segunda-feira, 27 de maio de 2024

América 2 x 1 Santos

No mundo real da arquibancada branca, verde e preta, e até torcedores de outros clubes, a grande maioria foi favorável ao Renato ter feito o gol. Quase totalidade da torcida americana também rejeitou a possibilidade, fora da realidade, de o América deixar o Santos empatar, para compensar o gol feito pelo Renato. 

Apesar de a origem da jogada do gol do Renato ter sido uma falha ocasional na tomada de decisão do João Paulo, antes da lesão sofrida na sequência do lance, a vitória americana foi convincente, porque, na maior parte do tempo, o padrão do modelo de jogo, definido pelo Cauan e incorporado pelos jogadores, foi repetido, o time americano foi bastante competitivo, eficiente, ofensivo, organizado, e enfrentou um adversário bastante qualificado. 

Mas o Coelhão, pelo diferencial competitivo dos comandados do Cauan na construção as jogadas por meio da troca de passes desde o início da transição ofensiva, poderia ter tido mais posse de bola, a fim de aumentar o poder criativo e ofensivo, e reduzir as possiblidades de ataque do Santos. 

Ainda assim, Dalberson precisa ser mais eficiente na saída de bola curta, aprimorar os lançamentos na bola longa, e melhorar o posicionamento nos cruzamentos pelo alto, Daniel Borges aparecer mais pro jogo na tarefa ofensiva, Fabinho e Jacaré vencerem mais duelos individuais, serem mais finalizadores e decisivo, e Renato, um dos principais finalizadores da Série B, finalizar mais dentro da área,  para aproveitar mais as assistências recebidas e aumentar o número de gols feitos. 

Se Mateus Henrique for vetado para enfrentar o Paysandu, talvez seja interessante deslocar Rodriguinho para a lateral direita.

Samuel poderia ser relacionado, mas está ausente dos jogos do Sub-20. 

Entre as possiblidades de mudanças, poderá ser mais interessante Benítez e/ou Brenner e/ou Vinícius serem aproveitados entre os titulares ou por mais tempo durante o jogo, porque Brenner carece ter mais ritmo de jogo, e Vinícius ainda não estreou entre os titulares

Varanda deveria retornar entre os relacionados para aumentar as opções, preferencialmente de meia-centralizado, e pelas beiradas.

Destaque para Mateus Henrique, Éder, Ricardo Silva e Marlon, pela consistência defensiva,  Benítez e Juninho no meio-campo, Adyson, partindo pra cima avacoelhando a defesa adversária, Renato, e especialmente Alê, a sustentação do time americano. 

América
Dalberson; 
Mateus Henrique (Daniel Borges), Éder, Ricardo Silva e Marlon; 
Alê, Juninho e Moisés (Benítez);
Adyson (Felipe Azevedo), Renato (Brenner), Fabinho (Jacaré)
Técnico: Cauan

Santos:
João Paulo; 
JP Chermont (Hayner), Gil, Joaquim e Gonzalo Escobar; 
Tomás Rincon (Nonato), Diego Pituca, Giuliano, Otero (Patrick); 
Willian e Weslley Patati (Serginho). 
Técnico: Fábio Carille.

Gols: Renato e Junimho

quarta-feira, 22 de maio de 2024

Guarani 1 x 2 América

O desempenho melhor que o resultado, no empate com o Mirassol, quando a produtividade superou a efetividade, e o resultado melhor que o desempenho, na vitória sobre o Guarani, quando a efetividade foi maior que a produtividade, evidenciaram que o Brasileirão é uma competição de resistência, em que o time poderá jogar melhor, e deixar de vencer, e produzir menos do que pode render, mas conquistar os três pontos.

Apesar da falha do Dalberson e Ricardo Silva no gol sofrido, os comandados do Cauan voltaram a demonstrar serem bastante competitivos, bem organizados, resilientes, e principalmente com o modelo de jogo definido pelo técnico e incorporado pelos jogadores. 

Embora na padronização do modelo jogo prevaleça a construção das jogadas por meio da troca de passes desde o início da transição ofensiva, ainda falta aprimorar a saída de bola longa, utilizar mais lançamentos, e os extremos, em vez de sempre priorizarem o passe, serem mais agudos, sem receio de buscarem o drible partirem pra cima dos adversários,  a fim de acelerar as jogadas ofensivas pelos lados, aumentar a profundidade, e as assistências pelo alto e pelo chão, para serem finalizadas dentro da área adversária. 

Brenner e Vinícius aumentaram as opções entre titulares e substitutos. 

Varanda, preferencialmente de meia centralizado, e Wallinsson também serão importantes durante a temporada. 

