se aproximam das funções executadas pelo Alê. 

Índio tem mais capacidade para ser produtivo na transição e construção ofensiva, sem participar tanto da recomposição defensiva. 

Gustavinho demonstrou potencial de aproveitamento no Brasileirão na posição de meia-centralizado ou pelo lado. 

Com o retorno de Lucas Kal, a segunda linha no esquema com três zagueiros poderá ser formada pelo Patric, Juninho, Kal, Índio ou Valoura, Cáceres ou Danilo ou João Paulo. 

Os dois atacantes poderão ser escolhidos entre Carlos Alberto, Felipe Azevedo, Matheusinho e Pedrinho, enquanto Aloísio, Paulinho e Wellington Paulista forem desfalques. 

Nos próximos dois jogos da Libertadores, Matheus Cavichioli deveria ser o titular, e alguns jogadores pouco aproveitados, principalmente os pratas da casa, pelo menos serem relacionados. 

Destaque para a competitividade dos comandados do Mancini, para a qualidade produtiva e eficiente do Éder, e para a torcida americana, que compareceu ao Independência, incentivou o tempo todo, e depois do fim do jogo, ainda bateu palmas e cantou o hino, em reconhecimento ao comprometimento dos jogadores americanos. 

Faltou Ronaldo Ferreira cantar o hino. 

América:
Jailson; 
Patric, Maidana, Eder, Conti (Gustavinho) e João Paulo (Cáceres); 
Juninho e Matheusinho; Felipe Azevedo (Juninho Valoura), Pedrinho (Carlos Alberto), Paulinho (Índio)
Técnico: Mancini
 
Atlético:
Everson; 
Mariano (Guga), Nathan Silva, Junior Alonso e Guilherme Arana;
Allan, Jair (Otávio), Matías Zaracho e Nacho Fernández (Keno); 
Vargas (Ademir) e Hulk
Técnico: Antonio 'Turco' Mohamed

Gol: Conti


domingo, 1 de maio de 2022

América-MG 1 x 0 Athletico-PR

Ainda faltou um centroavante com poder de decisão, o desfalque do Alê aumentou a carência entre os titulares do meio-de-campo, Jaílson fez três defesas salvadoras, Éder evitou o chamado gol feito, mas o resultado foi melhor que o desempenho, Cáceres, Índio e Matheusinho, respectivamente substitutos do João Paulo, Felipe Azevedo e Everaldo, demonstraram potencial de aproveitamento, e o Coelhão, avacoelhando no Brasileirão, conquistou mais três pontos. 

A distribuição tática só com Lucas Kal e Juninnho com mais capacidade de marcação no meio-de-campo continuou desequilibrada. 

Contra adversários mais rápidos e qualificados o risco será muito maior. 

Apesar da ineficiência no pé esquerdo, Cáceres, na lateral-esquerda, pareceu mais bem preparado fisicamente do que João Paulo para defender e atacar. 

Ainda assim, a escalação do meio-de-campo, sem Lucas Kal e possivelmente Alê, para enfrentar o Atlético pela Libertadores está bastante complicada.

Uma mudança simples deverá ser o retorno do Zé Ricardo entre os titulares.

Juninho Valoura é opção conservadora para formar o meio-de-campo com Zé Ricardo e Juninho.

Embora seja mais participativo na transição e construção ofensiva do que na recomposição defensiva, Índio demonstrou possibilidades de utilização evolutiva com a sequência de jogos.

Numa alteração tática, Maidana, Conti e Éder poderão formar um trio de zagueiros, com Patric e Cáceres ou João Paulo de alas, Zé Ricardo, Juninho e Índio ou Matheusinho ou Paulinho ou Valoura no meio-de-campo, mais dois atacantes. 

Na falta de um centroavante, a situação do Henrique precisa ser definida. 

Talvez seja mais interessante utilizar o Henrique durante determinados momentos do que improvisar o Paulinho. 

Felipe Azevedo talvez seja mais eficaz de centroavante do que de ponta-de-lança, enquanto Paulinho poderá render mais em outra posição e função diferentes de um falso 9. 

Outra opção é improvisar o Carlos Alberto de centroavante, para formar um ataque de velocidade com dois extremos opostos escolhidos entre Matheusinho, Paulinho e Pedrinho.

Destaque para a regularidade do Maidana, Éder, Juninho, Pedrinho e Paulinho, para evolução do Cáceres, Índio e Matheusinho, e especialmente Jaílson, pelas três defesas salvadoras. 


América:
Jailson; 
Patric, Maidana, Éder e João Paulo (Cáceres); 
Lucas Kal, Juninho e Felipe Azevedo (Wellington Paulista) (Zé Ricardo);
Matheusinho (Conti), Paulinho Boia (Índio), Pedrinho.
Técnico: Mancini

Athletico-PR:
Bento; 
Matheus Felipe, Pedro Henrique e Fasson (Abner Vinícius); 
Orejuela (Terans), Matheus Fernandes, Léo Cittadini, Christian (Canobbio) e Cuello (Vitinho); 
Vitor Bueno e Rômulo (Victor Roque)
Técnico: Fábio Carille

Gol: Índio