A opção de aproveitar jogadores das categorias de base durante o Mineiro , com o principal objetivo de acelerar o processo das transições para o profissional, foi mais um tema divisor de opiniões, principalmente entre os que aprovaram a importância de utilizar o estadual para dar rodagem aos pratas da casa, até porque o América historicamente foi, ainda é e será prejudicado nesse campeonato se nada for alterado, os que mudaram de opinião de acordo com o resultado, os que consideraram a competição importante para ser disputada com o titulares, devido a histórica rivalidade local, e os que sempre discordaram e vão discordar de qualquer decisão tomada.
Mas o saldo final pode ser ser considerado positivo em relação a potencialização dos promissores pratas da casa.
Adyson, Sub-17, Arthur, Carlos Alberto, Diogo, Júlio, Kawê, Kevyn, Lucas Gabriel, Matheus Henrique, Renato Marques e Rodriguinho, Sub-20, estão no primeiro passo da transição antes de completarem 20 anos.
Carlos Junio, Gustavão, Gustavinho e Zé Vitor, sub-21, fazem parte do segundo passo da transição até 23 anos.
A produtividade coletiva poderia ter sido maior, caso a mescla fosse feita com mais opções entre os considerados titulares.
Jaílson, no gol.
Patric e/ou Marlon, nas laterais.
Conti e/ou Éder e/ou Maidana, na zaga.
Lucas Kal e/ou Alê e/ou Juninho, no meio-de-campo.
Everaldo e/ou Pedrinho e/ou Wellington Paulista, no ataque.
Porém, o risco de prejudicar o desempenho dos titulares na Libertadores também seria maior.
A decisão de priorizar a Libertadores em detrimento ao Mineiro funcionou, porque os comandados do Marquinhos Santos conquistaram duas classificações na principal competição, neste início de temporada.
Sem a opção dos titulares para mesclar o time alternativo, faltou suporte mais bem preparado fisicamente, mentalmente e tecnicamente.
A escolha dos reservas, até para viagens longas de ônibus, sem revezar com os considerados titulares, pareceu uma desmotivação para disputar o Mineiro, porque a titularidade do time para jogar a Libertadores ficou definida.
O mais preocupante em relação ao aproveitamento para as próximas competições da temporada 2022 foi a baixa produtividade na maioria dos jogos do Mineiro dos experientes Airton, Cáceres, Conti, João Paulo, Valoura, Índio, Henrique e Rodolfo.
Utilizar mais vezes um time formado por um número maior dos pratas da casa, acostumados a jogar juntos desde as categoria de base, poderia ter sido mais interessante do que mesclar com os reservas.
A utilização dos sub-21 no profissional este ano vai depender da necessidade e da continuação do processo de aprimoramento.
Enquanto os pratas da casa Sub-20 ficaram mais bem preparados para continuar a transição entre a base e o profissional, uns jogarem as competições da base e outros serem utilizados no profissional ainda este ano, e na aceleração da evolução contínua disputarem a titularidade no Mineiro de 2023, em que o processo de utilizar um time Sub-23 deveria ser repetido e aprimorado.
Possivelmente um quarto-zagueiro, um meia e um centroavante serão contratados para reforçar a equipe principal para o Brasileirão, Copa do Brasil e Libertadores.
América:
Airton;
Cáceres, Gustavão (Júlio César), Éder e Carlos Junio (Artur);
Kevyn, Valoura e Gustavinho (Renato);
Adyson (Mateus Henrique), Rodolfo, Kawê (Diogo)
Técnico: Diogo Giacomini
Tombense:
Rafael Santos;
Manoel, Jordan, Moisés e Diego Ferreira; Zé Ricardo (David), Gustavo e Jean Lucas (Alisson);
Keké (Matheus Paquetá), Everton (Gabriel Henrique) e Ciel (Mingotti).
Técnico: Hemerson Maria.
Gol: Éder