sexta-feira, 8 de dezembro de 2023

Goiás 1 x 0 América

Embora a transformação do DNA formador em aproveitador tenha sido mais por necessidade do que planejada, os promissores pratas da casa, sem a responsabilidade de ser solução, mas fazer parte da resolução, demonstraram potencial de aproveitamento, a fim de compor a equipe em 2024, em condições de disputar a titularidade com os principais remanescente e até os reforços necessários. 

A possibilidade do investidor da SAF no início da temporada prejudicou a utilização dos jogadores da base no processo da transição, porque foi criada a expectativa da contratação de reforços bastante qualificados, para disputar o Brasileirão, Copa do Brasil, Mineiro e Sul-Americana.

Sem o investimento da SAF, sem as contratações qualificadas, sem preparo físico para disputar jogos seguidos por mais de uma competição, os pratas da casa começaram a ser utilizados durante a temporada.  

Mesmo assim, Adyson, que atrasou o processo de evolução devido a contusão, Arthur, no primeiro semestre, Breno, Júlio, Mateus Henrique, que deveria ter sido escalado no meio-campo, Renato, Rodriguinho, e Varanda, com mais potencial de camisa 10 centralizado, mas também deu azar na lesão sofrida, foram bastante competitivos. 

Ainda Natan, Samuel, Rafa Barcelos, Jhow, Paulinho, Kauã, Heitor, Yago Souza, Yago Santos, e Igão, que deverão disputar a Copa São Paulo 2024, sob o comando do Mairon César.

Goiás:
Tadeu; 
Maguinho, Lucas Halter (Mina), Edu e Bruno Melo (Xavier); 
William Oliveira, Morelli (Dodô), Luis Oyama e Guilherme (Simioni);
Pedrinho e Anderson (Halerrandrio). 
Técnico: Mario Henrique

América:
Jori;
Daniel Borges, Julio, Éder (Jhow) e Danilo Avelar (Paulinho); 
Lucas Kal (Breno), Rodriguinho, Juninho (Yago Santos) e Alê (Yago Souza);
Adyson e Renato Marques. 
Técnico: Digo Giacomini

terça-feira, 5 de dezembro de 2023

América 3 x 2 Bahia

Houve jogos em que o América jogou melhor que os adversários, finalizou mais e perdeu, principalmente porque os erros defensivos superaram os acertos ofensivos. .

O Bahia acertou mais finalizações, criou grandes chances de gols, mas foi derrotado, especialmente porque Ademir, negativamente, e Renato, positivamente, fizeram a diferença na eficiência ofensiva. . 

Destaque para a transformação do DNA formador em aproveitador, sem a responsabilidade de ser resolução, mas fazer parte da solução, com a utilização dos promissores Adyson, que deveria ter começado no lugar do Everaldo, Júlio, Igão, Mateus Henrique, que deveria ter sido o primeiro volante, Renato e Rodriguinho, que mostrou potencial para disputar a titularidade no meio-campo. 

Aliás, Samuel e Paulinho deveriam ser os substitutos do Mateus Henrique e Marlon contra o Goiás. 

Lucas Kal poderia ser testado na zaga. 

Breno ser escalado no meio-campo.

Adyson, Igão e Renato formarem o trio ofensivo. 

Jhow e Rafa Barcelos serem opções para a zaga.

Kauã, Heitor e Yago Santos, para o meio-campo.

América
Jori; 
Mateus Henrique, Ricardo Silva (Éder), Júlio e Marlon; 
Lucas Kal, Juninho (Daniel Borges), Rodriguinho, Martínez (Alê);
Everaldo (Adyson) e Renato Marques (Ighor Gabryel) 
Técnico: Diogo Giacomini

Bahia
Marcos Felipe;
Gilberto, Kanu (David Duarte), Vitor Hugo (Ademir) e Juba; Rezende, Acevedo, 
Thaciano (Vinicius Mingotti) e Cauly;
Biel (Vitor Jacaré) e Everaldo.
Técnico: Rogério Ceni

Gols: Ricardo Silva, Renato (2)

sexta-feira, 1 de dezembro de 2023

Palmeiras 4 x 0 América

A escalação do Jori, em vez dos contratados Aguerre e Mateus Pasinato, a improvisação do Rodriguinho, na ala/lateral direita, em vez dos contratados Daniel Borges e Marcinho, a ausência na lista dos relacionados do Burgos e Wanderson, contratados para reforçar a zaga, e a reutilização do Danilo Avelar, Éder e Maidana, evidenciaram erros de planejamento nas contratações, formação e manutenção da equipe,  para o setor defensivo, nas posições de goleiro, laterais, inclusive Nícolas e Nino, e zagueiros. 

Mas apesar de ser muito menos do que a metade cheia do copo, Júlio, Renato e Rodriguinho, promissores sub-20 em processo de aprimoramento, demonstraram potencial de aproveitamento e evolução 

Aliás, na transformação do DND formador em aproveitador, os pratas da casa, inclusive os que vão disputar a Copa São Paulo 2024, sem a responsabilidade de ser solução, mas participar da resolução, poderiam ser mais utilizados entre titulares e substitutos contra o Bahia e Goiás.

Rodriguinho deveria formar um meio-campo bastante competitivo, intenso e promissor com Breno e Mateus Henrique, preferencialmente de primeiro volante. 

Samuel e Paulinho seriam opções para as laterais. 

Heitor e Rafael Barcelos para formmar a zaga com Júlio. 

Adyson, Igão e Renato para o ataque. 

Ainda David, Kauâ Diniz, Otávio e Yago, no meio-campo. 

Entre os mais experientes, talvez seja interessante escalar Lucas Kal na zaga, e Marlon na posição de meia-atacante pelo lado direito, com a função de armar as jogadas pela beirada. 

Palmeiras
Weverton; 
Marcos Rocha, Naves e Murilo, Piquerez;
Zé Rafael (Jailson), Richard Rios (Fabinho), Raphael Veiga;
Rony (Arthur), Breno Lopes(Jhon Jhon) e Endrick (Flaco López). 
Técnico: Vítor Castanheira

América:
Jori;
Danilo Avelar, Júlio (Maidana), Éder (Alê) 
Rodriguinho, Juninho, Lucas Kal, Martínez (Benítez), Marlon; 
Felipe Azevedo (Everaldo) e Mastriani (Renato Marques)

terça-feira, 28 de novembro de 2023

América 0 x 3 Flamengo

De acordo com Mancini, um dos motivos para o baixo rendimento do América no primeiro turno do Brasileirão foi o desgaste físico e mental provocado pela sequência de jogos da Copa do Brasil, Mineiro e Sul-Americana.

Mas depois do fim da Copa do Brasil e Sul-Americana, e da paralisação da última data Fifa do ano, o time americano, disputando só o Brasileirão, escalado para enfrentar o Flamengo pareceu precisar mais do que as cinco mudanças permitidas, a fim de jogar dois tempos em alta intensidade. 

O desgaste físico, o elevado número de lesões e o psicológico constantemente abalado durante a temporada deveriam ser mais bem tratados, porque também foram entraves no rendimento da equipe. 

Na parte tática, a certeza da dúvida deveria ser entre utilizar três zagueiros ou quatro jogadores no meio-campo, com a escalação do Benítez, mas com dois atacantes, Felipe Azevedo e Mastriani, sem o retorno dos três atacantes utilizados pelo Mancini, especialmente Everaldo, que repetiu a improdutividade ofensiva. 

Com o afastamento do Pedrinho e Paulinho Boia, e a lesão do Matheusinho, Adyson deveria ter prioridade entre os substitutos, porém para jogar no lado direito, posição em que está mais acostumado. 

O baixo desempenho do Daniel Borges e Éder evidenciou a repetição dos defeitos defensivos na lateral e na zaga. 

Aliás, é preocupante a possível renovação do Danilo Avelar, eficiente na bola alta, mas sem velocidade de recomposição, e Maidana, sem imposição física, impulsão e velocidade, ambos reservas em 2022 e transformados titulares em 2023.

Ainda as situações dos contratos do Éder, que despencou o rendimento este ano, Burgos e Wanderson, que não justificaram as respectivas contratações e reforçaram repetidas vezes o time do DM. 

Além da necessidade dos reforços qualificados para as laterais e dupla de zaga,  o promissor Júlio, Marlon e Ricardo Silva, deveriam permanecer na equipe em 2024.

Mesmo assim, Marlon poderia ser testado na função de armador pelo lado direito. 

Lucas Kal poderia voltar a jogar de zagueiro, porque de primeiro volante corre mais atrás do adversário do que combate de frente. 

Na transformação do DNA formador em aproveitador, Rafael Barcelos e Jhow deverão ser testados na zaga. 

Samuel poderia ser mais utilizado na lateral direita do Sub-20, do que atacante de lado, porque as chances de aproveitamento no principal serão maiores na lateral.

Heitor poderia ser efetivado no meio-campo, porque terá mais espaço para fazer infiltrações.

Kauã, estilo Cerezo, precisa ter mais poder de finalização de longa distância e dentro da área adversária, mas tem potencial para ser utilizado na posição de primeiro volante em 2024. 

Talvez seja interessante Wanderson ser transformado em centroavante. 

América: 
Jori; 
Daniel Borges, Eder, Julio e Marlon; 
Lucas Kal, Martínez (Benítez), Alê (Rodriguinho);
Everaldo (Adyson), Mastriani (Renato Marques) e Felipe Azevedo (Ighor Gabryel). Técnico: Diogo Giacomini 

Flamengo: 
Rossi; 
Matheuzinho (Wesley), Fabrício Bruno, Leo Pereira e Ayrton Lucas (Filipe Luís); 
Pulgar, Gerson (Luiz Araújo), Arrascaeta (Everton Ribeiro);
Bruno Henrique (Thiago Maia), Pedro e Cebolinha. 

terça-feira, 14 de novembro de 2023

Vasco 2 x 1 América

Apesar do gol do Vegetti e do Payet terem sido mais méritos individuais dos jogadores do Vasco, em vez da repetição dos erros defensivos do América, ocorridos na maioria dos jogos do Braslieirão, o desempenho do time americano, sob o comando do Giacomini, e o resultado do jogo mantiveram o padrão americano, de jogar bem, criar oportunidades para vencer e ser derrotado.

Ainda assim, faltou preparo físico para jogar dois tempos em alta intensidade, porque a necessidade de mudanças foi maior que as cinco alterações permitidas. 

