terça-feira, 21 de março de 2023

América 2 x 1 Cruzeiro

Se houvesse uma prorrogação, o Cruzeiro continuaria com mais posse de bola, manteria a postura ofensiva e teria mais poder de finalização, mas o América estaria mais próximo de fazer o terceiro gol do que o Cruzeiro o segundo, porque quando o Cruzeiro atacou, a defesa americana foi superior ao ataque cruzeirense, e quando o América atacou, a eficiência ofensiva do ataque americano superou a defesa adversária. 

No fim das contas dos dois jogos da semifinal, o América venceu por goleada de 4 a 1, a força do futebol coletivo, competitivo e eficiente dos comandados do Mancini prevaleceu sobre o adversário, e o Coelhão conquistou a sétima vitória consecutiva sobre o rival.

Mas apesar da eficácia da estratégia utilizada, o time americano, no imaginário do torcedor, tem potencial para ser mais produtivo ofensivamente, sem a necessidade de deixar o adversário buscar o controle do jogo, ter mais posse de bola e mais poder de finalização. 

A contagem dos pontos disputados nas semifinais deveria ser considerada para determinar a vantagem na final do campeonato. 

O América deveria ser o primeiro colocado geral com 24 pontos conquistados.

Matheus Cavichioli poderia ter a renovação do contrato antecipada. 

Arthur e Nino, pela direita, e Marlon e Nícolas, pela esquerda poderão revezar mais vezes, mas Arthur e Marlon estão em melhores condições para serem titulares. 

Com ausência do Éder, a dupla de zaga formada pelo Ricardo Silva e Maidana, na posição de quarto-zagueiro, foi bastante eficiente pelo chão e pelo alto. 

Mesmo assim, houve falha defensiva no gol marcado pelo Cruzeiro, ainda mais com três zagueiros em campo: Danilo, Maidana e Ricardo Silva. 

Preventivamente, mais um zagueiro deveria ser contratado para o restante da temporada. 

A sinergia entre Alê e Juninho, a eficiente dupla arroz com feijão, aumentou com a participação do Benítez. 

Martínez demonstrou possibilidades de disputar a titularidade com Benítez ou de acordo com o adversário jogarem juntos, com três ou quatro jogadores no meio-campo. 

Sem o aproveitamento do Breno, Mateus Henrique e Rodriguinho, faltam dois volantes para substituírem Alê, Juninho e Lucas Kal, em caso de necessidade. 

Everaldo, Felipe Azevedo e Matheusinho são as primeiras opções de atacantes pelos lados. 

Adyson superou Dadá Belmonte e Mateus Gonçalves, que carecem ser mais produtivos. 

Até Marlon poderá ser utilizado mais avançado pelo lados, inclusive pela direita. 

Aloísio, Henrique, Mastriani, Mikael e Wellington Paulista deverão ser utilizados de acordo com a estratégia de jogo e até formarem dupla de atacantes. 

No momento, Aloísio é o mais titular.

Mastriani e Mikael deverão ter mais chances.

Mikael poderá ser a novidade decisiva nos jogos finais do Campeonato Mineiro. 

América:
Matheus Cavichioli; 
Arthur, Ricardo Silva, Maidana, Nicolas (Danilo); 
Alê, Juninho e Benítez (Martínez)l; 
Matheusinho (Everaldo), Aloísio (Henrique), Felipe Azevedo (Marlon)

Cruzeiro:
Cabral, 
Lucas Oliveira, Reynaldo, Marlon e Kaiki (Stênio),
Filipe Machado, Wallisson (Ramiro) e Mateus Vital (Daniel Júnior); 
Wesley (Juan Christian), Bruno Rodrigues e Gilberto

Gols: Aloísio e Alê


quarta-feira, 15 de março de 2023

América 1 x 0 Santa Cruz

No Brasileirão de pontos corridos, o resultado é consequência do desempenho, porque quanto mais vezes o time jogar melhor, maiores serão as possibilidades de conquistar mas pontos durante a competição.

