segunda-feira, 28 de junho de 2021

América-MG 1 x 1 Internacional-RS

Apesar da limitação de produtividade provocada pela necessidade de reforços para permanecer na primeira divisão, erros e falta de critérios nas decisões da arbitragem dentro do campo e do VAR prejudicaram o desempenho dos comandados pelo Vagner Mancini e influenciaram diretamente no resultado, que deveria ter sido a primeira vitória do Coelhão, em sete rodadas do Brasileirão. 

Entres os principais erros da arbitragem e do VAR estão o gol do Ribamar invalidado, o do Rodrigo Dourado validado, o pênalti não marcado no Ribamar, e  a não aplicação do segundo amarelo no Lucas Ribeiro no fim do primeiro tempo. 

Ainda assim, defeitos crônicos foram repetidos na organização e recomposição defensiva, na transição e construção ofensiva, e nas finalizações das jogadas. 

A principal mudança de distribuição tática foi a utilização de dois volantes em vez de três. 

Toscano, no lugar do Juninho, executou a função de meia-atacante mais avançado pelo centro, mas teve pouco poder de criação, finalização e decisão.  As principais participações ofensivas do Toscano foram na virada de jogo para Alan Ruschel fazer o cruzamento preciso no gol invalidado do Ribamar, e na assistência pro Ribamar sofrer o pênalti não marcado. 

Bruno Nazário, no segundo tempo, participou do início das jogadas finalizadas pelo Kawê.

Com a utilização de dois volantes, ainda falta na equipe um meia-atacante ou armador centralizado mais produtivo e eficiente na distribuição das jogadas, nas assistências, finalizações e gols marcados.

Bruno Nazário e Gustavinho são opções de armadores, enquanto Toscano e talvez Geovane e Ramon de meias-atacantes. 

Mas só com dois volantes mais Toscano, Zé Ricardo ficou sobrecarregado na marcação pela intermediária. 

Alê poderia ser opção de mudança de posicionamento funcional para jogar mais avançado pelo centro, sem a necessidade de ser tão participativo na organização defensiva, ou voltar a utilizar um volante mais dois meios-campistas que jogam de uma intermediária a outra. 

Faltou mais profundidade, resistência física e velocidade para Rodolfo e Felipe Azevedo abertos pelos lados executarem a dupla função defensiva-ofensiva. 

Ribamar e Rodolfo desperdiçaram grandes chances de gol, mas Ribamar demonstrou presença de área, deu trabalho para a defesa adversária,  sofreu pênalti não marcado e fez dois gols, apesar de um deles ter sido invalidado incorretamente. 

Na ausência do Ademir, faltam meias-atacantes com mais velocidade e resistência física para executar a recomposição defensiva e transição ofensiva pelos lados. 

Sem os reforços necessários, talvez seja mais interessante a utilização de dobras de laterais pelos lados, de acordo com a situação do jogo. 

Eduardo e Diego Ferreira, pela direita. 

Alan Ruschel, João Paulo e Marlon são opções pela esquerda. 

Geovane e Ramon também poderiam ser utilizados pelo lado esquerdo. 

Na transformação do DNA formador em aproveitador, Carlos Alberto, Kawê e Gustavinho são opções de aproveitamento em fase de aprimoramento e oscilação. 

Outra possiblidade de mudança durante a competição seria a utilização de três zagueiros, com a transformação dos laterais em alas.

Destaque do jogo para Eduardo, Ribamar e especialmente Juninho Valoura. 

América:
Matheus Cavichioli; 
Eduardo, Eduardo Bauermann, Anderson e Alan Ruschel; 
Zé Ricardo (Sabino), Juninho Valoura;
Rodolfo (Carlos Alberto), Toscano (Bruno Nazário), Felipe Azevedo (Kawê), 
Ribamar.
Técnico: Vagner Mancini
 
Internacional:
Daniel; 
Saravia, Lucas Ribeiro (Pedro Henrique), Cuesta e Heitor; 
Rodrigo Dourado, Johnny (Edenílson), Maurício, Lucas Ramos (Yuri Alberto) e Patrick (Léo Borges); Thiago Galhardo (Vinicius Mello). 
Técnico: Diego Aguirre

Gol Ribamar


sexta-feira, 25 de junho de 2021

América-MG 1 x 1 Juventude-RS

Na sexta rodada do Brasileirão, ainda sem a contratação dos reforços necessários para permanecer na primeira divisão, o desempenho e o resultado continuaram insatisfatórios.