Na transformação do DNA formador em aproveitador, os promissores Adyson, Breno, Júlio, Mateus Henrique, Renato, Rodriguinho e Varanda, sem a responsabilidade de ser a solução, mas fazer parte da resolução, deveriam ser mais bem aproveitados entre titulares e substitutos contra o Flamengo, Palmeiras, Bahia e Goiás, preferencialmente com Mateus Henrique e Rodriguinho no meio-campo.  

O não aproveitamento do Paulinho Boia e Pedrinho, possivelmente por terem faltado ao treino, deveria ter sido explicado pelo América e pela Imprensa Esportiva. 

Vasco:
Léo Jardim; 
Paulo Henrique (Puma), Maicon, Medel e Lucas Piton; 
Zé Gabriel (Jair), Paulinho e Praxedes (Payet);
Gabriel Pec (Sebastián Ferreira), Vegetti e Alex Teixeira (Rossi). 
Técnico: Ramón Díaz. 

América:
Jori;
Daniel Borges (Maidana), Júlio (Mateus Henrique), Ricardo Silva e Marlon; 
Lucas Kal (Alê), Martínez e Juninho;
Felipe Azevedo, Mastriani (Renato Marques) e Everaldo (Adyson). 
Técnico: Diogo Giacomini.

sexta-feira, 10 de novembro de 2023

América 0 x 3 Coritiba

Diferentemente dos resultados, em que os defeitos defensivos prejudicaram o desempenho ofensivo, foi o pior rendimento, possivelmente nos últimos cinco anos, do América em todos os setores, porque faltou consistência defensiva, poder de criação, finalização e decisão. 

Até Benítez, Martinez e Mastriani renderam menos do que podem render.

Aliás, o posicionamento funcional do Martínez deveria ser mais avançado, pelo corredor ou lado esquerdo, sem a necessidade de recuar tanto para combater dentro da área. 

As diferentes escalações dos goleiros, laterais e zagueiros entre os titulares evidenciaram que o principal defeito defensivo está na própria defesa. . 

Os quatro goleiros utilizados, talvez prejudicados pelos laterais e zagueiros, foram inconstantes.

Vale a pena repetir que, Danilo Avelar e Maidana, no máximo, um deles deveria ser utilizado entre os titulares em caso de necessidade.

Éder, de primeira opção entre os titulares, passou para a quarta ou quinta entre os reservas.

Burgos e Wanderson foram contratados para não jogar.

Daniel Borges, Marcinho e Nino, na lateral direita, e Nícolas, na esquerda, não justificaram as respectivas contratações. 

Lucas Kal, que na função de volante rendeu menos que Zé Ricardo, deveria voltar a jogar de zagueiro. 

Na transformação do DNA formador em aproveitador, Jhow, Júlio, Heitor, Paulinho, Rafa Barcelos e Samuel deveriam pelo menos terem sido relacionados mais vezes. 

A demissão do Mancini e do Bustos representa a consequência os erros previsíveis e imprevisíveis na formação da equipe para disputar quatro competições em 2023.

O não aproveitamento do Paulinho Boia e Pedrinho deveria ser explicado.

América:
Jori; 
Mateus Henrique (Daniel Borges), Ricardo Silva, Danilo Avelar e Marlon (Wellington Paulista);
Breno (Adyson), Juninho, Martínez, Benítez (Everaldo); 
Felipe Azevedo (Marcinho) e Mastriani 
Técnico: Fabián Bustos

Coritiba
Gabriel; 
Natanael, Henrique, Thalisson e Victor Luís (Jamerson); 
Bruno Gomes, Andrey e Sebastián Gómez (Matheus Bianqui); 
Marcelino Moreno, Robson e Slimani (Diogo Oliveira)

segunda-feira, 6 de novembro de 2023

América 1 x 1 Atlético

Na engenharia da obra pronta do pós-jogo, ficou a impressão de que Bustos deveria, preventivamente, ainda mais contra o Atlético, ter substituído no intervalo Danilo Avelar e Alê, os dois amarelados no primeiro tempo, ou Breno ter entrado no lugar do Alê, em vez do Felipe Azevedo, aos 18 minutos do segundo tempo. 

Mesmo assim, as mudanças poderiam causar queda de rendimento, porque Alê estava bem no jogo, haveria necessidade de fazer a quinta alteração, devido a lesão do Cazares, e Felipe Azevedo ficou desgastado fisicamente para continuar a jogar em alta intensidade. 

Apesar do empate, o time americano melhorou a consistência defensiva, manteve a eficiência ofensiva e mais uma vez demonstrou ser uma equipe com potencial para ter conquistados mais pontos neste Brasileirão.  

A  primeira linha defensiva formada pelo Rodriguinho, substituído pelo Mateus Henrique, Ricardo Silva e Danilo Avelar, depois Júlio, e Marlon ficou mais consistente. 

Do meio-campo para a frente, Alê, Juninho, Martínez, Benítez, Felipe Azevedo e Mastriani mantiveram a competitividade, produtividade e eficiência ofensiva. 

Breno e Javier Menez  entraram bem durante a partida. 

Poderá ser mais interessante a manutenção do Ricardo Silva e Júlio na dupla de zaga titular, com possibilidade da entrada do Lucas Kal, que deveria ter voltado a jogar na posição de zagueiro. 

Breno e Javir Mendez deverão disputar posição para formar o meio-campo com Benítez, Juninho e Martínez, ou formarem dupla de volantes, com Juninho e Martínez, abertos pelas pontas, Benítez, centralizado, e Mastriani avançado, no 4-2-3-1.

Adyson e Matheusinho, caso seja liberado pelo DM, deveriam ser opções de substituição. 

Matheusinho poderá jogar centralizado ou pelas pontas. 

Na transformação do DNA formador em aproveitador, Samuel, Heitor, Jhow, Rafael Barcelos, Paulinho, Kauã, Yago Souza, Otávio,  Ygão e Kawê França deveriam começar a ser relacionados no restante da temporada, sem a responsabilidade de ser solução, mas de fazer parte da resolução. 

América:
Jori; 
Rodriguinho (Mateus Henrique), Ricardo Silva, Danilo Avelar (Júlio) e Marlon; 
Alê, Martinez, Juninho e Benítez (Cazares – Javier Méndez ); 
Felipe Azevedo (Breno) e Mastriani. 
Técnico: Fabián Bustos

Atlético:
Everson; 
Saravia, Mauricio Lemos, Jemerson e Arana; 
Otávio, Alan Franco (Igor Gomes), Zaracho (Pedrinho) e Rubens (Pavón); 
Paulinho e Hulk. 
Técnico: Luiz Felipe Scolari

sexta-feira, 3 de novembro de 2023

Internacional 1 x 1 América

Defeitos defensivos, principalmente na lateral esquerda e na zaga, foram repetidos.

Embora seja eficiente na bola alta defensiva, Danilo Avelar é lento na recomposição.

Falta imposição física, impulsão e velocidade para Maidana nos duelos defensivos disputados por baixo e por cima.

Na impossibilidade de o Marlon jogar os dois tempos, Mateus Henrique deveria ter sido utilizado na função de ala construtor pelo lado esquerdo ou direito, com Rodriguinho no esquerdo.  

Poderá ser mais interessante a reutilização do Lucas Kal na posição de zagueiro. 

Burgos ou Júlio seria opção para formar o trio de zagueiros com Lucas Kal e Ricardo Silva, com Marlon na ala esquerda, e a manutenção dos titulares utilizados contra Grêmio e Inter,

Outra possibilidade de mudança a fim de aumentar a consistência defensiva seria Ricardo Silva e Lucas Kal formarem a dupla de zagueiros, com Júlio de opção de substituição. 

Com dois zagueiros, a distribuição tática mudaria para 4-2-3-1, esquema preferido pelo Bustos.

Javier Mendez reforçaria o meio-campo pelo corredor direito, e Alê no esquerdo.

Juninho e Martínez seriam os extremos opostos, com a função de participar da organização e recomposição defensiva, e transição ofensiva e construção ofensiva. 

Rodriguinho e Marlon seriam as opções de profundidade pelos lados. 

Benítez, o meia-atacante centralizado, com poder de criação, decisão e finalização. 

Mastriani, o centroavante decisivo. 

Adyson deveria ser opção de substituição ofensiva, a fim de aumentar a velocidade pelo lado. 

O América precisa informar o porquê do não aproveitamento do Pedrinho e Paulinho Boia até entre os relacionados. 

Internacional:
Sergio Rochet; 
Fabricio Bustos, Nico Hernández (Dalbert), Gabriel Mercado e Igor Gomes; 
Rômulo (Gabriel), Aránguiz (Lucca), Wanderson, Pedro Henrique (Bruno Henrique) e Alan Patrick (Luiz Adriano); 
Enner Valencia. 
Técnico: Eduardo Coudet

América:
Jori;
Ricardo Silva, Maidana (Marlon) e Danilo Avelar; 
Rodriguinho (Breno), Alê, Martínez (Cazares), Juninho, e Benítez (Mateus Henrique), Daniel Borges (Felipe Azevedo),; Mastriani. 
Técnico: Fabián Bustos

Gol: Marlon

segunda-feira, 30 de outubro de 2023

América 3 x 4 Grêmio

O placar de 3 a 4 refletiu o desequilíbrio entre acertos ofensivos e defeitos defensivos nesta temporada.

Apesar dos quatro gols sofridos,  as defesas salvadoras do Jori, um dos destaques do jogo, evidenciaram as falhas de marcação, principalmente dos zagueiros. 

Danilo Avelar e Maidana, ambos com baixa velocidade de recomposição, e Maidana, sem imposição física e sem impulsão, no máximo poderiam ser opções separadas de substituição em caso de necessidade. 

O rendimento do Éder despencou de titular absoluto a quarta opção para a zaga. 

Wanderson não justificou a contratação.

Burgos tem o álibi do tempo para adaptação. 

Ricardo Silva, que era para ser o coadjuvante da zaga, virou protagonista.

Talvez o retorno do Lucas Kal para a posição do zagueiro tivesse sido solução, até ser utilizada. 

Heitor, Jhow, Júlio e Rafael Barcelos fazem parte do processo da transformação do DNA formador em aproveitador, sem a responsabilidade de ser a solução, mas fazer parte da resolução. 

Daniel Borges e Marcinho pararam de ser utilizados na lateral direita. 

