domingo, 28 de novembro de 2021

Red Bull Bragantino-SP 1 x 1 América-MG

Empatar com um adversário qualificado, vice-campeão da Copa Sul-Americana, bem classificado no Brasileirão, e com referencial de gestão clube-empresa pode ser considerado bom resultado e o ponto conquistado deve ser valorizado.

Aliás, quando o América for transformado em clube-empresa, possivelmente o perfil dos contratados poderá ser semelhante ao do Red Bull. 

Contratar promissores jogadores do Brasil e do exterior, a fim de obter retorno financeiro numa futura negociação. 

Sem o Red Bull, o Bragantino continuaria fora da primeira e até segunda divisão. 

Com o Red Bull, o Bragantino vai permanecer na Série A pelo terceiro ano consecutivo. 

Mas apesar da força do futebol coletivo, competitivo e organizado dos comandos do Marquinhos Santos, ainda assim, defeitos crônicos de espaços gerados para finalizações dos adversários na intermediária, e a falta entre titulares e reservas, de um centroavante e atacante pela esquerda, com mais poder de finalização e decisão foram repetidos. 

Talvez por jogar mais avançado do que o necessário, Lucas Kal carece marcar mais de frente, em vez de correr atrás do adversário para combater. 

Embora seja bastante voluntarioso, Felipe Azevedo tem pouca intensidade, resistência física e velocidade para exercer a dupla função defensiva-ofensiva pelo lado. 

O desgaste físico, principalmente no segundo tempo, do Ademir, Alê, Felipe Azevedo, Patric e Zárate diminuiu a intensidade, produtividade e efetividade do time americano. 

Apesar da qualidade técnica, Zárate pareceu bastante desgastado fisicamente, porque ficou muito tempo sem jogar antes de ser contratado. 

As saídas do Alê durante os jogos também pareceram ser provocadas pelo desgaste físico. 

Sem intensidade e profundidade ofensiva do Felipe Azevedo pelo lado esquerdo e sem a completude física e técnica do Alê e Zárate, o time americano perdeu força no ataque e ficou dependente da habilidade e velocidade do Ademir. 

Entre os substitutos, Juninho Valoura foi o mais produtivo. 

O posicionamento funcional do Fabrício Daniel precisa encontrado. Parece ter mais facilidade para jogar pelo lado direito, infiltrar pela diagonal e finalizar, mas necessita aumentar o poder de marcação na recomposição. 

Rodolfo pelo lado em vez de centroavante pouco rendeu, porque também tem baixa velocidade para jogar pelo extremo em alta intensidade.

Com a suspensão do Zárate para enfrentar a Chapecoense, uma alternativa de mudança na distribuição tática será a escalação de Ribamar ou Rodolfo de centroavante. 

Na transformação do DNA formador em aproveitador, poderá ser mais interessante apostar em novas soluções e utilizar durante os três jogos restantes um trio ofensivo formado pelo Ademir, Carlos Alberto e Gustavinho, com opção do Kawê, porque mesmo sendo sub-20 em fase de aprimoramento e oscilação, Carlos Alberto, Gustavinho e Kawê poderão manter a regularidade produtiva nas três últimas rodadas do Brasileirão. 

Destaque para Bauermann, Ricardo Silva, Marlon, Juninho, Alê, Zárate e Ademir.

Red Bull Bragantino:
Cleiton; 
Aderlan, Fabrício Bruno, Léo Ortiz e Luan Cândido;
Jadsom, Cuello (Emi Martínez) e Praxedes (Alerrandro); 
Artur, Helinho (Gabriel Novaes) e Ytalo
Técnico: Maurício Barbieri

América:
Matheus Cavichioli; 
Patric, Ricardo Silva, Bauermann, Marlon; 
Lucas Kal;
Juninho, Alê (Juninho Valoura); 
Zárate (Fabrício Daniel);
Ademir, Felipe Azevedo (Rodolfo)
Técnico: Marquinhos Santos

segunda-feira, 22 de novembro de 2021

Fluminense-RJ 2 x 0 América-MG

Apesar de o time americano ter capacidade para ser muito mais produtivo, os dois gols sofridos, principalmente o de pênalti, foram em lances bastante polêmicos, que dificilmente seriam marcados a favor do América, com ou sem interferência do VAR. 

