sábado, 30 de março de 2019

América-MG: Pré-jogo Cruzeiro

Superar dentro de campo a diferença de orçamento entre os dois clubes, minimizar os erros ocorridos, até contra adversários pouco qualificados, e potencializar a produtividade são desafios do time americano, a fim de buscar a vitória, sem depender do acaso.

No campeonato Mineiro e Copa do Brasil, houve fragilidade defensiva, na bola parada, nos cruzamentos e jogadas pelas beiradas, irregularidade do Diego Jussani, baixo poder ofensivo do Juninho, pouca velocidade e/ou resistência física dos meias-atacantes de lado, Felipe Azevedo, Neto Berola e Toscano, para defender e atacar, e posicionamento contraprodutivo do Toscano, muito fixo pelo lado esquerdo, em vez de mais centralizado e avançado, próximo da grande área, dos meias-atacantes de lado e do Júnior Viçosa, para aumentar o poder de ataque, de finalização e decisão.

Ainda assim, os comandados pelo Givanildo deverão manter a padronização tática, e com bastante competitividade procurar controlar o jogo, com posse de bola ofensiva.

O posicionamento nos lances de bola parada dos laterais, zagueiros mais Toscano e Júnior Viçosa precisa ser mais bem distribuído, a fim de evitar espaços para os adversários ficarem sem marcação.

Paulão e Diego Jussani precisam ficar mais bem posicionados, se impor fisicamente sobre os atacantes adversários e levar vantagem no combate individual.

Leandro Silva, João Paulo e Ronaldo são mais produtivos na tarefa ofensiva.

Ronaldo tem potencial para buscar linha de fundo e fazer cruzamentos precisos.

Sávio poderá ser opção até para formar dupla com João Paulo pela esquerda.

Christian e Zé Ricardo poderão repetir no profissional a dupla dinâmica da base, com qualidade na marcação, troca de passes, assistências, finalizações e gols.

Felipe Azevedo ou Neto Berola pela direita, Toscano, preferencialmente mais centralizado, e Matheusinho, pelo lado esquerdo, mas com liberdade para flutuar, formarão a linha dos três meias-atacantes

Berola é mais produtivo e eficiente no terço final, sem fazer a recomposição defensiva. Embora seja importante o ponto de equilíbrio entre driblar e passar, deverá chamar a responsabilidade e partir pra cima.

Felipe Azevedo também é mais produtivo na tarefa ofensiva. Necessita acertar mais a tomada de decisão entre finalizar ou trocar passes ou fazer cruzamentos.

Toscano, conforme citado, tem mais potencial para jogar avançado pelo centro.

Matheusinho, sem receber bola de costas, nem nas cobranças de lateral, poderá ser mais produtivo se partir com a bola dominada pra cima da defesa adversária.

Júnior Viçosa deverá repetir a movimentação fora da área, mas sem deixar de fazer infiltrações para ser mais finalizador e decisivo.

Pedrão, Sávio, Morelli, França, e Jonatas Belusso são opções.

Possível time e sugestões na formação básica 4-2-3-1:
Fernando Leal;
Ronaldo, Paulão, Diego Jussani (Pedrão), João Paulo;
Zé Ricardo, Christian;
Neto Berola (Felipe Azevedo), Toscano (França, Sávio), Matheusinho (França, Sávio);
Júnior Viçosa (Jonatas Belusso, Toscano)

América x Cruzeiro
domingo, 16h, Arena do Coelhão
Acredita, América!
Vamos vencer!

P.S.
- 4-4-2, sem a bola, na formação defensiva compactada, com todos jogadores no campo de defesa.
-- a primeira linha com 4;
-- a segunda também com 4;
-- e 2 jogadores, na frente das duas linhas.
- 3-4-3, com a bola:
-- 3 jogadores no início da transição;
-- 4 na segunda linha;
-- 3 mais avançados;
-- mais flutuações ofensivas dos laterais, volantes e do meia centralizado.
- 4-2-3-1, com e sem a bola, na distribuição tática mais espaçada:
--  primeira linha defensiva com 4 jogadores;
--  segunda com 2 volantes;
--  terceira com 3 meias;
--  última com 1 centroavante
--  mais flutuações ofensivas dos laterais, volantes e meia e centralizado
--  mais recomposição defensiva, principalmente dos meias-atacantes de lado.

Felipinho, Morelli, Ronaldo, Victor Emiliano e Ynaiã precisam ter oportunidades durante o Mineiro para começar a se acostumar com o ambiente profissional.

Ronaldo e Ynaiã deveriam ter chances programadas contra adversários menos qualificados ou durante jogos menos disputados.

Pedrão e Sávio também necessitam jogar para não sentir tanto a falta de ritmo de jogo.


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quinta-feira, 28 de março de 2019

Brasileiro Feminino: São Paulo 1 x 0 América

Remontar uma equipe para dar resultado em curto prazo é um processo bastante complexo.

A complicação aumentou porque a diretoria americana errou, quando decidiu não disputar a Copa BH de 2019.

Esta decisão prejudicou duplamente o América Feminino, que perdeu grande oportunidade de conquistar o tetra campeonato da competição, ainda mais em cima do rival Atlético, e de acelerar o entrosamento do time, em fase de reconstrução, com mais sequência de jogos disputados, porque só treinar é diferente de jogar.

Depois do amistoso contra o Atlético, a estreia no Brasileiro Feminino A2 contra o São Paulo foi o primeiro jogo oficial deste ano.

Pela transmissão da Mycujoo.TV, a distribuição tática ficou próxima de um 4-4-2.

Enquanto o São Paulo buscou fazer a proposta de jogo, com posse de bola ofensiva, marcação alta e finalizações, o time americano teve dificuldades na saída de bola, através da troca de passes ou lançamentos para as atacantes Dilene e Marques.

Até na maioria dos tiros de metas a bola não ultrapassou a linha do meio-de-campo e as adversárias retomaram o controle do jogo.

O meio-de-campo mais povoado, formado pela Brenda, Byah, Ronaldinha e Aninha, comprometeu a recomposição defensiva, porque cedeu espaços pelos lados, que foram explorados pelas adversárias, principalmente no primeiro tempo, pelo lado direito ofensivo são paulino.

As posições e funções da Byah, Ronaldinha e Aninha precisam ser repensadas.

Pareceu que o time americano jogou com quatro volantes recuadas,  sem marcação pelos lados e distantes das duas atacantes.

A expulsão da talentosa meia-atacante Aninha, devido a dois cartões amarelos gerados no campo de defesa, evidenciou o excessivo posicionamento recuado americano.

Pelo menos uma meia-atacante deveria ter atuado pelo lado direito, com outra centralizada e uma terceira no lado esquerdo.

