sexta-feira, 30 de setembro de 2022

Cuiabá 2 x 1 América

Apesar da derrota, o time americano criou possibilidades para pelo menos ter empatado e até vencido o confronto, mas as defesas salvadoras do João Carlos, a ineficiência nas finalizações, mais um pênalti desperdiçado e um gol possivelmente regular invalidado facilitaram a vitória do adversário. 

Aliás, diferentemente de outros clubes, os lances polêmicos relativos ao América são normalizados, com poucas ou sem nenhuma repetição das imagens do VAR ou da TV, e sem muito interesse dos comentaristas de arbitragem e da grande mídia analisarem detalhadamente. 

O gol invalidado do Mastriani pareceu mais legítimo que o gol validado. 

Na jogada do gol anulado, nas imagens passadas rapidamente ficou a impressão das linhas terem sido mal traçadas. 

No gol validado, as imagens do var nem foram mostradas, parecendo até uma espécie de compensação no último minuto, devido ao possível erro no gol invalidado. 

O defeito crônico dos pênaltis desperdiçados reflete a ineficiência ofensiva do time na competição. 

Difícil comentar se falta mais técnica na cobranças ou mais concentração ou até a colaboração do goleiro para escolher o outro lado em que a bola foi chutada. 

Mesmo assim, poderia ter sido mais interessante uma escalação equilibrada entre o defender e atacar.

Ricardo Silva e Lucas Kal ou Zé Ricardo seriam titulares para reforçar a marcação. 

Em compensação, Everaldo, Mastriani e Felipe Azevedo formariam o trio ofensivo. 

Benitez, Matheusinho, Henrique e Aloísio seriam opções para o segundo tempo. 

Aliás,  Aloísio entrou bem no jogo e poderá ser opção para disputar a titularidade ou ser mais bem aproveitado nos próximos jogos. 

Índio também tem qualidade para jogar mais vezes. 

A hipotética escalação sugerida para enfrentar o Cuiabá poderá ser utilizada contra o Ceará. 

Conti e Ricardo Silva na dupla de zagueiros. 

Ricardo Silva vai precisar ter o mesmo desempenho na quarta-zaga que teve de zagueiro central. 

Lucas Kal ou Zé Ricardo no meio-de-campo, para reforçar o meio-de-campo. 

Mastriani, de centroavante, a fim de aumentar o poder ofensivo com Everaldo e Felipe Azevedo. 

Arthur seria opção para fazer a dobra pelo lado direito.

Cuiabá:
João Carlos; 
Marllon, Joaquim e Alan Empereur; 
Daniel Guedes (João Lucas), Denilson (Marcão), Pepê e Sidcley; 
Rodriguinho (Valdívia), André Luís (Gabriel Pirani) e Deyverson
Técnico: António Oliveira
 
América:
Matheus Cavichioli; 
Cáceres (Patric), Maidana, Éder e Marlon; 
Alê, Juninho e Matheusinho (Índio); 
Everaldo (Aloísio), Henrique (Mastriani), Felipe Azevedo (Benítez)
Técnico: Mancini

Gol: Mastriani

terça-feira, 20 de setembro de 2022

América 1 x 0 Corinthians

Embora o desempenho tenha sido superior ao resultado, com possibilidade de ter vencido por pelo menos dois gols de diferença e até goleado por 3 a 0, os comandados do Mancini conquistaram mais três pontos, a invencibilidade no Brasileirão passou para nove jogos, a permanência na primeira divisão ficou mais próxima, e as chances de disputar uma competição sul-americana aumentaram. 

Um diferencial competitivo foi a escalação inicial do Alê, Juninho e Benitez para formar o trio de meio-campistas. 

Se na teoria era para Alê ter executado a função de primeiro volante, na prática o meio-campista jogou de uma intermediária a outra, repetiu a produtividade funcional nas quatro fases do jogo, na bola alta defensiva e com chances de ter participado da bola alta ofensiva. 

Juninho defendeu, atacou, finalizou e marcou o gol da vitória americana.

Benitez, mais avançado que Alê e Juninho, aumentou a produtividade e eficiência na transição e construção ofensiva. . 

Apesar da ousadia do meio-de-campo sem um primeiro volante mais recuado, poderia ter sido mais interessante Mastriani ter iniciado o jogo para aumentar a eficiência ofensiva. 

Felipe Azevedo foi o principal atacante americano. 