Na lateral esquerda, Nícolas também não justificou a contratação. 

Marlon perdeu a capacidade física para jogar dois tempos e jogos seguidos em alta intensidade. 

Os analistas de desempenho, comissão técnica e diretoria, os responsáveis pela tomada de decisões na formação da equipe, deveriam ter percebido que, o principal defeito defensivo estava nos zagueiros, laterais e até goleiro, com prioridade de contratações qualificadas nessas posições, no início do Brasileirão. 

Em compensação, do meio-campo para a frente, Alê, Benítez, Juninho, Martínez e Mastriani, com a participação do Marlon e Rodriguinho, mantiveram a produtividade e eficiência ofensiva.

Aliás, Mateus Henrique, na função de ala/lateral construtor, e Rodriguinho, na função de ala de profunidade, com poder de finalização, foram mais produtivos que os laterais do time. 

Poderá ser mais interessante mudar a escalação dos zagueiros e/ou a distribuição tática, com a utilização do 4-2-3-1 ou 4-4-2, a fim de aproveitar os mais participativos na fase ofensiva. 

Ricardo Silva formar dupla ou trio de zagueiros com Júlio e Lucas Kal, com a manutenção do restante do time escalado contra o Grêmio.

No caso da utilização de dois zagueiros, Mateus Henrique entrar na lateral direita, Rodriguinho ser o meia-atacante aberto pelo lado direito, Martínez, pela esquerda, com Alê, Juninho e Benítez, no meio-campo, e Mastriani avançado. 

Adyson, Breno, Aloísio, Cazares, Kauâ, Matheusinho, Rafael Barcelos e Paulinho poderão ser opções de reposição. 

Paulinho Boia e Pedrinho deixaram de ser relacionados. 

América:
Jori; 
Ricardo Silva, Maidana e Danilo Avelar (Cazares); 
Rodriguinho, Juninho, Martinez, Alê (Felipe Azevedo), Benítez (Breno) e Marlon (Nicolas, Éder); 
Mastriani. 
Técnico: Fabián Bustos.

Grêmio:
Gabriel Grando; 
João Pedro, Bruno Alves, Bruno Uvini e Reinaldo; 
Villasanti e Pepê; Galdino (Nathan Fernandes), Cristaldo (Geromel) e Besozzi (Ferreira); Suárez.
Técnico: Renato Portaluppi.

Gols: Rodriguinho, Mastriani (2)

sexta-feira, 27 de outubro de 2023

Athletico 3 x 2 América

A fragilidade defensiva, novamente, prejudicou a eficiência ofensiva.

Vale lembrar que, Conti, principalmente na bola alta defensiva, e Éder formaram a consistente dupla de zagueiros no fim da temporada de 2022.

Luan Patrick e Ricardo Silva foram os principais substitutos imediatos.

Danilo Avelar jogou mais de lateral esquerdo.

Maidana perdeu a titularidade devido a irregularidade. 

Se no início de 2023, com a saída do Conti, a grande certeza da dúvida era quem formaria a dupla de zaga titular com Éder, no fim da temporada, a incerteza passou a ser quem formaria dupla ou trio de zagueiros com Ricardo Silva.

Éder, depois das seguidas lesões, perdeu a titularidade. 

Danilo Avelar passou a ser opção de titular pela bola alta defensiva e ofensiva.

Maidana conquistou a titularidade, mas manteve a irregularidade. 

Burgos e Wanderson foram mais reservas do que titulares.  

Na hipotética solução do problema ser a que não foi usada, até ser utilizada, talvez tivesse sido mais interessante Lucas Kal, na posição de zagueiro, e Júlio terem sido mais escalados. 

Ainda assim, faltou contratar pelo menos um zagueiro mais qualificado para assumir a titularidade. 

A vulnerabilidade pelas laterais aumentou os defeitos defensivos dos zagueiros. 

Daniel Borges e Marcinho pararam de ser escalados, Marlon, sem altura para disputar bola pelo alto no balanço defensivo, e principalmente Nícolas oscilaram na lateral esquerda.

Faltaram mais defesas salvadoras para Aguerre, Jori, Matheus Cavichioli e Matheus Pasinato, que ficaram mais expostos, sem uma primeira linha formada por quatro defensores mais consistentes. 

Independentemente de a marcação começar com o jogador mais avançado, o número de gols sofridos e feitos evidenciou que o principal defeito defensivo foi literalmente na defesa, e do meio-campo para a frente, o time americano foi bastante produtivo e eficiente, com poder de criação, decisão e finalização. 

O equilíbrio básico entre defender e atacar próximo da máxima eficiência poderia ter sido alcançado com laterais, zagueiros e pelo menos um goleiro mais eficiente. 

Aloísio, Adyson, Matheusinho, Pedrinho e Paulinho deveriam voltar a ser relacionados.

Na transformação do DNA formador em aproveitador, Heitor, Jhow, Kauã, Rafael Barcelos, Paulinho e Samuel poderiam ser promovidos ao principal no restante da temporada. 

Athletico-PR
Bento; 
Cacá, Thiago Heleno (Kaíque Rocha) e Esquivel; 
Cuello, Erick (Alex Santana), Fernandinho (Hugo Moura) e Cannobio; 
Vitor Bueno (Rômulo), Zapelli (Willian) e Pablo. 
Técnico: Wesley Carvalho.

América
Jori; 
Rodriguinho (Matheus Henrique), Éder, Maidana, Danilo Avelar (Renato Kayzer) e Marlon (Nicolas); 
Martinez, Juninho e Benítez (Cazares);
Felipe Azevedo (Alê) e Mastriani. 
Técnico: Fabián Bustos.

Gols

terça-feira, 24 de outubro de 2023

Corinthians 1 x 1 América

O gol sofrido aos 53min2s, dois segundos a mais, além do acréscimo de oito minutos, influenciou no resultado, prejudicou o desempenho do time americano e impediu a vitória do Coelhão na casa do adversário.

Por quase um segundo a menos, a estreia do Jori no Brasileirão de 2023 seria mais valorizada, a competitividade do Rodriguinho, Ricardo Silva, Maidana, Danilo Avelar, Alê, Juninho e Felipe Azevedo mais enaltecida, e o rendimento do Marlon e Mastriani, e principalmente Benítez e Martínez mais destacado.

Apesar da resistência americana até o segundos finais, a saída por necessidade do Benítez, Martínez, Marlon e Mastriani, provocada pelo esgotamento físico, diminuiu a produtividade ofensiva e até a consistência defensiva.

Faltaram opções ofensivas para Cazares ser mais produtivo. 

Na engenharia de obra pronta do pós-jogo, de a solução, até ser escalado, ser quem não foi utilizado, talvez tivesse sido mais interessante ter escolhido outros substitutos. 

Burgos, em vez do Éder, para aumentar a consistência defensiva na bola alta. 

Everaldo, em vez do Breno, para ser opção de velocidade pelo lado.  

Kayser, em vez do Wellington Paulista, para ser o centroavante de referência e prender os zagueiros adversários no campo de defesa.   

Ainda assim, Adyson, Aloísio, Matheusinho, Pedrinho e Paulinho, pelo menos um atacante de lado e especialmente Aloísio, poderiam ter sido melhores opções para o banco de reserva.

A escolha do substituto do Ricardo Silva, zagueiro que menos oscilou nos últimos jogos, para enfrentar o Athletico é bastante complicada. 

Martínez ainda parece ter sentido a coxa contra o Corinthians, o que poderá aumentar a dificuldade de escolher os titulares. 

Pelo menos entre os relacionados deveria haver um revezamento, com a participação do Adyson, Aloísio, Júlio, Matheusinho, Pedrinho e Paulinho. 

Corinthians: 
Cássio; 
Fagner, Gil, Lucas Veríssimo e Matheus Bidu (Fábio Santos); 
Fausto Vera, Gabriel Moscardo (Giuliano), Ruan (Matías Rojas, Renato Augusto (Wesley) e Pedro (Felipe Augusto); 
Yuri Alberto. Técnico: Mano Menezes

América: 
Jori; 
Rodriguinho, Ricardo Silva, Maidana, Danilo Avelar, Marlon (Éder); 
Juninho, Martinez (Cazares) e Benitez (Breno); 
Felipe Azevedo (Alê) e Mastriani (Wellington Paulista). 
Técnico: Fabián Bustos

Gol: Benítez

sábado, 21 de outubro de 2023

América 1 x 2 Botafogo

O resultado pode ser considerado mais derrota do lanterna do que vitória do líder do Brasileirão, porque o time americano criou, desperdiçou oportunidades, finalizou no travessão, Di Plácido e Bastos salvaram duas chances em cima da linha, e Lucas Perri, que esteve na lista de possíveis contratações do América, quando era goleiro do Náutico, fez defesas salvadoras.

Nos dois gols sofridos houve falhas defensivas, Danilo Avelar e Nícolas foram envolvidos com facilidade pelo Júnior Santos, e a bola desviou no  Martínez no primeiro gol, Benítez, um dos destaques do jogo, perdeu a posse de bola no início da jogada do segundo gol, e faltou pelo menos uma defesa salvadora do Matheus Cavichioli. 

Aliás, o enredo do jogo foi parecido com vários jogos do Coelhão nesta temporada, em que o desempenho foi melhor que o resultado, mas erros defensivos comprometeram acertos ofensivos. 

Ainda assim, o mais complicado é definir o goleiro titular entre Aguerre, Cavichioli e Jori, aumentar a consistência defensiva com 2 ou 3 zagueiros, e escalar laterais em vez de alas, caso o esquema seja mudado para 4-2-3-1 ou 4-2-2 ou 4-3-3. 

Faltaram mais defesas salvadoras do goleiro escalado, iguais as feitas pelo Matheus Cavichioli, goleiro destaque do Brasileirão em 2022. 

Ricardo Silva foi o zagueiro que menos oscilou no segundo turno. 

Marlon jogou melhor que Nícolas contra o Botafogo. 

Talvez seja o momento do Éder e Marlon entre os titulares, e Aloísio ou Renato Kayser, Adyson ou Matheusinho durante o jogo. 

Na transformação do DNA formador em aproveitador, Adyson, Breno, Júlio, Kauã Diniz, Mateus Henrique e Rodriguinho deveriam ser mais bem aproveitados, sem a responsabilidade ser ser solução, mas de fazer parte da resolução. 