As extremas executariam a dupla tarefa defensiva-ofensiva, enquanto a centralizada atuaria mais avançada e próxima da centroavante Dilene.

Na falta de outra competição para ser disputada, são situações para ser trabalhadas durante os treinamentos intensivos e o campeonato brasileiro.

América:
Carol Aquino;
Patrícia, Fernanda, Nayara e Daniela;
Brenda (Jaqueline), Byah, Ronaldinha, Aninha;
Marques (Novinha) e Dilene (Keke).
Técnica: Kethleen Azevedo

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terça-feira, 26 de março de 2019

América 2 x 0 Caldense

Apesar dos erros, no penúltimo e último passe, e na decisão entre finalizar ou passar, a vitória, com a participação do acaso, premiou o time que mais mais buscou o controle de jogo, com posse de bola ofensiva e bastante competitividade.

Ainda assim, a grande oportunidade no primeiro tempo foi da Caldense, numa falha do Diego Jussani, em que Fernando Leal fez uma defesa salvadora.

A única finalização certa americana foi do Júnior Viçosa, num chute de fora da área.

Juninho, Toscano e Zé Ricardo finalizaram errado.

Pelo lado direito, Felipe Azevedo tentou mais finalizar do que fazer cruzamentos ou triangulações com Ronaldo, que fez ultrapassagens, mas sem receber o passe.

Na esquerda, João Paulo foi mais participativo, mas Toscano não tem característica de ser agudo.

Com poucas jogadas pelas laterais, faltaram lançamentos dos defensores para Júnior Viçosa disputar a bola pelo alto. e escorar para os meias-atacantes, que deveriam estar mais próximos, principalmente Toscano, que está jogando muito longe da área.

No segundo tempo, a entrada do Neto Berola aumentou a força ofensiva, pelos lado.

Houve um possível pênalti não marcado, e Salatiel deveria ter sido expulso, pela repetição da falta em que levou cartão amarelo.

O defeito no posicionamento do Toscano, aberto pelo lado esquerdo e distante da área, continuou. Quanto mais centralizado e próximo da grande área jogar, maior será a produtividade ofensiva.

Destaque para João Paulo, pelas antecipações, participação na troca de passes e pelo gol marcado.

Fernando Leal fez uma grande defesa.

Ronaldo fez ultrapassagens no primeiro tempo, mas sem receber o passe. Foi mais participativo depois da entrada do Berola. Tem potencial para ser ofensivo. Quanto mais vezes jogar, menor será a oscilação. no processo de transição profissional.

Paulão tentou aumentar a força ofensiva, mas errou lançamentos.

Diego Jussani repetiu defeitos no combate individual.

Juninho merecia ter marcado um gol, numa finalização fora da área.

Zé Ricardo também merecia ter feito gol em finalização fora da área. Participou do combate, da distribuição das jogadas e tentou mais passes verticais.

Toscano, aberto pela esquerda, continuou contraprodutivo ofensivamente, porque é pouco vertical pelo lado. Centralizado e avançado, finalizou e fez assistências.

Apesar do baixo poder de finalização devido a compactação do setor defensivo do adversário, Matheusinho se destacou pela intensa movimentação, oportunismo e poder de decisão no gol marcado. Deveria ter recebido menos passes de costas para disputar com o adversário e ser mais acionado para partir com a bola dominada pelas beiradas, com Toscano mais centralizado.

Neto Berola aumentou o poder ofensivo pela direita.

Júnior Viçosa foi pouco produtivo, poderia até ter sido substituído, mas no fim das contas participou das duas jogadas dos dois gols. No gol do Matheusinho, mostrou qualidade para ganhar a bola e chutar por cobertura. No segundo gol, contou com a sorte e o erro na finalização virou passe para João Paulo.

Christian desperdiçou uma chance de finalização, mas qualificou a troca de passes.

Givanildo, Felipe Conceição e Analistas de Desempenho deveriam ter utilizado Toscano mais avançado pelo centro,  a fim de aumentar o poder de assistências, finalização e decisão.

América:
Fernando Leal;
Ronaldo, Paulão, Diego Jussani, João Paulo;
Zé Ricardo, Juninho (Christian)
Felipe Azevedo (Neto Berola), Toscano, Matheusinho (Sávio);
Júnior Viçosa
Técnico: Givanildo

Caldense:
Omar;
Carlinhos, Renato Silveira, Rodolfo e Edu Pina (Lorran);
Renan Ribeiro (Édipo), Romário, Jean Henrique, Júlio e Judson (Tiaguinho);
Salatiel
Técnico: Mauro Fernandes

Gols: Matheusinho,João Paulo

P.S.

- 4-4-2, sem a bola, na formação defensiva compactada, com todos jogadores no campo de defesa.
-- a primeira linha com 4;
-- a segunda também com 4;
-- e 2 jogadores, na frente das duas linhas.

- 3-4-3, com a bola:
-- 3 jogadores no início da transição;
-- 4 na segunda linha;
-- 3 mais avançados;
-- mais flutuações ofensivas dos laterais, volantes e do meia centralizado.

- 4-2-3-1, com e sem a bola, na distribuição tática mais espaçada:
--  primeira linha defensiva com 4 jogadores;
--  segunda com 2 volantes;
--  terceira com 3 meias;
--  última com 1 centroavante
--  mais flutuações ofensivas dos laterais, volantes e meia e centralizado
--  mais recomposição defensiva, principalmente dos meias-atacantes de lado.

Felipinho, Morelli, Ronaldo, Victor Emiliano e Ynaiã precisam ter oportunidades durante o Mineiro para começar a se acostumar com o ambiente profissional.

Ronaldo e Ynaiã deveriam ter chances programadas contra adversários menos qualificados ou durante jogos menos disputados.

Pedrão e Sávio também necessitam jogar para não sentir tanto a falta de ritmo de jogo.

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Marco Antônio
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domingo, 24 de março de 2019

América-MG: Pré-jogo Caldense.

Pelo menos dois fatores, no aspecto posicional, precisam ser modificados, para o desempenho do time americano ser potencializado taticamente.

É bom destacar que, este trabalho tático é mais função do Felipe Conceição e Analistas de Desempenho do que do Givanildo.

Até contra times pouco qualificados ofensivamente, houve falhas no posicionamento defensivo.

Leandro Silva, Paulão, Diego Jussani, João Paulo ficaram mal posicionados dentro da área,  nos cruzamentos com a bola em movimento.

Júnior Viçosa e Toscano reforçaram a defesa nos lances de bola parada, mas também ficaram mal distribuídos, dentro da área.

Sobraram espaços entre os defensores, muitos adversários ficaram livres de marcação e jogadores americanos mal posicionados deram condições para jogadores que estariam em impedimento.