Houve falha no reposicionamento e na organização defensiva, na jogada do pênalti feito pelo Ricardo Silva, quando o goleiro lançou, Anderson perdeu a disputa pelo alto,  e a bola sobrou para um atacante superar Alan Ruschel e especialmente Ricardo Silva na entrada da grande área. 

Apesar do bom rendimento do Zé Ricardo e Juninho Valoura entre os titulares, Geovane, Juninho, Rodolfo e Ribamar comprometeram a transição e construção ofensiva. 

Embora tenha sido o principal destaque contra o Palmeiras, Geovane, talvez sem a escalação do Alê pelo corredor esquerdo, demonstrou que ainda está em fase de oscilação e foi pouco participativo. 

Juninho, pelo corredor direito, também foi improdutivo e ineficiente na tarefa ofensiva. 

Ribamar e Rodolfo foram inofensivos, mas pelo menos Ribamar sofreu o pênalti, teve mais presença de área e finalizou mais do que Rodolfo. 

A entrada do Bruno Nazário no lugar do Geovane aumentou um pouco a posse de bola. 

Mas Toscano deveria ter entrado no lugar do Juninho em vez do Zé Ricardo.

Aliás, poderia ter sido mais interessante a formação do meio-de-campo titular com Zé Ricardo, Juninho Valoura e Alê, ou pelo menos Alê ter substituído Juninho durante o jogo, 

Felipe Azevedo repetiu a improdutividade ofensiva. 

Após a expulsão do Ricardo Silva, Alan Ruschel evitou uma grande chance de finalização do adversário. 

Na busca da formação próxima do ideal sem os reforços necessários, Eduardo, Alan Ruschel e Marlon demonstraram mais potencial de aproveitamento do que Diego Ferreira e João Paulo. 

Com ausência do Messias, a dupla de zagueiros está indefinida. Talvez Lucas Kal e Eduardo Bauermann sejam os mais próximos da solução ou a formatação seja modificada para utilizar três zagueiros. 

No meio-de-campo, Alê, Juninho Valoura e Zé Ricardo são os mais preparados para formar a dupla de volantes titular.

Sem mudar a distribuição tática, Alê também está mais preparado que Bruno Nazário, Juninho, Geovane, Ramon e Toscano para ser o terceiro meio-campista, porque é mais participativo e produtivo na organização e recomposição defensiva, na transição e fase ofensiva, na bola parada na defesa e no ataque. 

Bruno Nazário poderá ser mais produtivo se for o meia-armador utilizado avançado pelo centro, no 4-2-3-1 ou se jogar na frente dos três volantes na formação de losango no 4-4-2.

A situação do dois extremos e do centroavante é mais preocupante, principalmente se Ademir não jogar. 

Luis Fernando, Lohan e Yan Sasse foram contratados para não jogar. 

Felipe Azevedo está mal fisicamente e tecnicamente. 

Geovane e Ramon pareceram ser mais preparados para entrar durante os jogos do que titulares absolutos. 

Na transformação do DNA formador em aproveitador, Carlos Alberto e Gustavinho estão no processo de aprimoramento e oscilação.

Rodolfo, que tem baixa velocidade para jogar pelos lados, poderá ser mais finalizador e eficiente se jogar mais dentro da área. 

Ribamar é centroavante de área dependente das assistências e cruzamentos para serem finalizados.

O preparo físico de muitos jogadores também parece abaixo do ideal para jogar dois tempos em alta intensidade. 

Destaque do jogo para Eduardo, Zé Ricardo e principalmente Juninho Valoura. 