No primeiro gol sofrido, a opção de abrir mão da organização defensiva no lance de bola parada para fazer a linha burra, em vez de disputar a jogada, deveria ser evitada. 

Também faltou um jogador para dificultar o Cazares na cobrança de falta que originou o pênalti inventado. 

Mas mesmo assim, a inédita permanência na primeira divisão está praticamente garantida e são grandes as chances de participar de uma histórica competição sul-americana.

O rendimento abaixo do potencial do Patric, Marlon e Felipe Azevedo, na transição ofensiva, do Lucas Kal, na recomposição, e especialmente do Ademir, Alê e até do diferenciado, experiente e qualificado Zárate, na construção ofensiva, pode ser atribuído ao desgaste provocado pela sequência de cinco jogos em curto espaço de tempo na reta final do Brasileirão. 

As opções de substituição para fazer o revezamento também caíram de produção ou mantiveram a irregularidade quando foram escalados nos jogos anteriores ou são apostas promissoras. 

Diego Ferreira e Alan Ruschel, nas laterais, Bruno Nazário, Geovane, Ramon e Toscano, no meio-de-campo, e Ribamar e Rodolfo, no ataque. 

Berrio, Chrigor, Lucas Luan, Luis Fernando, Isaque, Leo Passos, Sabino e Yan Sasse foram pouco aproveitados ou nem jogaram. 

Nos quatro jogos restantes, uma mudança interessante para promover o revezamento entre os titulares poderá ser o retorno do Zé Ricardo, a fim de reforçar a marcação na sustentação do Alê e 
Juninho, com Zárate na complementação do losango do meio-de-campo

Juninho Valoura e Yan Sasse seriam opções para aumentar o poder ofensivo. 

Lucas Kal revezaria com Bauermann e Ricardo Silva na formação da dupla de zaga. 

Ainda falta encontrar o posicionamento mais funcional do Fabrício Daniel, que parece ter mais potencial para jogar centralizado, porque pelo lado demonstrou ter baixo poder de marcação na recomposição defensiva. 

Mas se Fabrício for escalado de centroavante,  vai ser preciso escalar um jogador com mais intensidade, resistência física e velocidade do que Felipe Azevedo para executar a dupla função defensiva-ofensiva pelo lado. 

Embora sejam sub-20 no primeiro passo da transição em processo de aprimoramento e oscilação, poderá ser o momento de apostar na velocidade do Carlos Alberto e Kawê, e na habilidade do Gustavinho na transformação do DNA formador em aproveitador, 

Fluminense: 
Marcos Felipe; 
Samuel Xavier, Nino (Lucas Claro), David Braz e Marlon;
André, Martinelli e Yago Felipe; Luiz Henrique (Arias), Caio Paulista (Cazares);
Fred (Bobadilla). Técnico: Marcão. 

América: 
Matheus Cavichioli;
 Patric, Ricardo Silva Bauermann e Marlon (Alan Ruschel); 
Lucas Kal (Yan Sasse);
Juninho, Alê (Toscano); 
Zárate (Fabrício Daniel);
Ademir, Felipe Azevedo (Carlos Alberto). 
Técnico: Marquinhos Santos.


quinta-feira, 18 de novembro de 2021

América-MG 0 x 0 Atlético-GO

Sem a efetividade do diferencial competitivo na transição e construção ofensiva, implementado pelo Marquinhos Santos e executado pelo hepteto formado pelo Patric e Marlon, pelos lados, Alê e Juninho, nos corredores, Zárate, na função do camisa 10, Ademir e Felipe Azevedo, com infiltrações pela diagonal e sem posições fixas, o defeito crônico da falta de um atacante pelo lado esquerdo e um centroavante mais decisivos voltou a prevalecer. 

Mesmo assim, de acordo com o SofaScore, o time americano buscou a vitória, finalizou 23 vezes, 4 no gol, 12 para fora e 7 travadas, contra 14 finalizações do adversário, uma no gol, 8 pra fora e 5 travadas. 