América: 
Matheus Cavichioli;
Mateus Henrique (Rodriguinho), Maidana, Ricardo Silva, Danilo Avelar (Alê) e Nicolas (Marlon); 
Martínez, Juninho e Benítez (Cazares); 
Felipe Azevedo (Renato Kayzer) e Mastriani. 
Técnico: Fabián Bustos 

Botafogo: 
Lucas Perri; 
Di Plácido, Adryelson (Philipe Sampaio), Victor Cuesta e Hugo; 
Marlon Freitas, Gabriel Pires (Danilo Barbosa) e Eduardo; 
Júnior Santos (Bastos), Victor Sá (Luis Henrique) e Tiquinho Soares (Diego Costa). 
Técnico: Lúcio Flávio

quinta-feira, 12 de outubro de 2023

Fortaleza 3 x 2 América

Defeitos crônicos defensivos, mais uma vez, prejudicaram acertos ofensivos. 

Falhas do Danilo Avelar, Maidana, Nícolas e até Ricardo Silva, um dos destaques dos jogos anteriores, ofuscaram o primeiro tempo eficiente e produtivo do Juninho, Martínez e especialmente Cazares e Mastriani. 

Embora possuam mais potencial para jogarem no meio-campo, poderia ter sido mais interessante a reutilização do Mateus Henrique e Rodriguinho, improvisados na função de alas, pela direita e esquerda. 

Aliás, faltou Mateus Henrique ter uma oportunidade para jogar na posição de primeiro ou segundo volante. 

Éder, pelo desempenho, no segundo tempo contra o Cruzeiro, deveria ter sido mantido no lugar do Maidana.

Adyson poderia ter jogado mais tempo no lugar do Everaldo. 

Ainda assim, devido aos desfalques por lesões ou suspensões, faltaram opções para enfrentar um adversário bastante competitivo, eficiente e organizado. 

O desafio do Bustos, analistas de desempenho e comissão técnica será escalar a melhor formação, principalmente entre os laterais e zagueiros, para enfrentar o Botafogo. 

Manter o 3-5-2 ou tentar adaptar o 4-2-3-1, como jogava o Barcelon de 2021?

Aguerre, Jori ou Matheus Cavichioli?

Dupla ou trio de zagueiros?

Éder, Ricardo Silva e Danilo Avelar ou Júlio? 

Danilo Avelar ou Marlon ou Rodriguinho? 

Mateus Henrique ou Marcinho ou Daniel Borges? 

Do meio-campo para a frente, as opções para começar ou entrar durante o jogo vão aumentar com Aloísio, Alê, Benítez, Felipe Azevedo, Matheusinho, Mikael, Renato Kayzer, Paulinho Boia e Pedrinho. 

Fortaleza: 
João Ricardo; 
Tinga, Brítez, Titi e Bruno Pacheco; 
Caio Alexandre, Zé Welison (Thiago Galhardo) e Pochettino (Calebe); 
Yago Pikachu (Pedro Augusto), Lucero (João Lucas) e Guilherme (Machuca).
Técnico: Juan Pablo Vojvoda. 

América: 
Aguerre; 
Ricardo Silva, Maidana e Danilo Avelar; 
Rodriguinho (Javier Mendéz), Juninho, Martínez, Cazares (Wellington Paulista), Nicolas (Marlon);
Everaldo (Breno) e Mastriani (Adyson). 
Técnico: Fabián Bustos.

quinta-feira, 5 de outubro de 2023

Cruzeiro 1 x 1 América

Apesar da limitação da equipe americana para disputar quatro competições numa temporada, dos erros dos responsáveis pelo futebol na tomada de decisões, dos técnicos nas escalações e dos jogadores na execução das jogadas, ainda assim,  entre 10 a 15 pontos poderiam ter sido conquistados no Brasileirão, sem as repetidas falhas dos árbitros e do VAR desfavoráveis ao Coelhão.

A falta do Willian no Alê, e do Wesley no Benitez foram lances para cartões vermelhos, porque são semelhantes a expulsão do Maidana contra o Vasco, quando o VAR chamou o árbitro da partida para revisão. 

Houve carga do Luciano Castan em cima do Nícolas no gol do adversário, que dificilmente seria validado se fosse gol do América.

O pênalti no Mastriani deixou de ser marcado.

Rafael Cabral fez uma defesa salvadora na bola recuada do Neris, mas o recuso deixou de ser apitado. 

Vuaden foi precipitado ao favorecer o infrator e prejudicar a vantagem do Mastriani, que faria o segundo gol do Coelhão. 

A revisão do VAR no cartão vermelho em vez do amarelo para o Fernando Henrique aos 46 minutos do segundo tempo foi uma correção de mais um erro do Vuadem.

Mas se essa falta fosse no início do jogo dificilmente o VAR chamaria o árbitro para o jogador do Cruzeiro ser expulso. 

O tempo utilizado pelo VAR nessa revisão deixou de ser acrescentando, impedindo o contra-ataque americano, com vantagem numérica, 

Mesmo assim, o desfalcado time americano criou mais chances para vencer o jogo, com Breno,  Cazares, Ricardo Silva e Mastriani, duas vezes.  

Destaque para a estreia do Aguerre, para a participações do Danilo Avelar, Éder e especialmente Ricardo Silva, Rodriguinho, Alê e principalmente Benítez. 

A formação para enfrentar o Fortaleza vai depender de jogadores serem liberados pelo DM. 

Possivelmente Ricardo Silva, Éder ou Maidana, e Danilo formaram o trio de zagueiros para o jogo contra Fortaleza.

Rodriguinho e Marlon deverão ser os alas.

Sem Alê, suspenso, as opções para o meio-campo deverão ser Breno, Cazares, Javier Mendez, Juninho e Martínez. 

Se Benítez for liberado do DM, vai precisar ser encaixado entre os titulares. 

Felipe Azevedo e Mastriani são as primeiras opções para formar a dupla de ataque.

Mikael poderia ser utilizado durante o segundo tempo. 

Aloísio, Matheusinho, Mateus Henrique, e Renato Kayser vão depender do DM

Cruzeiro:
Rafael Cabral; 
William, Neris, Luciano Castán e Marlon (Kaiki); 
Matheus Jussa (Fernando Henrique), Lucas Silva e Mateus Vital (Bruno Rodrigues); Nikão (Paulo Vitor), Arthur Gomes e Wesley (Machado)
Técnico: Zé Ricardo

América
Aguerre; 
Burgos (Éder), Ricardo Silva, Danilo Avelar, 
Rodriguinho (Marlon), Alê, Juninho, Benítez (Breno), Nicolas (Javier Méndez);
Pedrinho (Cazares) e Mastriani

Gol: Benítez

terça-feira, 26 de setembro de 2023

América 0 x 1 Vasco

Independentemente das grandes chances de gols desperdiçadas, de as duas faltas desnecessárias, a do Maidana no fim do primeiro tempo e a do Juninho no fim do jogo, terem respectivamente influenciado no rendimento do time e no resultado da partida, de o Martínez ter saído da barreira e facilitado o gol ocasional do adversário, numa cobrança errada da falta, historicamente os critérios da arbitragem são desfavoráveis ao América, desde as categorias de base até o profissional Feminino e Masculino.

Mas é preciso ser americano de arquibancada para conhecer esse desfavorecimento institucional da arbitragem, porque o grito dos excluídos incomoda o status quo. 

Apesar da produtividade do Ricardo Silva, Martínez e Varanda, mais uma vez faltou Benítez ser mais bem aproveitado, até entre os titulares ou pelo menos durante o segundo tempo. 

Sobre a falta feita pelo Juninho, sempre haverá a certeza da dúvida do efeito oposto. 

Quando houver falta, e o gol sair, o melhor será não ter feito a falta.

Quando não fizer a falta, e gol sair, o melhor será ter feito a falta. 

Poderá ser interessante a escalação do Benítez, Varanda e Mastriani, com opção do Mikael e possivelmente Adyson e Matheusinho para buscar a vitória sobre o Cruzeiro.

O melhor posicionamento funcional para escalar Benítez, a fim de aumentar o poder de criação, decisão e finalização, sem perder consistência defensiva, precisa ser encontrado. 

Ricardo Silva, Éder e Danilo Avelar poderão formar o trio de zagueiros. 

Rodriguinho e Marlon, na função de alas ofensivos. 

Alê, Beno ou Javier Mendez ou Lucas Kal para formar o meio-campo com Juninho. 

Ou trocar um zagueiro por mais um jogador no meio-campo ou até no ataque. 

América:
Matheus Cavichioli;
Burgos, Maidana, Ricardo Silva;
Juninho, Breno (Cazares), Varanda (Mendez), Martínez, Nícolas (Marlon); 
Felipe Azevedo (Éder),Mastriani (Pedrinho).
Técnico: Fabián Bustos

Vasco:
Léo Jardim;
Puma Rodríguez (Marlon Gomes), Medel, Léo  e Lucas Piton; 
Zé Gabriel (Jair), Praxedes (Sebastian), Paulinho e Payet (Gabriel Pec);
Rossi (Serginho) e Vegetti. 
Técnico: Ramón Diaz

sexta-feira, 22 de setembro de 2023

América 0 x 2 Bragantino

Independentemente dos méritos ou não dos adversários, os próprios erros do América, nas escalações,  as falhas coletivas e individuais na execução das jogadas, a falta de preparo físico, falado pelo Bustos,  para disputar dois jogos seguidos em alta intensidade, o DM constantemente movimentado e a desatenção continuam a prejudicar o desempenho do time americano. 

Mancini exagerou nas mudanças entre os titulares e em diferentes estratégias de jogo de acordo com os adversários.

Bustos apostou na manutenção do time que estava vencendo, mas depois do empate cedido ao Cuiabá, com queda de rendimento no segundo tempo, faltou buscar possibilidades de melhoria, especialmente no meio-campo, entre elas, encontrar o melhor posicionamento funcional para Benítez ser utilizado desde o início do jogo, a fim de aumentar o potencial ofensivo, sem perder poder de marcação.

Sem qualidade na saída de bola, sem poder de criação e finalização os comandados do Bustos foram completamente dominados pelo Bragantino. 

Para piorar o que estava ruim, as falhas do Matheus Cavichioli e do Mastriani facilitaram a vitória do adversário.  

Alê ou Lucas Kal poderia ter substituído Mateus Henrique, com o deslocamento do Juninho para exercer a função de ala e marcador do Capixaba. 