América:
Jori; 
Eduardo, Ricardo Silva, Anderson e Alan Ruschel (Ramon); 
Zé Ricardo (Toscano), Juninho Valoura, Juninho (Lucas Kal) e Geovane (Bruno Nazário); Ribamar e Rodolfo (Felipe Azevedo).
Técnico: Vagner Mancini
 
Juventude:
Marcelo Carné; 
Michel Macedo, Vitor Mendes, Rafael Forster (Didi) e William Matheus; 
Elton, Matheus Jesus e Wescley (Chico); 
Paulinho (Capixaba), Marcos Vinicios (Bruninho) e Matheus Peixoto (Fernando Pacheco).
Técnico: Marquinhos Santos

Gol Juninho Valoura



segunda-feira, 21 de junho de 2021

Palmeiras-SP 2 x 1 América-MG

Sem os reforços necessários para permanecer na primeira divisão, o limite máximo de produtividade do time americano continuou insuficiente para conquistar uma vitória nas cinco primeiras rodadas da competição.

Falhas defensivas, pênalti desperdiçado e mudanças equivocadas prejudicaram o desempenho e facilitaram a derrota. 

Na origem do primeiro gol sofrido, João Paulo deu liberdade para Scarpa dominar, tocar cinco vezes na bola, olhar, pensar e fazer o cruzamento preciso para finalização do Willian desmarcado, porque Eduardo e Bauermann ficaram na marcação de três. adversários.

O pênalti batido pelo Ademir talvez seja consequência do descontrole mental provocado pela fase ruim do time e até inexperiência em competições da Série A.  

A entrada do Felipe Azevedo foi totalmente improdutiva. 

Talvez tivesse sido mais interessante, a entrada do Bruno Nazário ou Carlos Alberto ou Gustavinho ou Yan Sasse ou até Diego Ferreira para fazer a dobra pela direita. 

Eduardo precisa melhorar o condicionamento físico, mas tecnicamente foi superior ao Diego Ferreira, que é mais bem preparado fisicamente. 

Felipe Azevedo e João Paulo estão sem o condicionamento físico ideal para jogar em alta intensidade. 

Depois da saída do Ademir, Alê e o Geovane, as finalizações, posse de bola e o rendimento defensivo e ofensivo diminuíram, enquanto o adversário aumentou o volume de jogo e criou mais situações de gol.

Alê, na função de primeiro e segundo volante ao lado do Ramon, e especialmente Geovane,  inicialmente aberto pelo lado, mas sem posição fixa, estavam entre os mais participativos e produtivos do time. 

Geovane, que também deveria ter preparo físico para jogar 90 minutos, foi o jogador escalado pelo lado esquerdo mais produtivo nas cinco rodadas disputadas do Brasileirão.

Alan Rushel poderia ter entrado no lugar do João Paulo e Sabino no do Geovane, com o deslocamento do Ramon para o lado esquerdo. 

No último minuto do jogo, Anderson repetiu o erro do passe forçado, em vez de mandar a bola pro mato, porque era jogo de campeonato. 

Destaque para Jori, mais aprimorado com a idade e sequência de jogos,  Eduardo, pela estreia entre os titulares, Alê, na dupla função de primeiro e segundo volante,  Rodolfo, pela movimentação ofensiva e Geovane pelo gol marcado e participação defensiva-ofensiva. 

Palmeiras:
Jailson; 
Marcos Rocha, Felipe Melo, Renan, Victor Luis (Luiz Adriano); 
Patrick de Paula, Gustavo Scarpa e Raphael Veiga; 
Gabriel Menino (Mayke), Willian e Deyverson
Técnico: Abel Ferreira

América:
Jori; 
Eduardo, Eduardo Bauermann, Anderson, João Paulo; 
Ramon, Juninho e Alê (Sabino);
Ademir (Felipe Azevedo), Rodolfo (Carlos Alberto), Geovane (Alan Ruschel)
Técnico: Cauan de Almeida

Gol: Geovane 


sexta-feira, 18 de junho de 2021

América-MG 0 x 0 Cuiabá-MT

Ainda sem a contratação dos reforços qualificados para permanecer na primeira divisão, defeitos crônicos de ineficiência nas finalizações foram repetidos, houve poucas mudanças opcionais entre os titulares e o retorno do Felipe Azevedo foi improdutivo. 

As grandes chances desperdiçadas pelo Juninho e principalmente Felipe Azevedo, em duas assistências do Ademir no primeiro tempo, poderiam ter mudado a história do jogo e facilitado a vitória americana. 