Mas no segundo tempo, sem Alê, o mais participativo e produtivo nas quatro fases do jogo, e com a entrada do Ribamar e Rodolfo a força criativa diminuiu e a ineficiência nas conclusões aumentou.

Ribamar é dependente de assistências precisas, preferencialmente pelo alto,  para serem finalizadas. 

Rodolfo tem mais potencial para jogar na posição de centroavante, em vez de ser utilizado pelos lados, porque é pouco agudo, sem velocidade e profundidade. 

O revezamento entre os reservas poderia ser maior e mais bem diversificado. 

Além de Alan Ruschel e João Paulo, dois laterais esquerdos entre os substitutos,  Isaque e Toscano são jogadores para mesma posição, e Ribamar e Rodolfo deveriam disputar a posição de centroavante. 

Nos cinco jogos restantes do Brasileirão, poderá ser mais interessante apostar em novas soluções, a fim de aumentar a força ofensiva e potencializar os resultados.

No processo de aprimoramento e oscilação durante a transformação do DNA formador em aproveitador, Carlos Alberto é opção de intensidade, qualidade e velocidade para jogar pelo centro e preferencialmente pelo lado partindo pra cima avacoelhando geral. 

Kawê também tem potencial para ser aproveitado pela beirada. 

Embora necessite ter mais poder de finalização, Gustavinho é alternativa para qualificar a criação das jogadas e troca de passes. 

Ainda Fabrício Daniel ou Leo Passos ou Yan Sasse. 

Geovane ou Ramon é opção táticas para executar a dupla função defensiva-ofensiva pela beirada. 

Destaque para Matheus Cavichioli, Bauermann, Ricardo Silva, Marlon, Alê, Juninho e Ademir. 

América:
Matheus Cavichioli; 
Patric (Anderson), Ricardo Silva, Bauermann, e Marlon; 
Lucas Kal;
Juninho (Toscano), Alê (Ribamar); 
Zárate (Juninho Valoura);
Ademir, Felipe Azevedo (Rodolfo)
Técnico: Marquinhos Santos

Atlético-GO
Fernando Miguel; 
Dudu (Arnaldo), Éder, Pedro Henrique e Igor Cariús (Jefferson);
Marlon Freitas, Willian Maranhão, João Paulo (Rickson) e Ronald (Toró);
Janderson e Brian Montenegro (Zé Roberto).
Técnico: Marcelo Cabo

segunda-feira, 15 de novembro de 2021

América-MG 3 x 1 Grêmio-RS

Coelhão avacoelhando no Brasileirão venceu, convenceu, praticamente garantiu a inédita permanência na primeira divisão e aumentou as possibilidades para conquistar uma das vagas para as próximas competições sul-americanas.

A evolução do time americano sob o comando do Marquinhos Santos ficou evidenciada ao marcar três gols pelo segundo jogo consecutivo, porque a utilização do hepteto formado pelo Zárate, na função de um típico camisa 10, sem a escalação de um centroavante com presença de área ou falso 9, e com ultrapassagens do Patric e Marlon, aumentando a amplitude pelos lados e descompactando a defesa adversária para as infiltrações do Alê e Juninho, pelos corredores, e do Ademir e Felipe Azevedo, sem posicionamentos fixos, efetivou a construção ofensiva. 

Na recomposição defensiva, Zárate foi único mais avançado, próximo da linha do meio-de-campo. 

Ainda assim, espaços foram gerados na intermediária e chances de gols foram desperdiçadas no segundo tempo. 

Destaque para força do futebol coletivo, competitivo, efetivo, e bem organizado pelo Marquinhos Santos e executado pelos jogadores americanos: Matheus Cavichioli, Patric, Ricardo Silva, Bauermann, Marlon, Lucas Kal e Felipe Azevedo, especialmente para a completude eficiente e produtiva no meio-de-campo entre Alê e Zárate, com a participação do Juninho, e no ataque, Ademir partindo pra cima avacoelhando geral.  

A oportunidade de entrar duplamente para a história do América Futebol Clube e garantir vaga para a Sul-Americana ou Libertadores está arriada passando pelo porta do Independência. 

