O desempenho melhor que o resultado, no empate com o Mirassol, quando a produtividade superou a efetividade, e o resultado melhor que o desempenho, na vitória sobre o Guarani, quando a efetividade foi maior que a produtividade, evidenciaram que o Brasileirão é uma competição de resistência, em que o time poderá jogar melhor, e deixar de vencer, e produzir menos do que pode render, mas conquistar os três pontos.
Apesar da falha do Dalberson e Ricardo Silva no gol sofrido, os comandados do Cauan voltaram a demonstrar serem bastante competitivos, bem organizados, resilientes, e principalmente com o modelo de jogo definido pelo técnico e incorporado pelos jogadores.
Embora na padronização do modelo jogo prevaleça a construção das jogadas por meio da troca de passes desde o início da transição ofensiva, ainda falta aprimorar a saída de bola longa, utilizar mais lançamentos, e os extremos, em vez de sempre priorizarem o passe, serem mais agudos, sem receio de buscarem o drible partirem pra cima dos adversários, a fim de acelerar as jogadas ofensivas pelos lados, aumentar a profundidade, e as assistências pelo alto e pelo chão, para serem finalizadas dentro da área adversária.
Brenner e Vinícius aumentaram as opções entre titulares e substitutos.
Varanda, preferencialmente de meia centralizado, e Wallinsson também serão importantes durante a temporada.
O trio ofensivo para enfrentar e vencer o Santos poderá ser formado pelo Adyson ou Jacaré, Brenner ou Renato, Fabinho ou Felipe Azevedo ou Vinícius.
Mas talvez por terem participado da vitória sobre o Atlético, por 2 a 1, no segundo jogo da semifinal do Mineiro, seja interessante optar pelo Jacaré, Brenner e Felipe Azevedo no time titular, porque estão mais acostumados a jogar grandes decisões.
Guarani
Vladimir;
Diogo Mateus, Douglas, Lucas Adell (Léo Santos) e Jefferson;
Matheus Bueno, Camacho e Chay (Gustavo França);
Luccas Paraizo (Rafael Freitas), João Victor e Reinaldo (Marlon Douglas).
Técnico: Júnior Rocha.
América:
Dalberson;
Mateus Henrique, Éder, Ricardo Silva e Marlon;
Alê (Felipe Amaral), Juninho (Benítez) e Moisés,
Adyson (Vitor Jacaré), Renato (Brenner), Fabinho (Felipe Azevedo).
Técnico: Cauan
Gols: Fabinho; Moisés