segunda-feira, 14 de novembro de 2022

América 1 x 1 Atlético-GO

Embora o Brasileirão seja um campeonato de pontos corridos, em que cada um dos 38 jogos é uma decisão, a última rodada foi transformada em decisiva na classificação dos participantes da Copa Libertadores em 2023.

Mas faltou a confirmação do gol do Conti para prevalecer a criação da cultura vitoriosa, da mentalidade vencedora, e da paixão por vencer desde as categorias de base. 

Apesar dos 110 anos de resiliência, o América ainda está no início do processo de consolidação entre os principais clubes do futebol brasileiro.

Diferentemente dos anos anteriores, em que o único objetivo era permanecer ou voltar a disputar a primeira divisão, o Coelhão novamente garantiu a permanência na Série A, ficou entre os dez primeiros colocados e conquistou uma vaga para disputar a Sul-Americana.

Aliás, a vantagem competitiva poderá ser maior na Sul-Americana.

Ainda assim, reforços e renovações serão necessários para na próxima temporada conquistar o título Mineiro, fazer boa campanha na Copa do Brasil e Sul-Americana, e principalmente garantir a permanência no Brasileirão, pelo quarto ano consecutivo. 

Goleiro, laterais, quarto-zagueiro, volante, atacantes de lados e centroavante são as posições mais carentes. 

A lista de reforços será proporcional a de renovações. 

Talvez seja interessante apostar num segundo ano do Índio mais bem preparado fisicamente. 

Benitez, Conti e Everaldo poderão ser as renovações mais importantes. 

América:
Matheus Cavichioli; 
Cáceres (Patric), Conti, Éder e Marlon (Danilo); 
Alê (Índio);
Juninho e Benítez; 
Everaldo, Henrique (Wellington Paulista), Felipe Azevedo (Matheusinho)
Técnico: Mancini
 
Atlético-GO:
Renan; 
Dudu (Rhaldney), Lucas Gazal, Wanderson e Jefferson; 
Marlon Freitas, Willian Maranhão e Wellington Rato (Jorginho);
Luiz Fernando (Airton), Churín (Kelvin), e Shaylon (Edson Fernando)
Técnico: Eduardo Souza

Gol: Henrique


quinta-feira, 10 de novembro de 2022

Palmeiras 2 x 1 América

Apesar de ter enfrentado o qualificado campeão antecipado do Brasileirão 2022 na casa do adversário, a indignação do Juninho representou a insatisfação de grande parte da torcida americana, porque os critérios do juiz e do var foram diferentes em lances determinantes do jogo. 

A falta do Henrique marcada no gol anulado do Felipe Azevedo deixou se ser apitada no próprio Henrique, no início da jogada do pênalti para o Palmeiras.

Também houve um lance parecido do Everaldo, na disputa com um jogador adversário, em que nada foi marcado. 

Na disputa pelo espaço entre Alê e Marcos Rocha, houve contato dentro da área, semelhante a carga do Murilo em cima do Conti no lance do segundo gol. 

Ainda assim, os comandados do Mancini demonstraram bastante competitividade, postura ofensiva e ousadia para buscar jogar de igual para igual, com praticamente só Alê de volante, Benitez e Juninho mais avançados, e  três atacantes: Everaldo, Henrique e Felipe Azevedo. 

Mas para cada jogo, uma estratégia e uma escalação de acordo com o adversário. 

Até pelo desgaste e para aumentar o equilíbrio entre o defender e atacar, talvez tivesse sido mais interessante Matheusinho ter começado o jogo no lugar do Felipe Azevedo. 

O meio-de-campo seria formado por quatro jogadores, com Everaldo e Matheusinho revezando na dupla de atacantes com Henrique. 

Outra possível mudança mais produtiva poderia ter sido a entrada do Wellington Paulista ou Aloísio, de centroavante, em vez do Mastriani, que ainda precisa se adaptar ao ritmo do futebol brasileiro. 

Aliás, para buscar a vitória sobre o Atlético-GO, a escalação inicial do Aloísio ou Matheusinho no lugar do Felipe Azevedo poderá ser bem mais produtiva e eficiente. 

Mas a certeza da dúvida em relação ao centroavante titular vai continuar. 

Aloísio também poderia ser escalado neste posição. 

Palmeiras: 
Weverton; 
Marcos Rocha (Mayke), Gómez, Murilo, Vanderlan; 
Danilo, Zé Rafael (Gabriel Menino), Scarpa (Atuesta), Rony, Endrick (Tabata), Dudu (Breno Lopes). Técnico: Abel Ferreira

América: 
Matheus Cavichioli; 
Cáceres (Patric), Conti, Éder, Marlon (Danilo); 
Alê; 
Juninho, Benítez (Welligton Paulista);
Everaldo, Henrique (Mastriani), Felipe Azevedo (Matheusinho). 
Técnico: Vagner Mancini

Gol: Benítez

segunda-feira, 7 de novembro de 2022

Bragantino 1 x 4 América

Coelhão, avacoelhando no Brasileirão, venceu, convenceu e aumentou as possibilidades de disputar a Copa Libertadores, pelo segundo ano consecutivo. 

O equilíbrio básico entre defender e atacar, próximo da máxima perfeição, prevaleceu na goleada sobre o Bragantino.

As defesas salvadoras do Matheus Cavichioli, a super eficiência  ofensiva do Henrique, e principalmente do Juninho facilitaram a vitória americana.

Aliás, vale destacar a evolução funcional e posicional do Juninho desde 2016, e a sinergia da dupla feijão com arroz formada com Alê, a partir de 2020. 

Inicialmente, primeiro volante, depois segundo até começar a jogar mais avançado, sob o comando do Felipe Conceição, a fim de pressionar a saída de bola do adversário. 

Mas o aprimoramento tático e técnico ofensivo começou a ficar mais evidenciado com Lisca, quando Juninho foi praticamente transformado num meia-atacante, mais participativo na condução da bola, com mais infiltrações e finalizações dentro da área. 

A sinergia da completude com Alê, que nem feijão com arroz, também colaborou na transformação evolutiva do Juninho, de corredor, esforçado e voluntarioso a líder de assistências e um dos artilheiros do time no Brasileirão, junto com Henrique. 

Alê e Juninho são titulares absolutos num meio-de-campo formado com Benitez ou Matheusinho. 

Conti também evoluiu na reta final do campeonato e assumiu a titularidade da zaga, para formar dupla com Éder, o principal quarto-zagueiro da equipe. 

Alê,  Éder, Juninho e Matheus Cavichioli foram os principais pilares da equipe nesta temporada. 

Henrique é outro merecedor do reconhecimento da torcida americana, porque no momento é o centroavante mais participativo, produtivo e eficiente. 

Aloísio, mais centralizado do que pelo lado, aumentou a produtividade ofensiva. 

Bragantino
Cleiton; 
Aderlan, Kevin Lomónaco, Natan e Luan Cândido; 
Raul (Jadsom Silva), Lucas Evangelista (Carlos Eduardo) e Hyoran (Miguel); 
Artur (Welliton), Helinho e Werik Popó (Alerrandro);
Técnico: Maurício Barbieri

América:
Matheus Cavichioli; 
Cáceres, Conti, Ricardo Silva e Marlon (Danilo); 
Alê;
Juninho, Benítez (Matheusinho)
Everaldo (Lucas Kal), Felipe Azevedo (Aloísio) e Henrique (Wellington Paulista)
Técnico: Mancini

Gols: Juninho (2), Henrique, Everaldo 

sexta-feira, 4 de novembro de 2022

América 1 x 0 Internacional.

O América pareceu mais o segundo colocado no Brasileirão, invicto a 14 jogos, do que um time que estava na pior sequência do campeonato, com três derrotas seguidas na condição de mandante, porque apesar do pênalti e do rebote defendidos pelo Matheus Cavichioli, o time americano foi bastante competitivo, buscou o controle do jogo, criou, aproveitou e desperdiçou oportunidades. 

Embora a escalação inicial seja de acordo com o adversário, do desgaste dos jogadores e da estratégia utilizada, algumas opções entre titulares e substitutos parecem mais definidas.

Matheus Cavichioli, Éder, Alê e Juninho são os principais pilares da equipe. 

Conti, Éder e Ricardo Silva são as primeiras opções para formar a dupla de zagueiros. 

Cáceres e Marlon são mais titulares que Patric e Danilo.

Ainda assim, talvez Patric participe do revezamento com Cáceres. 

Alê, Juninho e Benitez ou Matheusinho são opções para formar o trio do meio-de-campo.

Everaldo e Felipe Azevedo, com possiblidade do deslocamento do Arthur e Matheusinho,  são os extremos. 

A maior certeza da dúvida sobre o centroavante titular deverá continuar até o fim da competição. 

Henrique precisa ser mais decisivo, mas é a melhor opção de um centroavante participativo.

Mastriani carece ter mais poder de finalização e decisão. 

Wellington Paulista é artilheiro decisivo dependente das assistências para serem finalizadas. 

Talvez seja interessante aproveitar Aloísio mais centralizado. 

Índio também deveria ser mais bem aproveitado entre os substitutos do meio-de-campo. 

Matheus Cavichioli, Éder, Alê e Juninho são os principais pilares da equipe. 

América:
Matheus Cavichioli; 
Cáceres (Arthur), Conti, Éder (Ricardo Silva) e Marlon;
Alê, Juninho e Benítez (Lucas Kal); 
Everaldo (Aloísio), Henrique (Wellington Paulista), Felipe Azevedo.
Técnico: Mancini
 
Internacional:
Keiller; 
Fabrício Bustos, Rodrigo Moledo, Vitão e Renê; 
Johnny, Edenilson (Maurício), Carlos de Pena (Lucas Ramos), Alan Patrick e Wanderson (Pedro Henrique, aos 24' do 2ºT); 
Alemão (Romero)
Técnico: Mano Menezes

Gol: Alê. 

sexta-feira, 28 de outubro de 2022

Goiás 2 x 2 América

O time americano desperdiçou grande oportunidade de conquistar a vitória, porque as falhas defensivas prejudicaram a produtividade ofensiva. 