A fragilidade defensiva dos laterais foi aumentada pela não recomposição dos meias-atacantes de lado.

Felipe Azevedo e principalmente Neto Berola foram mais produtivos na tarefa ofensiva do que na recomposição defensiva.

Toscano tem pouca velocidade de recomposição e de transição para jogar aberto pelo lado esquerdo.

Aliás, a segunda mudança seria no posicionamento entre Matheusinho e Toscano.

Matheusinho tem mais capacidade para partir, pelo centro ou pela beirada, em alta intensidade com a bola dominada.

O melhor desempenho do Toscano foi quando jogou mais centralizado contra o Guarani.

A combinação do Toscano pelo centro e do Matheusinho, flutuando sem posição fixa, deveria ser utilizada mais vezes, durante os jogos.

Ambos precisam jogar próximos do centroavante.

O trabalho do Givanildo é mais no ajuste final, no vestiário e durante os jogos, a fim de manter a competitividade, o foco,  e fazer as mudanças de acordo com as circunstâncias da partida, para otimizar o desempenho na busca da vitória.

Ronaldo estaria mais bem preparado se tivesse jogado mais vezes durante o mineiro.

No processo de desenvolvimento profissional, quanto mais vezes jogar, menos vai oscilar.

Tem bastante potencial ofensivo, mas talvez avance menos, devido a ineficiência do Felipe Azevedo e Neto Berola na recomposição defensiva.

Paulão esteve mais seguro do que Diego Jussani, que falhou no posicionamento dentro da área e no combate individual fora da área.

Pedrão poderia ter jogado mais vezes.

Lima ninguém sabe ninguém viu.

João Paulo também foi envolvido com mais facilidade devido a baixa velocidade de recomposição do Toscano, quando exerceu a função de meia-atacante pela esquerda. Foi mais produtivo e eficiente na parte ofensiva,  ao fazer triangulações pelo lado com Matheusinho.

Zé Ricardo foi o dono do meio-de-campo. Defendeu, participou da saída de bola e da distribuição das jogadas. Precisa ter mais liberdade para exercer a função de armador na posição de volante, com passes verticais para finalizações, lançamentos em profundidade e finalizações.

Juninho continuou ponto de divergência entre torcedores. Uns o consideram titular absoluto; outros, no máximo um reserva útil.

Apesar de toda boa vontade, a produtividade ofensiva do Juninho carece ser melhorada.

Christian e Morelli pareceram ser mais produtivos e eficientes na dupla tarefa defensiva-ofensiva.

Embora bastante individualista, Neto Berola foi produtivo e eficiente na parte ofensiva, no terço final, e só durante um tempo, em cada jogo disputado.

Felipe Azevedo alternou bons e maus momentos, mas também sem condicionamento físico para jogar dois tempos em alta intensidade.

França deveria ter jogado mais vezes. Pareceu ter resistência, velocidade e habilidade para defender e atacar.

Júnior Viçosa saiu muito da área para colaborar na marcação e na troca de passes, mas necessita ser mais decisivo.

Jonatas Belusso foi escalado poucas vezes.

A terceira opção de centroavante seria Toscano.

Possível time com sugestões na formação básica 4-2-3-1

Fernando Leal;
Ronaldo, Paulão, Diego Jussani (Pedrão), João Paulo;
Zé Ricardo, Juninho (Christian, Morelli);
Neto Berola (Felipe Azevedo, França), Toscano (França), Matheusinho;
Júnior Viçosa (Jonatas Belusso)

América x Caldense
segunda-feira, 20h, Arena do Coelhão.
Acredita, América!

P.S.

- 4-4-2, sem a bola, na formação defensiva compactada, com todos jogadores no campo de defesa.
-- a primeira linha com 4;
-- a segunda também com 4;
-- e 2 jogadores, na frente das duas linhas.

- 3-4-3, com a bola:
-- 3 jogadores no início da transição;
-- 4 na segunda linha;
-- 3 mais avançados;
-- mais flutuações ofensivas dos laterais, volantes e do meia centralizado.

- 4-2-3-1, com e sem a bola, na distribuição tática mais espaçada:
--  primeira linha defensiva com 4 jogadores;
--  segunda com 2 volantes;
--  terceira com 3 meias;
--  última com 1 centroavante
--  mais flutuações ofensivas dos laterais, volantes e meia e centralizado
--  mais recomposição defensiva, principalmente dos meias-atacantes de lado.

Felipinho, Morelli, Ronaldo, Victor Emiliano e Ynaiã precisam ter oportunidades durante o Mineiro para começar a se acostumar com o ambiente profissional.

Ronaldo e Ynaiã deveriam ter chances programadas contra adversários menos qualificados ou durante jogos menos disputados.

Pedrão e Sávio também necessitam jogar para não sentir tanto a falta de ritmo de jogo.

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quinta-feira, 21 de março de 2019

América 2 x 2 Guarani

Repetição das falhas no posicionamento defensivo, baixa intensidade ofensiva devido ausência do Matheusinho, condicionamento físico precário do Neto Berola e Felipe Azevedo, para jogar dois tempos em alta intensidade, demora na mudança e falta de orientação a fim de evitar a desaceleração no segundo tempo foram determinantes para o time americano ceder o empate para o Guarani, com um jogador a menos.

No primeiro gol sofrido, Paulão parou de acompanhar o adversário e Diego Jussani perdeu o tempo da bola pelo alto.

No segundo gol, se adversário livre de marcação não estava impedido, alguém deu condições para ele disputar com Glauco e a dupla de zagueiros não acompanhou nem o lançamento nem o rebote.

As principais jogadas no primeiro tempo foram pelo lado direito, com Ronaldo, Toscano e principalmente Berola partindo pra cima, com excesso de individualismo, compensado no golaço marcado.

No segundo tempo, ainda mais depois do gol do França, talvez por excesso de confiança no resultado aparentemente definido ou preservação para o próximo jogo, o time americano passou a jogar em ritmo de treino e os comandados do Givanildo priorizaram a troca de passes, em vez de jogadas mais verticais e a busca pelo terceiro gol.

A escalação do Neto Berola e Felipe Azevedo, desde o começo, implica no risco desnecessário de pelo menos duas substituições obrigatórias, devido a queda de rendimento físico dos dois jogadores, na segunda etapa.

Destaques:

- Golaço marcado pelo Berola, em jogada individual.

- Golaço em jogada coletiva, iniciada pelo Morelli, com imposição física, condução e passe do Toscano e finalizada pelo França, no segundo gol.

- Potencial demonstrado pelo Ronaldo, na estreia no profissional.

- Participação produtiva do Morelli.

Glauco não fez nenhuma grande defesa nem teve culpa nos gols.