No último minuto do segundo tempo, Ribamar também desperdiçou uma grande oportunidade de ter feito o gol da vitória, numa assistência do Alê.

Mas Rodolfo também foi pouco produtivo e ineficiente nas duas finalizações feitas. 

As mudanças entre os titulares deveriam ter sido outras em vez do retorno do Felipe Azevedo, que repetiu a baixa velocidade para jogar pelo lado, a improdutividade e ineficiência ofensiva. 

Se o adversário fosse mais ofensivo, Felipe Azevedo também teria dificuldades para fazer a recomposição defensiva porque está sem resistência física para defender e atacar em alta intensidade. 

Bruno Nazário, Geovane, Ramon e Yan Sasse seriam opções dos contratados para ter começado o jogo no lugar do Felipe Azevedo. 

Na transformação do DNA formador em aproveitador, Carlos Alberto ou Kawê ou Gustavinho, em fase de aprimoramento contínuo e oscilação, poderia ter iniciado o jogo em vez do Felipe Azevedo. 

Até Alan Ruschel ou Lucas Luan para fazer a dobra pelo lado ou Ribamar com o deslocamento do Rodolfo para a ponta também seriam opções. 

Outra alteração inicial poderia ter sido pelo menos numa das laterais.

Eduardo no lugar do Diego Ferreira e/ou Alan Ruschel no do João Paulo. 

Diego Ferreira manteve a irregularidade defensiva e ofensiva. 

João Paulo também está sem condicionamento físico para defender e atacar em alta intensidade. 

Com João Paulo e Felipe Azevedo, o desempenho pelo lado esquerdo deixou a desejar. 

Em poucos minutos, Bruno Nazário e Ramon participaram de mais jogadas ofensivas do que João Paulo e Felipe Azevedo. 

A mudança de posicionamento feita foi a utilização do Anderson, de quarto-zagueiro, e Eduardo Bauermann, de central. 

Também faltou um lateral mais produtivo na tarefa ofensiva do que o Diego Ferreira e um meio-campista com mais poder ofensivo do que Juninho para fazer triangulações com Ademir pelo lado direito. 

A saída do Juninho Valoura prejudicou o rendimento do time americano.

Mas pelo desempenho demonstrado, Juninho Valoura deveria ter assumido há mais tempo a titularidade no lugar do Juninho.

Destaque para a participação do Jori, Anderson, Eduardo Bauermann, Juninho Valoura, Alê e Ademir. 

América:
Jori; 
Diego Ferreira (Gustavo), Eduardo Bauermann, Anderson e João Paulo (Ramon); 
Juninho Valoura (Sabino);
Juninho e Alê; 
Ademir, Rodolfo (Ribamar), Felipe Azevedo (Bruno Nazário) 
Técnico: Cauan de Almeida
 
Cuiabá:
Walter; 
João Lucas, Marllon, Paulão e Uendel; 
Auremir (Osman), Rafael Gava (Uillian Correia) e Pepê; 
Clayson (Danilo Gomes), Jonathan Cafú (Murilo Rangel) e Rafael Papagaio (Elton).
Técnico: Luiz Fernando Iubel



segunda-feira, 14 de junho de 2021

Flamengo-RJ 2 x 0 América-MG

Até se os reforços necessários para permanecer na primeira divisão tivessem sido contratados, ainda assim, haveria dificuldades para enfrentar o time mesclado do Flamengo. 

A diferença técnica é tão grande, que enquanto o promissor Rodrigo Muniz, terceiro reserva do adversário, levou vantagem sobre os defensores americanos e fez um dos gols, Ribamar e Rodolfo perderam a titularidade devido a baixa produtividade na função de centroavante com poder de decisão.  

Sem contar a situação indefinida do Lohan, contratado para não jogar. 

Aliás, a improvisação do Bruno Nazário de centroavante e a indefinição do ponta esquerda titular são indicadores de contratações qualificadas nas respectivas posições. 

Apesar do potencial de aproveitamento, Gustavinho ainda é Sub-20 em fase de aprimoramento e oscilação. 

Bruno Nazário, deslocado para o lado no segundo tempo, manteve a improdutividade. 

Ambos são armadores em vez de atacantes velozes pelo lado. 