Apesar do empate, diferentemente dos anos anteriores, quando a principal preocupação era permanecer na primeira divisão,  a fase atual do América é tão promissora, que o "sofrimento" de parte da torcida americana passou a ser a possiblidade de não disputar uma Libertadores, e talvez se contentar com uma vaga na Sul-Americana.

Mas também existem americanos reconhecedores da capacidade dos comandados do Mancini terem jogado de igual para igual, dentro ou fora de casa, a maioria quase absoluta dos jogos disputados neste brasileirão, e principalmente pela conquista da permanência na Série A pelo terceiro ano consecutivo. 

Mesmo assim, o desempenho num campeonato longo passa por oscilações. 

Em determinados momentos, a consistência defensiva superou a eficiência ofensiva. 

Nos últimos jogos, talvez pela estratégia ter sido mas ofensiva do que defensiva ou pela oscilação de alguns jogadores ou pelo desfalque de importantes jogadores, a defesa ficou mais vulnerável. 

Embora a postura do time americano tenha sido mais ofensiva do que defensiva contra o Goiás, até o qualificado e titularíssimo Éder, um dos três pilares entre os jogadores de linha do time, rendeu menos do que pode render. 

Danilo, Felipe Azevedo e Mastriani também renderam abaixo das respectivas capacidades. 

A ausência do Marlon e a saída do Everaldo por contusão colaboraram para diminuir as opções na defesa e no ataque. 

Em compensação, Alê e Juninho, os outros dois pilares da equipe, e Matheusinho foram bastante participativos, produtivos e eficientes. 

A distribuição tática sem a bola ficou mais próxima de um 4-4-2, incialmente, com Matheusinho e Mastriani, depois Aloísio e Mastriani, e finalmente Aloísio e Wellington Paulista, entre os dois jogadores mais avançados. 

Apesar da cabeçada finalizada no travessão, Mastriani precisa ter mais poder de finalização e decisão. 

Aloísio, mais centralizado, entrou bem durante o jogo, marcou o gol em cobrança de pênalti sofrido por ele, iniciou a jogada do segundo gol, e deve ter conquistado mais espaço entre os titulares.

Wellington Paulista, dentro da área, demonstrou que é centroavante artilheiro finalizador das assistências recebidas. 

Mas a certeza da dúvida na escalação inicial de acordo com o adversário vai continuar ou até aumentar. 

O desafio da comissão técnica e do Mancini será escolher a dupla de zaga, optar por um meio-de-campo mais defensivo ou ofensivo, escalar o centroavante e os dois jogadores de lado de acordo com o adversário.

Escolher entre Conti, Éder, Luan Patrick, Maidana e Ricardo Silva para a dupla de zaga.

Melhorar o posicionamento do Danilo ou até escalar João Paulo.

Lucas Kal ou Zé Ricardo de volante, ou Benitez ou Índio, na função de meia-centralizado.

Henrique ou Mastriani ou Wellington Paulista.

Talvez Aloísio seja mais produtivo de centroavante e Artur ou Carlos Alberto ou Henrique seja utilizado pelo lado do campo. 

Goiás:
Tadeu; 
Maguinho (Nicolas), Lucas Halter, Caetano, Hugo e Auremir (Matheus Sales); 
Caio (Felipe Bastos), Diego, Vinicius; Pedro Raul e Dadá Belmonte (Pedro Junqueira). 
Técnico: Jair Ventura

América: 
Matheus Cavichioli; 
Cáceres, Conti, Éder e Danilo (Patric); 
Juninho, Alê e Matheusinho (Arthur); 
Everaldo (Aloísio), Felipe Azevedo (Índio), Mastriani (Wellington Paulista).
Técnico: Mancini

Gols: Aloísio, Wellington Paulista

segunda-feira, 24 de outubro de 2022

América 1 x 2 Flamengo

Independentemente das mudanças na escalação inicial de acordo com o adversário, titulares remanescentes foram pouco produtivos e eficientes.

Alê, Éder e Juninho, principais pilares do time americano, e Felipe Azevedo renderam menos do que podem render. 

Cáceres e Danilo foram envolvidos com facilidade pelo ataque do adversário e apoiaram com pouca intensidade, profundidade e velocidade. 

Embora esteja na rodada 33, o dilema sobre o centroavante com mais poder de decisão permaneceu. 

Na maioria dos jogos, o reserva pareceu ser a melhor opção até ser escalado. 

Henrique se destacou mais pelo poder de marcação do que pela efetividade ofensiva. 

Mastriani parece fora de ritmo do futebol brasileiro. 

Wellington Paulista é dependente da criação das jogadas para serem finalizadas. 

Entre as críticas mais aceitáveis na escalação do Mancini está a titularidade quase absoluta do Lucas Kal, em detrimento do Zé Ricardo. 

Lucas Kal, apesar da altura, participa pouco da bola alta defensiva e ofensiva, tem baixo poder de marcação, e nem é tão eficiente no destacado redirecionamento das jogadas comentado pelo Mancini para justificar a titularidade. 

Pelo menos poderia ter acontecido mais vezes um revezamento com o Zé Ricardo, a fim de aumentar a capacidade defensiva do meio-de-campo. 

Mas até na engenharia da obra pronta do pós-jogo, é complicado imaginar situações de escalalações diferentes para o meio-de-campo neste confronto. 

A entrada inicial do Benitez ou Matheusinho, em vez do Lucas Kal, poderia ser até pior, porque Alê e Juninho, especificamente neste jogo, foram menos produtivos do que de costume.  

As falhas nos dois gols sofridos foram coletivas na bola alta, no primeiro gol, e na organização defensiva, no segundo gol. 

Entre os substitutos, Aloísio, Benitez e Matheusinho tentaram aumentar a força ofensiva.  

Aloísio ou Matheusinho deveria ter batido direto a cobrança de falta perto da área. 

Apesar de Conti ter sido o principal pontuador do SofaScore, Everaldo, o segundo mais bem pontuado, foi o principal destaque ofensivo do time americano.  

Mas a certeza da dúvida sobre a escalação inicial para enfrentar o Goiás também continua.

Cáceres e Danilo precisam aumentar a eficiência defensiva e ofensiva. 

Ricardo Silva e Éder oscilaram. Foram mal contra São Paulo e Fortaleza e bem contra o Fluminense. Ricardo Silva não jogou contra o Flamengo e Eder foi pouco eficiente. 

Alê, Juninho e Matheusinho formaram o meio-de-campo mais dinâmico, produtivo e eficiente contra o Fluminense. 

Henrique e Mastriani voltam a ser opção de centrovante titular. 

O desfalque do Martínez e Pedrinho e não aproveitamento do Arthur, para fazer a dobra, e Carlos Alberto pelo lado diminuíram as opções entre os substitutos. 

Everaldo passou a ser o mais titular no ataque. 

Talvez seja interessante um time mais agressivo, com Benitez no meio, Everaldo e Matheusinho pelos lados.

América: 
Matheus Cavichioli; 
Cáceres,  Conti, Éder e Danilo;
Lucas Kal (Henrique), Juninho e Alê (Benítez); 
Everaldo (Aloísio), Wellington Paulista (Mastriani), Felipe Azevedo (Matheusinho)
Técnico: Mancini. 

Flamengo: 
Hugo; 
Matheuzinho, Pablo, Fabrício Bruno e Ayrton Lucas; 
João Gomes, Diego Ribas e Victor Hugo; Marinho (Igor Jesus), Matheus França (Matheus Gonçalves) e Everton Cebolinha (Matheusão). 
Técnico: Dorival Júnior. 

Gols: Matheus França e Everton, e Everaldo 

segunda-feira, 17 de outubro de 2022

América 1 x 2 Fortaleza

Apesar da criticada escalação inicial e da estratégia de jogo utilizada de acordo com o adversário, o time americano criou, desperdiçou oportunidades e foi bastante ineficiente na recomposição defensiva. 

Mas a manutenção do Luan Patrick, a escalação do Gustavinho entre os titulares, e a substituição do Juninho são insuficientes para justificar os erros coletivos na execução das jogadas defensivas e ofensivas.

Talvez até com Cáceres ou Patric, e Everaldo pelo lado direito o resultado teria sido insatisfatório, devido a ineficiência ofensiva e principalmente pela inconsistência defensiva. 

De acordo com o SofaScore, foram 19 finalizações do América, 7 no gol, 5 pra fora e 7 bloqueadas, enquanto o Fortaleza só finalizou 9 vezes, 4 no gol, 3 pra fora e 2 chutes bloqueados. 

Os dois gols sofridos, o invalidado e mais duas grandes chances criadas pelo adversário foram falhas de reposicionamento do setor defensivo. 

Entre as possibilidades de mudanças iniciais, Patric e Benitez, com o deslocamento do Matheusinho para o lado, poderiam ter começado o jogo, mas haveria redução das opções entre os substitutos para o segundo tempo, entre eles os próprios Luan Patrick e Gustavinho, e a falha na recomposição defensiva poderia prevalecer. 

Na engenharia de obra pronta do pós jogo, a possibilidade de mudança mais funcional pareceu ser uma escalação mais equilibrada entre defender e atacar, com Patric, na lateral direita, Zé Ricardo, Alê e Juninho, no meio-de-campo, e Matheusinho, Wellington Paulista e Felipe Azevedo no trio de ataque. 

Aloísio, Benitez, Henrique, Índio e Mastriani seriam opções entre os substitutos. 

O dilema da escalação inicial e da estratégia de jogo de acordo com o adversário deverá continuar contra o Flamengo: Ser mais ofensivo, defensivo ou equilibrado. 

Talvez as novidades sejam o retorno do Cáceres e Everaldo entre os titulares e Martínez entre os substitutos. 

Possivelmente a maior certeza da dúvida deverá ser em relação ao meio-de-campo, com Lucas Kal ou Zé Ricardo, para reforçar o poder de marcação, ou com Benitez ou Matheusinho, para aumentar o poder criativo e ofensivo, e a escolha do centroavante, entre Henrique, Mastriani e Wellington Paulista, e entre Aloísio ou Felipe Azevedo ou Matheusinho pelo lado. 