Ronaldo poderia ter buscado mais vezes a linha de fundo, mas estreou muito bem. Estaria mais desenvolvido se tivesse jogado mais vezes, durante o Mineiro. Poderia e deveria ter jogado contra o Tupynambás.  Sofreu a falta, que originou a expulsão do adversário.

Paulão estava seguro no jogo, mas falhou no primeiro gol.

Diego Jussani acertou lançamentos para Berola, mas falhou nos dois gols.

João Paulo foi participativo na troca de passes no campo ofensivo. Precisa ser mais eficiente nos cruzamentos.

Zé Ricardo diminuiu o ritmo no segundo tempo. Levou cartão amarelo injusto. Nem deveria ter sido escalado para este jogo.

Juninho repetiu a boa vontade e pouca produtividade ofensiva.

Morelli demonstrou grande potencial e qualidade para jogar de uma área até a outra, inclusive com poder de finalização. Poderia ter começado o jogo no lugar do Zé Ricardo ou Juninho.

Neto Berola buscou o jogo, finalizou e marcou um golaço, mas em algumas jogadas, o partir pra cima será importante, mas em outras, o passe é a melhor a opção.  A virtude está no meio.  Precisa melhorar o condicionamento físico para jogar dois tempos em alta intensidade.

Toscano deveria ter finalizado mais, mas pelo centro foi bastante participativo na distribuição das jogadas. Deveria jogar mais vezes nesta posição, com Matheusinho flutuando, sem receber bolas de costas.  A imposição física do Toscano, na jogada do segundo gol, evidenciou a importância dele jogar pelo centro e poder receber bolas de costas, para disputar com o adversário, ao contrário do Matheusinho, que tem mais potencial para partir com a bola dominada.

Júnior Viçosa apareceu mais em lances fora da área. Acertou uma finalização. Precisa aumentar o poder de decisão.

França demonstrou qualidade para ser aproveitado mais vezes, durante mais tempo. Deveria ter começado o jogo, no lugar do Felipe Azevedo, a fim de o desempenho do jogador ser mais bem avaliado, durante dois tempos.

Felipe Azevedo apareceu nas finalizações, até quando a melhor opção era o cruzamento. Caiu o ritmo físico no segundo tempo. Deveria ter sido substituído antes dos 20 minutos. Precisa melhorar o condicionamento físico.

Ademir sem tempo para demonstrar algo. Deveria ter entrado aos 20 minutos, no lugar do Felipe Azevedo.

Givanildo, Felipe Conceição e Analistas de desempenho deveriam ter optado por uma escalação inicial mais modificada. Berola poderia ter saído no intervalo e Ademir ter entrado antes dos 20 minutos do segundo tempo.

América:
Glauco;
Ronaldo, Paulão, Diego Jussani, João Paulo;
Zé Ricardo, Juninho (Morelli);
Neto Berola (França), Toscano, Felipe Azevedo (Ademir);
Júnior Viçosa
Técnico: Givanildo

Guarani:
Leandro;
Élder, Reniê (Diego Silva), Paulão;
Rodrigo Dias, Alemão, Yuri, Magalhães, Ewerton Maradona (Paulo Moraes) e Vitão;
Pedro Felipe (Catatau)
Técnico: Gian Rodrigues

Gols: Neto Berola, França

P.S.

- 4-4-2, sem a bola, na formação defensiva compactada, com todos jogadores no campo de defesa.
-- a primeira linha com 4;
-- a segunda também com 4;
-- e 2 jogadores, na frente das duas linhas.

- 3-4-3, com a bola:
-- 3 jogadores no início da transição;
-- 4 na segunda linha;
-- 3 mais avançados;
-- mais flutuações ofensivas dos laterais, volantes e do meia centralizado.

- 4-2-3-1, com e sem a bola, na distribuição tática mais espaçada:
--  primeira linha defensiva com 4 jogadores;
--  segunda com 2 volantes;
--  terceira com 3 meias;
--  última com 1 centroavante
--  mais flutuações ofensivas dos laterais, volantes e meia e centralizado
--  mais recomposição defensiva, principalmente dos meias-atacantes de lado.

Felipinho, Morelli, Ronaldo, Victor Emiliano e Ynaiã precisam ter oportunidades durante o Mineiro para começar a se acostumar com o ambiente profissional.

Ronaldo e Ynaiã deveriam ter chances programadas contra adversários menos qualificados ou durante jogos menos disputados.

Pedrão e Sávio também necessitam jogar para não sentir tanto a falta de ritmo de jogo.

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terça-feira, 19 de março de 2019

América-MG: Pré-jogo Guarani

Apesar da falta de ritmo de jogo, Givanildo e Comissão técnica deveriam optar por um time mesclado, na última oportunidade da primeira fase do Mineiro, para fazer mudanças programadas.

Embora a manutenção dos considerados titulares acelere o entrosamento, o grande risco é a necessidade de uma mudança obrigatória, devido a contusão, suspensão ou outro motivo, e o jogador escolhido estar fora de sintonia, porque faltou oportunidades anteriores.

Caso do Sabino, que estreou no profissional numa situação emergencial contra o Atlético.

Talvez seja um bom momento para Glauco ser utilizado, mas a escalação do goleiro dependeria até de poucas mudanças no setor defensivo.

Pelo menos um dos laterais deveria ser Ronaldo ou Sávio.

Ronaldo tem grande potencial para defender e atacar em alta intensidade.

A dupla de zaga poderia ser formada pelo Paulão e Pedrão.

Pedrão pareceu ter mais qualidade do que o Diego Jussani.

Lima, caso esteja recuperado, seria opção de substituição.

Christian deveria ser um dos volantes.

O ideal seria Christian e Zé Ricardo, mas talvez seja preferível preservar o Zé Ricardo e dar oportunidade para Morelli e Sabino.

Neto Berola, Toscano centralizado, e França poderiam formar a linha dos três meias atacantes.

Berola tem qualidade ofensiva e velocidade no terço final.

Toscano, aberto pelo lado esquerdo, rendeu menos do que pode render, porque tem pouca velocidade e não é agudo.

Precisa jogar mais avançado, pisar mais na área, a fim de aumentar o poder de criação, finalização e decisão.

França tem mais velocidade que Toscano para fazer a recomposição, a transição e ser mais agudo pelo lado.

Jonatas Belusso seria o centroavante, com necessidade ser mais decisivo.

Felipinho, meia-atacante com resistência e velocidade para defender e atacar, Victor Emiliano, armador com potencial para distribuir as jogadas, Ademir, que deveria buscar a linha de fundo para fazer cruzamentos pelo lado esquerdo, seriam opções.

