Ao conquistar mais uma vitória convincente sobre um adversário qualificado e bem classificado no Brasileirão, o time americano comprovou a evolução durante o campeonato, continuou a aumentar as possibilidades de permanecer na Série A e garantir uma das vagas para as competições sul-americanas.
De acordo com o SofaScore, cada time finalizou 7 vezes no gol, mas no total foram 23 finalizações do América contra 11 do Fortaleza.
Nas ações com a bola, o meio-de-campo ficou mais bem distribuído. Lucas Kal participou mais no campo defensivo e diminuiu os espaços gerados na intermediária. Alê jogou de uma área a outra. Juninho atuou mais na função de meia-atacante do que volante.
Vale destacar o início da jogada do segundo gol, quando Alê fez o lançamento para Juninho infiltrar na grande área e finalizar.
Rodolfo, novamente, demonstrou potencial de aproveitamento para jogar centralizado, porque tem mais poder de finalização e decisão dentro da área, sem a necessidade de participar da recomposição defensiva pelo lado.
A entrada do Felipe Azevedo no segundo tempo foi mais produtiva, eficiente e menos desgastante do que quando inicia o jogo para executar a dupla função defensiva-ofensiva.
Apesar do gol feito pelo Felipe Azevedo, com participação do Fabrício Daniel centralizado, e da potencialidade do Rodolfo na função de centroavante, ainda assim falta encontrar o trio ofensivo ideal, a fim de aumentar a eficiência nas finalizações.
O América é o quinto colocado em finalizações e em grandes chances criadas, o primeiro em chances perdidas, e o décimo em gols marcados.
Talvez Zárate, aberto pelo lado esquerdo, com Fabrício Daniel ou Ribamar ou Rodolfo de centroavante, ou Zárate centralizado, com Ademir e mais um atacante avançados seja uma formação eficiente.
Destaque para Matheus Cavichioli, Bauermann e Ricardo Silva, pela segurança defensiva, Alê e Juninho, pela produtividade na transição e construção ofensiva, Ademir, pelo perigo constante pro adversário, e para Zárate, pela qualidade técnica.
Na transformação do DNA formador em aproveitador, os promissores pratas da casa, no primeiro passo da transição antes de completar 20 anos, com a participação no time principal e retorno para a base, ficaram mais bem preparados fisicamente, mentalmente, taticamente e tecnicamente, depois da confirmação da cultura vitoriosa, mentalidade vencedora e paixão por vencer, com a conquista do título do Mineiro Sub-20.
Entre as opções ofensivas, Carlos Alberto é opção pelos lados ou centralizado, Gustavinho é alternativa do armador pelo lado ou pelo meio e Kwê atacante pela beirada.
Aliás, poderá ser bastante interessante durante o jogo contra o Atlético a utilização Zárate mais recuado, com Ademir e Carlos Aberto partindo pra cima avacoelhando geral, a fim de conquistar a vitória sobre o rival.
América:
Matheus Cavichioli; Patric, Ricardo Silva, Bauermann (Anderson Jesus), Marlon;
Lucas Kal, Alê (Juninho Valoura) e Juninho;
Ademir (Zé Ricardo), Rodolfo (Felipe Azevedo) e Zárate (Fabrício).
Técnico: Marquinhos Santos.
Fortaleza :
Marcelo Boeck;
Tinga, Marcelo Benevenuto e Titi;
Matheus Jussa (Felipe), Éderson (Matheus Vargas), Ronald, Bruno Melo e Lucas Lima (Osvaldo);
David (Romarinho) e Henríquez (Wellington Paulista).
Técnico: Juan Pablo Vojvoda.
Gols: Ademir, Felipe Azevedo.