Benítez, no lugar do Éder, e Varanda no lugar do Felipe Azevedo, poderiam ter entrado durante o intervalo. 

Para enfrentar o Vasco,  as certezas da dúvida na escalação do time prevalecem, porque devido a espiral nociva, comentada no https://avacoelhada.blogspot.com/2023/08/america-1-x-3-fortaleza.html, o América ainda na busca da formação ideal no segundo turno do Brasileirão.

Manter Matheus Cavichioli ou apostar na estreia do Washington Aguerre?

Jori deveria ter tido chances anteriores. 

Manter os três zagueiros Ricardo Silva, Maidana e Éder? 

Ou escalar Ricardo Silva e Maidana na zaga e Alê ou Javier ou Lucas Kal, Martínez, Juninho e Benítez no meio-campo?

Na manutenção dos três zagueiros,  Daniel Borges e Nícolas, de laterais, para formar um linha defensiva com cinco jogadores? 

Ou Rodriguinho ser deslocado para a ala pela direita?

Nícolas na ala esquerda ou improvisar Júlio na direita e Rodriguinho jogar na esquerda? 

Será preciso encontrar o melhor posicionamento funcional para o aproveitamento do Benítez no primeiro tempo e Cazares ou Varanda no segundo tempo. 

Juninho e Martínez poderão formar um meio-campo de bastante intensidade na defesa e no ataque com Benítez?

Alê ou Javier Mendez ou Lucas Kal poderia formar um meio-campo inicial com Martínez ou Juninho. e Benítez? 

Breno seria opção para o segundo tempo? 

Felipe Azevedo ser utilizado no primeiro tempo e substituído pelo Varanda no intervalo?

Matheusinho e Pedrinho deverão ser opções de reposição? 

América
Matheus Cavichioli; 
Ricardo Silva, Maidana e Éder; 
Matheus Henrique (Daniel Borges, Everaldo), Juninho, Breno (Varanda), 
Martínez e Rodriguinho (Cazares); 
Felipe Azevedo (Benítez) e Mastriani 
Técnico: Fabián Bustos.

Red Bull Bragantino:
Cleiton; 
Léo Realpe, Lucão, Andrés Hurtado e Juninho Capixaba;
Matheus Fernandes, Jadsom Silva (Eric Ramires), Matheus Gonçalvez (Nacho) e Lucas Evangelista; Vitinho (Luan Cândido) e Alerrandro (Thiago Borbas)
Técnico: Pedro Caixinha.

domingo, 17 de setembro de 2023

Cuiabá 2 x 2 América

Faltou a bola pro mato, que o jogo é de campeonato, utilizada com bastante eficácia nas vitórias sobre o São Paulo e Santos, concentração para evitar defeitos crônicos defensivos, e até a tentativa de valorizar a posse de bola depois do segundo gol marcado. 

Embora seja bastante eficiente, participativo e produtivo, as falhas individuais do Martínez nos dois gols sofridos comprometeram o desempenho coletivo do time americano, prejudicaram a estratégia utilizada pelo Bustos para buscar a vitória, e facilitaram o empate do adversário. 

Mas a reação americana no Brasileirão é de resistência, a fim de permanecer na primeira divisão. 

Pelos menos, os comandados do Bustos demonstraram disciplina tática, determinação e eficiência ofensiva nos 30 primeiros minutos do jogo, com possibilidades de ter conquistado a terceira vitória consecutiva, 

Matheus Cavichioli voltou a fazer defesas salvadoras, e o time manteve o controle mental depois da expulsão do Danilo Avelar. 

Na transformação planejada do DNA formador em aproveitador, os promissores pratas da casa deveriam ter sido utilizados durante o Mineiro, em vez de terem sido escalados por necessidade no Brasileirão, Copa do Brasil e Sul-Americana, competições de nível mais alto que o estadual. 

Diferentemente da época que a única competição nacional do Sub-20 era só a Copa São Paulo, os jogadores da base estão subindo mais bem preparados pro principal, porque desde o Sub-15 estão acostumados a enfrentar os principais clubes do Brasil pela Copa do Brasil e pelo Brasleirão das respectivas categorias. 

Mesmo assim, quanto mais vezes jogarem no principal, mais rapidamente prontos vão ficar durante o processo de aprimoramento e oscilação. 

Durante o Campeonato Mineiro, Jori, Arthur, Samuel, Júlio, Rafael Barcelos, Heitor, Paulinho, Mateus Henrique, Breno, Rodriguinho e Varanda no meio-campo, e Adyson, Renato e Luan poderiam ter sido escalados entre titulares e substitutos, sem necessidade de mesclar tanto com os novos contratados e remanescentes. 

No esquema utilizado pelo Bustos, Mateus Henrique e Rodriguinho foram bastante produtivos e eficientes na função ofensiva dos alas. 

Mateus Henrique participou da jogada do gol do Rodriguinho.

Rodriguinho chamou a marcação no gol do Felipe Azevedo. 

Breno também tem mais potencial ofensivo do que defensivo. 

Num jogo com proposta mais defensiva, poderá ser mais interessante utilizar Lucas Kal, inclusive de terceiro zagueiro, ou Javier Mendez ou o Mateus Henrique, no meio-campo. 

Rodriguinho, com a recuperação do Marlon ou Nícolas, também poderá ser escalado no meio-campo, ou meia-atacante pelo lado.

Varanda tem mais potencial para ser construtor das jogadas, partindo pra cima avacoelhando geral, na função de meia-atacante, com poder de criação, decisão e finalização, do que atacante para jogar de costas para o adversário. 

O desafio dos analistas de desempenho, do Bustos e da comissão técnica será encontrar o melhor posicionamento funcional para Benítez ou Cazares ser utilizado entre os titulares, a fim de aumentar a força criativa, ofensiva e posse de bola, mas sem perder a consistência defensiva.

Um possibilidade será Benítez ou Cazares ser o terceiro jogador do meio-campo, mas com três zagueiros e dois atacantes. 

Outra opção será confiar na consistência defensiva do Maidana e Ricardo Silva, escalar um volante para ser praticamente o terceiro zagueiro, mais dois meio-campistas e Benítez ou Cazares ser o quarto jogador do meio-campo.

Ainda a opção mais ofensiva utilizada pelo Macini, com Benítez ou Cazares formando o trio do meio-campo, mais três atacantes de acordo com as circunstâncias do jogo. 

Cuiabá:
Walter;
Matheus Alexandre, Marllon, Alan Empereur e Rikelme; 
Filipe Augusto (Ceppelini), Raniele (Isidro Pitta) e Fernando Sobral (Denilson); Wellington Silva (Jonathan Cafu), Deyverson e Clayson (Derik Lacerda).
Técnico: António Oliveira

América:
Matheus Cavichioli;
Ricardo Silva, Maidana e Danilo Avelar; 
Mateus Henrique (Daniel Borges), Breno (Varanda), Juninho, Martínez (Cazares) e Rodriguinho; 
Felipe Azevedo (Éder) e Mastriani (Alê). 
Técnico: Fabián Bustos

Gols: Rodriguinho (10'/1ºT) Felipe Azevedo (31'/1ºT) Deyverson (34'/1ºT) Wellington Silva (40'/1ºT)

terça-feira, 5 de setembro de 2023

América 2 x 0 Santos

Na busca pelo equilíbrio entre defender e atacar, próximo da máxima eficiência, os comandados do Fábian Bustos mantiveram a concentração, a consistência defensiva na bola alta, parada e rasteira na maioria dos lances disputados, criaram, aproveitaram e desperdiçaram oportunidades, mas no fim das contas venceram, convenceram e demonstraram possibilidades de evolução no Brasileirão, a fim de permanecer na Série A pelo quarto ano consecutivo. 

A utilização de três zagueiros, com imposição física e sem receio de dar chutão, dois alas ou laterais construtores, três meios-campistas, que jogam de uma área a outra, e dois atacantes com poder de finalização parece ser a melhor formação do momento para começar os jogos, mas com opções de mudanças táticas pontuais, para aumentar a força defensiva ou ofensiva, de acordo com o adversário e as circunstâncias do jogo.  

Na transformação do DNA formador em aproveitador, os promissores Breno, Júlio, Mateus Henrique, Rodriguinho e Varanda demonstraram potencial de aproveitamento e desenvolvimento para fazer parte da resolução, mas sem a responsabilidade de ser a solução. 

Vale destacar a versatilidade dos pratas da casa, em fase de aprimoramento e oscilação, para executarem várias funções em diferentes posições. 

Breno, Mateus e Rodriguinho jogam em qualquer posição do meio-campo.

Mateus e Rodriguinho ainda poderão ser utilizados pelos lados defensivos ou ofensivos.

Júlio poderá ser utilizado nos dois lados da zaga, e em situação emergencial pela lateral direita.

Varanda, partindo pra cima avacoelhando geral, tem capacidade para jogar de atacante pelos lados, mas principalmente de meia-atacante centralizado tem potencial para futuramente ser mais produtivo e eficiente do que Benítez. 

Para aumentar as opções dos pratas da casa, olê, lê, lê, olá, lá, lá, Adyson vem ai, e o bicho vai pegar.

Ainda assim, Daniel Borges e Marcinho, na direita, Marlon e Nícolas, na esquerda, deverão ser opções de escalação. 

Burgos poderá evoluir com mais tempo de adaptação. 

Éder tem capacidade para disputar a titularidade.

Lucas Kal deveria ser opção para terceiro zagueiro em caso de necessidade.

No meio-campo, Alê e Javier Mendez, 

Benítez e Cazares para meia centralizado ou segundo atacante e talvez até jogarem juntos. 

Everaldo, Matheusinho, Pedrinho e Paulinho Boia, de atacantes de lado. 

Aloísio, Renato Kayzer, Mikael e Wellington Paulista para formarem dupla de atacantes entre eles ou com um ponta de velocidade. 

América: 
Matheus Cavichioli; 
Maidana, Ricardo Silva e Danilo Avelar; 
Matheus Henrique (Júlio), Juninho, Breno (Cazares), Martínez, Rodriguinho; 
Felipe Azevedo (Javier Méndez) e Varanda (Renato Kayzer). 
Técnico: Fabián Bustos

Santos:
João Paulo; 
Joaquim (Soteldo), João Basso, Alex e Dodô; 
Rincón, Rodrigo Fernández (Júnior Caiçara), Lucas Lima (Julio Furch), Jean Lucas e Mendonza (Weslley Patati); 
Marcos Leandro. 
Técnico: Diego Aguirre

Gols: Varanda e Juninho

sábado, 2 de setembro de 2023

Fortaleza 2 x 1 América

Mudanças entre os titulares e na distribuição tática prejudicaram o desempenho do time americano na defesa, no meio-campo e no ataque.