Possível time, com sugestões na formação básica 4-2-3-1

Fernando Leal (Glauco);
Ronaldo (Leandro Silva), Paulão (Lima), Pedrão, Sávio (João Paulo);
Morelli (Zé Ricardo, Sabino), Christian (Juninho);
Neto Berola (Felipinho), Toscano (Victor Emiliano), França (Ademir);
Jonatas Belusso (Toscano)

América x Guarani
quarta-feira, 21h30, Arena do Coelhão
vamos vencer!

P.S.

- 4-4-2, sem a bola, na formação defensiva compactada, com todos jogadores no campo de defesa.
-- a primeira linha com 4;
-- a segunda também com 4;
-- e 2 jogadores, na frente das duas linhas.

- 3-4-3, com a bola:
-- 3 jogadores no início da transição;
-- 4 na segunda linha;
-- 3 mais avançados;
-- mais flutuações ofensivas dos laterais, volantes e do meia centralizado.

- 4-2-3-1, com e sem a bola, na distribuição tática mais espaçada:
--  primeira linha defensiva com 4 jogadores;
--  segunda com 2 volantes;
--  terceira com 3 meias;
--  última com 1 centroavante
--  mais flutuações ofensivas dos laterais, volantes e meia e centralizado
--  mais recomposição defensiva, principalmente dos meias-atacantes de lado.

Felipinho, Morelli, Ronaldo, Victor Emiliano e Ynaiã precisam ter oportunidades durante o Mineiro para começar a se acostumar com o ambiente profissional.

Ronaldo e Ynaiã deveriam ter chances programadas contra adversários menos qualificados ou durante jogos menos disputados.

Pedrão e Sávio também necessitam jogar para não sentir tanto a falta de ritmo de jogo.

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segunda-feira, 18 de março de 2019

Atlético 3 x 2 América

Falhas indidividuais, coletivas e presença do acaso nos três gols sofridos, expulsão do Matheusinho, posicionamento equivocado do Toscano pelo lado esquerdo e mudancas improdutivas facilitaram a derrota americana.

No primeiro gol sofrido, Rever e Luan ficaram livres de marcação. Depois da cabeçada do Luan, em impedimento se não fosse João Paulo grudado na trave sem marcar ninguém, a bola bateu no travessão e sobrou para Rever, que continuou desmarcado.

No segundo gol, Fábio Santos errou o chute, a bola sobrou para Luan, desmarcado e impedido, se não fosse Toscano perdido na marcação.

No terceiro gol, Sabino foi driblado com facilidade, Fernando Leal rebateu para frente, a bola sobrou para Chará, livre de marcação, que levantou na pequena área, Luan, livre de marcação finalizou, Fernando Leal defendeu, a bola bateu no travessão, e no rebote sobrou para Leonardo Silva, livre de marcação, finalizou, Paulão não cortou e sobrou para Alerrandro, livre de marcação, fazer o gol.

Houve outras jogadas, em que os jogadores atleticanos infiltraram com facilidade pelos lados da grande área.

Matheusinho pecou pela inexperiência e por tentar fazer o que não sabe e nem precisa saber. Não há necessidade de um jogador meio-campista ofensivo dar carrinho, ainda mais em lance disputado no meio-de-campo.

Aliás, os defeitos de posicionamento do Matheusinho, que recebeu muitas bolas pelo alto e de costas, e do Toscano, contraprodutivo pelo lado esquerdo, permaneceram.

Toscano não tem velocidade para fazer a recomposição defensiva nem ser agudo na transição ofensiva, pelo lado. Faltou aproveitar mais a fragilidade do Guga.

Embora Toscano tenha participado dos dois gols em lances de bola parada, o melhor momento dele foi quando infiltrou pelo centro, finalizou e Victor salvou.

Quanto mais próximo da grande área Toscano jogar, maior será o poder de finalização e decisão.

Talvez tivesse sido mais interessante a entrada do Neto Berola, no lugar do Viçosa, e do França, no lugar do Felipe Azevedo, a fim de aumentar a velocidade nos contra-ataques.

Promover a estreia do Sabino, em um clássico e com um a menos no time, foi um risco desnecessário, consequência da falta de revezamento nos jogos anteriores.

Para reforçar a marcação, poderia ter sido o Pedrão.

Destaque novamente para Zé Ricardo, o dono do meio-de-campo.

Fernando Leal rebateu para frente a finalização do Chará  em vez de rebatar para escanteio, na origem da jogada do terceiro gol, mas fez importantes defesas.

Leandro Silva e João Paulo precisam melhorar o posicionamento defensivo, mas são produtivos na tarefa ofensiva, quando fazem mais ultrapassagens e buscam a linha de fundo.

Diego Jussani repetiu os erros de posicionamento nas bolas pelo alto e pelo chão. Ainda não demonstrou condições para ser titular absoluto.

Paulão merece ser destacado pela gol e pela evolução.

Juninho repetiu a voluntariedade e limitação ofensiva no complemento das jogadas. Precisa ser mais produtivo e eficiente no campo ofensivo do adversário.

Felipe Azevedo se destacou pelo gol, mas passa a impressão de não suportar fisicamente dois tempos em alta intensidade.

Júnior Viçosa repetiu a movimentação fora da área, mas precisa aumentar o poder de decisão.

França pouco produziu pelo lado direito. Talvez tivesse sido mais produtivo pela esquerda, com Berola pela direita.

Sabino estreou no profissional e foi envolvido com facilidade na jogada do terceiro gol. Tem mais potencial para ser volante do que zagueiro.

Givanildo, Felipe Conceição e Analistas de desempenho precisam pelo menos melhorar o posicionamento defensivo dos laterais,  rever a cadeira cativa de alguns titulares, principalmente Diego Jussani, e escalar Toscano mais avançado.

Faltou fazer mais revezamento nesta primeira fase.

Atlético:
Victor;
Guga, Réver (Leonardo Silva), Igor Rabello e Fábio Santos;
Adilson e Zé Welison (Vinícius;
Luan, Cazares, David Teran (Chará);
Alerrandro
Técnico: Levir Culpi

América:
Fernando Leal;
Leandro Silva, Paulão, Diego Jussani, João Paulo;
Zé Ricardo, Juninho;
Felipe Azevedo, Matheusinho, Toscano (Sabino),
Júnior Viçosa (França)
Técnico: Givanildo

Gols: Felipe Azevedo, Paulão

P.S.

- 4-4-2, sem a bola, na formação defensiva compactada, com todos jogadores no campo de defesa.
-- a primeira linha com 4;
-- a segunda também com 4;
-- e 2 jogadores, na frente das duas linhas.

- 3-4-3, com a bola:
-- 3 jogadores no início da transição;
-- 4 na segunda linha;
-- 3 mais avançados;
-- mais flutuações ofensivas dos laterais, volantes e do meia centralizado.