Felipe Azevedo, também sem velocidade para jogar em alta intensidade, e Yan Sasse nada acrescentaram. 

Mas defeitos no setor defensivo também foram repetidos.

Diego Ferreira manteve a irregularidade na tarefa defensiva e ofensiva.

Anderson foi envolvido com muita facilidade pelos adversários. No primeiro gol, parou de acompanhar o Bruno Henrique.

Eduardo Bauermann deixou Rodrigo Muniz fazer a virada no segundo gol.

Lucas Kal e Ricardo Silva deverão ter mais oportunidades. 

Talvez Lucas Kal e Eduardo Bauermann voltem a formar uma zaga consistente na organização e recomposição defensiva, e na bola parada. 

João Paulo está sem preparo físico para defender e atacar em alta intensidade. 

Com a contusão do Marlon, Alan Ruschel deverá ser mais utilizado na lateral esquerda. 

Pelo menos Eduardo e Juninho Valoura demonstraram potencial de aproveitamento entre os titulares.

Eduardo no lugar do Diego Ferreira e Juninho Valoura no do Juninho. 

Ademir, Alê e Juninho Valoura foram os poucos mais produtivos do time. 

Flamengo: 
Diego Alves; 
Matheuzinho, Willian Arão, Rodrigo Caio e Filipe Luís (Renê);
Diego, Gerson e Vitinho (Gomes); 
Michel, Bruno Henrique (Max) e Rodrigo Muniz (Ryan Luka). 
Técnico: Maurício Souza. 

América: 
Matheus Cavichioli; 
Diego Ferreira (Ricardo Silva), Anderson, Eduardo Bauermann e João Paulo; 
Juninho Valoura; 
Juninho (Eduardo), Alê;
Ademir (Felipe Azevedo), Bruno Nazário (Yan Sasse), Gustavinho (Ribamar)
Técnico: Lisca. 



quinta-feira, 10 de junho de 2021

Criciúma-SC (3) 2x2 (2) América-MG

Embora sejam competições diferentes, a eliminação do América na Copa do Brasil por um adversário pouco qualificado foi mais uma evidência da necessidade de reforços para o Coelhão disputar e permanecer na primeira divisão. 

No confronto contra o Ferroviário e os dois contra o Criciúma, os jogadores americanos foram incapazes de conquistar pelo menos uma vitória..

Apesar das mudanças entre os titulares no jogo de volta contra o Criciúma, com a entrada do Bruno Nazário, Gustavinho, João Paulo e Ribamar, faltou Eduardo no lugar do Diego Ferreira, que repetiu a irregularidade. 

A ausência do Zé Ricardo comprometeu a organização defensiva, a recomposição e início da transição. 

Talvez tivesse sido mais interessante Ricardo Silva no lugar do Anderson, e Sabino ter sido relacionado e jogado no lugar do Juninho, na posição de primeiro volante. 

No primeiro gol sofrido, Anderson sem necessidade foi marcar na lateral, Eduardo Bauermann rebateu mal e João Paulo marcou a bola. 

Embora o segundo gol do adversário tenha sido irregular, houve falhas defensivas na saída de bola que originou o escanteio e na bola parada.

O retorno do João Paulo foi bem abaixo do esperado na tarefa defensiva e ofensiva, em que errou 10 cruzamentos, de acordo com o FootStats. 

A principal interatividade foi por meio das tabelas entre Bruno Nazário e Gustavinho pelo lado esquerdo, origem das jogadas dos dois marcados pelo Ademir infiltrado na grande área. 

Ribamar demonstrou mais presença de área do que Rodolfo na função de centroavante. 

Mas mesmo o time modificado, ainda assim o desempenho foi insuficiente para conquistar a vitória. 

Na busca da formação próxima do ideal, mais mudanças entre titulares e reforços serão necessários para qualificar a equipe durante o Brasileirão. 

