domingo, 27 de março de 2022

América 1 x 1 Tombense

A opção de aproveitar jogadores das categorias de base durante o Mineiro , com o principal objetivo de acelerar o processo das transições para o profissional, foi mais um tema divisor de opiniões, principalmente entre os que aprovaram a importância de utilizar o estadual para dar rodagem aos pratas da casa, até porque o América historicamente foi, ainda é e será prejudicado nesse campeonato se nada for alterado, os que mudaram de opinião de acordo com o resultado, os que consideraram a competição importante para ser disputada com o titulares, devido a histórica rivalidade local, e os que sempre discordaram e vão discordar de qualquer decisão tomada.  

Mas o saldo final pode ser ser considerado positivo em relação a potencialização dos promissores pratas da casa.

Adyson, Sub-17, Arthur, Carlos Alberto, Diogo, Júlio, Kawê, Kevyn, Lucas Gabriel, Matheus Henrique, Renato Marques e Rodriguinho, Sub-20, estão no primeiro passo da transição antes de completarem 20 anos.  

Carlos Junio, Gustavão, Gustavinho e Zé Vitor, sub-21, fazem parte do segundo passo da transição até 23 anos.

A produtividade coletiva poderia ter sido maior, caso a mescla fosse feita com mais opções entre os considerados titulares. 

Jaílson, no gol. 

Patric e/ou Marlon, nas laterais.

Conti e/ou Éder e/ou Maidana, na zaga. 

Lucas Kal e/ou Alê e/ou Juninho, no meio-de-campo. 

Everaldo e/ou Pedrinho e/ou Wellington Paulista, no ataque. 

Porém, o risco de prejudicar o desempenho dos titulares na Libertadores também seria maior. 

A decisão de priorizar a Libertadores em detrimento ao Mineiro funcionou, porque os comandados do Marquinhos Santos conquistaram duas classificações na principal competição, neste início de temporada. 

Sem a opção dos titulares para mesclar o time alternativo, faltou suporte mais bem preparado fisicamente, mentalmente e tecnicamente. 

A escolha dos reservas, até para viagens longas de ônibus, sem revezar com os considerados titulares,  pareceu uma desmotivação para disputar o Mineiro, porque a titularidade do time para jogar a Libertadores ficou definida. 

O mais preocupante em relação ao aproveitamento para as próximas competições da temporada 2022 foi a baixa produtividade na maioria dos jogos do Mineiro dos experientes Airton, Cáceres, Conti, João Paulo, Valoura, Índio, Henrique e Rodolfo.

Utilizar mais vezes um time formado por um número maior dos pratas da casa, acostumados a jogar juntos desde as categoria de base, poderia ter sido mais interessante do que mesclar com os reservas. 

A utilização dos sub-21 no profissional este ano vai depender da necessidade e da continuação do processo de aprimoramento. 

Enquanto os pratas da casa Sub-20 ficaram mais bem preparados para continuar a transição entre a base e o profissional, uns jogarem as competições da base e outros serem utilizados no profissional ainda este ano, e na aceleração da evolução contínua disputarem a titularidade no Mineiro de 2023, em que o processo de utilizar um time Sub-23 deveria ser repetido e aprimorado. 

Possivelmente um quarto-zagueiro, um meia e um centroavante serão contratados para reforçar a equipe principal para o Brasileirão, Copa do Brasil e Libertadores. 

América: 
Airton; 
Cáceres, Gustavão (Júlio César), Éder e Carlos Junio (Artur); 
Kevyn, Valoura e Gustavinho (Renato); 
Adyson (Mateus Henrique), Rodolfo, Kawê (Diogo)
Técnico: Diogo Giacomini
 
Tombense: 
Rafael Santos; 
Manoel, Jordan, Moisés e Diego Ferreira; Zé Ricardo (David), Gustavo e Jean Lucas (Alisson);
Keké (Matheus Paquetá), Everton (Gabriel Henrique) e Ciel (Mingotti).
Técnico: Hemerson Maria.