Vale destacar a manutenção da segurança defensiva, por meio do Matheus Cavichioli, Cáceres, Ricardo Silva, Éder e Marlon. 

Ricardo Silva, de zagueiro central, parece ter assumido a titularidade ao lado do Éder. 

Cáceres e Marlon garantiram a regularidade na organização e recomposição defensiva, e participaram da transição ofensiva. 

Marlon está numa fase melhor do que a do ano passado, quando se destacou. 

Entre os substitutos, Índio demonstrou que é sinônimo de habilidade, e Mastriani de ofensividade eficiente, ambos com potencial para disputar a titularidade ou ser mais utilizados durante os jogos.

Aliás, as possiblidades de escalação estratégica de acordo com o adversário vão aumentar com o retorno de Everaldo, Lucas Kal e Martínez. 

Alê, Benitez, Juninho, Lucas Kal, Martínez e Matheusinho serão as principais opções para o trio do meio-de-campo.

Índio deverá ser alternativa para entrar durante o confronto. 

Aloísio, Everaldo, Felipe Azevedo e Matheusinho serão opções para jogar pelos lados. 

Mastriani e Wellington Paulista deverão disputar a posição de centroavante. 

Na transformação do DNA formador em aproveitador, Arthur poderá ser utilizado para fazer a dobra pelo lado direito. Carlos Alberto, quando for liberado do DM, deveria ser alternativa para jogar pela beirada, em vez de centroavante. Quando o América estiver mais bem classificado, o talentoso Adyson também poderia entrar durante determinados jogos. 

América:
Matheus Cavichioli; 
Cáceres (Patric), Ricardo Silva, Éder e Marlon; 
Alê;
Juninho, Benítez (Índio); 
Matheusinho (Maidana), Henrique Almeida (Mastriani), Felipe Azevedo (Aloísio)
Técnico: Mancini
 
Corinthians:
Cássio; 
Léo Mana (Robson Bambu), Bruno Méndez, Raul Gustavo e Lucas Piton; 
Xavier (Du Queiroz), Roni (Fausto Vera), e Giuliano; 
Adson (Renato Augusto), Mateus Vital e Róger Guedes (Yuri Alberto
Técnico: Vítor Pereira
 
Gol: Juninho

segunda-feira, 12 de setembro de 2022

Botafogo 0 x 0 América

No primeiro jogo depois da saída do Pedrinho para o Lokomotiv Moscou, faltou opção de velocidade, com poder de finalização e decisão, principalmente no segundo tempo de um confronto iniciado às 11h.

Talvez tivesse sido mais interessante Matheusinho ter começado a partida, na posição de meia-atacante pelo lado direito, com Felipe Azevedo pela esquerda. 

Everaldo seria a alternativa de intensidade e velocidade para entrar no lugar do Felipe Azevedo. 

Ainda assim, faltaria um velocista para entrar no lugar do Matheusinho, em caso de necessidade. 

Patric poderia ser improvisado para fazer a dobra com Cáceres pela direita ou Danilo e Marlon pela esquerda. 

Aliás, Marlon recuperou o futebol do ano passado e até melhorou a produtividade e eficiência defensiva. 

Aloísio pelo lado poderá ser mais produtivo e eficiente contra adversários mais retrancados, quando a proposta americana e a posse de bola forem bastante ofensivas, mas parece ter mais perfil de centroavante finalizador. 

Sem Everaldo e Lucas Kal para enfrentar o Corinthians, Arthur, depois da destacada passagem pela seleção brasileira sub-20, deverá começar a ser opção para jogar mais avançado pelos lados, preferencialmente o direito. 

Arthur tem intensidade, resistência, profundidade e velocidade para fazer a dobra pela lateral. 

Embora com menos profundidade e velocidade, Benitez, Gustavinho, Índio e Martínez poderão ser utilizados na função de armadores pelos lados. 

Henrique também poderá ser deslocado para o lado, com Aloísio ou Mastriani ou Wellington Paulista na função de centroavante. 

Possivelmente seja o momento de Mastriani ou Wellington Paulista começar entre os titulares. 

Se Carlos Alberto não tivesse se lesionado, seria mais uma opção de intensidade e velocidade para jogar pela beirada.  

Zé Ricardo, mesmo sem ritmo de jogo, poderá voltar a ser titular no lugar do Lucas Kal, a fim de reforçar o poder de marcação do meio-de-campo, sem necessidade de improvisar Éder de volante.

Alê, Juninho e Martínez, caso seja liberado do DM, seriam opções para formar o trio do meio-de-campo. 