Mas o resultado prevalece sobre o desempenho, na Copa do Brasil, devido a classificação para a próxima fase e a premiação, e nos clássicos, em que vencer o rival sempre é o mais importante na manutenção da cultura vitoriosa.  

Ainda assim, o Coelhão criou oportunidades para ter vencido o Santa Cruz por goleada. 

Na transformação do DNA formador em aproveitador, vale destacar as trocas de passes entre Arthur e Matheusinho e as assistências para as finalizações dos atacantes. 

Ricardo Silva e Maidana, de quarto-zagueiro, formaram uma dupla de zaga muito consistente pelo chão e pelo alto. 

Alê, Juninho e Benítez mantiveram a qualidade do meio-de-campo, 

Adyson merecia ter feito o primeiro gol pelo time principal.

Mikael mostrou potencial para ser utilizado mais vezes. 

Mas talvez a eficiência ofensiva dos comandados do Mancini tivesse sido maior com a escalação de dois atacantes com perfil de centroavante. 

Com ausência do Wellington Paulista, a dupla de ataque seria formada entre Aloísio, Henrique, Mastriani e Mikael.

Mastriani carece ter mais chances de começar ou entrar durante os jogos. 

Outra modificação deveria ser na distribuição tática ou na formação do meio-campo para Benitez e Martínez jogarem juntos

A mudança tática seria a escalação de um quarteto no meio-campo formado pelo Alê, Juninho, Martínez e Benítez. 

Ou um trio do meio-campo com Lucas Kal, Martínez e Benítez. 

Martínez precisa ter mais ritmo de jogo, porque tem capacidade para ser mais produtivo,  fazer mais assistências, finalizações e gols. 

Poderá ser mais interessante os comandados do Mancini buscarem o controle do jogo contra o Cruzeiro, com postura ofensiva, a fim de transformar o poder de criação e finalização em poder de decisão. 

América:
Matheus Cavichioli; 
Arthur (Nino), Ricardo Silva, Maidana e Marlon;
Alê, Juninho e Benítez (Martínez);
Matheusinho (Adyson), Aloísio (Mikael), Felipe Azevedo (Everaldo)
Técnico: Mancini

Santa Cruz:
Michael; 
Jefferson Feijão (Ítalo Silva), Ítalo Melo, Alemão e Marcus Vinícius (Jadson); 
Anderson Paulista (Gabriel Cardoso), Arthur Santos e Felipe Gedoz (Dayvid); 
Lucas Silva, Maranhão (Chiquinho) e Pipico
Técnico: Ranielle Ribeiro

Gols: Benítez

segunda-feira, 13 de março de 2023

Cruzeiro 0 x 2 América

Apesar da capacidade de os comandados do Mancini serem mais produtivos ofensivamente, a força do futebol coletivo e competitivo, a consistência defensiva e a eficiência nas finalizações do time americano facilitaram a vitória do Coelhão, a sexta consecutiva nos clássicos contra o Cruzeiro. 

O adversário tentou buscar o controle do jogo, mas a única finalização perigosa foi de longa distância, defendida, sem muito esforço, pelo Matheus Cavichioli. 

As construções das jogadas dos dois gols da vitória americana evidenciaram entrosamento,  dinamismo e qualidade do Aloísio, Felipe Azevedo, Juninho e Matheusinho, no primeiro gol, e do Benítez, Felipe Azevedo e Juninho, no segundo gol. 

No primeiro gol, Felipe Azevedo, driblou facilmente o adversário, Matheusinho, deslocado pelo corredor esquerdo, fez o lançamento pro Juninho infiltrar dentro da área e ajeitar de cabeça para a conclusão do Aloísio. 