Aliás, a posição de centroavante com poder de decisão ainda é a mais carente na equipe americana.

Henrique se destaca mais pela vontade e poder de marcação do que pela efetividade ofensiva. 

Mastriani parece estar sem o ritmo de jogo do futebol brasileiro.

Wellington Paulista desfalcou o time em vários jogos, devido as seguidas contusões e lesões. 

Ainda assim, talvez seja o momento de voltar a utilizar o experiente Wellington Paulista mais vezes entre os titulares. 

América: 
Matheus Cavichioli; 
Luan Patrick, Ricardo Silva, Éder e Marlon (Danilo); 
Alê, Juninho (Wellington Paulista) e Matheusinho; 
Gustavinho (Benítez), Henrique Almeida (Mastriani), Felipe Azevedo (Aloísio) 
Técnico: Mancini
 
Fortaleza: 
Fernando Miguel; 
Tinga, Titi, Emanuel Brítez e Juninho Capixaba; 
Caio Alexandre, Zé Welison e Hércules; 
Pedro Rocha (Romarinho), Robson (Lucas Crispim) e Thiago Galhardo.
Técnico: Juan Pablo Vojvoda

Gols: Thiago Galhardo (2), Wellington Paulista 


terça-feira, 11 de outubro de 2022

Fluminense 0 x 2 América

O conceito entre estrategista e inventor varia de acordo com o resultado.

Na derrota, vira inventor.  Quando vence, é estrategista. 

Apesar de muitos americanos terem estranhado a escalação inicial do Mancini, as mudanças entre os titulares e na estratégia de jogo de acordo com o adversário voltaram a ser bastante funcional, produtiva e eficiente.

O time americano modificado conquistou mais três pontos, garantiu a permanência na primeira divisão de 2023, pelo terceiro ano consecutivo, e ainda poderá conquistar uma vaga para voltar a disputar a Libertadores.

Mesmo assim, o acaso favorável também pode ter colaborado na vitória americana. 

Talvez o desfalque do Lucas Kal tenha facilitado a titularidade do Matheusinho, um dos destaques do jogo. 

No golaço de fora da área do Matheusinho, a finalização de pé esquerdo foi consequência de um rebote da defesa adversária. 

Vale destacar a arrancada do Alê e a infiltração do Juninho no primeiro gol. 

Aliás, Alê, Juninho e Matheusinho, principalmente no primeiro tempo, tomaram conta do meio-de-campo, participaram da defesa e do ataque. 

Luan Patrick, Marlon, Henrique e Felipe Azevedo, as outras novidades entre os titulares, também foram bastante produtivos e participativos. 

Henrique merecia ter feito mais um golaço. 

Os outros remanescentes, Matheus Cavichioli, Ricardo Silva, Éder e Everaldo também se destacaram. 

Ricardo Silva e Éder voltaram a vencer mais vezes os duelos pelo alto e pelo chão. 

Everaldo desperdiçou oportunidades, mas combateu, criou e finalizou. 

Entre os substitutos, Arthur, em vez do Zé Ricardo, poderia ter entrando no lugar do Luan Patrick para fazer a dobra com Patric pelo lado direito. 

Zé Ricardo, em vez do Gustavinho, poderia ter entrado no lugar do Felipe Azevedo, com o deslocamento do Matheusinho para o lado. 

Mas em time que está vencendo também se mexe. 

Possivelmente a escalação dos titulares e a estratégia de jogo deverão continuar dependente do adversário,

Talvez o retorno do Cáceres ou Patric, ou manutenção do Luan Patrick.

Vale destacar, que segundo o SofaScore, Patric é o defensor que mais acertou cruzamentos neste Brasileirão. 

Zé Ricardo poderá ser opção para um meio-de-campo mais marcador. 

Ou um meio mais ousado, com Alê, Juninho, Benitez ou Matheusinho. 

Matheusinho poderá até ser deslocado para a ponta, com Benitez pelo meio. 

Talvez seja o momento de Wellington Paulista começar jogando. 

Ainda Aloísio, Arthur, Henrique, Índio e Mastriani. 

Enfim, mais um desafio para Mancini e comissão técnica acertarem a escalação dos titulares, com ou sem mudanças, a estratégia de jogo de acordo com o adversário, e a utilização dos substitutos durante a partida, para conquistar mais três pontos no Brasileirão. 

Fluminense:
Fábio; 
Samuel Xavier, Nino (David Braz), Manoel (Calegari) e Caio Paulista (Nathan); 
André, Martinelli e Ganso (Marrony); 
Matheus Martins (Willian), Arias e Cano
Técnico: Fernando Diniz
 
América:
Matheus Cavichioli; 
Luan Patrick (Zé Ricardo), Ricardo Silva, Éder e Marlon; 
Alê, 
Juninho e Matheusinho (Benítez); 
Everaldo (Patric), Henrique (Mastriani), Felipe Azevedo (Gustavinho)
Técnico: Mancini

Gols: Juninho e Matheusinho


sábado, 8 de outubro de 2022

América 1 x 2 São Paulo

A destacada estratégia de jogo, com a utilização dos titulares e substitutos de acordo com o adversário, foi ineficiente para vencer e até empatar com o São Paulo. 

Houve falhas na organização e recomposição defensiva, inclusive nos dois gols sofridos, na transição, construção e bola alta ofensiva.

Faltou mais imposição física na disputa de bola com Calleri, que venceu a maioria dos duelos pelo chão e pelo alto, até numa possível falta sobre o Éder na jogada do segundo gol. 

No pós-jogo da engenharia de obra de pronta, e na metamorfose da mudança de opinião de acordo com o resultado, a liberdade para Luciano jogar mais o baixo volume de jogo do time americano retornou o dilema de utilizar um volante mais marcador, o próprio Lucas Kal ou Zé Ricardo, numa marcação mais individual do Luciano, ou escalar um meio-de-campo mais agressivo, com Alê, Juninho, Benitez ou Matheusinho, para aumentar o poder de criação, a força ofensiva e mais posse de bola. 

Embora Aloísio e Mastriani sejam mais finalizadores do que construtores de jogadas, os dois atacantes também contribuíram para o time ter menos posse de bola do que o adversário. 

Poderia ter sido mais interessante a manutenção do Patric, pelo menos por mais minutos depois das primeiras substituições feitas, a fim de esperar se a resposta dentro de campo seria suficiente para aliviar a pressão do adversário pelo lado direito defensivo. 

Na transformação do DNA formador em aproveitador, Arthur, em fase de aprimoramento e oscilação, deveria entrar em condições mais favoráveis, contra adversários menos qualificados e resultado praticamente definido. 

Ainda assim, havia outras opções de mudanças. 

Arthur poderia até ter entrado no lugar do Aloísio, para fazer a dobra com Patric pelo lado direito. 

Ou Conti no lugar do Aloísio, para aumentar a eficiência defensiva na bola alta. 

Ou Luan Patric ser improvisado na lateral-direita. 

Na disputa da bola de jogo desperdiçada pelos dois times no segundo tempo, São Paulo criou 4 chances e aproveitou uma, enquanto o América criou e desperdiçou duas oportunidades de gols. 

Diferentemente de um time com modelo de jogo padronizado, as possibilidades de escalação e estratégia utilizada de acordo com o adversário fazem parte das desvantagens e das vantagens competitivas, respectivamente, segundo as escolhas erradas ou certas. 

Possivelmente a certeza da dúvida para enfrentar o Fluminense deverá ser entre mudar ou manter os mais escalados entre os titulares, e ser mais defensivo ou ofensivo ou preferencialmente equilibrado entre o defender e atacar. 

Patric, na lateral-direita, Conti ou Maidana ou Ricardo Silva para formar dupla com Éder, e na lateral-esquerda Danilo ou Marlon. 

Um meio-de-campo mais marcador ou mais agressivo, com Lucas Kal ou Benitez ou Matheusinho, Juninho e Alê. 

Everaldo, Mastriani ou Wellington Paulista, e Felipe Azevedo ou Matheusinho no ataque. 

Arthur, Carlos Alberto, Henrique, Gustavinho e Índio entre as opções. 

América:
Matheus Cavichioli; 
Patric (Arthur), Ricardo Silva, Éder e Danilo (Marlon); 
Lucas Kal;
Juninho e Alê (Benítez); 
Everaldo, Mastriani (Wellington Paulista), Aloísio (Matheusinho)
Técnico: Mancini
 
São Paulo:
Felipe Alves; 
Igor Vinicius (Alisson), Rafinha, Miranda, Léo e Reinaldo (Wellington); 
Pablo Maia (Igor Gomes), Rodrigo Nestor e Patrick (Marcos Guilherme); 
Luciano (André Anderson) e Calleri.
Técnico: Rogério Ceni

Gol: Aloísio

segunda-feira, 3 de outubro de 2022

Ceará 1 x 2 América

Times vencem jogos. Equipes bem montadas conquistam metas, objetivos e fazem boas campanhas. 

A vitória sobre o Ceará praticamente garantiu a permanência do América, pelo terceiro ano consecutivo, na primeira divisão, aumentou as possibilidades de disputar uma das competições sul-americanas, e evidenciou a capacidade de montar equipes qualificadas com baixo orçamento. 

Embora desfalcado de pelo menos seis jogadores em condições de disputar a titularidade, Cáceres, Éder, Maidana, Henrique, Martínez e Wellington Paulista, os escolhidos pelo Mancini para enfrentar o Ceará, de acordo com o adversário e a estratégia de jogo utilizada, mantiveram a qualidade na defesa, no meio-de-campo e no ataque. 

Ainda assim, a bola é redonda, tem vontade própria, e o acaso favorável prevaleceu. 

Apesar do pênalti, bastante duvidoso, marcado para o Ceará, e da defesa salvadora do Matheus Cavichioli, desta vez a cobrança da penalidade máxima foi desperdiçada pelo adversário. 

