O pênalti desperdiçado pelo Rodolfo e a incapacidade do time americano em superar a retranca do adversário refletiram o baixo rendimento dos comandados do Lisca na execução das jogadas.
Alê e Zé Ricardo, praticamente volantes ou meio-campistas que jogam de uma intermediária a outra, Ademir, que comprovou ser merecedor da titularidade, Carlos Alberto e Kawê, pelo potencial demonstrado, foram os poucos destaques do jogo.
Mas apesar da necessidade de reforços qualificados para aumentar a vantagem competitiva no Brasileirão e na Copa do Brasil, a escalação inicial para enfrentar um adversário menos capacitado poderia ter sido mais bem planejada pelo Lisca, pela Comissão Técnica e principalmente pela equipe de Análise de Desempenho, a fim de aumentar a velocidade de transição, o poder ofensivo na construção das jogadas e dar ritmo de jogo para jogadores que pouco atuaram nesta temporada.
Eduardo começaria no lugar do Diego Ferreira.
Embora Diego Ferreira seja bastante esforçado, a produtividade defensiva e ofensiva está bastante irregular.
Geovane ou Lucas Luan ou Ramon deveria ter sido escalado na lateral-esquerda, porque Anderson improvisado é improdutivo na tarefa ofensiva através das ultrapassagens, triangulações pelo lado e cruzamentos da linha de fundo. Uma dobra pela beirada poderia ter sido utilizada.
Bruno Nazário ou Geovane ou Ramon também poderia ter iniciado entre os titulares, porque têm mais qualidade na armação das jogadas e na finalização do que Juninho.
Juninho tem sido mais produtivo na organização e recomposição defensiva, quando joga pelo lado para combater as subidas de um lateral qualificado, e colaborar com Diego Ferreira na marcação.
A escalação de um jogador mais bem preparado fisicamente no lugar do Felipe Azevedo seria a quarta alteração em relação ao time titular.
Felipe Azevedo parece sem resistência física e velocidade para jogar mais de 30 minutos em alta intensidade e está muito ineficiente nas finalizações.
Bruno Nazário ou Geovane ou Ramon também seria alternativa para substituir o Felipe Azevedo, com Rodolfo mais centralizado dentro da área.
Lucas Luan tem mais potencial para jogar do meio para a frente, mas dificilmente terá oportunidades numa posição mais avançada.
Até um trio ofensivo formado pelo Ademir, Ribamar e Rodolfo poderia ter sido utilizado.
Desde modo, o time inicial seria:
Matheus Cavichioli;
Eduardo, Ricardo, Silva, Eduardo Bauermann, Lucas Luan ou Geovane ou Ramon;
Zé Ricardo;
Alê, Bruno Nazário ou Geovane ou Ramon;
Ademir, Rodolfo ou Ribamar, Rodolfo ou Bruno Nazário ou Geovane ou Ramon.
Na transformação do DNA formador em aproveitador, quanto mais vezes o prata da casa em fase de aprimoramento e oscilação jogar, mais bem preparado e rapidamente vai ficar.
Carlos Alberto, Kawê, Lucas Gabriel, Gustavinho e outros promovidos da base deveriam ter sido escalados mais vezes durante o Mineiro.
Entre só treinar no principal e jogar poucas vezes só em caso de necessidade emergencial é melhor voltar para a base e jogar mais vezes pelo Sub-20.
América:
Matheus Cavichioli;
Diego Ferreira, Ricardo Silva (Ramon), Eduardo Bauermann, Anderson;
Zé Ricardo;
Juninho (Ribamar), Alê;
Ademir (Kawê), Rodolfo (Bruno Nazário), Felipe Azevedo (Carlos Alberto)
Técnico: Lisca
Criciúma:
Gustavo;
Claudinho (Moacir), Rodrigo, Marcel Scalese e Helder;
Dudu Vieira, Arilson e Dudu Figueiredo (Eduardo);
PH (Gabriel), Fellipe Mateus e Uilliam Barros (Warley).
Técnico: Paulo Baier