No Brasileirão de pontos corridos, o resultado é consequência do desempenho, porque quanto mais vezes o time jogar melhor, maiores serão as possibilidades de conquistar mas pontos durante a competição.
Mas o resultado prevalece sobre o desempenho, na Copa do Brasil, devido a classificação para a próxima fase e a premiação, e nos clássicos, em que vencer o rival sempre é o mais importante na manutenção da cultura vitoriosa.
Ainda assim, o Coelhão criou oportunidades para ter vencido o Santa Cruz por goleada.
Na transformação do DNA formador em aproveitador, vale destacar as trocas de passes entre Arthur e Matheusinho e as assistências para as finalizações dos atacantes.
Ricardo Silva e Maidana, de quarto-zagueiro, formaram uma dupla de zaga muito consistente pelo chão e pelo alto.
Alê, Juninho e Benítez mantiveram a qualidade do meio-de-campo,
Adyson merecia ter feito o primeiro gol pelo time principal.
Mikael mostrou potencial para ser utilizado mais vezes.
Mas talvez a eficiência ofensiva dos comandados do Mancini tivesse sido maior com a escalação de dois atacantes com perfil de centroavante.
Com ausência do Wellington Paulista, a dupla de ataque seria formada entre Aloísio, Henrique, Mastriani e Mikael.
Mastriani carece ter mais chances de começar ou entrar durante os jogos.
Outra modificação deveria ser na distribuição tática ou na formação do meio-campo para Benitez e Martínez jogarem juntos
A mudança tática seria a escalação de um quarteto no meio-campo formado pelo Alê, Juninho, Martínez e Benítez.
Ou um trio do meio-campo com Lucas Kal, Martínez e Benítez.
Martínez precisa ter mais ritmo de jogo, porque tem capacidade para ser mais produtivo, fazer mais assistências, finalizações e gols.
Poderá ser mais interessante os comandados do Mancini buscarem o controle do jogo contra o Cruzeiro, com postura ofensiva, a fim de transformar o poder de criação e finalização em poder de decisão.
América:
Matheus Cavichioli;
Arthur (Nino), Ricardo Silva, Maidana e Marlon;
Alê, Juninho e Benítez (Martínez);
Matheusinho (Adyson), Aloísio (Mikael), Felipe Azevedo (Everaldo)
Técnico: Mancini
Santa Cruz:
Michael;
Jefferson Feijão (Ítalo Silva), Ítalo Melo, Alemão e Marcus Vinícius (Jadson);
Anderson Paulista (Gabriel Cardoso), Arthur Santos e Felipe Gedoz (Dayvid);
Lucas Silva, Maranhão (Chiquinho) e Pipico
Técnico: Ranielle Ribeiro
Gols: Benítez