 Aloísio deu a bicicleta para o gol, mas o lance foi transformado numa assistência para Juninho finalizar. 

No gol do Felipe Azevedo, a bola picou duas vezes antes de enganar João Ricardo. 

Mas nem o titularíssimo Éder fez tanta falta. 

Ricardo Silva e Conti formaram uma dupla quase perfeita. 

Patric e Danilo participaram da jogada do primeiro gol. 

Lucas Kal, Alê e principalmente Juninho comandaram o meio-de-campo na defesa e no ataque. 

Faltou poder de finalização e decisão para Mastriani, mas pelo menos pegou ritmo de jogo. 

Everaldo foi o principal atacante responsável para puxar o contra-ataque. 

Aloísio, pelo segundo jogo seguido, foi bastante produtivo e eficiente, até na recomposição defensiva. 

Para enfrentar o São Paulo, poderá ser interessante o retorno do Éder, a manutenção do meio-de-campo, com Lucas Kal, Juninho e Alê, mais Everaldo e Aloísio no ataque.

Talvez as dúvidas sejam entre Conti e Ricardo Silva, para anular o jogo aéreo do adversário, nas laterais entre Cáceres ou Patric, e Danilo ou Marlon, e no ataque entre Henrique ou Mastriani. 

Ainda as opções do Artur, Benitez, Felipe Azevedo, Matheusinho, Wellingon Paulista, e Matrínez, caso seja liberado do DM. 

Ceará: 
João Ricardo; 
Nino Paraíba, Gabriel Lacerda, Luiz Otávio e Victor Luis;
Richard Coelho (Diego), Guilherme Castilho, Fernando Sobral (Vina), Mendonza (Lima) e Erick (Vásquez); 
Zé Roberto (Jô)
Técnico: Lucho González

América:
Matheus Cavichioli; 
Patric, Ricardo Silva, Conti, Danilo (Marlon); 
Lucas Kal;
Juninho e Alê (Benítez); 
Everaldo (Matheusinho), Mastriani (Índio), Aloísio (Felipe Azevedo).
Técnico: Mancini

Gols: Juninho e Felipe Azevedo

 

sexta-feira, 30 de setembro de 2022

Cuiabá 2 x 1 América

Apesar da derrota, o time americano criou possibilidades para pelo menos ter empatado e até vencido o confronto, mas as defesas salvadoras do João Carlos, a ineficiência nas finalizações, mais um pênalti desperdiçado e um gol possivelmente regular invalidado facilitaram a vitória do adversário. 

Aliás, diferentemente de outros clubes, os lances polêmicos relativos ao América são normalizados, com poucas ou sem nenhuma repetição das imagens do VAR ou da TV, e sem muito interesse dos comentaristas de arbitragem e da grande mídia analisarem detalhadamente. 

O gol invalidado do Mastriani pareceu mais legítimo que o gol validado. 

Na jogada do gol anulado, nas imagens passadas rapidamente ficou a impressão das linhas terem sido mal traçadas. 

No gol validado, as imagens do var nem foram mostradas, parecendo até uma espécie de compensação no último minuto, devido ao possível erro no gol invalidado. 

O defeito crônico dos pênaltis desperdiçados reflete a ineficiência ofensiva do time na competição. 

Difícil comentar se falta mais técnica na cobranças ou mais concentração ou até a colaboração do goleiro para escolher o outro lado em que a bola foi chutada. 

Mesmo assim, poderia ter sido mais interessante uma escalação equilibrada entre o defender e atacar.

Ricardo Silva e Lucas Kal ou Zé Ricardo seriam titulares para reforçar a marcação. 

Em compensação, Everaldo, Mastriani e Felipe Azevedo formariam o trio ofensivo. 

Benitez, Matheusinho, Henrique e Aloísio seriam opções para o segundo tempo. 

Aliás,  Aloísio entrou bem no jogo e poderá ser opção para disputar a titularidade ou ser mais bem aproveitado nos próximos jogos. 

Índio também tem qualidade para jogar mais vezes. 

A hipotética escalação sugerida para enfrentar o Cuiabá poderá ser utilizada contra o Ceará. 

Conti e Ricardo Silva na dupla de zagueiros. 

Ricardo Silva vai precisar ter o mesmo desempenho na quarta-zaga que teve de zagueiro central. 

Lucas Kal ou Zé Ricardo no meio-de-campo, para reforçar o meio-de-campo. 

Mastriani, de centroavante, a fim de aumentar o poder ofensivo com Everaldo e Felipe Azevedo. 

Arthur seria opção para fazer a dobra pelo lado direito.

Cuiabá:
João Carlos; 
Marllon, Joaquim e Alan Empereur; 
Daniel Guedes (João Lucas), Denilson (Marcão), Pepê e Sidcley; 
Rodriguinho (Valdívia), André Luís (Gabriel Pirani) e Deyverson
Técnico: António Oliveira
 
América:
Matheus Cavichioli; 
Cáceres (Patric), Maidana, Éder e Marlon; 
Alê, Juninho e Matheusinho (Índio); 
Everaldo (Aloísio), Henrique (Mastriani), Felipe Azevedo (Benítez)
Técnico: Mancini

Gol: Mastriani

terça-feira, 20 de setembro de 2022

América 1 x 0 Corinthians

Embora o desempenho tenha sido superior ao resultado, com possibilidade de ter vencido por pelo menos dois gols de diferença e até goleado por 3 a 0, os comandados do Mancini conquistaram mais três pontos, a invencibilidade no Brasileirão passou para nove jogos, a permanência na primeira divisão ficou mais próxima, e as chances de disputar uma competição sul-americana aumentaram. 

Um diferencial competitivo foi a escalação inicial do Alê, Juninho e Benitez para formar o trio de meio-campistas. 

Se na teoria era para Alê ter executado a função de primeiro volante, na prática o meio-campista jogou de uma intermediária a outra, repetiu a produtividade funcional nas quatro fases do jogo, na bola alta defensiva e com chances de ter participado da bola alta ofensiva. 

Juninho defendeu, atacou, finalizou e marcou o gol da vitória americana.

Benitez, mais avançado que Alê e Juninho, aumentou a produtividade e eficiência na transição e construção ofensiva. . 

Apesar da ousadia do meio-de-campo sem um primeiro volante mais recuado, poderia ter sido mais interessante Mastriani ter iniciado o jogo para aumentar a eficiência ofensiva. 

Felipe Azevedo foi o principal atacante americano. 

Vale destacar a manutenção da segurança defensiva, por meio do Matheus Cavichioli, Cáceres, Ricardo Silva, Éder e Marlon. 

Ricardo Silva, de zagueiro central, parece ter assumido a titularidade ao lado do Éder. 

Cáceres e Marlon garantiram a regularidade na organização e recomposição defensiva, e participaram da transição ofensiva. 

Marlon está numa fase melhor do que a do ano passado, quando se destacou. 

Entre os substitutos, Índio demonstrou que é sinônimo de habilidade, e Mastriani de ofensividade eficiente, ambos com potencial para disputar a titularidade ou ser mais utilizados durante os jogos.

Aliás, as possiblidades de escalação estratégica de acordo com o adversário vão aumentar com o retorno de Everaldo, Lucas Kal e Martínez. 

Alê, Benitez, Juninho, Lucas Kal, Martínez e Matheusinho serão as principais opções para o trio do meio-de-campo.

Índio deverá ser alternativa para entrar durante o confronto. 

Aloísio, Everaldo, Felipe Azevedo e Matheusinho serão opções para jogar pelos lados. 

Mastriani e Wellington Paulista deverão disputar a posição de centroavante. 

Na transformação do DNA formador em aproveitador, Arthur poderá ser utilizado para fazer a dobra pelo lado direito. Carlos Alberto, quando for liberado do DM, deveria ser alternativa para jogar pela beirada, em vez de centroavante. Quando o América estiver mais bem classificado, o talentoso Adyson também poderia entrar durante determinados jogos. 

América:
Matheus Cavichioli; 
Cáceres (Patric), Ricardo Silva, Éder e Marlon; 
Alê;
Juninho, Benítez (Índio); 
Matheusinho (Maidana), Henrique Almeida (Mastriani), Felipe Azevedo (Aloísio)
Técnico: Mancini
 
Corinthians:
Cássio; 
Léo Mana (Robson Bambu), Bruno Méndez, Raul Gustavo e Lucas Piton; 
Xavier (Du Queiroz), Roni (Fausto Vera), e Giuliano; 
Adson (Renato Augusto), Mateus Vital e Róger Guedes (Yuri Alberto
Técnico: Vítor Pereira
 
Gol: Juninho

segunda-feira, 12 de setembro de 2022

Botafogo 0 x 0 América

No primeiro jogo depois da saída do Pedrinho para o Lokomotiv Moscou, faltou opção de velocidade, com poder de finalização e decisão, principalmente no segundo tempo de um confronto iniciado às 11h.

Talvez tivesse sido mais interessante Matheusinho ter começado a partida, na posição de meia-atacante pelo lado direito, com Felipe Azevedo pela esquerda. 

Everaldo seria a alternativa de intensidade e velocidade para entrar no lugar do Felipe Azevedo. 

Ainda assim, faltaria um velocista para entrar no lugar do Matheusinho, em caso de necessidade. 

Patric poderia ser improvisado para fazer a dobra com Cáceres pela direita ou Danilo e Marlon pela esquerda. 

Aliás, Marlon recuperou o futebol do ano passado e até melhorou a produtividade e eficiência defensiva. 

Aloísio pelo lado poderá ser mais produtivo e eficiente contra adversários mais retrancados, quando a proposta americana e a posse de bola forem bastante ofensivas, mas parece ter mais perfil de centroavante finalizador. 

Sem Everaldo e Lucas Kal para enfrentar o Corinthians, Arthur, depois da destacada passagem pela seleção brasileira sub-20, deverá começar a ser opção para jogar mais avançado pelos lados, preferencialmente o direito. 

Arthur tem intensidade, resistência, profundidade e velocidade para fazer a dobra pela lateral. 