Gol: Éder 

quinta-feira, 24 de março de 2022

Tombense 3 x 1 América

Independentemente do resultado, a utilização dos promissores pratas da casa nos jogos do Mineiro, especialmente na última rodada da primeira fase,  e no Troféu Inconfidência, pode ser considerada recompensadora, porque os promovidos da base aumentaram a rodagem profissional, aceleraram o processo de aprimoramento durante as transições sub-20 e sub-23, e demonstraram potencial de aproveitamento, a fim de dar retorno dentro de campo e financeiro por meio de uma futura negociação. 

Na transformação do DNA formador em aproveitador, o sub-17 Adyson e os sub-20 Arthur, Carlos Alberto, Kawê e Rodriguinho, ainda no primeiro passo da transição antes de completarem 20 anos. mais os sub-21 Carlos Junio, Gustavão, Gustavinho e Zé Vitor, no segundo passo da transição entre 20 e 23 anos, fiaram mais bem preparados fisicamente, mentalmente, taticamente e tecnicamente do que estavam no fim do ano passado. 

Lamentavelmente lesões prejudicaram um maior aproveitamento e desenvolvimento do Carlos Alberto e Kawê, neste ano, e Heitor e Lucas Gabriel, em 2021 e consequentemente em 2022. 

Sem Carlos Alberto, que poderia ter ido improvisado, Goldeson, Matheusão e Vitor Roque faltou um centroavante com poder de finalização e decisão. 

Ainda assim, o sub-20 Renato poderia ter sido escalado por mais tempo. 

Em muitos jogos-treinos entre os Sub-20 contra equipes profissionais, até da segunda divisão do Mineiro, a experiência, força e resistência física dos adversários dificultam a produtividade dos pratas da casa. 

Mas vale destacar a atitude vencedora, a busca pelo controle do jogo, com posse de bola no campo do adversário,  e postura ofensiva nos dois confrontos disputados contra o Tombense. 

No primeiro jogo, oportunidades foram criadas para vencer por mais de dois gols de diferença. 

No segundo, Tombense aproveitou dois contra-ataques para fazer dois gols, quando o time americano era todo ofensivo, e uma falha na saída de bola para marcar outro. 

Enfim,  o processo de acelerar os dois primeiros passos das transições, antes dos 20 e entre 20 e 23 anos, sob o comando do técnico interino e do Sub-20, deveria ser aprimorado e repetido nos próximos estaduais. 

Na falta de um jogador da posição, completar com um novo contratado ou remanescente da equipe principal. 

O novo contratado ou remanescente com necessidade de recuperar o ritmo de jogo também seria utilizado. 

Poderia também ser uma oportunidade para apostar na contratação de jogadores pouco conhecidos para a completude do time formado pelos pratas da casa para disputar a maioria dos jogos ou totalidade do Mineiro. 

Tombense:
Felipe Garcia; 
Manoel, Buiate, Jordan (Moisés) e David; 
Zé Ricardo, Gustavo e Lucas Santos (Everton);
Paquetá (Keké), Gabriel (Rodrigo) e Mingotti (Ciel).
Técnico: Hemerson Maria.
 
América:
Airton;
Arthur, Gustavão, Zé Vitor e Carlos Junio; 
Zé Ricardo, Flávio (Mateus Henrique) e Matheusinho (Lucas Gabriel);
Adyson (Renato), Kawê, Gustavinho (Diogo).
Técnico: Diogo Giacomini 

Gol Gustavão 

domingo, 20 de março de 2022

América 1 x 0 Tombense

Na transformação do DNA formador em aproveitador, independentemente do resultado, que pode ser definido num lance ocasional, a utilização de um maior número possível de promissores pratas da casa entre os titulares, além do principal objetivo de dar rodagem para os promovidos, passou a impressão de que a produtividade do time americano no Campeonato Mineiro poderia ter sido maior com essa escalação.

Aliás, disputar a maioria dos jogos ou todo o estadual com um time sub-23, comandado pelo técnico-interino ou do Sub-20, deveria ser um valor cultural do América, clube essencialmente revelador, formador e aproveitador dos promovidos pelas categorias de base. 

Mas no fim das contas da fase de classificação do Mineiro, dos dois gols irregulares da Caldense validados contra o América, se pelo menos um deles fosse invalidado, a colocação entre os dois clubes seria invertida.  