- 4-2-3-1, com e sem a bola, na distribuição tática mais espaçada:
--  primeira linha defensiva com 4 jogadores;
--  segunda com 2 volantes;
--  terceira com 3 meias;
--  última com 1 centroavante
--  mais flutuações ofensivas dos laterais, volantes e meia e centralizado
--  mais recomposição defensiva, principalmente dos meias-atacantes de lado.

Felipinho, Morelli, Ronaldo, Victor Emiliano e Ynaiã precisam ter oportunidades durante o Mineiro para começar a se acostumar com o ambiente profissional.

Ronaldo e Ynaiã deveriam ter chances programadas contra adversários menos qualificados ou durante jogos menos disputados.

Pedrão e Sávio também necessitam jogar para não sentir tanto a falta de ritmo de jogo.

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Marco Antônio
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quinta-feira, 14 de março de 2019

América-MG: Pré-jogo Atlético-MG

A fim de minimizar a dependência do acaso, o time americano deve evitar o excesso de respeito ao adversário, buscar a vitória, com bastante competitividade, posse de bola ofensiva e supereficiência nas finalizações.

Baixo poder de marcação do Leandro Silva e João Paulo, irregularidade e lentidão do Diego Jussani, pouca velocidade e resistência física dos meias-atacantes pelos lados, Neto Berola, Felipe Azevedo e Toscano, para defender e atacar, e posicionamento longe da área do Toscano são os principais pontos com necessidade de melhoria.

Na base da melhor defesa é o ataque, deve ser interessante tentar transformar a deficiência defensiva pelos lados em força ofensiva, porque os laterais do adversário também são pouco eficientes na marcação.

Os escanteios deveriam ser batidos pelo João Paulo, Matheusinho ou outro jogador, a fim da altura e imposição física do Toscano ser mais bem aproveitada.

Leandro Silva e João Paulo são mais produtivos na tarefa ofensiva do que defensiva.

Paulão demonstrou mais segurança defensiva do que Jussani, que foi bastante irregular, até contra adversários pouco qualificados ofensivamente.

Juninho manteve a força de vontade, mas foi irregular na produtividade ofensiva. Será mais produtivo e destacado quando acertar mais os complementos das jogadas, no campo ofensivo.

Zé Ricardo, na posição de volante, poderá executar a função de armador, se fizer mais assistências verticais para finalizações, lançamentos em profundidade e finalizações de fora da área.

Felipe Azevedo e Neto Berola têm dificuldades físicas e técnicas para executar a tarefa de recomposição, pelo lado direito. Na parte ofensiva, oscilaram e não suportaram jogar os 90 minutos em alta intensidade.

No lado esquerdo, Toscano tem baixa velocidade e fica menos produtivo longe da área. Deverá aumentar a produtividade ofensiva se jogar mais centralizado e avançado, entrando na área para aumentar o poder de criação, finalização e decisão.

Matheusinho, flutuando sem posição fixa, sem recuar tanto e partindo com a bola dominada, também vai aumentar o poder criativo, de finalização e decisão.

Júnior Viçosa deve repetir a participação na troca de passes fora da área, ser mais finalizador e decisivo.

Pedrão, Neto Berola, Jonatas Belusso, França e Ademir são alternativas de mudanças.

Possivelmente, Neto Berola ou Felipe Azevedo deverá começar, e no segundo tempo, um vai sair e outro entrar.

França deve ser opção para o lugar do Toscano ou Matheusinho, mas também poderia entrar no lugar do Felipe Azevedo ou Neto Berola.

Belusso é alternativa para a vaga do Viçosa. Embora seja possível mas pouco provável os dois poderiam jogarem juntos no ataque, com Matheusinho e Toscano, no meio-de-campo.

Possível time e sugestões de mudanças, na distribuição básica 4-2-3-1:

Fernando Leal;
Leandro Silva, Paulão, Diego Jussani (Pedrão), João Paulo;
Zé Ricardo, Juninho;
Felipe Azevedo (Neto Berola, Matheusinho), Toscano (França, Ademir), Matheusinho;
Júnior Viçosa (Jonatas Belusso)

Atlético x América
domingo, 16h, Mineirão
Vamos vencer, Coelhão!

P.S.

- 4-4-2, sem a bola, na formação defensiva compactada, com todos jogadores no campo de defesa.
-- a primeira linha com 4;
-- a segunda também com 4;
-- e 2 jogadores, na frente das duas linhas.

- 3-4-3, com a bola:
-- 3 jogadores no início da transição;
-- 4 na segunda linha;
-- 3 mais avançados;
-- mais flutuações ofensivas dos laterais, volantes e do meia centralizado.

- 4-2-3-1, com e sem a bola, na distribuição tática mais espaçada:
--  primeira linha defensiva com 4 jogadores;
--  segunda com 2 volantes;
--  terceira com 3 meias;
--  última com 1 centroavante
--  mais flutuações ofensivas dos laterais, volantes e meia e centralizado
--  mais recomposição defensiva, principalmente dos meias-atacantes de lado.

Felipinho, Morelli, Ronaldo, Victor Emiliano e Ynaiã precisam ter oportunidades durante o Mineiro para começar a se acostumar com o ambiente profissional.

Ronaldo e Ynaiã deveriam ter chances programadas contra adversários menos qualificados ou durante jogos menos disputados.

Pedrão e Sávio também necessitam jogar para não sentir tanto a falta de ritmo de jogo.

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segunda-feira, 11 de março de 2019

América 2 x 0 Tupynambás

O time americano perdeu grande oportunidade de ter vencido por goleada.

Enquanto o adversário teve duas chances de gol, numa rebatida errada do Diego Jussani e numa jogada abafada pelo Fernando Leal, os americanos desperdiçaram pelo menos 7 chances de gol.

Méritos para o poder de criação e deméritos para a ineficiência na definição das jogadas.

Só Felipe Azevedo. um dos destaques negativos do time, desperdiçou quatro oportunidades.

Mais Júnior Viçosa, duas vezes, e Paulão.

Destaque para o poder de drible, criação e decisão do Matheusinho.

No primeiro gol, mostrou qualidade ao driblar o adversário e fazer cruzamento preciso para Júnior Viçosa cabecear e contar com a presença do acaso no desvio em cima do zagueiro.

Matheusinho, ao receber passe do Juninho, infiltrou na área, passou com facilidade pelo adversário, finalizou em cima do goleiro e no rebote, Felipe Azevedo perdeu o tempo da bola.

Além de outros dribles, passes e lançamentos, marcou um golaço em cobrança perfeita de falta.

Com 21 anos, apesar da interrupção no desenvolvimento devido a cirurgia no joelho e pós-operatório, continua com grande potencial para começar a ficar pronto, antes de terminar a segunda fase da transição profissional, aos 23 anos, e possivelmente voltar a ser um dos selecionáveis.