Até com três zagueiros, houve falhas defensivas, falta de entrosamento e erros de posicionamento nos dois gols sofridos e nas grandes chances criadas e desperdiçadas pelo adversário.

Os defensores mais altos deveriam ser os principais marcadores individuais na bola alta defensiva. 

Sem o poder de criação do meio-campo, que ficou sobrecarregado só com dois jogadores para defender e atacar, o trio ofensivo ficou improdutivo, principalmente com dois pontas. 

Poderia ter sido mais interessante ter escalado outro meio-campista entre Breno, Matheusinho e Varanda, no lugar de um dos pontas, a fim de pelo menos manter a distribuição tática utilizada na vitória sobre o São Paulo, com três meios-campistas e dois atacantes, sem perder poder de criação, finalização e decisão. 

Na transformação do DNA formador em aproveitador, o promissor Mateus Henrique, sem a responsabilidade de ser solução, mas de fazer parte da resolução, evidenciou que tem potencial para exercer várias funções em diferentes posições.

O desafio de Fábian Bustos será encontrar o melhor esquema e formação para enfrentar o Santos.

Com a possível ausência do Marlon e Nícolas, Danilo Avelar deveria ser mais um zagueiro pelo lado esquerdo, sem avançar tanto, porque tem baixa velocidade de recomposição, mas é eficiente na bola parada defensiva e ofensiva. 

Outra opção seria Mateus Henrique, na função de ala lateral construtor. 

Ricardo Silva, Éder e Maidana formarem o trio de zagueiros.

Rodriguinho ser o ala direito, sem precisar disputar bola alta defensiva. 

Lucas Kal, Juninho e Mastriani serem os titulares iniciais. 

Felipe Azevedo e Renato Kayzer, a dupla de atacantes. 

Com possibilidades da utilização do Alê, Breno, Casares, Javier Mendez, Pedrinho e Varanda durante o jogo. 

Varanda tem mais potencial para jogar na posição de meia-atacante centralizado, partindo pra cima avacoelhando geral. 

Fortaleza:
João Ricardo; 
Tinga, Britez, Titi e Bruno Pacheco;
Zé Welison, Pedro Augusto (Lucas Crispim) e Pochettino (Thiago Galhardo);
Guilherme (Imanol Machuca), Lucero (Romero) e Marinho (Yago Pikachu).
Técnico: Juan Pablo Vojvoda.

América:
Matheus Cavichioli;
Burgos, Júlio e Éder; 
Rodriguinho (Samuel), Alê (Matheusinho), Mendez e Matheus Henrique (Paulinho); Paulinho Boia (Varanda), Mastriani, Everaldo (Breno).
Técnico: Fabian Bustos.

Gol: Breno

quarta-feira, 30 de agosto de 2023

América 2 x 1 São Paulo

Apesar do esforço da arbitragem para favorecer o adversário, o Coelhão, com bastante determinação, efetividade, persistência e resiliência voltou a vencer no Brasileirão. 

A expulsão do Mastriani, em consequência da continuação da jogada em que Marlon sofreu falta, a não expulsão do Alan Franco, que deu uma cabeçada no Mastriani, o pênalti inventado do Maidana, a invasão deixada de ser marcada dos jogadores na cobrança da penalidade pelo Pato, e os 11 minutos de acréscimos, prejudicaram o desempenho do time americano. 

Mas o aumento da consistência defensiva pelo alto e pelo chão, com a utilização de três zagueiros, principalmente o Ricardo Silva, as ultrapassagens do Rodriguinho pelo lado, a intensidade do Juninho e Martínez, e o poder de decisão do artilheiro Mastriani e do promissor Varanda fizeram a diferença na vitória americana. 

Embora o próximo jogo seja contra o Fortaleza, pela Sul-Americana, com necessidade de vitória por dois ou mais gols de diferença, a distribuição tática com três zagueiros deveria ser mantida entre os titulares, porque vai aumentar o entrosamento defensivo, porém, de acordo com as circunstâncias um atacante deveria entrar no lugar de um zagueiro para formar um trio ofensivo. 

O desafio de Fabian Bustos, entre os titulares ou durante o jogo, será encontrar o melhor posicionamento funcional para Benítez, sem perder força na recomposição e organização defensiva, e utilizar pelo menos um atacante de lado com velocidade para aumentar o poder ofensivo. 

Talvez seja possível Benítez formar uma dupla de ataque com um centroavante, ou o terceiro ou quarto meio-campista de acordo com a utilização de três ou dois zagueiros. 

Inicialmente Ricardo Silva, Maidana e Danilo deverão ser os três zagueiros titulares, porque a consistência defensiva pelo alto será maior, com possibilidades de participações na bola aérea ofensiva. 

O retorno do Júlio vai aumentar as opções para a zaga, com Burgos e Éder.

Rodriguinho poderá revezar a posição de ala lateral com Daniel Borges ou até ser escalado mais avançado pelo lado em alguns jogos. 

Na ala lateral esquerda, Marlon e Nícolas deverão disputar a posição, com possiblidade de escalação do Everaldo ou Paulinho ou Pedrinho, numa função mais ofensiva. 

Alê, Breno e Javier Mendez serão opções para o meio-campo. 

Varanda tem mais potencial para ser utilizado na posição de meia-atacante centralizado, mas também tem capacidade de jogar avançado pelos lados. 

América:
Matheus Cavichiolli; 
Ricardo Silva, Maidana e Danilo Avelar; 
Rodriguinho (Breno), Lucas Kal (Daniel Borges), Juninho, Martínez e Marlon (Éder); Felipe Azevedo (Varanda), Mastriani
Técnico: Fabián Bustos

São Paulo: 
Rafael;
Nathan Mendes, Alan Franco, Matheus Belém e João Moreira (Wellington);
Luan (Calleri), Pablo Maia, Michel Araújo, Wellington Rato (Luciano) e James Rodríguez (Alexandre Pato); 
Juan (Lucas Moura)
Técnico: Dorival Júnior

Gols: Mastriani e Varanda

sábado, 26 de agosto de 2023

América 1 x 3 Fortaleza

A espiral viciosa é formada por uma série de eventos errados geradores de outros erros, sem novas ações com capacidade de interromper os danos causados, a fim de transformar as oportunidades de mudanças em soluções. 

Embora houvesse potencial para disputar uma competição, o elenco do América foi superestimado, porque era limitado fisicamente, quantitativamente e tecnicamente para disputar as quatro competições durante a temporada: Brasileirão, Copa do Brasil, Mineiro e Sul-Americana.

A falta das contratações necessárias e do aprimoramento dos promissores jogadores da base durante o Mineiro provocou desgaste desnecessário nos titulares, sem revezamento devido as opções reduzidas de substituição, principalmente no meio-campo. 

O revezamento dos titulares, com a utilização dos pratas da casa nas competições de nível mais elevado que o do Mineiro, foi necessário para tentar minimizar o desgaste provocado nos principais jogadores pela sequência de jogos.

As repetidas mudanças dos titulares prejudicaram a formação da identidade do time.

O time indefinido, sem entrosamento e sem identidade, perdeu mais do que venceu.

As derrotas geraram a perda da confiança e a perda da confiança gerou derrotas. 

No terceiro jogo sob o comando do Bustos, a indefinição do time titular, da estratégia de jogo e da distribuição tática continuaram. 

Para continuar a fazer o que o Mancini fazia era preferível ter mantido o Mancini. 

Bustos deveria ter optado por buscar a definição dos titulares e de uma estratégia de jogo mais equilibrada entre o defender e atacar,  a fim de criar uma identidade, melhorar o entrosamento, o posicionamento e a produtividade, e aumentar a confiança. 

Poderá ser mais interessante formar a primeira linha defensiva com dois laterais e três zagueiros, uma segunda com Martínez mais três jogadores no meio-campo, e Masrtriani de centroavante. 

Ainda assim, faltaria definir os outros nove titulares além do Martínez e Mastriani. 

Pelo menos um dos goleiros precisaria voltar a fazer defesas salvadoras. 

Os laterais serem mais eficientes na defesa e no apoio. 

Encontrar a dupla ou trio de zagueiros mais consistentes nos duelos por cima e por baixo.

Meio-de-campo ter resistência física para defender e atacar em alta intensidade durante os dois tempos do jogo.

A dupla ou trio de atacantes  terem poder de finalização e decisão. 

América:
Matheus Cavichioli;
Daniel Borges, Éder, Burgos e Danilo Avelar (Marlon); 
Javier Méndez (Lucas Kal), Juninho e Martínez; 
Paulinho Bóia (Rodrigo Varanda), Wellington Paulista (Mastriani) e Pedrinho (Felipe Azevedo). 
Técnico: Fabián Bustos

Fortaleza:
João Ricardo;
Tinga, Titi, Brítez e Bruno Pacheco; 
Caio Alexandre (Lucas Crispim), Zé Welison e Pochettino (Pedro Augusto);
Marinho (Yago Pikachu), Lucero (Thiago Galhardo) e Guilherme (Romarinho).
Técnico: Juan Pablo Vojvoda

Gol: Mastriani 

terça-feira, 22 de agosto de 2023

Fluminense 3 x 1 América

O América continuou no círculo vicioso de perder os jogos, porque perdeu a confiança, e de perder a confiança, porque perdeu os jogos. 

Apesar de ser o segundo jogo sob o comando de Fabian Bustos, das mudanças entre os titulares, e da postura defensiva, o time americano desperdiçou pelo menos três grandes chances de gols, Felipe Azevedo marcou o primeiro gol do confronto e os defeitos defensivos foram repetidos nos três gols sofridos. 

Embora o revezamento do time titular tenha sido uma necessidade, porque o elenco era limitado para disputar três competições ao mesmo tempo, principalmente sem a preparação dos promissores pratas da casa no Mineiro e sem as contratações necessárias na primeira janela, a indefinição dos titulares provocou uma equipe desconfigurada, desentrosada, sem identidade e sem controle mental. 

Mesmo assim,  a tomada de decisão e execução das jogadas são de responsabilidade dos jogadores. 