Apesar da oscilação, da necessidade do aprimoramento na execução das jogadas, principalmente na tomada de decisão, e da possível queda de rendimento físico no segundo tempo, devido a falta de condicionamento ideal para jogar dois tempos em alta intensidade, quanto mais vezes jogarem, mais rapidamente bem preparados vão ficar. 

Entrosamento desde as categorias de base, motivacional para participar de um campeonato pelo time profissional, aumento das possibilidades de retorno dentro de campo e financeiro, numa futura negociação, sãos vantagens competitivas dos pratas da casa.

Na vitória sobre o Tombense, faltou um centroavante, mas Carlos Alberto, que pode ser improvisado nesta função, está no DM, Goldeson foi negociado para Portugal, Matheusão, com o Flamengo e Vitor Roque foi para o Cruzeiro sem a liberação do América.

Rodriguinho, muito fixo pelo lado direito, rendeu menos do que pode render quando joga pelo corredor central de uma intermediária a outra. 

Adyson é merecedor de começar um jogo. 

Na terceira e última parada para substituição, quando Matheus Henrique entrou no lugar do Arthur, poderia ter sido aproveitada para entrada do Diogo, no lugar do Matheusinho, e do Renato, no do Kawê. O trio ofensivo seria formado pelo Adyon, Renato e Diogo, que no sub-17 jogou de lateral-esquerdo. 

Willian Batista deveria ter sido participativo nos treinos e durante o jogo. 

Destaque para a utilização de 19 pratas da casa no Campeonato Mineiro, em especial para Carlos Junio, pela assistência, Gustavinho, pelo gol, e principalmente Arthur, pela participação defensiva-ofensiva

Embora seja previsível a queda de rendimento físico no segundo tempo, tanto é que já eram seis mudanças permitidas nas categorias de base, enquanto no profissional ainda eram três substituições, a busca pelo controle do jogo, com postura e posse de bola ofensiva, especialmente no primeiro tempo, também está entre os principais destaques. 

Enfrentar o Tombense pela semifinal do Troféu Inconfidência, será mais uma oportunidade para aumentar a rodagem dos pratas da casa.

Ainda assim, existe a necessidade da convocação do Henrique ou Rodolfo para jogar de centroavante. 

Ou escalar Yghor Gabriel ou Renato entre os titulares ou durante o jogo. 

América: 
Airton; 
Arthur (Matheus Henrique), Gustavo Marques, Zé Vitor e Carlos Junio; 
Zé Ricardo, Flávio e Rodriguinho (Kevyn); 
Gustavo (Adyson), Kawê e Matheusinho.
Técnico: Edison Borges (auxiliar)
 
Tombense: 
Felipe Garcia; 
Genilson, Jordan, Patrick (Moisés) e David; 
Rodrigo (Keké), Alison (Gustavo) e Lucas Santos (Jean Lucas); Gabriel, Paquetá e Mingotti (Ciel). 
Técnico: Hemerson Maria

Gol: Gustavinho

quinta-feira, 17 de março de 2022

Barcelona-EQU (4) 0x0 (5) América

Jogar a Libertadores e o Mineiro no início da temporada evidenciou a importância do estadual mais para dar rodagem pros promissores pratas da casa, e, em caso de necessidade, ritmo de jogo para novos contratados e remanescentes. 

Mas na transformação do DNA formador em aproveitador, independentemente da classificação pro G4, a prioridade na maioria dos jogos do Mineiro deveria ter sido um time formado pelo maior número possível dos promovidos das categorias de base, preferencialmente sob o comando do Diogo Giacomini e/ou Willian Batista, sem a participação efetiva do Marquinhos Santos. 

Aliás, poderia virar prática constante a utilização de um time sub-23 no Mineiro, comandado pelo técnico interino e/ou do sub-20. 

Apesar de a indefinição sobre o investidor da SAF ter atrasado a renovação do contrato do Marquinhos Santos, sob o comando dele, o América foi o oitavo colocado no Brasileirão de 2021, conquistou a vaga para disputar a Libertadores em 2022,  e a classificação nos confrontos contra o Guaraní-PAR e Barcelona-EQU. 