Embora com menos profundidade e velocidade, Benitez, Gustavinho, Índio e Martínez poderão ser utilizados na função de armadores pelos lados. 

Henrique também poderá ser deslocado para o lado, com Aloísio ou Mastriani ou Wellington Paulista na função de centroavante. 

Possivelmente seja o momento de Mastriani ou Wellington Paulista começar entre os titulares. 

Se Carlos Alberto não tivesse se lesionado, seria mais uma opção de intensidade e velocidade para jogar pela beirada.  

Zé Ricardo, mesmo sem ritmo de jogo, poderá voltar a ser titular no lugar do Lucas Kal, a fim de reforçar o poder de marcação do meio-de-campo, sem necessidade de improvisar Éder de volante.

Alê, Juninho e Martínez, caso seja liberado do DM, seriam opções para formar o trio do meio-de-campo. 

Éder formaria a dupla de zaga com Luan Patrick ou Maidana ou Ricardo Silva. 

Botafogo:
Gatito Fernández; Saravia, Adryelson, Cuesta e Marçal; 
Tchê Tchê, Lucas Fernandes (Gabriel Pires) e Eduardo; 
Jeffinho, Victor Sá (Lucas Piazon), Tiquinho Soares
Técnico: Luís Castro

América:
Matheus Cavichioli; 
Cáceres, Ricardo Silva (Maidana), Éder e Marlon;
Lucas Kal;
Juninho e Martínez (Alê);
Everaldo (Matheusinho), Henrique (Mastriani), Felipe Azevedo (Aloísio)
Técnico: Mancini

segunda-feira, 5 de setembro de 2022

América 2 x 0 Coritiba

Menos desfalques provocados por lesões e suspensões, mais os reforços da segunda janela, regularidade do Alê, Éder, Everaldo, Juninho e Matheus Cavichioli, evolução do Cáceres, Lucas Kal, Henrique, Marlon e Pedrinho, e a múltipla funcionalidade produtiva do Matheusinho facilitaram a liga entre os jogadores, melhoraram o rendimento e potencializaram a vantagem competitiva do time americano, com mais possibilidades de escalação entre titulares e pelo menos cinco substitutos qualificados para disputar a titularidade.

Matheusinho readaptado ao futebol brasileiro, bem condicionado fisicamente, mentalmente e taticamente,  passou a ser solução para jogar na posição de meia-atacante pelo centro ou pelo lado direito ou esquerdo, com a função de participar da recomposição defensiva, da transição e organização ofensiva. 

Embora com potencial para ser mais produtivo e eficiente na transição e organização ofensiva, Martínez virou opção de titular ou entrar durante o jogo para aumentar a produtividade ofensiva. 

Alê, capacitado para participar efetivamente das quatro fases do jogo, da bola alta defensiva e ofensiva, e Juninho são opções de meio-campistas mais participativos de uma intermediária a outra. 

Juninho poderá inclusive ser utilizado descansado no segundo tempo contra adversários mais desgastados. 

Benitez e Índio também são alternativas de meia-atacante, com poder de criação, qualidade no passe decisivo e na finalização. 

Lucas Kal voltou a jogar bem, tomou conta do meio-de-campo na parte defensiva e foi participativo no ataque. 

Zé Ricardo continua opção para aumentar o poder de marcação. 

Cáceres e Patric, na lateral-direita, Danilo e Marlon, na esquerda, Conti, Luan Patrick, Maidana e Ricardo Silva deverão ser escalados de acordo com a estratégia utilizada. 

Éder deverá ser o mais titular entre os zagueiros, mas Danilo e Ricardo Silva passaram a ser opções de quarto-zagueiro. 

Everaldo e Pedrinho, e Matheusinho se não for escalado no meio-de-campo, parecem as principais escolhas para atacantes de lados. 

Ainda Felipe Azevedo de acordo com as circunstâncias do jogo. 

Aloísio, Henrique, Mastriani e Wellington Paulista vão disputar a posição de centroavante, até um deles demonstrar mais poder de decisão e passar a ser utilizado mais vezes entre os titulares. 

Na transformação do DNA formador em aproveitador, Carlos Alberto tem mais potencial para ser aproveitado pelo lado do que centroavante, porque pela beirada, partindo pra cima avacoelhando geral, terá mais facilidade para aprimorar os cruzamentos e as finalizações com pé direito e esquerdo, enquanto de centroavante, será um novo processo de desenvolvimento, com necessidade de mais imposição física, para fazer o pivô, girar em cima do adversário, e ser mais decisivo nas finalizações pelo alto e pelo chão. 

América:
Matheus Cavichioli;
Cáceres, Maidana, Éder e Marlon (Danilo); 
Lucas Kal;
Martinez (Benítez), Matheusinho; 
Everaldo (Alê), Henrique (Mastriani), Pedrinho (Felipe Azevedo) 
Técnico: Mancini

Coritiba:
Alex Muralha;
Natanael (Warley), Jhon Chancellor, Luciano Castán e Diego Porfírio (Rafael Santos); 
Bernardo, Bruno Gomes e Fabrício Daniel; 
Egídio (Robinho), Alef Manga e Adrián Martínez (Thonny Anderson)
Técnico: Guto Ferreira

Gols: Pedrinho, Matheusinho 

segunda-feira, 29 de agosto de 2022

América 1 x 1 Atlético

Faltou pouco para o melhor momento do América no returno do Brasileirão prevalecer sobre o Atlético.

Poderia ter sido +3, mas o Coelhão em dois jogos contra o rival pela Série A conquistou 4 pontos, com possiblidade de ter conquistado 6. 

No pós-jogo, ficou a impressão de que o time americano poderia ter buscado o controle do jogo, com mais posse de bola e postura ofensiva. 

Embora a máxima do time que está vencendo não se mexe seja sempre lembrada quando a mudança dá errado, a escalação do Ricardo Silva evidenciou que é possível revezar a formação inicial de acordo com o adversário. 

Segundo o SofaScore, Ricardo Silva venceu todos os sete duelos pelo alto. 

Marlon praticamente anulou Ademir na maioria dos lances disputados. 

Mas na falta que originou o gol do adversário, houve falha na recomposição defensiva, quando Pavón,  livre de marcação, infiltrou na intermediária americana.

Aliás, devido a ocasionalidade sem controle do batedor de o chute ser rasteiro ou meia altura, a barreira preventivamente deveria ter sido formada com um jogador a mais. 

Apesar de mais participativo na função de volante do que meia-atacante, Martínez novamente foi bastante produtivo.  

Henrique desperdiçou a oportunidade de se consagrar num clássico, mas é o artilheiro do time, com bastante voluntariedade, e dois gols marcados nos últimos dois jogos. 

O acerto da cobrança do pênalti depende do controle mental, da habilidade e técnica ou de o goleiro pular para o outro canto. 

Matheusinho voltou a demonstrar capacidade para ser titular na posição de meia-centralizado ou pelo lado direito ou esquerdo. 

Destaque para a dupla de zagueiros formada pelo Ricardo Silva e Éder, para Marlon, o trio do meio-de-campo com Lucas Kal, Martínez e Juninho, e o trio ofensivo com Everaldo, Henrique e Matheusinho. 

Alê e Benitez, caso estejam bem fisicamente, e Matheusinho deverão ser as primeiras opções de substituição do Juninho para enfrentar o Coritiba. 

Matheusinho está com mais ritmo de jogo. 

Ainda assim, a entrada do Alê ou Benitez e o deslocamento do Matheusinho para o lado aumentarão as opções para a formação do trio ofensivo. 

Zé Ricardo poderia revezar com Lucas Kal para pegar ritmo de jogo. 

Talvez seja mais interessante o trio ofensivo inicial ser formado pelo Everaldo, Henrique e Pedrinho, com possiblidades do Aloísio e Matheusinho pelos lados,  e Mastriani ou Wellington Paulista, de centroavante. 

Na transformação do DNA formador em aproveitador, Carlos Alberto, na função posicional de atacante de lado em vez de centroavante, e Rodriguinho deveriam voltar a ser relacionados. 

América:
Matheus Cavichioli;
Cáceres (Patric), Ricardo Silva, Éder e Marlon; 
Lucas Kal, Juninho, Martinez (Matheusinho); 
Everaldo (Aloisio), e Henrique (Wellington Paulista), Felipe Azevedo (Pedrinho) 
Técnico: Vagner Mancini
 
Atlético:
Everson; 
Mariano, Réver, Junior Alonso (Nathan Silva) e Guilherme Arana; Allan, Zaracho (Nacho) e Jair; 
Pavón (Keno), Ademir (Pedrinho, Rubens) e Hulk
Técnico: Cuca

Gol: Henrique

terça-feira, 23 de agosto de 2022

Athletico 1 x 1 América

Mesmo com o desfalque do Benitez, Cáceres, Conti, Danilo, Luan Patrick e Mastriani, com as substituições forçadas do Alê e Matheusinho, da baixa concentração e do gol sofrido no primeiro tempo, o time americano, no segundo tempo, demonstrou competitividade, controle mental, poder de reação, empatou o jogo e criou chances para conquistar a vitória na casa do adversário. 

Independentemente de ser mais defensivo ou ofensivo, a impressão no pós-jogo foi que a equipe mais completa, super concentrada desde o primeiro segundo até o último, e com mais opções entre os substitutos, o América poderá vencer adversários bastante qualificados. 

Com menos desfalques mais as possiblidades de utilizar os reforços, as formações e opções estratégicas serão maiores. 

Será complicado para o torcedor opinar obre a melhor formação entre titulares, substitutos e sobre jogar mais mais equilibrado ou mais ofensivo ou retrancado. 

Henrique pediu passagem com o golaço de bicicleta, até para jogar pelo lado de acordo com a necessidade, mas Wellington Paulista tem a cara de um clássico. 

De acordo com SofaScore, Martínez foi o jogador americano com mais toques, desarmes, passes certos e duelos vencidos no chão. 

