Sem a contratação dos reforços necessários para qualificar a equipe no Brasileirão e na Copa do Brasil, jogadores que entraram durante a partida demonstraram mais potencial de aproveitamento entre os titulares.
Eduardo pareceu mais bem preparado tecnicamente que Diego Ferreira para assumir a titularidade.
Embora Alan Ruschel seja mais experiente, o desempenho do Marlon foi prejudicado pelo pênalti cometido e pela improdutividade do Felipe Azevedo, na dupla função defensiva-ofensiva.
Aliás, a irregularidade do Diego Ferreira e Felipe Azevedo comprometeu respectivamente a engrenagem pelo lado direito e esquerdo.
Até nos jogos anteriores, Diego Ferreira falhou na tarefa defensiva e ofensiva, e Felipe Azevedo está sem intensidade, resistência e velocidade para defender e atacar pelos lados.
Bruno Nazário e Gustavinho, juntos ou separados, mostraram possibilidades de serem utilizados mais vezes.
Contra adversários qualificados ofensivamente, um deles poderia ser improvisado no lugar do Felipe Azevedo pelo lado.
Para enfrentar adversários mais retrancados ou menos capacitados parecidos com o Criciúma, Bruno Nazário poderia entrar no lugar do Juninho, e Gustavinho no do Felipe Azevedo, com Zé Ricardo e Alê, na função de volantes mais recuados.
Embora Ribamar não seja a solução definitiva para o ataque, demonstrou ser mais centroavante com presença de área que Rodolfo.
Quanto mais afastado da área o Rodolfo jogar, menor será o seu poder de finalização e decisão. Para jogar pelos lados, vai precisar ter mais velocidade, ser mais driblador e mais eficiente nos passes e nas assistências para o centroavante definir as jogadas.
Em vez de Ribamar de centroavante e Rodolfo aberto pelo lado, talvez seja mias interessante escalar Ribamar e Rodolfo mais avançados pelo centro, no 4-4-2.
Os destaques do jogo foram Eduardo Bauermann, Zé Ricardo, Ademir, Alê e Ribamar.
Entre os que não enfrentaram o Corinthians, Geovane, Juninho Valoura e Ramon são opções com mais poder criativo e ofensivo que o Juninho no meio-de-campo.
Geovane, João Paulo, Marlon e Ramon também são opções de improvisação no lugar do Felipe Azevedo, porque Leandro Carvalho sumiu, Luiz Fernando e Yan Sasse ainda não estrearam.
Ainda assim, falta pelo menos um zagueiro, um meia-armador e/ou ou atacante de lado com mais qualidade ofensiva e poder de finalização, e um centroavante artilheiro decisivo.
Na transformação do DNA formador em aproveitador, Carlos Alberto, Gustavinho, Lucas Gabriel e Kawê, em fase de aprimoramento e oscilação, foram pouco utilizados no Campeonato Mineiro. Quando mais vezes forem escalados, mais rapidamente prontos vão ficar. Mas entre só treinar ou ser pouco aproveitado no time principal é melhor jogar e ser aprimorado no Sub-20.
América:
Matheus Cavichioli;
Diego Ferreira (Eduardo), Anderson, Bauermann e Marlon (Alan Ruschel);
Zé Ricardo (Gustavo), Juninho, Alê;
Ademir, Rodolfo (Bruno Nazário), Felipe Azevedo (Ribamar)
Técnico: Lisca
Corinthians:
Cássio;
Fagner, Gil, João Victor e Fábio Santos;
Roni (Ramiro), Gabriel, Cantillo (Camacho);
Araos (Lucas Piton), Luan (Leo Natel) e Gustavo Mosquito
Técnico: Sylvinho