Ainda assim, reforços pontuais serão necessários na qualificação da equipe para disputar o Brasileirão, a Copa do Brasil e a Fase de grupos da Libertadores, caso seja possível a inscrição de novos contratados.

Inicialmente, um goleiro, devido a lesão do Jori. 

Um quarto-zagueiro, porque só Éder jogou pelo lado esquerdo, enquanto Conti e Maidana jogaram pelo lado direito. Lucas Kal foi mais utilizado na função de volante. Gustavão tem mais potencial para zagueiro central. Gabriel e Zé Vitor foram pouco utilizados. 

Um lateral-esquerdo, porque João Paulo é a única opção de substituição do Marlon. 

Um centroavante com poder de decisão para revezar com Wellington Paulista, devido ao possível desgaste provocado por jogos seguidos. 
 
Barcelona-EQU:
Burrai; 
Byron Castillo, Sosa, Rodríguez e Quiñónez; Piñatares, Leonai Souza (Molina) e Martinez; Cortez (Damián Díaz), Castillo (Preciado) e Mastriani (Garcés). 
Técnico: Jorge Célico
 
América:
 Jailson; 
Patric, Maidana, Éder e Marlon; 
Lucas Kal (Índio), Juninho (Juninho Valoura), Alê (Zé Ricardo);
 Everaldo (Felipe Azevedo), e Wellington Paulista., Pedrinho (Germán Conti).
Técnico: Marquinhos Santos


domingo, 13 de março de 2022

Uberlândia 2 x 1 América

Apesar da prioridade ser a Copa Libertadores, o planejamento para disputar o campeonato Mineiro simultaneamente poderia ter sido mais bem elaborado ou modificado durante o estadual, principalmente devido a baixa produtividade dos reservas escolhidos para ser o suporte dos pratas da casa. 

A partir da queda de rendimento desses jogadores mais experientes escalados no time alternativo, faltou promover o rodízio entre eles e os considerados titulares e/ou  privilegiar mais os pratas da casa. 

Os veteranos Cáceres, Conti, João Paulo,  Juninho Valoura, Rodolfo, Henrique e Felipe Azevedo renderam menos do que deveriam render. 

As opções praticamente fixas entre os mais experientes pareceram mais desmotivadoras do que motivadoras para jogarem o Mineiro. 

Patric e Marlon poderiam ter revezado com Cáceres e João Paulo. 

Éder e Maidana, com Conti.

Lucas Kal, Juninho e Alê, com Zé Ricardo, Valoura e Índio.

Everaldo e Pedrinho, com Felipe Azevedo e Matheusinho.

Wellington Paulista, com Rodolfo e Henrique. 

A promoção dos oito pratas da casa, com idade para jogar a Copa São Paulo Sub-21 deste ano, também deveria ter sido mais bem aproveitada entre os titulares desse time alternativo. 

Quem subiu precisaria ter a prioridade de jogar mais vezes, porque deixou de disputar a copinha, o entrosamento desde as categorias de base seria uma vantagem competitiva e a motivação de participar de uma competição pelo time principal seria maior que a de um contratado ou remanescente. 

Arthur, Gustavão, de zagueiro central, Zé Vitor, Carlos Júnio, Rodriguinho, Gustavinho, Carlos Alberto, Kawê e posteriormente Adyson formariam a base do time alternativo. 

Independentemente dos resultados e de se classificar no G4, pelo menos ficariam mais rodados na transformação do DNA formador em aproveitador. 

Mas Arthur foi mais utilizado na lateral-esquerda, ponta direita e ponta esquerda em vez da lateral-direita, em que foi reserva do Cáceres, que é reserva do Patric. 

Gustavão jogou improvisado de quarto-zagueiro, enquanto os experientes Conti e Maidana só jogaram pelo lado direito da zaga. 

Zé Vitor poderia ter formado dupla de zaga com Gustavão. 

Carlos Junio nem teve oportunidades. 

Rodriguinho mereceu ser mais titular no time alternativo e como opção de substituição no time principal. 

Carlos Alberto e Kawê se lesionaram. 