Criciúma:
Gustavo; 
Claudinho (Moacir), Rodrigo, Marcel Scalese e Helder; 
Dudu Vieira (Jessé), Arilson, Eduardo (João Carlos) e Dudu Figueiredo; Hygor (Gabriel Henrique) e Uilliam Barros (PH). 
Técnico: Paulo Baier
 
América:
Matheus Cavichioli;
Diego Ferreira (Geovane), Anderson, Eduardo Bauermann, João Paulo (Ramon); 
Juninho, Alê;
Ademir (Yan Sasse), Ribamar (Rodolfo), Bruno Nazário, Gustavinho (Leandro Carvalho)
Técnico: Lisca

Gols: Ademir (2)




segunda-feira, 7 de junho de 2021

América-MG 0 x 1 Corinthians-SP

Sem a contratação dos reforços necessários para qualificar a equipe no Brasileirão e na Copa do Brasil, jogadores que entraram durante a partida demonstraram mais potencial de aproveitamento entre os titulares. 

Eduardo pareceu mais bem preparado tecnicamente que Diego Ferreira para assumir a titularidade. 

Embora Alan Ruschel seja mais experiente, o desempenho do Marlon foi prejudicado pelo pênalti cometido e pela improdutividade do Felipe Azevedo, na dupla função defensiva-ofensiva. 

Aliás, a irregularidade do Diego Ferreira e Felipe Azevedo comprometeu respectivamente a engrenagem pelo lado direito e esquerdo.

Até nos jogos anteriores, Diego Ferreira falhou na tarefa defensiva e ofensiva, e Felipe Azevedo está sem intensidade, resistência e velocidade para defender e atacar pelos lados. 

Bruno Nazário e Gustavinho, juntos ou separados, mostraram possibilidades de serem utilizados mais vezes. 

Contra adversários qualificados ofensivamente, um deles poderia ser improvisado no lugar do Felipe Azevedo pelo lado.

Para enfrentar adversários mais retrancados ou menos capacitados parecidos com o Criciúma, Bruno Nazário poderia entrar no lugar do Juninho, e Gustavinho no do Felipe Azevedo, com Zé Ricardo e Alê, na função de volantes mais recuados.

Embora Ribamar não seja a solução definitiva para o ataque, demonstrou ser mais centroavante com presença de área que Rodolfo. 

Quanto mais afastado da área o Rodolfo jogar, menor será o seu poder de finalização e decisão. Para jogar pelos lados, vai precisar ter mais velocidade, ser mais driblador e mais eficiente nos passes e nas assistências para o centroavante definir as jogadas. 

Em vez de Ribamar de centroavante e Rodolfo aberto pelo lado, talvez seja mias interessante escalar Ribamar e Rodolfo mais avançados pelo centro, no 4-4-2. 

Os destaques do jogo foram Eduardo Bauermann, Zé Ricardo, Ademir, Alê e Ribamar. 

Entre os que não enfrentaram o Corinthians, Geovane, Juninho Valoura e Ramon são opções com mais poder criativo e ofensivo que o Juninho no meio-de-campo. 

Geovane, João Paulo, Marlon e Ramon também são opções de improvisação no lugar do Felipe Azevedo, porque Leandro Carvalho sumiu, Luiz Fernando e Yan Sasse ainda não estrearam. 

Ainda assim, falta pelo menos um zagueiro, um meia-armador e/ou ou atacante de lado com mais qualidade ofensiva e poder de finalização, e um centroavante artilheiro decisivo. 

Na transformação do DNA formador em aproveitador, Carlos Alberto, Gustavinho, Lucas Gabriel e Kawê, em fase de aprimoramento e oscilação, foram pouco utilizados no Campeonato Mineiro. Quando mais vezes forem escalados, mais rapidamente prontos vão ficar. Mas entre só treinar ou ser pouco aproveitado no time principal é melhor jogar e ser aprimorado no Sub-20. 

América:
Matheus Cavichioli;
Diego Ferreira (Eduardo), Anderson, Bauermann e Marlon (Alan Ruschel); 
Zé Ricardo (Gustavo), Juninho, Alê; 
Ademir, Rodolfo (Bruno Nazário), Felipe Azevedo (Ribamar)
Técnico: Lisca

Corinthians:
Cássio;
Fagner, Gil, João Victor e Fábio Santos; 
Roni (Ramiro), Gabriel, Cantillo (Camacho); 
Araos (Lucas Piton), Luan (Leo Natel) e Gustavo Mosquito 
Técnico: Sylvinho



quinta-feira, 3 de junho de 2021

América-MG 0 x 0 Criciúma-SC

O pênalti desperdiçado pelo Rodolfo e a incapacidade do time americano em superar a retranca do adversário refletiram o baixo rendimento dos comandados do Lisca na execução das jogadas. 