Faltou mais poder de finalização e eficiência para Felipe Azevedo, o próprio Henrique e Pedrinho. 

Destaque para Éder, Marlon, Juninho, Pedrinho, e Henrique, pelo golaço de bicicleta, e principalmente Martínez e Matheus Cavichioli.

O desafio da equipe americana no clássico contra o rival Atlético será o controle mental para fazer prevalecer dentro de campo o melhor momento tático, técnico e eficiente do Coelhão avacoelhando no Brasileirão.

Todo clássico é uma decisão de campeonato, para entrar com o espírito de guerreiros a fim de ser campeão.  

Jogadores americanos deveriam disputar, ganhar e vibrar em todos os lances favoráveis. 

No Brasileirão Sub-20, faltou pouco o Coelhãozinho fazer predominar sobre o Corinthians a cultura vitoriosa, mentalidade vencedora e paixão por vencer desde as categorias de base. 

Ainda assim, terminou entre os oito melhores colocados no Brasileirão da categoria e só foi eliminado na cobrança de pênaltis. 

Sobre a importância da versatilidade falada na coletiva pelo Mancini no pós-jogo contra o Athletico-PR, vale a pena destacar a múltipla funcionalidade produtiva do Matheus Henrique, na posição de lateral direito ou esquerdo ou zagueiro ou qualquer uma do meio-de-campo ou meia-atacante pelos dois lados. 

Athletico-PR: 
Bento;
Khelven, Thiago Heleno, Pedro Henrique e Abner Vinícius;
Alex Santana (Erick), Fernandinho e David Terans (Leo Cittadini); 
Cannobio, Pablo (Vitor Roque) e Cuello (Vitinho). 
Técnico: Luiz Felipe Scolari 

América: 
Matheus Cavichioli; 
Patric,Maidana, Éder e Marlon; 
Lucas Kal (Ricardo Silva), Juninho e Alê (Martínez); 
Matheusinho (Pedrinho), Henrique (Wellington Paulista), Felipe Azevedo (Everaldo). 
Técnico: Mancini. 

Golaço: Henrique

sábado, 20 de agosto de 2022

América-MG 2 x 2 São Paulo-SP

Apesar da reutilização do Eder numa mistura posicional entre terceiro zagueiro e volante não ter funcionado neste jogo, das falhas defensivas nos dois gols sofridos, da desorganização provocada pelas mudanças depois do empate, e da eliminação na Copa do Brasil, o time americano foi bastante competitivo, demonstrou poder de reação e potencial de evolução, para fazer uma boa campanha no restante do Brasileirão, garantir a permanência na Série A e até conquistar vaga numa competição sul-americana.

Na engenharia da obra pronta do pós-jogo, pareceu mais interessante a manutenção do Éder na quarta-zaga, para formar dupla com Luan Patrick ou Maidana. 

Lucas Kal ou Zé Ricardo, que tem mais poder de marcação, seria o volante, a fim de duelar com Luciano pelo chão. 

Marlon também poderia ter começado para aumentar a força ofensiva com Pedrinho. 

A saída do Alê e entrada do Henrique foi precipitada, porque o time ficou desequilibrado, praticamente só com Juninho e Matheusinho no meio-de-campo, Everaldo, Henrique, Wellington Paulista e Pedrinho no ataque. 

Alê, mesmo amarelado, poderia ter continuado até cansar, ou Índio, em vez do Henrique ter entrado no lugar do Alê. 

O deslocamento do Juninho para a lateral-esquerda e do Danilo para centroavante aumentou a desorganização tática e diminuiu a produtividade ofensiva. 

Destaque para a dupla de zaga do segundo tempo formada pelo Éder e Ricardo Silva, para as participações do Cáceres, Juninho e Alê,  para a cobrança de pênalti do Wellington Paulista, e principalmente para Everaldo e Matheusinho. 

Entre as possiblidades estratégicas contra o Athletico-PR, poderá ser mais interessante optar para jogar mais retrancado, explorando as jogadas de contra-ataque. 

As combinações de escalação inicial e substitutos deverão ser maiores com os reforços contratados na segunda janela e  menos desfalques. 

Patric e Marlon começarem pelas laterais, Maidana ou Ricardo Silva na dupla de zaga com Éder, Lucas Kal ou Zé Ricardo, de primeiro volante,  Alê, Benitez, Juninho e Matheusinho para completar o trio do meio-de-campo, Everaldo, Wellington Paulista e Pedrinho formarem o trio ofensivo inicial. 

América:
Matheus Cavichioli; 
Cáceres (Patric), Maidana (Matheusinho), Ricardo Silva e Danilo; 
Éder, Juninho e Alê (Henrique Almeida);
Everaldo, Wellington Paulista (Aloísio), Pedrinho (Felipe Azevedo).
Técnico: Vagner Mancini

São Paulo:
Jandrei; 
Diego Costa, Miranda e Léo; 
Igor Vinícius (Rafinha), Pablo Maia, Rodrigo Nestor, Igor Gomes (Alisson) e Reinaldo (Wellington); 
Luciano (Nikão) e Calleri (Patrick).

Gols: Wellington Paulista, Everaldo. 

terça-feira, 16 de agosto de 2022

América-MG 1 x 0 Santos-SP

Mais uma vitória da estratégia funcional, de acordo com o adversário, as circunstâncias do jogo e a competição.

Enquanto o Santos buscou o controle do jogo, com postura ofensiva e mais posse de bola, o América jogou retrancado, explorou as jogadas de contra-ataque pelos lados, acertou mais finalizações e foi mais eficiente. 

Matheus Cavichioli praticamente só foi exigido numa finalização fora da área. 

Cáceres, Maidana, Éder e Marlon garantiram a consistência defensiva pelo alto e pelo chão. 

Marlon repetiu as grandes atuações de 2021, em que foi um dos destaques da equipe. 

O meio-de-campo perdeu um pouco o poder de marcação com Benitez, que deveria ser mais utilizado para fazer a proposta do jogo, com posse de bola ofensiva no campo do adversário. 

Faltou mais poder de finalização para Henrique e eficiência para Everaldo. 

Embora também necessite ser mais eficaz nas finalizações, Pedrinho foi o atacante mais eficiente do jogo. 

A qualificação dos substitutos com menos desfalques favoreceu a manutenção da competitividade no segundo tempo. 

Os substitutos Alê, Felipe Azevedo, Matheusinho, Patric e Wellington Paulista são capacitados para disputar a titularidade. 

Alê aumentou a intensidade e o poder de marcação do meio-de-campo.

Matheusinho e Wellington Paulista melhoraram o potencial ofensivo. 

Destaque para a força do futebol coletivo, competitivo e eficiente dos comandados do Mancini, especialmente Éder, Marlon, Juninho e Pedrinho. 

Possivelmente a estratégia para enfrentar o São Paulo será com mais intensidade, ofensividade e posse de bola. 

Patric é opção para aumentar a intensidade ofensiva pela lateral direita. 

Alê, ainda o único da equipe mais participativo e produtivo na organização e recomposição defensiva, na transição e construção ofensiva, na bola alta defensiva e ofensiva, poderá formar o meio-de-campo com Lucas Kal e Juninho. 

Everaldo, Wellington Paulista e Pedrinho são opções para formar o trio ofensivo titular. 

Matheusinho é alternativa para jogar centralizado ou pelo lado direito ou esquerdo. 

Aloísio, Carlos Alberto, preferencialmente pelo lado, Felipe Azevedo e Henrique seriam opções para o segundo tempo. 

América: 
Matheus Cavichioli;
Cáceres (Patric), Maidana, Éder, Marlon; 
Lucas Kal;
Juninho, Benitez (Alê); 
Everaldo (Matheusinho), Henrique (Wellington Paulista), Pedrinho (Felipe Azevedo).
Técnico: Vagner Mancini
 
Santos: 
João Paulo;
Madson, Maicon, Eduardo Bauermann e Felipe Jonatan; 
Rodrigo Fernández (Camacho), Vinicius Zanocelo (Luan) e Sánchez (Sandry); 
Lucas Barbosa (Angelo), Marcos Leonardo (Angulo) e Lucas Braga.
Técnico: Lisca
 
Gol: Pedrinho 

domingo, 7 de agosto de 2022

Juventude-RS 0 x 1 América-MG

A estratégia utilizada pelo time americano evidenciou que é possível jogar na retranca, ou segundo os neologistas baixar as linhas, ter menos posse de bola, finalizar menos que o adversário, ainda assim, com bastante competitividade, eficiência na defesa e no ataque, conquistar a vitória. 

Talvez com a equipe mais completa, entrosada e inteira fisicamente, a busca pelo controle do jogo,  com postura e posse de bola ofensiva, teria sido utilizada pelos comandados do Mancini, mas sem a garantia do resultado vitorioso. 

Além da importância dos três pontos conquistados, o time americano, com menos desfalques mais os reforços contratados para o segundo turno, voltou a demonstrar potencial de aproveitamento, evolução e revezamento entre titulares e substitutos. 

Destaque para Matheus Cavichioli, Éder, Benitez, Pedrinho e Matheusinho.

Matheus Cavichioli tem capacidade para ser mais eficaz nos lançamentos precisos, mas fez importantes defesas. 

Éder tomou conta da quarta-zaga. 

Apesar de ter sido uma contratação criticada por parte da torcida, Benitez, que entrou durante o jogo contra o Avaí e foi titular contra o Juventude, pela segunda vez consecutiva foi um dos destaques. 

Pedrinho foi bastante participativo na recomposição defensiva, na organização e construção ofensiva. 

Arthur, com um pouco mais de rodagem, Índio, Matheusinho, Ricardo Silva e Wellington Paulista, que entraram no segundo tempo, são jogadores com possiblidades para disputar a titularidade. 

A versatilidade produtiva do Matheusinho, centralizado ou pelo lado direito ou esquerdo, foi destacada na entrevista do Mancini, e é merecedora do reconhecimento dos torcedores americanos. 

Ainda Alê, Aloísio, Conti, Everaldo, Marlon e Patric, todos com capacidade para serem titulares. 