Poderá ser mais interessante a entrada do Carlos Alberto, na transformação do DNA formador em aproveitador, Fabrício Daniel, Leo Passos e Yan Sasse, a fim de intensificar a resistência e velocidade na transição ofensiva durante os seis jogos restantes. 

Também é possível reutilizar Ribamar, na posição de centroavante, de acordo com as circunstâncias do jogo. 

Zé Ricardo, Juninho Valoura e Gustavinho são opções qualificadas de substituição ou entre os titulares em caso de suspensão automática ou desgaste provocado pela sequência de jogos em curto espaço de tempo. 

Vamos vencer, Coelhão! 

América:
Matheus Cavichioli;
Patric (Anderson), Ricardo Silva, Bauermann, Marlon; 
Lucas Kal; 
Juninho, Alê (Juninho Valoura);
e Zárate (Rodolfo);
Ademir (Léo Passos), Felipe Azevedo (Alan Ruschel)
Técnico: Marquinhos Santos

Grêmio:
Brenno;
Vanderson (Rafinha), Geromel, Ruan (Churín) e Cortez; 
Sarará (Darlan), Lucas Silva (Diogo Barbosa);
Alisson, Elias (Campaz) e Ferreira; 
Diego Souza
Técnico: Vagner Mancini

Gols: Felipe Azevedo, Ademir e Juninho

quinta-feira, 11 de novembro de 2021

Sport-PE 2 x 3 América-MG

Embora tenha sofrido o empate quando vencia por dois gols de diferença, o time americano demonstrou poder de superação para rebuscar a vitória, conquistou mais três pontos, ficou bastante próximo de confirmar a permanência inédita na primeira divisão e aumentou as possibilidades de garantir uma das vagas para as próximas competições sul-americanas. 

Apesar da ausência de um centroavante com presença de área, o grande diferencial competitivo na fase ofensiva foi o posicionamento funcional do Zárate mais recuado na posição de meia-atacante ou  ponta de lança. O típico camisa 10. 

A formação ofensiva utilizada pelo Marquinhos Santos foi bastante efetiva,  produtiva e pareceu ser uma solução para o defeito crônico da ausência de um artilheiro definidor e um jogador mais agudo e decisivo pelo lado esquerdo. 

Dois gols foram marcados através das infiltrações dos volantes Alê, com assistência do Felipe Azevedo, e Juninho Valoura, com assistência do Patric. 

Ademir, deslocado pelo centro,  marcou um gol com lançamento do Matheus Cavichioli, e pelo lado esquerdo teve chance para fazer outro gol , com assistência do Felipe Azevedo. 

Ainda assim, nos sete jogos restantes poderá ser interessante utilizar Carlos Alberto ou Yan Sasse para formar dupla de atacantes com Ademir, aumentar a intensidade, velocidade e o poder ofensivo. 

Vale ressaltar as participações do Juninho Valoura e Zé Ricardo no segundo tempo. 

Zé Ricardo, com 96% de precisão no passe, foi o maior índice de acerto dos americanos de acordo com o SofaScore. 

Aliás, outra mudança interessante entre os titulares ou durante os jogos poderá ser a utilização do Lucas Kal na zaga, para qualificar a saída de bola por meio de lançamentos,  a entrada do Zé Ricardo, para reforçar a marcação na intermediária, potencializar a troca de passes e formar o meio de campo com Alê e Juninho, mais a opção de Juninho Valoura, a fim de aumentar o poder de criação, finalização e ofensivo. 

Destaque para a força do futebol competitivo, coletivo, eficiente e organizado pelo Marquinhos Santos, especialmente Matheus Cavichioli, pelas importantes defesas e o lançamento pro gol do Ademir, Patric e Marlon, pela participação produtiva na transição ofensiva, recomposição defensiva, e assistência do Patric pro o gol do Juninho Valoura, Bauermann, pela segurança defensiva, Ademir, pelo gol e poder ofensivo, Zárate, pela qualidade técnica, Felipe Azevedo, pela assistência pro gol do Alê, Juninho Valoura, pelo gol, Zé Ricardo, pelo número de passes certos, e novamente Alê, pela participação produtiva nas quatro fases do jogo e pelo gol marcado. 