No segundo gol, Benítez recebeu a bola aproximadamente na linha do meio-campo, girou e lançou Felipe Azevedo, que mais uma vez passou com facilidade pelo marcador, e fez assistência pro Juninho, novamente, infiltrado na grande área.

Embora sub-20, em fase de aprimoramento e oscilação, Arthur, na transformação do DNA formador em aproveitador, demonstrou personalidade, potencial de aproveitamento entre os titulares e salvou a possiblidade de uma finalização do Wesley. 

Destaque para o poder coletivo e competitivo do Coelhão, especialmente Arthur, Benitez e Juninho. 

Nino, Danilo, Wanderson e Marlon, na defesa, Lucas Kal, Martínez, Matheusinho e Rodriguinho, no meio-de-campo, Everaldo, Henrique, Mastriani, Mikael, Adyson, Dadá Belmonte, Luan e Matheus Gonçalves, no ataque, poderão ser opções para enfrentar o Santa Cruz.

Poderá ser interessante a utilização de dois atacantes, praticamente centroavantes, entre Aloísio, Henrique, Mastriani, Mikael e Wellington Paulista. 

Mastriani e Mikael precisam de ritmo de jogo, a fim de se transformarem em importantes reforços para a temporada. 

Cruzeiro
Rafael Cabral; 
William (Igor Formiga), Lucas Oliveira, Reynaldo e Kaiki; 
Ian Luccas, Ramiro (Stênio), Wesley Ribeiro (Wallisson), Nikão e Bruno Rodrigues; Gilberto (Matheus Davó).
Técnico: Paulo Pezzolano

América:
Matheus Cavichioli; 
Arthur, Maidana, Ricardo Silva e Nicolas (Danilo); 
Alê, Juninho, Benitez(Martinez);
Matheusinho (Everaldo),  Aloísio (Wellington Paulista, Felipe Azevedo (Adyson).
Técnico: Mancini

Gols: Aloísio e Juninho

segunda-feira, 6 de março de 2023

América 3 x 1 Tombense

A transformação das oportunidades criadas em gols marcados foi consequência da consolidação da força do futebol coletivo, competitivo e combativo apresentado nos jogos anteriores.

Ainda assim, Matheus Cavichioli falhou no gol sofrido e foi obrigado a fazer duas defesas importantes, devido aos erros de marcação. 

Mas a presença do acaso favorável também foi fundamental. Wellington Paulista contou com a sorte para empatar o jogo, ao receber uma bola desviada pelo zagueiro adversário, e com o oportunismo, para marcar o segundo gol, numa assistência do Arthur. 

Embora seja desprezado quando acontece e esquecido quando deixa de acontecer, o acaso ou imprevisto ou sorte ou Sobrenatural de Almeida faz parte das derrotas e das vitórias. 

Arthur, Éder, Alê, Juninho, Benítez, Adyson, Wellington Paulista e Everaldo foram os principais destaques. 

As principais opções para enfrentar o Cruzeiro deverão ser:

- Arthur e Nino, Ricardo Silva, Éder, Marlon e Nícolas, no setor defensivo.

- Alê, Juninho, Benítez e Martínez, no meio-de-campo.

- Adyson e Everaldo, Aloísio, Henrique e Wellington Paulista, e Matheusinho ou Felipe Azevedo, no trio ofensivo.

Na transformação do DNA formador em aproveitador, Adyson, definitivamente integrado ao time principal, e Arhtur, ambos em fase de aprimoramento e oscilação, demonstraram potencial para disputar a titularidade. 

Luan, com poder de finalização, Mateus Henrique, com capacidade de jogar em diferentes posições e exercer várias funções, e Rodriguinho, o dinâmico meio-campista de uma intermediária a outra, precisam ter mais oportunidades. 


América: 
Matheus Cavichioli; 
Arthur, Maidana, Éder (Danilo Avelar) e Marlon; 
Alê (Lucas Kal), Juninho e Benítez; 
Matheusinho (Everaldo), Dadá Belmonte (Adyson) e Henrique Almeida (Wellington Paulista). 
Técnico: Mancini. 