Aliás, ele e João Paulo deveriam ser os responsáveis pelas cobranças de escanteios, a fim da altura e imposição física do Toscano dentro da área ser mais bem aproveitados.

Fernando Leal fez uma intervenção importante.

Leandro Silva também se destacou negativamente. Além de ter sido envolvido com facilidade no primeiro tempo pelo Núbio Flávio, foi pouco participativo no apoio.

Paulão acertou lançamento preciso na virada do jogo e demonstrou evolução com a sequência de jogos, ao contrário do Jussani, que até contra adversários pouco qualificados, manteve a irregularidade.

João Paulo se destacou pela tarefa ofensiva, nos cruzamentos e cobranças de escanteios. Fez um cruzamento preciso e não aproveitado pelo Felipe Azevedo e cobrou escanteio para finalização do Paulão.

Christian errou uma recuada de bola, mas participou bem da troca de passes e finalizou uma vez.

Juninho melhorou a produtividade ofensiva. Fez uma infiltração em passe do Viçosa, mas errou o cruzamento. Acertou duas assistências para finalizações do Viçosa e uma para Matheusinho.

Toscano recuado pelo lado esquerdo continuou contraprodutivo. Foi mais produtivo quando jogou mais próximo da área. Fez uma assistência para o Christian e outra para Felipe Azevedo. Tem qualidade para aumentar o poder de finalização e decisão.

Júnior Viçosa foi bastante participativo na troca de passes fora da área e nas finalizações. Depois do Matheusinho, foi o que mais se destacou.

Morelli demonstrou que tem potencial para ser aproveitado.

Neto Berola e Jonatas Belusso pouco acrescentaram.

Givanildo e comissão técnica deveria ter optado pelo Ronaldo no lugar do Leandro Silva, mas pelo menos Victor Emiliano, armador canhoto de grande potencial de desenvolvimento, foi relacionado.

América:
Fernando Leal;
Leandro Silva, Paulão, Diego Jussani, João Paulo;
Christian (Morelli), Juninho;
Felipe Azevedo(Neto Berola), Matheusinho, Toscano;
Júnior Viçosa (Jonatas Belusso)
Técnico: Givanildo

Tupynambás:
Renan Rinaldi;
Paulinho, Adriano, Felipe Gregory e Anderson Santos;
Marcel (Geovani), Leonardo Salino, Leandro Salino, Núbio Flávio;
Pimenta (Ygor), Ademilson (Igor Soares)
Técnico: Felipe Surian

Gols: Júnior Viçosa, Matheusinho

P.S.

- 4-4-2, sem a bola, na formação defensiva compactada, com todos jogadores no campo de defesa.
-- a primeira linha com 4;
-- a segunda também com 4;
-- e 2 jogadores, na frente das duas linhas.

- 3-4-3, com a bola:
-- 3 jogadores no início da transição;
-- 4 na segunda linha;
-- 3 mais avançados;
-- mais flutuações ofensivas dos laterais, volantes e do meia centralizado.

- 4-2-3-1, com e sem a bola, na distribuição tática mais espaçada:
--  primeira linha defensiva com 4 jogadores;
--  segunda com 2 volantes;
--  terceira com 3 meias;
--  última com 1 centroavante
--  mais flutuações ofensivas dos laterais, volantes e meia e centralizado
--  mais recomposição defensiva, principalmente dos meias-atacantes de lado.

Felipinho, Morelli, Ronaldo e Ynaiã precisam ter oportunidades durante o Mineiro para começar a se acostumar com o ambiente profissional.

Ronaldo e Ynaiã deveriam ter chances programadas contra adversários menos qualificados ou durante jogos menos disputados.

Pedrão e Sávio também necessitam jogar para não sentir tanto a falta de ritmo de jogo.

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quarta-feira, 6 de março de 2019

América-MG: Pré-jogo Tupynambás

A repetição do time é um facilitador para acelerar o entrosamento, encaixar o modelo de jogo e buscar o resultado em curto prazo.

Ainda assim,  a otimização do desempenho durante a temporada deveria prevalecer.

Mudanças programadas poderiam ser mais utilizadas, pelo Givanildo e comissão técnica, a fim de evitar uma possível acomodação dos considerados titulares e reservas.

Christian, que deveria ter sido mais bem utilizado desde que foi promovido ao profissional, deverá ser o substituto do Zé Ricardo, suspenso pelo terceiro amarelo.

Acostumados a jogar juntos nas categorias de base, a dupla de pratas da casa poderia ter sido escalada mais vezes, na atual competição e nas anteriores.

Aliás, no sub-20, Euler era o primeiro volante, e Christian e Zé Ricardo jogavam mais adiantados, quase na função de meias-atacantes, a fim de reforçar a marcação, qualificar a troca de passes e aumentar o poder ofensivo.

Ronaldo, um dos destaques da Copa São Paulo pela intensidade na função defensiva-ofensiva, deverá substituir Leandro Silva, contundido. Se no jogo de estreia no profissional, demonstrar parte do potencial apresentado nas categorias de base, poderá disputar e até assumir a titularidade da lateral direita.

Ynaiã também é opção, mas parecer ser mais volante do que lateral.

Pedrão poderia entrar no lugar do Diego Jussani, numa alteração planejada, para testar o aumento da segurança defensiva pelo lado esquerdo.

João Paulo precisa evitar os dribles desnecessários no campo defensivo, mas tem qualidade na tarefa ofensiva. Talvez também seja interessante dar oportunidades para Sávio.

Juninho deveria jogar mais recuado, porque tem menos qualidade no passe e nas finalizações do que Christian.

Morelli é opção de mudança.

O baixo condicionamento físico do Felipe Azevedo e Neto Berola para jogar dois tempos em alta intensidade é preocupante. Ainda mais que o meia atacante de lado faz a recomposição defensiva para colaborar com o lateral na marcação.

A produtividade do Toscano, em processo de readaptação, depois de três temporadas no futebol asiático, dependerá da proximidade do jogador em relação a área adversária.  Recuado, pelo lado esquerdo ou pelo centro, continuará contraprodutivo. Quanto mais avançado jogar, maior será o poder de criação, finalização e decisão.

Aliás, Toscano e Matheusinho são mais condutores de bola do que armadores de jogadas.
Precisam jogar mais avançados, próximos um do outro e fazer infiltrações constantes na área.

Júnior Viçosa, com mais movimentação fora da área, e Jonatas Belusso, mais fixo na referência, são opções de atacantes.  Ambos carecem aumentar o poder de decisão. Poderiam jogar juntos, no 4-2-2-2, com dois volantes qualificados, Zé e Christian, dois meia-atacantes, Matheusinho e Toscano.

França é opção de velocidade e resistência pelo lado esquerdo ou direito.