O trio ofensivo para enfrentar e vencer o Santos poderá ser formado pelo Adyson ou Jacaré, Brenner ou Renato, Fabinho ou Felipe Azevedo ou Vinícius.

Mas talvez por terem participado da vitória sobre o Atlético, por 2 a 1, no segundo jogo da semifinal do Mineiro, seja interessante optar pelo Jacaré, Brenner e Felipe Azevedo no time titular, porque estão mais acostumados a jogar grandes decisões. 

Guarani
Vladimir;
Diogo Mateus, Douglas, Lucas Adell (Léo Santos) e Jefferson; 
Matheus Bueno, Camacho e Chay (Gustavo França); 
Luccas Paraizo (Rafael Freitas), João Victor e Reinaldo (Marlon Douglas). 
Técnico: Júnior Rocha.

América:
Dalberson; 
Mateus Henrique, Éder, Ricardo Silva e Marlon; 
Alê (Felipe Amaral), Juninho (Benítez) e Moisés, 
Adyson (Vitor Jacaré), Renato (Brenner), Fabinho (Felipe Azevedo). 
Técnico: Cauan

Gols: Fabinho; Moisés

sexta-feira, 17 de maio de 2024

América 0 x 0 Mirassol

Apesar do empate, o desempenho do Coelhão foi superior ao resultado, porque os comandados do Cauan, bem organizados taticamente, bastante competitivos e super ofensivos, mantiveram a estratégia e modelo de jogo, definidos pelo técnico e incorporado pelos jogadores, dominaram o adversário, e criaram chances para conquistar a vitória, que poderia até ter sido convincente. 

Embora tenha faltado eficiência nas finalizações, o preocupante seria se o América tivesse sido pouco produtivo, sem poder de criação e finalização. 

Enquanto o adversário finalizou 4 vezes, uma no gol, o América finalizou 25 vezes, 5 no gol, mais duas na trave.

Fabinho conquistou a titularidade pelo gol marcado contra a Chapecoense e contra o Vila Nova, mas depois da finalização na trave, numa assistência perfeita do Jacaré, caiu de rendimento. 

Na transformação do DNA formador em aproveitador, Renato, sem a responsabilidade de ser a solução, mas fazer parte da resolução, poderá aumentar o poder de decisão se jogar mais dentro da área, porque tem imposição física e capacidade de finalizar de primeira ou no máximo dominar e finalizar. 

Benítez dificilmente aumentaria a produtividade americana, mas poderia ter aumentado a efetividade nas finalizações. 

Aliás, a escalação do Benítez para enfrentar o Guarani deverá depender de o jogador também ser utilizado contra o Santos.

Varanda deveria voltar a ser relacionado, a fim de ser opção para substituir Benítez ou Moisés ou um atacante de lado.

Sem o retorno do Brenner e sem a contração do centroavante, que deverá ser feita na segunda janela, Felipe Azevedo parece ter mais capacidade de executar a função de falso 9 do que Vinícius. 

A maior utilização do Adyson será progressiva, inclusive com a possibilidade de ser o responsável pelas cobranças de falta pelo corredor central ou direito ofensivo do Coelhão. 

Os cruzamentos rasteiros deveriam ser mais utilizados. 

América
Dalberson; 
Mateus Henrique, Éder, Ricardo Silva e Marlon (Nicolas);
Alê, Juninho e Moisés (Rodriguinho); 
Jacaré (Adyson) e Renato (Vinícius), Fabinho (Felipe Azevedo)
Técnico: Cauan

Mirassol:
Alex Muralha; 
Lucas Ramon (Alex Silva), João Victor, Luiz Otávio, Warley; 
Negueba, Danielzinho, Neto Moura, Gabriel (Chico);
Dellatorre (Diego Quirino) e Fernandinho (Diego Gonçalves). 

sexta-feira, 10 de maio de 2024

América 3 x 1 Vila Nova

Embora o gol sofrido possa ser considerado mais méritos do adversário, do que falha de posicionamento defensivo, porque se fosse favorável, os jogadores americanos, o que teria batido o escanteio e o que teria feito o gol, seriam destacados, ainda assim, os comandados do Cauan, bastante competitivos, organizados e resilientes, demonstraram poder de reação, venceram por 3 a 1, e criaram chances para a vitória ter sido por uma diferença maior de gols. 

A eficiente dupla arroz com feijão, formada pela completude entre Alê e Juninho. foi recompensada pelo golaço do Juninho, infiltrando na área adversária, numa assistência primorosa do Alê. 

Destaque para Éder, Ricardo Silva, Mateus Henrique, Marlon, Alê, Juninho, e Renato entre os titulares, Adyson, Fabinho, Moisés e Wallinson, entre os substitutos, e Cauan, pela consolidação da equipe durante a competição, pelas mudanças feitas, e padronização entre titulares e substitutos. 