Além da indecisão na bola alta defensiva se é do goleiro ou do lateral ou do zagueiro que deveria marcar o adversário praticamente livre para cabecear, sem pelo menos imposição física na disputa do lance, a simplicidade da bola pro mato que é jogo de campeonato, em vez da pretensão de sempre sair jogando trocando passes, teria evitado a perda da posse de bola no campo defensivo, na origem das jogadas dos três gols sofridos. 

O desafio do Bustos será definir a estratégia de jogo,  a distribuição tática e os principais titulares, com resistência física e mental para jogar dois tempos em alta intensidade, a fim de disputar o segundo turno do Brasileirão e a Sul-americana. 

Poderá ser mais interessante definir preventivamente a utilização de três zagueiros, mas sem a transformação dos laterais em alas, ou o primeiro volante ser quase um terceiro zagueiro, a fim de reforçar a consistência defensiva. com uma primeira linha defensiva sem a bola formada por 5 jogadores.

Burgos, Éder, Júlio, Maidana, Danilo Avelar e Ricardo Silva deveriam ser as opções para formar a dupla ou trio de zagueiros. 

Daniel Borges ou Marcinho, na direita.

Marlon ou Nícolas, na esquerda. 

Nícolas tem a vantagem competitiva da altura na bola alta defensiva.

Javier Mendez, Martínez e Benítez ou Matheusinho ou Varanda as primeiras opções para formar o trio do meio-campo. 

Varanda tem mais potencial para jogar centralizado.

Alê, Breno, Juninho, Lucas Kal, Mateus Henrique e Rodriguinho seriam alternativas de substituição. 

Everaldo, Felipe Azevedo, Matheusinho, Paulinho Boia e Pedrinho, as opções para formar dupla ou trio de atacantes com Mastriani. 

Outra alternativa seria Mastriani e Mikael formarem dupla de atacantes. 

Fluminense:
Fábio;
Samuel Xavier, Nino, Felipe Melo (Martinelli) e Marcelo (Diogo Barbosa);
André, Lima (John Kennedy e Ganso (Marlon); 
Arias, Keno (Lucas Fernandéz) e Cano.
Técnico: Fernando Diniz

América:
Matheus Cavichioli;
Marcinho, Maidana, Burgos e Danilo Avelar (Marlon); 
Javier Méndez (Alê), Juninho e Martinez; 
Varanda (Everaldo), Mastriani (Mikael), Felipe Azevedo (Pedrinho)
Técnico: Fabián Bustos

Gol: Felipe Azevedo

terça-feira, 15 de agosto de 2023

América 0 x 1 Goiás

O cobertor curto, de enfraquecer a defesa e fortalecer o ataque ou aumentar a força defensiva e perder poder ofensivo, precisa ser trocado pela capacidade de potencializar a organização e recomposição defensiva, a transição e construção ofensiva, com eficiência na bola parada no ataque e na defesa. 

Se o confronto contra o Goiás fosse o jogo de ida pela Copa do Brasil ou Sul-Americana, possivelmente Fabián Bustos, com mais conhecimento das duas equipes, optaria no segundo jogo por uma escalação com mais recursos ofensivos na construção das jogadas e principalmente de velocidade pelos lados, porque na derrota para um adversário pouco qualificado faltou criatividade, eficiência e profundidade para transformar o falso domínio de posse de bola em chances de gols.  

Poderia até utilizar 4 ou 5 jogadores no meio-campo, a fim de reforçar a marcação, ceder menos espaços para as jogadas de contra-ataque, mas com possibilidades para  facilitar a transição e organização das jogadas ofensivas. 

Dois jogadores entre Everaldo, Matheusinho, Pedrinho e Paulinho poderiam ser escalados no 3-5-2, 4-2-3-1, 4-4-2, 4-1-4-1, e 4-3-3, e com a mesma formação inicial variar o sistema tático durante o jogo.

Mas o desafio do Bustos, com mais opções defensivas, pro meio-campo e pro ataque, será definir um time titular para disputar o Brasileirão e Sul-Americana,  encontrar a formação próxima do ideal para defender e atacar em alta intensidade durante os dois tempos do jogo, com máxima eficiência na fase defensiva e ofensiva. 

As principais opções para enfrentar o Fluminense são Marcinho e Burgos para a defesa. 

Se Éder for vetado, Júlio e Maidana vão disputar a posição. 

Marlon e Nícolas, na esquerda. Talvez seja o momento de o Nícolas retornar.  

Lucas Kal ou Javier Mendez, o mais recuado no meio-campo. 

Alê ou Breno ou Juninho ou Rodriguinho para exercer a função de segundo volante. 

Benítez, Martínez, Mastriani e pelo menos um atacante de lado, possivelmente Pedrinho, deverão ser titulares, para facilitar a fase ofensiva, numa formação parecida com o 4-4-2 ou 4-2-3-1. 

Matheus Cavichioli; Marcinho, Burgos, Éder ou Júlio ou Maidana, Marlon ou Nícolas; Kal ou Javier, Alê ou Juninho; Matheusinho ou Pedrinho, Benítez, Martínez; Mastriani 

Mikael deveria ser a primeira alternativa de centroavante, porque tem imposição física, poder de finalização e decisão.  Poderia até formar dupla de atacantes com Mastriani. 

América:
Matheus Cavichioli; 
Daniel Borges, Júlio, Éder (Maidana) e Marlon; 
Lucas Kal (Everaldo), Alê, Breno (Wellington Paulista), Rodriguinho (Pedrinho) e Martínez (Matheusinho); 
Mastriani
Técnico: Fabián Bustos 

Goiás:
Tadeu; 
Maguinho, Lucas Halter, Bruno Melo e Hugo; 
Willian Oliveira, Morelli (Luís Oyama) e Guilherme (Raphael Guzzo;
Anderson (Edu), João Magno (Matheus Babi) e Allano (Vinicius)
Técnico: Armando Evangelista

sábado, 12 de agosto de 2023

Bragantino 3 (3) x 3 (4) América

O time americano foi bastante competitivo para conquistar a classificação, determinado para buscar o empate até o último minuto do segundo tempo, e eficiente nos três gols marcados durante o jogo e nos quatro na disputa por pênaltis. 

A produtividade do Éder e Matheus Cavichioli poderá ser indicador da possibilidade de reação no Brasileirão, com o aumento da consistência defensiva.

Mas deverá ser mais interessante a definição de um time titular, para ser utilizado no Brasileirão e na Sul-Americana, porque vai aumentar o entrosamento, a produtividade e a eficiência. 

Falta definir uma distribuição tática mas eficiente, com um posicionamento mais equilibrado e funcional, de acordo com as características da equipe americana, dos jogadores disponíveis e até dos adversários, a fim de recuperar a força do futebol competitivo, coletivo e eficaz na fase defensiva e ofensiva. 

Existe a possibilidade de utilizar três zagueiros ou escalar três ou quatro jogadores no meio-campo, entre eles um volante mais bem posicionado próximo aos zagueiros, e dois atacantes.

Nesse caso, os dois atacantes poderão ser um extremo e um centroavante, ou dois centroavantes. 

Outra possibilidade é a manutenção do trio ofensivo, com dois extremos e um centroavante. 

Sem Benítez e Juninho, suspensos, e talvez sem Javier Mendez, para enfrentar o Goiás, Maidana, Éder e Júlio deverão ser as opções para dois ou três zagueiros.

Daniel Borges e Marcinho, na direita, Marlon e Nícolas, na esquerda, os laterais. 

Lucas Kal, mais recuado na função de sustentar os mais avançados e combater de frente os adversários, Alê, Breno, Martínez, Matheusinho, Rodriguinho e Varanda são opções para o meio-campo. 

Se forem três no meio, Kal, Alê e Martínez. 

Matheusinho ou Rodriguinho ou Varanda poderá ser o quarto jogador do meio-campo. .  

Everaldo, Felipe Azevedo, Matheusinho, Paulinho e Pedrinho, opções de pontas. 

Mastriani e Mikael, de centroavantes. 

Talvez Matheus Cavichioli, Daniel, Maidana, Éder, Nícolas; Kal ou Javier, Alê, Martínez; Matheusinho,  Mastriani, Paulinho ou Pedrinho, sejam a melhor formação inicial, com possibilidades de variação no 3-5-2, 4-4-2, 4-2-3-1, 4-3-3. 

Mateus Henrique é merecedor de uma nova chance, mas no meio-campo. 

Bragantino:
Cleiton; 
Aderlan, Luan Patrick, Léo Ortiz e Juninho Capixaba;
Matheus Fernandes (Jádson), Lucas Evangelista, Bruninho (Thiago Borbas), Sorisso (Talisson); 
Sasha (Matheus Gonçalves) e Vitinho (Luan Cândido)
Técnico: Pedro Caixinha

América:
Mateus Pasinato (Matheus Cavichioli);
Rodriguinho, Júlio, Éder e Marlon; Javier Méndez (Mastriani), Lucas Kal (Martínez), Juninho e Alê; 
Matheusinho (Everaldo) e Paulinho Bóia (Benítez). 
Técnico: Diogo Giacomini

Gols: Mastriani (2) e Éder

segunda-feira, 7 de agosto de 2023

Bahia 3 x 1 América

A capacidade de o Mancini provocar reação na equipe se esgotou, principalmente, porque os defeitos crônicos dos defensores na execução das jogadas superaram os acertos do ataque.

Um dos erros de avalição foi considerar o meio-campo o principal responsável pelas falhas individuais dos goleiros, laterais e zagueiros. 

Éder, Marlon e Matheus Cavichioli, considerados titulares absolutos no início da temporada, oscilaram pra baixo.

Se antes a dúvida era sobre quem formaria a dupla de zaga com Éder, a incerteza passou a ser quais seriam os dois zagueiros titulares. 

Danilo Avelar, Maidana, Ricardo Silva e Wanderson foram bastante irregulares. 

Faltou contratar desde o início do ano pelo menos um substituto qualificado pro Conti e pro Luan Patrick, e na segunda janela mais um zagueiro além do Burgos, porque para piorar o que estava ruim, Danilo e Ricardo se lesionaram.

Matheus Pasinato assumiu a titularidade, mas falhou na saída do gol e nos gols sofridos. 

Daniel Borges, Marcinho, Nino e até o promissor Arthur, na lateral direita, Marlon e Nícolas, na esquerda, também falharam na origem ou na conclusão das jogadas dos gols sofridos. 