Gonzalo Mastriani deve ser mais uma opção de centroavante decisivo. 

Devido a imprevisibilidade de futuros desfalques provocados por desgastes com a sequência de jogos, lesões e suspensões,  preventivamente seria interessante contratar mais um goleiro, um volante,  um meio-campista, e um meia-atacante de lado.

Mas a solução para algumas posições carentes poderão ser encontradas na própria equipe.

Zé Ricardo poderá ser a solução na função de volante para reforçar a marcação do meio-de-campo, evitar a improvisação do Éder e Luan Patrick, substituir Alê ou Kal ou Juninho, e reduzir a lista de reforços. 

Talvez Juninho Valoura e Rodriguinho sejam eventuais substitutos do Alê e Juninho. 

Carlos Alberto tem potencial para ser utilizado pelos lados, preferencialmente o lado direito, para buscar a linha de fundo em profundidade ou infiltrar pela diagonal e finalizar. 

Falta encontrar um posicionamento funcional e uma distribuição tática para potencializar a qualidade do Índio. 

A posição mais preocupantes é a de goleiro, porque Jori está se recuperando de lesão, Airton e Robson são inexperientes na Série A. 

Haverá muitas opções táticas e técnicas para enfrentar o Santos. 

Entre elas, uma primeira linha defensiva com Patric, Lucan Patrick Éder e Danilo. 

O meio-de-campo, com Lucas Kal, Juninho, Benitez ou Matheusinho. 

Com possiblidades da utilização do Alê e Índio. 

Um trio mais ofensivo desde o início com Everaldo, Wellington Paulista e Pedrinho, mais as alternativas do Aloísio, Carlos Alberto, Henrique e Matheusinho. 

Juventude
Pegorari; 
Rodrigo Soares, Thalisson, Paulo Miranda e Moraes; 
Marlon (Yuri), Chico, Bruno Nazário (Ricardo Bueno) e Óscar Ruiz (Vitor Leque); 
Vitor Gabriel (Edinho, Felipe Pires) e Pitta
Técnico: Umberto Louzer
 
América:
Matheus Cavichioli; 
Cáceres, Maidana, Éder e Danilo; 
Lucas Kal (Ricardo Silva);
Juninho e Benítez (Matheusinho); 
Pedrinho (Arthur), Henrique Almeida (Wellington Paulista), Felipe Azevedo (Índio)
Técnico: Mancini

Gol: Pedrinho 


segunda-feira, 1 de agosto de 2022

América-MG 3 x 1 Avaí-SC

Apesar da falta de concentração e do erro de reposicionamento defensivo no gol sofrido, a vitória recompensou a determinação, a ousadia, a superação e principalmente a importância de a equipe possuir substitutos qualificados, com capacidade para disputar a titularidade. 

Everaldo, Henrique e Matheusinho foram os principais jogadores ofensivos no primeiro tempo, mas Benitez, Pedrinho e Wellington Paulista qualificaram a força ofensiva, com um meio-de-campo bastante ousado, formado pelo Juninho, Benitez e Matheusinho, mais o trio de atacantes, Everaldo, Wellington Paulista e Pedrinho. 

Depois do gol de desempate, Maidana e Patric reforçaram a consistência defensiva. 

É bom destacar que, Benitez, Maidana, Patric, Pedrinho e Wellington Paulsita, os cinco jogadores que entraram durante o jogo, poderão ser titulares nos próximos jogos. 

Ainda assim, o adversário, antes e depois das mudanças feitas pelo Mancini, criou chances de gols, porque o time americano precisou ser mais ofensivo do que o necessário para conquistar a vitória. 

Talvez seja necessário mudar o esquema para buscar o equilíbrio básico entre defender e atacar, principalmente contra adversários mais qualificados. 

Três volantes, com o retorno do Alê, ou  três zagueiros, ou dois volantes mais fixos e um meia centralizado mais avançado no 4-2-3-1 são opções de mudanças no esquema e na escalação de acordo com o adversário. 

Quanto mais vezes o América jogar com menos desfalques e mais reforços qualificados para minimizar o desgaste e aumentar as opções entre titulares e substitutos, maiores serão as possibilidades de conquistar a classificação para a próxima fase da Copa Brasil e permanecer na primeira divisão. 

Sem a utilização do Zé Ricardo, seria interessante reforçar a equipe com um volante, para evitar a improvisação do Éder e Luan Patrick, contratar mais um meio-campista, um atacante de lado e um centroavante. 

Se o retorno do Jori for demorado, preventivamente também contratar um goleiro. 

Destaque para Éder, Juninho, Matheusinho, Henrique, pelo gol marcado, para a estreia do Benitez, retorno do Wellington Paulista, e especialmente Everaldo. 

América:
Matheus Cavichioli; 
Cáceres (Patric), Luan Patrick, Éder e Danilo Avelar; 
Lucas Kal (Benítez), Juninho e Matheusinho (Maidana);
Everaldo, Henrique (Wellington Paulista, Felipe Azevedo (Pedrinho)

Avaí: 
Vladimir; 
Kevin (Renato), Bressan, Arthur e Cortez; Eduardo (Vitinho), 
Raniele e Jean Pyerre (Jean Cleber);
Pottker, Natanael (Muriqui) e Bissoli (Guerrero)

Gols: Henrique, Everaldo (2)

sexta-feira, 29 de julho de 2022

São Paulo-SP 1 x 0 América-MG

O defeito crônico da ineficiência nas finalizações do time americano foi repetido com lente de aumento no pênalti desperdiçado pelo Maidana. 

Mas as grandes chances desperdiçadas contra adversários qualificados são indícios de que o rendimento, no jogo de volta contra o São Paulo pela Copa do Brasil e no segundo turno do Brasileirão, poderá ser maior, principalmente se as possiblidades de escalação dos titulares e substitutos forem aumentadas com menos desfalques e mais reforços pontuais para disputar a titularidade. 

Apesar da falha na bola alta defensiva no gol feito pelo Luciano,  as opções para dupla ou trio de zagueiros, entre Conti, Éder, Luan Patrick, Maidana e Ricardo Silva.  parecem suficientes para o restante da temporada. 

Arthur, Cáceres e Patric deveriam revezar mais vezes. 

Danilo pareceu mais consistente na defesa do que Marlon.

O lado esquerdo com Marlon e Felipe Azevedo fica mais vulnerável na defesa e improdutivo no ataque. 

Embora a formação com Éder, Juninho e Matheusinho para enfrentar adversários da Série A fosse difícil de ser colocada em prática, o trio do meio-de-campo carece ter mais poder de finalização e decisão, mas demonstrou consistência defensiva e intensidade na distribuição das jogadas. 

Ainda assim, talvez seja mais interessante o meio-de-campo titular ser formado pelo Éder, Juninho e Alê. 

Benitez, Índio e Matheusinho seriam opções do quarto jogador do meio-de-campo, ou para jogar com dois volantes mais fixos no campo de defesa. 

Rodriguinho tem potencial para ser aproveitado durante os jogos. 

A situação do Juninho Valoura precisa ser resolvida. 

Matheusinho também poderá ser opção para jogar pelo lados. 

Aliás, Everaldo, Matheusinho e Pedrinho deveriam ser as primeiras escolhas entre os dois pontas. 

Felipe Azevedo seria alternativa de revezamento ou de falso 9. 

Carlos Alberto tem mais potencial para jogar pelos lados, partir com a bola dominada ou receber lançamentos em profundidade do que centroavante de costas para o adversário. 

Aloísio, Henrique e Welllington Paulista, as opções de centroavante. 

No confronto contra o Avaí, poderá ser mais eficiente a escalação do Patric, Luan Patrick, Éder e Danilo na primeira linha defensiva, Lucas Kal ou Zé Ricardo, Juninho, Alê ou Matheusinho no meio-de-campo, Everaldo ou Matheusinho, Henrique, Matheusinho ou Pedrinho no time titular. Entre os substitutos para o ataque, Carlos Alberto, alternativa de velocidade pelo lado, Felipe Azevedo, Gustavinho e Índio. 

Sem a utilização do Zé Ricardo pelo Mancini, um volante com poder de marcação poderia ser contratado para evitar a improvisação do Éder e Lucas Kal. 

Devido aos constantes desfalques provocados pela sequência de jogos também seria interessante contratar mais um jogador para o meio-de-campo, um atacante de lado e principalmente um centroavante decisivo. 

Por prevenção, seria prudente contratar um goleiro. 

São Paulo: 
Thiago Couto; 
Diego Costa, Miranda e Léo;
Igor Vinicius, Gabriel Neves (Talles), Igor Gomes (Pablo Maia), Rodrigo Nestor (Nikão) e Welington; 
Luciano (Galoppo) e Calleri. Técnico: Rogério Ceni

América: 
Matheus Cavichioli; 
Patric (Cáceres), Maidana, Conti (Lucas Kal), Marlon (Danilo);
Éder; 
Juninho, Matheusinho; 
Everaldo (Índio), Henrique, Felipe Azevedo (Pedrinho)
Técnico: Mancini

segunda-feira, 25 de julho de 2022

Atlético-GO 0 x 1 América-MG

Embora desempenho seja diferente de resultado, quanto mais vezes jogar melhor no Brasileirão, maiores serão as chances de fazer boas campanhas, conquistar mais vitórias e objetivos, mas de acordo com as circunstâncias também é preciso saber jogar pelo resultado. 

Se contra o Palmeiras, só para citar o jogo contra o líder do Brasileirão, o América jogou melhor, mas perdeu, na vitória sobre o Atlético-GO, o resultado foi melhor que o desempenho, e o 1 a 0 pode ser considerado goleada. 

Apesar dos desfalques, do desgaste físico e mental, e das três derrotas seguidas na competição, o time americano venceu um adversário direto contra o rebaixamento, jogou bem no primeiro tempo, repetiu a queda de rendimento na segunda etapa, conquistou mais três pontos e terminou o primeiro turno fora do Z4, o que poderá aumentar a confiança, a fim de buscar a classificação para a próxima fase da Copa do Brasil e de permanecer na primeira divisão. 