Sport: 
Mailson; 
Ewerthon (Tréllez), Rafael Thyere, Sabino e Sander; 
Zé Welison, Marcão e Hernanes (Betinho); 
Gustavo, Mikael e Paulinho Moccelin (Everton Felipe).
Técnico: Gustavo Florentín
 
América:
 Matheus Cavichioli; Patric,  Ricardo Silva (Anderson), Bauermann e Marlon (João Paulo); 
Lucas Kal (Zé Ricardo), Juninho, Alê (Juninho Valoura); 
Zárate; 
Ademir e Felipe Azevedo (Rodolfo). 
Técnico: Marquinhos Santos

Gols: Alê, Ademir e Juninho Valoura 
 

segunda-feira, 8 de novembro de 2021

Atlético-MG 1 x 0 América-MG

Apesar de os erros serem vistos com lente de aumento numa derrota para o rival, o confronto contra o adversário mais bem classificado no Brasileirão foi bastante equilibrado, disputado até o minuto final e com possibilidades de gols para ambos os lados, quando o time americano ficou mais exposto na busca do empate e o oponente tentou explorar jogadas de contra-ataque. 

Mais uma vez os comandados do Marquinhos Santos demonstraram potencial para permanecer na primeira divisão e conquistar uma das vagas para as próximas competições sul-americanas. 

O gol sofrido contou com a presença do acaso desfavorável, num lance em que o cruzamento errado do Mariano desviou no Marlon, e a bola sobrou pro Diego Costa fazer assistência pro Hulk errar o domínio e Arana finalizar. 

A finalização travada do Zárate e principalmente as duas chances de o Patric finalizar dentro da grande área evidenciaram a postura ofensiva americana. 

Ademir foi o principal atacante pela direita, mas o defeito crônico da necessidade de um centroavante e um ponta esquerda com mais poder de finalização e decisão foi repetido. 

O América continua em primeiro lugar em grandes chances perdidas, o quinto em chances criadas e o 11° em gols marcados. 

Numa espécie de círculo vicioso, a melhor solução para escalar um atacante pela esquerda e um centroavante sempre parece ser o que deixou de ser escalado, num rodízio protagonizado pelo Fabrício Daniel, Felipe Azevedo, Ribamar e Rodolfo, com as participações do Geovane, Chrigor, Ramon, Toscano e Yan Sasse.

Zárate, avançado na posição de centroavante, ficou desperdiçado no comando do ritmo do jogo.

A utilização do Zárate pelo corredor esquerdo sem necessidade de fazer a recomposição ou na posição de meia centralizado poderá ser mais interessante. 

Mas as mudanças feitas no segundo tempo foram improdutivas. 

Embora Felipe Azevedo tenha baixa velocidade e resistência física para defender e atacar pelo lado em alta intensidade e estivesse com pouco poder de finalização, a entrada do Fabrício Daniel diminuiu o rendimento defensivo e ofensivo pela esquerda. 

A saída do Alê e entrada do Bruno Nazário em vez do Juninho Valoura também piorou o desempenho. 

Aliás, o trio do meio-de-campo na segunda etapa poderia ter sido formado pelo Zé Ricardo, para reforçar o poder de marcação na intermediária,  Alê e Juninho Valoura para qualificar o passe.

Na transformação do DNA formador em aproveitador, Carlos Alberto, depois da conquista do título do Mineiro Sub-20, deveria ter sido relacionado para ser opção de velocidade e habilidade pelo lado esquerdo ou centralizado, a fim de partir pra cima avacoelhando geral e aumentar a força ofensiva com Ademir e Rodolfo ou Ribamar. 

 Destaque para Matheus Cavichioli, Bauermann, Ricardo Silva, Marlon, Juninho, Alê e Ademir.