Com a eliminação na Copa do Brasil e o confronto contra o Bragantino pela Sul-Americana ser viagem curta, talvez seja o momento de o próximo técnico aproveitar para fazer o esboço do time considerado titular.  

Cavichioli voltar a ser titular.

Daniel Borges ou Marcinho, na lateral direita, e Marlon ou Nícolas, na esquerda. 

Éder e Maidana formarem a dupla de zaga, com marcação individual e mais imposição física na disputa das jogadas?

Lucas Kal voltar a ser opção de zagueiro? 

O promissor Júlio ser escalado num fase ruim do time?

No meio-campo, inicialmente Javier Méndez, Alê ou Martínez e Benítez, suspenso pelo Brasileirão.

E o trio ofensivo, formado pelo Paulinho, Mastriani e Pedrinho. 

Bahia:
Marcos Felipe; 
Gilberto (Cicinho), Kanu, Victor Hugo e Camilo Cândido (Matheus Bahia); 
Rezende, Thaciano (Yago Felipe) e Cauly;
Rafael Ratão (Léo Cittadini), Ademir (Vitor Jacaré) e Everaldo.
Técnico: Renato Paiva.

América:
Mateus Pasinato; 
Daniel Borges (Rodriguinho), Burgos, Éder, Nícolas;
Javier Méndez (Maidana), Martínez e Juninho; 
Felipe Azevedo (Benítez), Mastriani (Paulinho Bóia), Pedrinho (Everaldo).
Técnico: Mancini.

Gol: Mastriani

sábado, 5 de agosto de 2023

América 1 x 1 Bragantino

Apesar do comprometimento, da determinação e da intensidade demonstrados pelos jogadores americanos, faltou qualidade técnica nos passes, na criação das jogadas e nas finalizações.

O gramado visivelmente irregular também dificultou o acerto no passe, prejudicou o rendimento dos dois times e provocou repetidos escorregões.

Mas a distribuição tática, a escalação inicial e mudanças durante o jogo deveriam ter sido mais funcionais, produtivas e eficientes. 

Marcinho ou Mateus Henrique, na lateral direita; Júlio e Lucas Kal, na dupla de zaga, Javier Mendez, Breno e Rodriguinho ou Varanda no meio-campo; Everaldo e Matheusinho,ou Pedrinho e Paulinho, pelos lados, e Mastriani ou Renato, de centroavante, poderiam ter sido escalados entre os titulares, com a repetição da distribuição tática 4-3-3, utilizada mais vezes, ou o 3-5-2 utilizado ter sido mais bem escalado, principalmente sem a escalação do Juninho na posição de meia-atacante aberto pelo lado direito, porque havia outras opções mais produtivas e eficientes no ataque. 

A utilização do Juninho na posição de meia-atacante pelo lado direito poderia ser mais interessante se a principal função fosse participar da recomposição e organização defensiva. 

Vale lembrar que Mateus Henrique estava numa boa fase, quando perdeu a titularidade para Marcinho contra o Athletico-PR.

Mesmo assim, se Mairon César fosse escalar o sub-21, possivelmente escalaria Mateus Henrique na lateral direita e Rodriguinho no meio-campo, ou Samuel na lateral direita, com Mateus Henrique, e Rodriguinho no meio-campo. 

Javier Mendez, Martinez e Mastriani foram os destaques.

Para enfrentar e vencer o Bahia, possivelmente Daniel Borges, Maidana, pelo lado direito, Éder e Nícolas formarão a primeira linha defensiva.

Éder e Maidana carecem marcar os adversários mais de perto, disputar as jogadas com mais imposição física e rebater a bola com mais força. 

Júlio está num momento melhor que Wanderson. 

Lucas Kal também deveria ser opção para disputar a titularidade na zaga. 

Alê, Javier Mendez, Martínez e Benítez deverão ser as primeiras opções para formar o trio do meio-campo.

Paulinho, Mastriani e Pedrinho deverão formar o trio ofensivo titular. 

Uma opção de mudança no sistema tático será reutilizar o 3-5-2, com Lucas Kal de terceiro zagueiro, Javier Méndez, Maartínez e Benítez no meio-campo, e Paulinho e Mastriani no ataque. 

América:
Mateus Pasinato; 
Lucas Kal (Mastriani), Júlio, Éder;
Rodriguinho, Breno (Martínez), Javier Méndez, Marlon (Nícolas);
Juninho, Renato (Pedrinho), Matheusinho (Varanda)
Técnico: Mancini.

Bragantino:
Cleiton; 
Andres Hurtado, Léo Ortiz, Natan (Luan Patrick), Luan Cândido (Sorriso) e Juninho Capixaba; 
Matheus Fernandes (Yani Quintero), Lucas Evangelista e Gustavinho (Bruninho);
Eduardo Sasha (Vitinho) e Thiago Borbas. 
Técnico: Pedro Caixinha.

Gol: Mastriani

terça-feira, 1 de agosto de 2023

América 1 x 4 Palmeiras

Os jogadores americanos abusaram da repetição dos erros defensivos e até ofensivo, contra um adversário bastante qualificado, super eficiente nas finalizações, acostumado a disputar e conquistar títulos.

Independentemente da escalação e de marcação ser individual, mista ou por zona, a distração, os erros individuais de posicionamento da defesa, com adversários livres na bola alta e nas finalizações dentro da área, sem pelo menos imposição física dos defensores, principalmente os zagueiros, para disputar os lances, indecisão do goleiro na saída do gol, e perder o chamado gol feito são falhas dos jogadores, na tomada de decisão e na execução das jogadas. 

Aliás, o discurso inflamado no vestiário feito pelos jogadores precisa ser colocado em prática durante os jogos. 

A equipe assumir a responsabilidade de se empenhar mais, evitar distrações, a fim de aumentar a concentração, para focar na reação americana no Brasileirão. 

Permanecer na primeira divisão será considerado um título.

Ainda assim, será preciso encontrar a dupla de zaga mais concentrada, eficiente e com mais imposição física em todo lance disputado, para ser utilizada no Brasileirão ou mudar a distribuição tática com a utilização de três zagueiros ou o volante ser praticamente um terceiro zagueiro, a fim de aumentar a consistência defensiva pelo alto e pelo chão. 

Mas para enfrentar o Bragantino pela Sul-Americana, poderá ser mais interessante utilizar um time com mais resistência física e velocidade para jogar os dois tempos em alta intensidade. 

Talvez o retorno do Matheus Cavichioli, Marcinho e Marlon nas laterais, Júlio e Éder ou Lucas Kal ou outro zagueiro, Javier Méndez, Breno e Varanda no meio-campo, Matheusinho, Renato e Everaldo no trio ofensivo. 

América:
Mateus Pasinato; 
Daniel Borges, Éder, Maidana, Nicolas; 
Alê (Breno), Martínez (Lucas Kal), Benítez (Juninho); 
Pedrinho, Mastriani (Varanda), Paulinho Boia (Matheusinho)
Técnico: Mancini.

Palmeiras:
Weverton; 
Mayke (Marcos Rocha), Gustavo Gómez, Murilo, Piquerez;
Zé Rafael (Richard Ríos), Gabriel Menino, Artur (Breno Lopes), Raphael Veiga (Luis Guilherme), Jhon Jhon; 
Rony (Flaco López). 
Técnico: Abel Ferreira.

Gol: Nícolas

segunda-feira, 24 de julho de 2023

Flamengo 1 x 1 América

Um dos objetivos da exibição dos lances de revisão do VAR, nas transmissões e nos telões dos estádios, faz parte da estratégia da CBF dar mais transparência às decisões da arbitragem. 

Mas as decisões do VAR, no pênalti deixado de ser marcado no Mastriani, no gol anulado do Varanda, analisado muito rapidamente e com pouca repetição, e até no empate do Flamengo, sem exibição de um lance duvidoso, foram bastante inconvicentes, inconclusivas e novamente desfavoráveis ao América. 

Em compensação, dentro de campo, apesar das importantes defesas do Pasinato, da falha de marcação no gol sofrido e da grande chance desperdiçada pelo Matheusinho de garantir a vitória, os comandados do Mancini demonstraram a força do futebol coletivo, competitivo e eficiente, contra um adversário qualificado, o de maior orçamento do futebol brasileiro, e incentivado por mais de 65.000 torcedores presentes no Maracanã.

Embora na maioria das vezes a diferença entre o estrategista e o inventor seja o resultado, Mancini, foi o principal destaque do jogo, pela estratégia utilizada, pela escalação do time titular e pelas mudanças feitas durante a partida.

Os comandados do Mancini mantiveram a concentração, intensidade, resistência física e velocidade para defender e atacar nos dois tempos do jogo. 

Ainda assim é preciso aumentar a consistência defensiva, a fim de evitar as infiltrações dos adversários pelos lados da grande área, Matheus Pasinato melhorar a reposição de bola, com lançamentos mais longos e precisos no campo do adversário, mais as contratações de pelo menos um zagueiro, um volante e um meia-atacante centralizado para substituir Benítez, e de um centroavante. 

A contratação do meia-centralizado vai depender do aproveitamento do Matheusinho e Varanda, partindo pra cima avacoelhando geral, e a de um centroavante do aproveitamento do Mikael, mas sempre é bom ter mais opções para disputar a titularidade. 

Na transformação do DNA formador em aproveitador, Breno, Júlio, Mateus Henrique, Renato, Rodriguinho, e Varanda, promissores pratas da casa. em fase de aprimoramento e oscilação, deverão fazer parte da resolução, mas sem a responsabilidade de ser a solução. 

Poderá ser mais interessante reutilizar os três zagueiros contra o Palmeiras com a escalação do Lucas Kal, mas com a preservação dos laterais, para formar uma linha de cinco defensores, sem a bola. 


Flamengo:
Matheus Cunha; 
Wesley, David Luiz, Léo Pereira e Ayrton Lucas;
Allan, Gerson, Everton Ribeiro (Victor Hugo) e Arrascaeta; 
Bruno Henrique (Pedro) e Gabigol. 
Técnico: Jorge Sampaoli.

América:
Matheus Pasinato; 
Daniel Borges, Maidana, Éder e Nicolás;
Alê (Breno), Martínez e Benítez (Juninho); 
Paulinho Boia (Varanda), Mastriani (Matheusinho), Pedrinho (Felipe Azevedo)
Técnico: Mancini.

Gol: Felipe Azevedo