Em vez de entrar com o placar adversário, era melhor Adyson começar o jogo. 

Willian Batista poderia ter sido o técnico desse time alternativo formado pelos pratas da casa. 

Aliás, disputar o campeonato Mineiro com promissores pratas da casa, inclusive sob o comando do técnico do Sub-20, deveria ser padrão americano, a fim de acelerar o aprimoramento na transição pro profissional. 

Em tempos de voos fretados, a viagem de ônibus para Uberlândia foi um retrocesso para um clube considerado um dos mais bem estruturados e organizados do futebol brasileiro. 

O dilema para buscar a vitória contra o Barcelona deverá ser repetido em relação aos extremos para começar o jogo e entrar durante a partida.

Poderá ser mais interessante optar por começar com Felipe Azevedo ou Matheusinho de um lado, e Everaldo ou Pedrinho do outro, a fim de equilibrar o poder ofensivo mais agudo nos dois tempos do confronto. 

As triangulações pelo lado direito e esquerdo deverão ser mais bem distribuídas. 

Matheusinho também poderá ser opção para jogar centralizado, com Everaldo e Pedrinho pelos extremos e Wellington Paulista mais avançado. 

Vamos vencer, Coelhão!

Uberlândia:
Roballo; 
Mineiro, Bruno Maia e Thurran; Kellyton, Luanderson, João Paulo e Maicon Souza; 
Elivelton (Reinaldo), Pará (Márcio Júnior depois Mateus Mendes) e Lucas Coelho (Paulo Renê)
Técnico: Paulo Foiani

América:
Airton; 
Cáceres, Conti, Gustavão (Arthur) e João Paulo; 
Zé Ricardo (Kawê), Juninho Valoura, Índio Ramírez (Zé Vitor);
Matheusinho (Gustavinho), Henrique Almeida (Rodolfo) e Felipe Azevedo
Técnico: Marquinhos Santos

Gol: Índio



quinta-feira, 10 de março de 2022

América-MG 0 x 0 Barcelona-EQU

Concentração da criação das jogadas mais pelo lado direito, através das triangulações do Everaldo, Juninho e Patric, do que pelo esquerdo, com Alê, Marlon e Pedrinho, com pouca aproximação, troca de passes e infiltrações pelo corredor central, ineficiência na excessiva tentativa de cruzamentos pelos altos, principalmente do Patric, nas finalizações e no aproveitamento da bola parada, e pouca imposição física do Marlon em lances mais disputados, prejudicaram o desempenho do time americano, que só acertou duas conclusões, mas pelo volume de jogo, número de cruzamentos e finalizações deveria ter acertado mais vezes e pelo menos ter feito um gol para conquistar a vitória. 

Apesar de a escalação inicial do Everaldo e Pedrinho poder aumentar a amplitude e profundidade pelos lados, ainda assim, faltariam peças de reposição agudas e de velocidade para entrar no segundo tempo, porque Felipe Azevedo é mais infiltrador pela diagonal e Matheusinho, em busca da recuperação do ritmo de jogo, é um meia-atacante distribuidor das jogadas e quebrador das linhas de marcação do adversário. 

Everaldo desperdiçou uma grande chance de finalização num contra-ataque pelo lado direito, fez uma finalização pra fora e dois cruzamentos, entre eles um certo. 

Pedrinho, sub-23 em fase de aprimoramento e oscilação, alternou bons e maus momentos, foi pouco acionado pelo lado esquerdo no primeiro tempo,  acertou 5 lançamentos, 1 cruzamento e 1 passe decisivo.

As triangulações pelo lado esquerdo com trocas de passes rasteiros entre Alê, Marlon e Pedrinho deveriam ter sido mais utilizadas. 

Poderia ter sido melhor a repetição dos extremos titulares utilizados nos dois jogos contra o Guaraní-PAR, com Felipe Azevedo, pelo lado direito, Matheusinho, no esquerdo, e Everaldo mais Pedrinho como opções bastante ofensivas de substituição. 

Ou pelo menos manter Matheusinho para começar o jogo com Everaldo ou Pedrinho. 

