No mundo real da arquibancada branca, verde e preta, e até torcedores de outros clubes, a grande maioria foi favorável ao Renato ter feito o gol. Quase totalidade da torcida americana também rejeitou a possibilidade, fora da realidade, de o América deixar o Santos empatar, para compensar o gol feito pelo Renato.
Apesar de a origem da jogada do gol do Renato ter sido uma falha ocasional na tomada de decisão do João Paulo, antes da lesão sofrida na sequência do lance, a vitória americana foi convincente, porque, na maior parte do tempo, o padrão do modelo de jogo, definido pelo Cauan e incorporado pelos jogadores, foi repetido, o time americano foi bastante competitivo, eficiente, ofensivo, organizado, e enfrentou um adversário bastante qualificado.
Mas o Coelhão, pelo diferencial competitivo dos comandados do Cauan na construção as jogadas por meio da troca de passes desde o início da transição ofensiva, poderia ter tido mais posse de bola, a fim de aumentar o poder criativo e ofensivo, e reduzir as possiblidades de ataque do Santos.
Ainda assim, Dalberson precisa ser mais eficiente na saída de bola curta, aprimorar os lançamentos na bola longa, e melhorar o posicionamento nos cruzamentos pelo alto, Daniel Borges aparecer mais pro jogo na tarefa ofensiva, Fabinho e Jacaré vencerem mais duelos individuais, serem mais finalizadores e decisivo, e Renato, um dos principais finalizadores da Série B, finalizar mais dentro da área, para aproveitar mais as assistências recebidas e aumentar o número de gols feitos.
Se Mateus Henrique for vetado para enfrentar o Paysandu, talvez seja interessante deslocar Rodriguinho para a lateral direita.
Samuel poderia ser relacionado, mas está ausente dos jogos do Sub-20.
Entre as possiblidades de mudanças, poderá ser mais interessante Benítez e/ou Brenner e/ou Vinícius serem aproveitados entre os titulares ou por mais tempo durante o jogo, porque Brenner carece ter mais ritmo de jogo, e Vinícius ainda não estreou entre os titulares
Varanda deveria retornar entre os relacionados para aumentar as opções, preferencialmente de meia-centralizado, e pelas beiradas.
Destaque para Mateus Henrique, Éder, Ricardo Silva e Marlon, pela consistência defensiva, Benítez e Juninho no meio-campo, Adyson, partindo pra cima avacoelhando a defesa adversária, Renato, e especialmente Alê, a sustentação do time americano.
América
Dalberson;
Mateus Henrique (Daniel Borges), Éder, Ricardo Silva e Marlon;
Alê, Juninho e Moisés (Benítez);
Adyson (Felipe Azevedo), Renato (Brenner), Fabinho (Jacaré)
Técnico: Cauan
Santos:
João Paulo;
JP Chermont (Hayner), Gil, Joaquim e Gonzalo Escobar;
Tomás Rincon (Nonato), Diego Pituca, Giuliano, Otero (Patrick);
Willian e Weslley Patati (Serginho).
Técnico: Fábio Carille.
Gols: Renato e Junimho