Jacaré também foi bastante participativo. 

O aproveitamento do Adyson entre os titulares ou mais tempo de jogo será progressivo.

Fabinho parece mais confiante, participativo e decisivo. 

Wallinsson também está se tornando uma importante peça de reposição. 

Se Marlon não tivesse saído, Gustavinho ou Rodriguinho, que precisa renovar contrato, poderia ter entrado para preservar o Alê. 

O retorno do Varanda, preferencialmente centralizado, será um reforço para as próximas rodadas, até para fazer um revezamento com Benítez. 

Brenner e Vinícius também vão aumentar as opções. 

Devido a sequência de jogos contra Mirassol, Guarani e Santos, poderá ser mais interessante promover mais mudanças entre os titulares, a fim de minimizar o desgaste e dar ritmo de jogo a um maior número de jogadores. 

Benítez poderia ser utilizado em parte do jogo contra o Mirassol, preservado contra o Guarani, e jogar contra o Santos.  

Poderá ser mais funcional Mateus Henrique receber o terceiro amarelo contra o Mirassol, Daniel Borges jogar contra o Guarani, e Mateus voltar contra o Santos. 

América
Dalberson; 
Mateus Henrique, Éder, Ricardo Silva e Marlon (Nicolas);
Alê, Juninho (Wallisson) e Benítez 
Jacaré (Adyson)m Renato Marquesm Felipe Azevedo (Fabinho)
Técnico: Cauan de Almeida.

Vila Nova:
Dênis Júnior; 
Elias, Jemmes, Ruan Santos e Roberto (Rhuan); 
Cristiano, Geovane (Estevão), Igor Henrique e Juan Christian (Apodi);
Emerson Urso (Luciano Naninho) e Henrique Almeida (Igor Torres). 
Técnico: Márcio Fernandes.

Gols: Renato, Juninho e Fabinho

segunda-feira, 6 de maio de 2024

Chapecoense 2 x 2 América

Apesar da falha na saída de bola e de reposicionamento defensivo no primeiro gol sofrido, do erro do Dalberson no segundo gol, e de o gramado encharcado ter prejudicado mais o América, porque o time americano tem a característica de construir as jogadas por meio da troca de passes desde o início da transição até o terço final no campo do adversário, os comandados do Cauan, bem organizados, comprometidos e determinados, demonstraram poder de concentração para buscar o empate, com chances de conquistar a vitória. 

Embora o desempenho do Mateus Henrique e Marlon, Juninho, principalmente Benítez, e consequentemente do Felipe Azevedo, Jacaré e Renato, pudesse ter sido melhor num gramado mais seco, destaque para a presença do Benítez, sem ter sido substituído, Alê, pela produtividade efetiva nas quatro fases do jogo, Cauan, pelas mudanças feitas no segundo tempo, Adyson, Fabinho e Moisés, que entraram durante a partida e participaram das jogadas dos dois gols do Coelhão. 

O retorno do Moisés aumentou as opções para o meio-campo, que poderá contar com Felipe Amaral, Rodriguinho, Varanda e Wallisson durante a temporada. 

Adyson demonstrou potencial para ser mais utilizado entre os titulares ou mais tempo do jogo.

Fabinho, pelo gol marcado e pela assistência no segundo gol,  poderá ter mais confiança de partir pra cima da defesa adversária.  

A habilidade do Gustavinho também deverá ser utilizada em determinados momentos do jogo, pelos lados ou centralizado. 

Ainda que Renato tenha poder de finalizar de primeira ou dominar e chutar as assistências recebidas, a entrada do Gustavinho evidenciou o número reduzido de centroavantes. 

Mesmo com Brenner, falta mais um centroavante com capacidade de fazer o pivô, tabelar com os meias e os extremos, e ser decisivo. 

A escalação para enfrentar e vencer o Vila Nova poderá depender do desgaste provocado no jogo anterior, mas talvez seja interessante manter o maior número possível do time titular utilizado contra a Chapecoense. 

Chapecoense:
Matheus Cavichioli;
Marcelinho, Doma, B. Leonardo e Mancha; 
Foguinho, Carvalheira (Marlone) e G. Augusto (Tárik); 
Thomás (Walterson), Marcinho (Maílton) e Mário Sérgio (Rômulo).
Técnico: Umberto Louzer.

América:
Dalberson; 
Mateus Henrique, Ricardo Silva, Éder, Marlon; 
Alê, Juninho (Moisés) e Benítez; 
Jacaré (Adyson), Renato (Gustavinho), Felipe Azevedo (Fabinho)
Técnico: Cauan

Gols: Fabinho e Alê