Embora qualificado, Índio ainda está abaixo do desejado para ser opção de substituição no meio-de-campo.

No momento, Matheusinho, centralizado, e Rodriguinho estão mais dinâmicos, participativos e  produtivos que Índio. 

De acordo com as circunstâncias do jogo, um quarteto bastante ofensivo poderá ser formado durante a temporada pelo Matheusinho, centralizado, Everaldo e Pedrinho pelos extremos, e Wellington Paulista avançado. 

Destaque para Jaílson, para a dupla de zagueiros Maidana e Éder, em processo de adaptação, Patric Lucas Kal e Juninho, Alê, Everaldo, Matheusinho e Pedrinho, pela movimentação. 

América: 
Jailson; 
Patric, Maidana, Éder e Marlon; 
Lucas Kal, Juninho e Alê; 
Everaldo (Matheusinho), Wellington Paulista e Pedrinho (Felipe Azevedo) 
Técnico: Marquinhos Santos
 
Barcelona-EQU
 
Burrai; 
Velasco, Aimar, Rodríguez e Quiñónez; 
Piñatares, Leonai Souza (Cercelén) e Martínez; 
Perlaza (Penilla), Preciado (Molina) e Mastriani (Garcés).
Técnico: Jorge Célico

domingo, 6 de março de 2022

América 0 x 1 Villa Nova

Devido a prioridade para enfrentar na próxima terça-feira o Barcelona-EQU, pelo terceira fase da Copa Libertadores, competição muito mais importante que o Campeonato Mineiro, a Comissão Técnica, Diretoria e  Núcleo de Perfomance poderiam ter optado pela transformação do DNA formador em aproveitador, com a escalação inicial de um time formado por mais jogadores sub-21, a fim de de facilitar o entrosamento, porque estão acostumados a jogar juntos desde as categorias de base, aumentar a intensidade, desgastar o adversário no primeiro tempo e principalmente aproveitar o estadual para dar rodagem para os promissores pratas da casa.

Apesar dos pratas da casa estarem em fase de aprimoramento e oscilação, quando mais vezes jogar, independentemente do resultado, mais rapidamente prontos vão ficar e as possibilidades de retorno dentro de campo e financeiro, por meio de futura negociação, serão maiores

Arthur, Conti, Gustavão e João Paulo formariam o setor defensivo. 

O meio-de-campo seria formado pelo Zé Ricardo, Rodriguinho, e Gustavinho ou Matheusinho.

E o trio ofensivo com Gustavinho ou Matheusinho, Henrique ou Rodolfo, e Kawê. 

Gustavinho e Matheusinho trocariam posições e funções. 

Apesar da sequência de jogos, Matheusinho ainda precisa jogar mais vezes para acelerar a readaptação física, tática e técnica do futebol brasileiro. 

Carlos Alberto e Leo Passos foram vetados. 

Em vez de ter entrado com o placar adverso, era preferível Adyson ter iniciado o jogo com mais tempo e tranquilidade para jogar. 

Cáceres pareceu ter mais potencial defensivo do que ofensivo.

O mais preocupante é que o rendimento do João Paulo, reserva imediato do Marlon, está muito abaixo do desejado, especialmente nos cruzamentos, cobranças de faltas e escanteios. 

Carlos Junio e Vitor Hugo nem tiveram oportunidades. 

Embora bastante qualificado, Índio precisa aumentar o dinamismo e simplificar mais as jogadas. 

O público, inferior a 2.000 torcedores representou a pouca valorização do Mineiro pela torcida americana. 

América: 
Airton; 
Cáceres (Arthur), Conti, Gustavão, João Paulo; 
Zé Ricardo (Juninho Valoura), Rodriguinho e Índio(Gustavinho); 
Kawê (Henrique Almeida), Rodolfo (Adyson), Matheusinho, 
Técnico: Marquinhos Santos

Villa Nova:
Glaycon; 
Danilo Belão, Diego Landis, Kadu e Hipólito; 
Wesley, Leandro Salino (Pedro Henrique), Gustavo Crecci (Maurício Mucuri), Renan Mota (Thomazel) e Branquinho (Bruninho); Thiago Mosquito (Alessandro Vinícius). 
Técnico: Cícero Junior

A escalação inicial para enfrentar o Barcelona-EQU deverá depender do melhor condicionamento físico dos extremos para jogar mais tempo em alta intensidade.