Matheus Cavichioli poderia ter feito lançamentos com mais profundidade, mas fez importantes defesas, e na finalização do adversário no travessão prevaleceu a máxima de que goleiro bom tem sorte.  

Luan Patric e Éder garantiram a segurança defensiva no primeiro tempo.

No segundo tempo, Conti repetiu a eficiência na bola alta defensiva. 

Embora pouco participativo na transição e construção ofensiva, Marlon foi produtivo e eficiente na organização defensiva.

Faltou mais poder de marcação para Cáceres, e poder de finalização e decisão para Henrique. 

Na transformação do DNA formador em aproveitador, Arthur, improvisado na função de meia-atacante de lado, demonstrou potencial de aproveitamento, mas preferencialmente na lateral direita. Carlos Alberto tem mais potencial para jogar pelos lados, partindo com a bola dominada ou recebendo lançamentos em profundidade, do que jogar centralizado, de costas, para disputar bola alta. 

Felipe Azevedo parece mais preparado para ser o falso 9. 

Matheusinho foi mais participativo e eficiente na recomposição defensiva, transição e organização ofensiva, quando no primeiro tempo executou a função de meia-atacante centralizado ou ponta de lança, no complemento do meio-de-campo formado pelo Lucas Kal e Juninho. 

No segundo tempo, Matheusinho deslocado para o lado esquerdo, reforçou a marcação, mas só com Lucas Kal e Juninho faltou um articulador no meio-de-campo para qualificar a transição ofensiva. 

Aliás, sem substituto funcional do Alê, para participar das quatro fases do jogo, da bola alta defensiva e ofensiva, o time americano passou a usar dois volantes, Lucas Kal mais recuado e Juninho jogando de uma intermediária outra, com Matheusinho se desgastando mais do que o necessário na recomposição defensiva.  

A formação com dois volantes mais marcadores, sem avançar muito, poderá ser utilizada com um meia centralizado, mais avançado, sem precisar voltar tanto para colaborar na marcação. 

Nesse 4-2-3-1, Alê, Éder, Flávio, Lucas Kal, Juninho, Juninho Valoura e Zé Ricardo seriam opções para a dupla de volantes. Benitez, Índio e Matheusinho, do meia centralizado. 

Destaque para Matheus Cavichioli, Luan Patric, Conti, Éder, Marlon, Matheusinho, Arthur e Felipe Azevedo.

Para enfrentar o São Paulo pela Copa do Brasil, talvez seja interessante utilizar três zagueiros, com a escalação do Conti para aumentar a consistência defensiva pelo alto. 

Zé Ricardo poderá reforçar a marcação do meio-de-campo. 

Carlos Alberto, Everaldo, Matheusinho e Pedrinho deverão ser as opções de velocidade. 

A contratação de reforços qualificados deveria ter sido mais acelerada, para aumentar as possibilidades de escalação, revezamento e substituição nos primeiros jogos do segundo turno da Série A, inclusive Copa do Brasil. 

Pelo menos um volante, um meia, um atacante de lado e um centroavante. 

Atlético-GO
Ronaldo;
Hayner (Dudu), Édson, Camutanga (Diego Churin) e Arthur Henrique (Jefferson); 
Willian Maranhão (Peglow), Marlon Freitas e Jorginho; 
Airton (Kelvin), Ricardinho e Wellington Rato
Técnico: Jorginho
 
América:
Matheus Cavichioli;
Cáceres (Patric), Éder, Luan Patrick (Conti) e Marlon; 
Lucas Kal, Juninho e Matheusinho; 
Arthur (Everaldo), Henrique Almeida (Carlos Alberto), Felipe Azevedo (Maidana)
Técnico: Vagner Mancini

Gol: Felipe Azevedo

sábado, 23 de julho de 2022

América-MG 0 x 1 Palmeiras-SP

O gol desperdiçado no último minuto do jogo evidenciou com lente de aumento a ineficiência nas finalizações, defeito crônico do time americano neste Brasileirão.

Apesar do risco de ter jogado praticamente só com Juninho no meio-de-campo, mais o quarteto ofensivo formado pelo Everaldo, Henrique, Matheusinho e Pedrinho, contra um adversário bastante qualificado, o líder da competição, ainda assim, o Coelhão, principalmente no primeiro tempo, buscou o controle do jogo, criou e desperdiçou oportunidades de gols. 

Conti, que novamente se destacou na bola alta defensiva, Éder e Maidana garantiram a segurança no setor defensivo.   

Faltou mais poder de finalização e decisão para Henrique. 

Mas Everaldo, Pedrinho e principalmente Matheusinho foram bastante participativos e produtivos até se desgastarem fisicamente, porque jogaram com alta intensidade na recomposição defensiva e transição ofensiva. 

A entrada do Scarpa no segundo tempo fez a diferença para o adversário. 

Depois do gol sofrido, a defesa americana ficou mais exposta, e Juninho evitou duas situações de gols do adversário em jogadas de contra-ataque. 

Aliás, pela importância do Juninho na história do América, ainda é mais merecedor de elogios do que de críticas. 

Poderá ser mais interessante voltar a utilizar dois zagueiros, três volantes e três atacantes contra o Atlético-GO.

Conti, Luan Patrick e Maidana disputariam uma vaga para formar  dupla com Éder.

Talvez Maidana e Éder poderiam ser os escolhidos. 

Patric e Marlon seriam os laterais.  Com possibilidades de Cáceres substituir Patric devido a um possível desgaste. 

Caso Alê e Zé Ricardo sejam liberados, Lucas Kal ou Zé Ricardo, Juninho e Alê formariam o trio do meio-de-campo. 

Zé Ricardo, mesmo sem ritmo de jogo, poderá aumentar o poder de marcação e ser a sustentação para Juninho e Alê. 

Matheusinho, Henrique e Everaldo formariam o trio ofensivo inicial, com Gustavinho ou Índio, Carlos Alberto e Felipe Azevedo de opções. 

Ainda falta encontrar um posicionamento funcional para potencializar a qualidade do Índio. 

Devido ao elevado número de desfalques no primeiro semestre, a monitoração e efetivação dos contratados na segunda janela deveria ter sido mais acelerada, a fim de aumentar as possiblidades de escalação. 

Possivelmente um volante, um meio-campista, um atacante de lado e um centroavante serão necessários. 

América: 
Matheus Cavichioli; 
Maidana, Conti, Éder; 
Patric, Juninho, Matheusinho (Gustavinho) e Danilo Avelar (Cáceres);
Everaldo (Índio Ramírez), Henrique Almeida (Carlos Alberto), Pedrinho (Felipe Azevedo).
Técnico: Mancini

Palmeiras: 
Weverton; 
Marcos Rocha, Gustavo Gómez, Luan e Vanderlan; 
Danilo (Gabriel Menino), Zé Rafael e Raphael Veiga (Gustavo Scarpa); 
Dudu, Wesley e Merentiel (López). 
Técnico: Abel Ferreira

segunda-feira, 18 de julho de 2022

América-MG 0 x 3 Bragantino-SP

A estratégia ofensiva utilizada contra o Botafogo, só com dois jogadores mais marcadores no meio-de-campo e quatro atacantes, deixou de funcionar contra o Bragantino, um adversário mais bem estruturado, qualificado e com poder de finalização e decisão. 

Apesar de os dois sofridos nos sete primeiros minutos terem mudado a história do jogo, poderia ter sido mais interessante uma escalação e estratégia diferentes.

Talvez fosse mais funcional ter escalado três zagueiros, Luan Patrick, Conti e Éder, com Patric e Danilo ou Marlon na função de alas. 

A certeza da dúvida seria entre escalar um terceiro jogador no meio-de-campo ou no ataque. 

Embora sem a presença do Alê, falte um substituto funcional para jogar de uma intermediária a outra, participando das quatro fases do jogo, da bola alta defensiva e ofensiva, Patric ou Juninho Valoura seria uma opção conservadora para formar o trio do meio-de-campo com Lucas Kal e Juninho. 

Zé Ricardo também fez falta, porque poderia aumentar o poder de marcação. 

Com três jogadores no meio-de-campo, a dupla de atacantes seria formada entre Felipe Azevedo, Henrique e Matheusinho. 

Só com Lucas Kal e Juninho no meio-de-campo, o trio ofensivo titular seria Matheusinho, Henrique e Felipe Azevedo.

Em ambos os casos, Carlos Alberto, Aloísio e Everaldo, opções de substitutos. 

Carlos Alberto, ao estilo Luciano, tem mais potencial para jogar pelos lados do que centroavante, porque vai explorar as arrancadas em grande intensidade e velocidade, para buscar a linha de fundo e fazer os cruzamento ou infiltrar na diagonal para fazer assistência ou finalizar. 

Índio demonstrou potencial de aproveitamento na transição e construção ofensiva.  

Falta encontrar um esquema para potencializar a habilidade, qualidade criativa e técnica do Índio. 

Índio poderá ser mais produtivo e efetivo sem a função de recompor para marcar, e com a participação de atacantes de velocidade para finalizarem as assistências recebidas. 

Para enfrentar o Palmeiras, o desafio será encontrar uma escalação bem distribuída, com três zagueiros e/ou três meio-campistas e/ou dois ou três atacantes, a fim de buscar o ponto de equilíbrio entre o defender e atacar. 

América:
Matheus Cavichioli; 
Patric, Luan Patrick (Flávio), Eder,  Danilo Avelar (Marlon); 
Lucas Kal (Conti), Juninho; 
Gustavinho (Everaldo), Felipe Azevedo (Índio), Henrique, Matheusinho,
Técnico: Vagner Mancini

Red Bull Bragantino:
Cleiton; 
Aderlan, Léo Ortiz, Natan e Luan Cândido; 
Raul (Praxedes), Lucas Evangelista (Jadsom Silva) e Miguel (Eric Ramírez); 
Artur, Sorriso (Carlos Eduardo) e Alerrandro (Helinho). 
Técnico: Maurício Barbieri