Atlético–MG:
Everson; 
Mariano (Guga), Nathan Silva, Alonso e Arana (Dodô);
Allan, Tchê Tchê e Zaracho (Réver); 
Vargas, Savarino (Diego Costa) e Hulk
Técnico: Cuca

América:
Matheus Cavichioli;
Patric, Ricardo Silva, Bauermann e Marlon; 
Lucas Kal, Juninho (Toscano), Alê (Bruno Nazário);
Ademir, Zárate (Ribamar), Felipe Azevedo (Fabrício Daniel);
Técnico: Marquinhos Santos

segunda-feira, 1 de novembro de 2021

América-MG 2 x 1 Fortaleza-CE

Ao conquistar mais uma vitória convincente sobre um adversário qualificado e bem classificado no Brasileirão, o time americano comprovou a evolução durante o campeonato, continuou a aumentar as possibilidades de permanecer na Série A e garantir uma das vagas para as competições sul-americanas. 

De acordo com o SofaScore, cada time finalizou 7 vezes no gol, mas no total foram 23 finalizações do América contra 11 do Fortaleza. 

Nas ações com a bola, o meio-de-campo ficou mais bem distribuído. Lucas Kal participou mais no campo defensivo e diminuiu os espaços gerados na intermediária. Alê jogou de uma área a outra.  Juninho atuou mais na função de meia-atacante do que volante.

Vale destacar o início da jogada do segundo gol, quando Alê fez o lançamento para Juninho infiltrar na grande área e finalizar. 

Rodolfo, novamente, demonstrou potencial de aproveitamento para jogar centralizado, porque tem mais poder de finalização e decisão dentro da área, sem a necessidade de participar da recomposição defensiva pelo lado. 

A entrada do Felipe Azevedo no segundo tempo foi mais produtiva, eficiente e menos desgastante do que quando inicia o jogo para executar a dupla função defensiva-ofensiva. 

Apesar do gol feito pelo Felipe Azevedo, com participação do Fabrício Daniel centralizado, e da potencialidade do Rodolfo na função de centroavante, ainda assim falta encontrar o trio ofensivo ideal, a fim de aumentar a eficiência nas finalizações. 

O América é o quinto colocado em finalizações e em grandes chances criadas, o primeiro em chances perdidas, e o décimo em gols marcados. 

Talvez Zárate, aberto pelo lado esquerdo, com Fabrício Daniel ou Ribamar ou Rodolfo de centroavante, ou Zárate centralizado, com Ademir e mais um atacante avançados seja uma formação eficiente. 

Destaque para Matheus Cavichioli, Bauermann e Ricardo Silva, pela segurança defensiva, Alê e Juninho, pela produtividade na transição e construção ofensiva, Ademir, pelo perigo constante pro adversário, e para Zárate, pela qualidade técnica. 

Na transformação do DNA formador em aproveitador, os promissores pratas da casa, no primeiro passo da transição antes de completar 20 anos, com a participação no time principal e retorno para a base, ficaram mais bem preparados fisicamente, mentalmente, taticamente e tecnicamente, depois da confirmação da cultura vitoriosa, mentalidade vencedora e paixão por vencer, com a conquista do título do Mineiro Sub-20.

Entre as opções ofensivas, Carlos Alberto é opção pelos lados ou centralizado, Gustavinho é alternativa do armador pelo lado ou pelo meio e Kwê atacante pela beirada. 

Aliás, poderá ser bastante interessante durante o jogo contra o Atlético a utilização Zárate mais recuado, com Ademir e Carlos Aberto partindo pra cima avacoelhando geral, a fim de conquistar a vitória sobre o rival. 

América: 
Matheus Cavichioli; Patric, Ricardo Silva, Bauermann (Anderson Jesus), Marlon; 
Lucas Kal, Alê (Juninho Valoura) e Juninho; 
Ademir (Zé Ricardo), Rodolfo (Felipe Azevedo) e Zárate (Fabrício). 
Técnico: Marquinhos Santos. 

Fortaleza : 
Marcelo Boeck; 
Tinga, Marcelo Benevenuto e Titi; 
Matheus Jussa (Felipe), Éderson (Matheus Vargas), Ronald, Bruno Melo e Lucas Lima (Osvaldo); 
David (Romarinho) e Henríquez (Wellington Paulista). 
Técnico: Juan Pablo Vojvoda. 

Gols: Ademir, Felipe Azevedo.