Ademir também é alternativa, preferencialmente pela esquerda, para buscar a linha de fundo e fazer o cruzamento com o pé esquerdo.

Poderia ser interessante a escalação de ambos, para pelo menos aumentar a intensidade ofensiva.

Possível time e sugestões de mudanças:

Fernando Leal;
Ronaldo, Paulão, Diego Jussani (Pedrão), João Paulo;
Juninho (Morelli), Christian;
Felipe Azevedo (Neto Berola), Toscano (França), Matheusinho (França);
Júnior Viçosa (Jonatas Belusso)

América x Tupynambás
sábado, 21h, Arena do Coelhão
vamos vencer!

P.S.

- 4-4-2, sem a bola, na formação defensiva compactada, com todos jogadores no campo de defesa.
-- a primeira linha com 4;
-- a segunda também com 4;
-- e 2 jogadores, na frente das duas linhas.

- 3-4-3, com a bola:
-- 3 jogadores no início da transição;
-- 4 na segunda linha;
-- 3 mais avançados;
-- mais flutuações ofensivas dos laterais, volantes e do meia centralizado.

- 4-2-3-1, com e sem a bola, na distribuição tática mais espaçada:
--  primeira linha defensiva com 4 jogadores;
--  segunda com 2 volantes;
--  terceira com 3 meias;
--  última com 1 centroavante
--  mais flutuações ofensivas dos laterais, volantes e meia e centralizado
--  mais recomposição defensiva, principalmente dos meias-atacantes de lado.

Felipinho, Morelli, Ronaldo e Ynaiã precisam ter oportunidades durante o Mineiro para começar a se acostumar com o ambiente profissional.

Ronaldo e Ynaiã deveriam ter chances programadas contra adversários menos qualificados ou durante jogos menos disputados.

Pedrão e Sávio também necessitam jogar para não sentir tanto a falta de ritmo de jogo.

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sexta-feira, 1 de março de 2019

Juventude-RS 2 x 1 América-MG

Apesar do baixo rendimento do time americano, contra um adversário pouco qualificado, os dois gols sofridos e os dois feitos, um validado e outro não, foram lances polêmicos, que beneficiaram mais o Juventude.

No início da jogada do primeiro gol do Juventude, Toscano não conseguiu acompanhar o adversário e sofreu uma possível falta.

A bola na mão do João Paulo foi sem intenção, enquanto no lance em que o próprio lateral tentou driblar Braian Rodrigues, o centroavante colocou a mão na bola intencionalmente e nada foi marcado.

Critérios diferentes para o mesmo tipo de lance.

Na origem do segundo gol sofrido, João Paulo errou duas vezes na saída de bola, gerou contra-ataque, Leandro Silva ficou perdido na marcação, e a bola estava na mão do Fernando Leal, quando o adversário dividiu.

Falhas individuais e de posicionamento, poucas ultrapassagens e ineficiência na marcação do Leandro Silva e João Paulo, improdutividade ofensiva do Juninho, recuo excessivo do Toscano, que tem pouca velocidade para fazer a transição e recomposição, pelo lado esquerdo, baixa produtividade do Felipe Azevedo, e posicionamento distante entre Matheusinho e Toscano foram alguns dos defeitos entre os que começaram o jogo.

Também faltou buscar a vitória com mais intensidade no primeiro tempo, quando o time americano teve posse de bola, mas sem capacidade e velocidade de transformar o volume de jogo em oportunidades criadas e aproveitadas.

As tentativas foram por mais por meio de lançamentos forçados do Paulão e Jussani, do que aproximação e troca de passes entre Felipe Azevedo, Matheusinho e principalmente Toscano. Além da pouca utilidade ofensiva do Juninho.

Só depois dos gols sofridos, os comandados do Givanildo foram mais intensos no ataque, com a entrada do Berola e França, que jogaram adiantados.

Juninho deveria ter sido um dos substituídos, com a entrada do Christian ou a manutenção do Matheusinho ou do Toscano, porque a proposta do Juventude foi praticamente defensiva.

Toscano está devendo mais do que o Matheusinho por ser mais experiente, mas poderá ser mais produtivo se jogar mais adiantado, mais próximo da área adversária e do Matheusinho, aberto pela esquerda, com infiltrações pela diagonal.

Mas talvez seja necessário escolher entre um ou outro para ser titular e escalar Ademir ou Felipinho ou França ou Neto Berola na esquerda.

O preparo físico o Felipe Azevedo e Neto Berola, ambos sem condições para jogar dois tempos em alta intensidade, também é preocupante.

Christian merece, pelo menos, disputar a titularidade com Juninho porque tem mais qualidade na troca de passes, lançamentos e finalizações.

Talvez seja interessante testar Ronaldo na lateral direita, Sávio, na esquerda, e Pedrão, no lugar do Jussani.

Juventude:
Marcelo Carné;
Vidal, Genilson, Victor Sallinas, Eltinho;
Gustavo Aprile (Matheus Santana), Moisés Gaúcho, Breno (Gabriel Valentini) e Denner (Bruno Camilo);
Dalberto e Braian Rodríguez
Técnico: Luiz Carlos Winck

América:
Fernando Leal;
Leandro Silva, Paulão, Diego Jussani, Paulão, João Paulo;
Zé Ricardo, Juninho;
Felipe Azevedo (Neto Berola) Matheusinho (Jonatas Belusso), Toscano (França);
Júnior Viçosa
Técnico: Givanildo Oliveira

Gols: Genilson, Breno, Jonatas Belusso

P.S.

- 4-4-2, sem a bola, na formação defensiva compactada, com todos jogadores no campo de defesa.
-- a primeira linha com 4;
-- a segunda também com 4;
-- e 2 jogadores, na frente das duas linhas.

- 3-4-3, com a bola:
-- 3 jogadores no início da transição;
-- 4 na segunda linha;
-- 3 mais avançados;
-- mais flutuações ofensivas dos laterais, volantes e do meia centralizado.

- 4-2-3-1, com e sem a bola, na distribuição tática mais espaçada:
--  primeira linha defensiva com 4 jogadores;
--  segunda com 2 volantes;
--  terceira com 3 meias;
--  última com 1 centroavante
--  mais flutuações ofensivas dos laterais, volantes e meia e centralizado
--  mais recomposição defensiva, principalmente dos meias-atacantes de lado.

Felipinho, Morelli, Ronaldo e Ynaiã precisam ter oportunidades durante o Mineiro para começar a se acostumar com o ambiente profissional.

Ronaldo e Ynaiã deveriam ter chances programadas contra adversários menos qualificados ou durante jogos menos disputados.

Pedrão e Sávio também necessitam jogar para não sentir tanto a falta de ritmo de jogo.
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