segunda-feira, 1 de novembro de 2021

América-MG 2 x 1 Fortaleza-CE

Ao conquistar mais uma vitória convincente sobre um adversário qualificado e bem classificado no Brasileirão, o time americano comprovou a evolução durante o campeonato, continuou a aumentar as possibilidades de permanecer na Série A e garantir uma das vagas para as competições sul-americanas. 

De acordo com o SofaScore, cada time finalizou 7 vezes no gol, mas no total foram 23 finalizações do América contra 11 do Fortaleza. 

Nas ações com a bola, o meio-de-campo ficou mais bem distribuído. Lucas Kal participou mais no campo defensivo e diminuiu os espaços gerados na intermediária. Alê jogou de uma área a outra.  Juninho atuou mais na função de meia-atacante do que volante.

Vale destacar o início da jogada do segundo gol, quando Alê fez o lançamento para Juninho infiltrar na grande área e finalizar. 

Rodolfo, novamente, demonstrou potencial de aproveitamento para jogar centralizado, porque tem mais poder de finalização e decisão dentro da área, sem a necessidade de participar da recomposição defensiva pelo lado. 

A entrada do Felipe Azevedo no segundo tempo foi mais produtiva, eficiente e menos desgastante do que quando inicia o jogo para executar a dupla função defensiva-ofensiva. 

Apesar do gol feito pelo Felipe Azevedo, com participação do Fabrício Daniel centralizado, e da potencialidade do Rodolfo na função de centroavante, ainda assim falta encontrar o trio ofensivo ideal, a fim de aumentar a eficiência nas finalizações. 

O América é o quinto colocado em finalizações e em grandes chances criadas, o primeiro em chances perdidas, e o décimo em gols marcados. 

Talvez Zárate, aberto pelo lado esquerdo, com Fabrício Daniel ou Ribamar ou Rodolfo de centroavante, ou Zárate centralizado, com Ademir e mais um atacante avançados seja uma formação eficiente. 

Destaque para Matheus Cavichioli, Bauermann e Ricardo Silva, pela segurança defensiva, Alê e Juninho, pela produtividade na transição e construção ofensiva, Ademir, pelo perigo constante pro adversário, e para Zárate, pela qualidade técnica. 

Na transformação do DNA formador em aproveitador, os promissores pratas da casa, no primeiro passo da transição antes de completar 20 anos, com a participação no time principal e retorno para a base, ficaram mais bem preparados fisicamente, mentalmente, taticamente e tecnicamente, depois da confirmação da cultura vitoriosa, mentalidade vencedora e paixão por vencer, com a conquista do título do Mineiro Sub-20.

Entre as opções ofensivas, Carlos Alberto é opção pelos lados ou centralizado, Gustavinho é alternativa do armador pelo lado ou pelo meio e Kwê atacante pela beirada. 

Aliás, poderá ser bastante interessante durante o jogo contra o Atlético a utilização Zárate mais recuado, com Ademir e Carlos Aberto partindo pra cima avacoelhando geral, a fim de conquistar a vitória sobre o rival. 

América: 
Matheus Cavichioli; Patric, Ricardo Silva, Bauermann (Anderson Jesus), Marlon; 
Lucas Kal, Alê (Juninho Valoura) e Juninho; 
Ademir (Zé Ricardo), Rodolfo (Felipe Azevedo) e Zárate (Fabrício). 
Técnico: Marquinhos Santos. 

Fortaleza : 
Marcelo Boeck; 
Tinga, Marcelo Benevenuto e Titi; 
Matheus Jussa (Felipe), Éderson (Matheus Vargas), Ronald, Bruno Melo e Lucas Lima (Osvaldo); 
David (Romarinho) e Henríquez (Wellington Paulista). 
Técnico: Juan Pablo Vojvoda. 

Gols: Ademir, Felipe Azevedo.