terça-feira, 26 de março de 2019

América 2 x 0 Caldense

Apesar dos erros, no penúltimo e último passe, e na decisão entre finalizar ou passar, a vitória, com a participação do acaso, premiou o time que mais mais buscou o controle de jogo, com posse de bola ofensiva e bastante competitividade.

Ainda assim, a grande oportunidade no primeiro tempo foi da Caldense, numa falha do Diego Jussani, em que Fernando Leal fez uma defesa salvadora.

A única finalização certa americana foi do Júnior Viçosa, num chute de fora da área.

Juninho, Toscano e Zé Ricardo finalizaram errado.

Pelo lado direito, Felipe Azevedo tentou mais finalizar do que fazer cruzamentos ou triangulações com Ronaldo, que fez ultrapassagens, mas sem receber o passe.

Na esquerda, João Paulo foi mais participativo, mas Toscano não tem característica de ser agudo.

Com poucas jogadas pelas laterais, faltaram lançamentos dos defensores para Júnior Viçosa disputar a bola pelo alto. e escorar para os meias-atacantes, que deveriam estar mais próximos, principalmente Toscano, que está jogando muito longe da área.

No segundo tempo, a entrada do Neto Berola aumentou a força ofensiva, pelos lado.

Houve um possível pênalti não marcado, e Salatiel deveria ter sido expulso, pela repetição da falta em que levou cartão amarelo.

O defeito no posicionamento do Toscano, aberto pelo lado esquerdo e distante da área, continuou. Quanto mais centralizado e próximo da grande área jogar, maior será a produtividade ofensiva.

Destaque para João Paulo, pelas antecipações, participação na troca de passes e pelo gol marcado.

Fernando Leal fez uma grande defesa.

Ronaldo fez ultrapassagens no primeiro tempo, mas sem receber o passe. Foi mais participativo depois da entrada do Berola. Tem potencial para ser ofensivo. Quanto mais vezes jogar, menor será a oscilação. no processo de transição profissional.

Paulão tentou aumentar a força ofensiva, mas errou lançamentos.

Diego Jussani repetiu defeitos no combate individual.

Juninho merecia ter marcado um gol, numa finalização fora da área.

Zé Ricardo também merecia ter feito gol em finalização fora da área. Participou do combate, da distribuição das jogadas e tentou mais passes verticais.

Toscano, aberto pela esquerda, continuou contraprodutivo ofensivamente, porque é pouco vertical pelo lado. Centralizado e avançado, finalizou e fez assistências.

Apesar do baixo poder de finalização devido a compactação do setor defensivo do adversário, Matheusinho se destacou pela intensa movimentação, oportunismo e poder de decisão no gol marcado. Deveria ter recebido menos passes de costas para disputar com o adversário e ser mais acionado para partir com a bola dominada pelas beiradas, com Toscano mais centralizado.

Neto Berola aumentou o poder ofensivo pela direita.

Júnior Viçosa foi pouco produtivo, poderia até ter sido substituído, mas no fim das contas participou das duas jogadas dos dois gols. No gol do Matheusinho, mostrou qualidade para ganhar a bola e chutar por cobertura. No segundo gol, contou com a sorte e o erro na finalização virou passe para João Paulo.

Christian desperdiçou uma chance de finalização, mas qualificou a troca de passes.

Givanildo, Felipe Conceição e Analistas de Desempenho deveriam ter utilizado Toscano mais avançado pelo centro,  a fim de aumentar o poder de assistências, finalização e decisão.

América:
Fernando Leal;
Ronaldo, Paulão, Diego Jussani, João Paulo;
Zé Ricardo, Juninho (Christian)
Felipe Azevedo (Neto Berola), Toscano, Matheusinho (Sávio);
Júnior Viçosa
Técnico: Givanildo

Caldense:
Omar;
Carlinhos, Renato Silveira, Rodolfo e Edu Pina (Lorran);
Renan Ribeiro (Édipo), Romário, Jean Henrique, Júlio e Judson (Tiaguinho);
Salatiel
Técnico: Mauro Fernandes

Gols: Matheusinho,João Paulo

P.S.

- 4-4-2, sem a bola, na formação defensiva compactada, com todos jogadores no campo de defesa.
-- a primeira linha com 4;
-- a segunda também com 4;
-- e 2 jogadores, na frente das duas linhas.

- 3-4-3, com a bola:
-- 3 jogadores no início da transição;
-- 4 na segunda linha;
-- 3 mais avançados;
-- mais flutuações ofensivas dos laterais, volantes e do meia centralizado.

- 4-2-3-1, com e sem a bola, na distribuição tática mais espaçada:
--  primeira linha defensiva com 4 jogadores;
--  segunda com 2 volantes;
--  terceira com 3 meias;
--  última com 1 centroavante
--  mais flutuações ofensivas dos laterais, volantes e meia e centralizado
--  mais recomposição defensiva, principalmente dos meias-atacantes de lado.

Felipinho, Morelli, Ronaldo, Victor Emiliano e Ynaiã precisam ter oportunidades durante o Mineiro para começar a se acostumar com o ambiente profissional.

Ronaldo e Ynaiã deveriam ter chances programadas contra adversários menos qualificados ou durante jogos menos disputados.

Pedrão e Sávio também necessitam jogar para não sentir tanto a falta de ritmo de jogo.

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Marco Antônio
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