Jaílson; 
Parci, Maidana, Éder, Marlon; 
Lucas Kal; 
Juninho, Alê;
Felipe Azevedo, Wellington Paulista, Matheusinho. 

Vamos vencer, Coelhão!



sexta-feira, 4 de março de 2022

Guaraní-PAR (4) 2x3 (5) América-MG

A goleada de 3 a 0 no segundo tempo do segundo jogo da disputa com o Guaraní-PAR, pela classificação para terceira fase da Copa Libertadores, efetivou a potencialidade demonstrada no primeiro jogo do confronto, quando o time americano perdeu, mas o resultado foi diferente do desempenho, porque buscou a vitória, criou mais chances para ter vencido, com postura e posse de bola ofensiva.  

Em três tempos dos quatro disputados nos dois jogos, a superioridade dos comandados do Marquinhos Santos prevaleceu sobre o adversário.

Aliás, a alta intensidade praticada nos dois jogos comprovou o acerto na prioridade das competições, na preparação e programação do revezamento entre titulares e reservas feita pelo Núcleo de Performance do América Futebol Clube nos jogos do Campeonato Mineiro.  

Mas a produtividade também poderia ter sido maior no primeiro tempo se o posicionamento do Felipe Azevedo e Matheusinho, utilizado na primeira partida, tivesse sido repetido.

Felipe Azevedo, Juninho e Patric seriam os responsáveis pelas triangulações pelo lado direito, com Felipe Azevedo mais aberto e avançado do que Patric, igual Everaldo jogou no segundo tempo, a fim de fazer mais cruzamentos precisos, especialmente para serem finalizados pelo Wellington Paulista. 

Alê, Marlon e Matheusinho seriam os protagonistas pelo lado esquerdo. 

Vale relembrar que, sob o comando do Lisca, Alê, Matheusinho e Sávio foram os responsáveis pela recomposição, transição e construção ofensiva pela beirada. 

Embora ainda faltem ajustes pontuais na organização e recomposição defensiva, maior eficiência nos cruzamentos e finalizações na construção ofensiva, ainda assim,  o desempenho nos dois jogos, a reação americana no segundo jogo e a classificação conquistada na disputa de pênaltis deverá aumentar a confiança da equipe para vencer o Barcelona na sequência da Libertadores, fazer uma campanha convincente no Brasileirão e Copa do Brasil, criar uma cultura vitoriosa, mentalidade vencedora e paixão por vencer desde as categorias de base. 

Destaque para a comissão técnica, diretoria, jogadores, torcedores e todos envolvidos nesta classificação histórica.

Na sequência do campeonato Mineiro, será uma grande oportunidade para transformar o DNA formador em aproveitador. 

Arthur, Gustavão, Zé Vitor, Carlos Júnio, Flávio, Rodriguinho, Gustavinho e Kawê precisam ser mais bem aproveitados nos três próximos confrontos da primeira fase. 

Em alguns jogos mesclados com Cáceres, Conti, João Paulo, Zé Ricardo, Juninho Valoura, Índio, Leo Passos, Henrique e outros jogadores menos aproveitados entre os titulares. 

Vamos vencer, Coelhão!

Guaraní-PAR:
Devis Vasquez; 
Julio González, Roberto Fernández, Marcos Cáceres e Guillermo Benítez; 
Jorge Mendoza (Ángel Benítez), Rodrigo Fernández, Walter Ortiz, Marcelo González (Wilson Ayala) e Josué Colmán (Alejandro Samudio); Fernando Fernández (Sergio Bareiro).
Técnico: Fernando Jubero
 
América:
Jailson; 
Patric, Iago Maidana, Éder e Marlon (Rodolfo); 
Lucas Kal, Juninho e Alê (Índio Ramírez); 
Matheusinho (Henrique), Wellington Paulista, Felipe Azevedo (Pedrinho).
Técnico: Marquinhos Santos

Gols Wellington Paulista (2), Pedrinho