Éder formaria a dupla de zaga com Luan Patrick ou Maidana ou Ricardo Silva. 

Botafogo:
Gatito Fernández; Saravia, Adryelson, Cuesta e Marçal; 
Tchê Tchê, Lucas Fernandes (Gabriel Pires) e Eduardo; 
Jeffinho, Victor Sá (Lucas Piazon), Tiquinho Soares
Técnico: Luís Castro

América:
Matheus Cavichioli; 
Cáceres, Ricardo Silva (Maidana), Éder e Marlon;
Lucas Kal;
Juninho e Martínez (Alê);
Everaldo (Matheusinho), Henrique (Mastriani), Felipe Azevedo (Aloísio)
Técnico: Mancini

segunda-feira, 5 de setembro de 2022

América 2 x 0 Coritiba

Menos desfalques provocados por lesões e suspensões, mais os reforços da segunda janela, regularidade do Alê, Éder, Everaldo, Juninho e Matheus Cavichioli, evolução do Cáceres, Lucas Kal, Henrique, Marlon e Pedrinho, e a múltipla funcionalidade produtiva do Matheusinho facilitaram a liga entre os jogadores, melhoraram o rendimento e potencializaram a vantagem competitiva do time americano, com mais possibilidades de escalação entre titulares e pelo menos cinco substitutos qualificados para disputar a titularidade.

Matheusinho readaptado ao futebol brasileiro, bem condicionado fisicamente, mentalmente e taticamente,  passou a ser solução para jogar na posição de meia-atacante pelo centro ou pelo lado direito ou esquerdo, com a função de participar da recomposição defensiva, da transição e organização ofensiva. 

Embora com potencial para ser mais produtivo e eficiente na transição e organização ofensiva, Martínez virou opção de titular ou entrar durante o jogo para aumentar a produtividade ofensiva. 

Alê, capacitado para participar efetivamente das quatro fases do jogo, da bola alta defensiva e ofensiva, e Juninho são opções de meio-campistas mais participativos de uma intermediária a outra. 

Juninho poderá inclusive ser utilizado descansado no segundo tempo contra adversários mais desgastados. 

Benitez e Índio também são alternativas de meia-atacante, com poder de criação, qualidade no passe decisivo e na finalização. 

Lucas Kal voltou a jogar bem, tomou conta do meio-de-campo na parte defensiva e foi participativo no ataque. 

Zé Ricardo continua opção para aumentar o poder de marcação. 

Cáceres e Patric, na lateral-direita, Danilo e Marlon, na esquerda, Conti, Luan Patrick, Maidana e Ricardo Silva deverão ser escalados de acordo com a estratégia utilizada. 

Éder deverá ser o mais titular entre os zagueiros, mas Danilo e Ricardo Silva passaram a ser opções de quarto-zagueiro. 

Everaldo e Pedrinho, e Matheusinho se não for escalado no meio-de-campo, parecem as principais escolhas para atacantes de lados. 

Ainda Felipe Azevedo de acordo com as circunstâncias do jogo. 

Aloísio, Henrique, Mastriani e Wellington Paulista vão disputar a posição de centroavante, até um deles demonstrar mais poder de decisão e passar a ser utilizado mais vezes entre os titulares. 

Na transformação do DNA formador em aproveitador, Carlos Alberto tem mais potencial para ser aproveitado pelo lado do que centroavante, porque pela beirada, partindo pra cima avacoelhando geral, terá mais facilidade para aprimorar os cruzamentos e as finalizações com pé direito e esquerdo, enquanto de centroavante, será um novo processo de desenvolvimento, com necessidade de mais imposição física, para fazer o pivô, girar em cima do adversário, e ser mais decisivo nas finalizações pelo alto e pelo chão. 

América:
Matheus Cavichioli;
Cáceres, Maidana, Éder e Marlon (Danilo); 
Lucas Kal;
Martinez (Benítez), Matheusinho; 
Everaldo (Alê), Henrique (Mastriani), Pedrinho (Felipe Azevedo) 
Técnico: Mancini

Coritiba:
Alex Muralha;
Natanael (Warley), Jhon Chancellor, Luciano Castán e Diego Porfírio (Rafael Santos); 
Bernardo, Bruno Gomes e Fabrício Daniel; 
Egídio (Robinho), Alef Manga e Adrián Martínez (Thonny Anderson)
Técnico: Guto Ferreira

Gols: Pedrinho, Matheusinho