Alê e Zé Ricardo, praticamente volantes ou meio-campistas que jogam de uma intermediária a outra, Ademir, que comprovou ser merecedor da titularidade,  Carlos Alberto e Kawê, pelo potencial demonstrado, foram os poucos destaques do jogo. 

Mas apesar da necessidade de reforços qualificados para aumentar a vantagem competitiva no Brasileirão e na Copa do Brasil, a escalação inicial para enfrentar um adversário menos capacitado poderia ter sido mais bem planejada pelo Lisca, pela Comissão Técnica e principalmente pela equipe de Análise de Desempenho, a fim de aumentar a velocidade de transição, o poder ofensivo na construção das jogadas e dar ritmo de jogo para jogadores que pouco atuaram nesta temporada. 

Eduardo começaria no lugar do Diego Ferreira.

Embora Diego Ferreira seja bastante esforçado, a produtividade defensiva e ofensiva está bastante irregular. 

Geovane ou Lucas Luan ou Ramon deveria ter sido escalado na lateral-esquerda, porque Anderson improvisado é improdutivo na tarefa ofensiva através das ultrapassagens, triangulações pelo lado e cruzamentos da linha de fundo. Uma dobra pela beirada poderia ter sido utilizada. 

Bruno Nazário ou Geovane ou Ramon também poderia ter iniciado entre os titulares, porque têm mais qualidade na armação das jogadas e na finalização do que Juninho. 

Juninho tem sido mais produtivo na organização e recomposição defensiva, quando joga pelo lado para combater as subidas de um lateral qualificado, e colaborar com Diego Ferreira na marcação. 

A escalação de um jogador mais bem preparado fisicamente no lugar do Felipe Azevedo seria a quarta alteração em relação ao time titular. 

Felipe Azevedo parece sem resistência física e velocidade para jogar mais de 30 minutos em alta intensidade e está muito ineficiente nas finalizações. 

Bruno Nazário ou Geovane ou Ramon também seria alternativa para substituir o Felipe Azevedo, com Rodolfo mais centralizado dentro da área.

Lucas Luan tem mais potencial para jogar do meio para a frente, mas dificilmente terá oportunidades numa posição mais avançada. 

Até um trio ofensivo formado pelo Ademir, Ribamar e Rodolfo poderia ter sido utilizado. 

Desde modo, o time inicial seria:

Matheus Cavichioli;
Eduardo, Ricardo, Silva, Eduardo Bauermann, Lucas Luan ou Geovane ou Ramon;
Zé Ricardo;
Alê, Bruno Nazário ou Geovane ou Ramon;
Ademir, Rodolfo ou Ribamar, Rodolfo ou Bruno Nazário ou Geovane ou Ramon. 

Na transformação do DNA formador em aproveitador, quanto mais vezes o prata da casa em fase de aprimoramento e oscilação jogar, mais bem preparado e rapidamente vai ficar. 

Carlos Alberto, Kawê, Lucas Gabriel, Gustavinho e outros promovidos da base deveriam ter sido escalados mais vezes durante o Mineiro. 

Entre só treinar no principal e jogar poucas vezes só em caso de necessidade emergencial é melhor voltar para a base e jogar mais vezes pelo Sub-20. 

América:
Matheus Cavichioli; 
Diego Ferreira, Ricardo Silva (Ramon), Eduardo Bauermann, Anderson;
Zé Ricardo;
Juninho (Ribamar), Alê;
Ademir (Kawê), Rodolfo (Bruno Nazário), Felipe Azevedo (Carlos Alberto) 
Técnico: Lisca
 
Criciúma:
Gustavo; 
Claudinho (Moacir), Rodrigo, Marcel Scalese e Helder; 
Dudu Vieira, Arilson e Dudu Figueiredo (Eduardo); 
PH (Gabriel), Fellipe Mateus e Uilliam Barros (Warley). 
Técnico: Paulo Baier