Tombense: 
Felipe Garcia; 
David, Wesley, Roger e Manoel (Caique); 
Matheus Trindade, Frizzo e Luiz Fernando (Jaderson); 
Marcelinho (Emerson), Guilherme Santos (Daniel Amorim) e Kleiton (Alex Sandro). Técnico: Marcelo Chamusca. 

Gols: Wellington Paulista (2) e Everaldo

quarta-feira, 1 de março de 2023

Tocantinópolis 1 x 1 América

Apesar do defeito crônico da ineficácia nas finalizações, o Coelhão criou grandes chances de gol, conquistou vaga na segunda fase da Copa do Brasil e garantiu R$ 1,7 milhão pela classificação. 

Neste início de temporada, o desempenho seria preocupante se houvesse falta de consistência defensiva, sem criatividade, e sem força ofensiva, mas a solidez na defesa, o poder de criação e finalização do time americano nos jogos disputados evidenciou a força do futebol coletivo, competitivo e combativo dos comandados do Mancini. 

O aumento do aproveitamento das finalizações em gols marcados vai depender até da presença do acaso favorável numa bola desviada.

A opção da escalação do Aloísio e Wellington Paulista, praticamente dois atacantes de área, poderá ser repetida de acordo com a estratégia de jogo para enfrentar cada adversário. 

Mais as participações do Henrique, Mastriani e Mikael no revezamento da formação da dupla de centroavantes. 

Ricardo Silva, no momento, parece ter garantido a vaga de titular para formar dupla de zaga com Éder. 

Maidana, Danilo e Wanderson deverão participar do revezamento. 

Seria interessante contratar mais um quarto-zagueiro. 

Benítez, Martínez e Matheusinho são opções para completarem o trio do meio-de-campo com Alê e Juninho, a eficiente e produtiva dupla arroz com feijão. 

Adyson, integrado ao principal, Everaldo, Felipe Azevedo e Matheusinho opções para jogarem pelo lados. 

Dadá Belmonte e Matheus Gonçalves carecem render muito mais do que renderam, a situação do Mastriani precisa ser definida, Marlon deveria revezar mais vezes com o Nícolas, e a ausência do Martínez mais a improvisação do Éder na posição de volante no lugar do Lucas Kal demonstraram a necessidade de contratar dois meios-campistas, ou apostar no aproveitamento e desenvolvimento do Mateus Henrique, Breno e Rodriguinho. 

A escalação do Arthur,  destaque do jogo, na lateral direita facilitou o processo de transição. 

Para enfrentar o Tombense, a sinergia entre Arthur e Adyson pelo lado direito poderá ser bastante produtiva e eficiente. 

Adyson, Aloísio ou Henrique ou Wellington Paulista, e Matheusinho formariam o trio ofensivo. 

Aloísio ainda parece ser o atacante com mais poder de finalização. 

Alê, Juninho e Benítez seriam o trio do meio-campo.

Pelo menos um entre Breno, Mateus Henrique e Rodriguinho deveria ser relacionado e entrar durante a partida. 

Luan ou Renato também poderia ser utilizado.

Tocantinópolis
Anderson Luiz; 
Da Silva, Marcos Arthur, Marcondi e Chico Bala (Fernando Ceará); 
Xaves (Bidely), Hiltinho e Tiago Bagagem; 
Bilau, Andrezinho (Wellington Junior) e Joel (William)
Técnico: Jairo Nascimento

América:
Matheus Cavichioli; 
Arthur, Ricardo Silva, Danilo Avelar e Nicolas; 
Lucas Kal (Éder,),  Juninho e Alê (Benítez); 
Felipe Azevedo (Dadá Belmonte), Aloísio (Matheusinho), Wellington Paulista (Henrique)
Técnico: Mancini

Gols: Wellington Paulista,