domingo, 30 de abril de 2023

Santos 3 x 2 América

As falhas defensivas nas jogadas dos três gols sofridos, com vantagem numérica de quatro jogadores contra dois no primeiro gol, desatenção, dois jogadores a mais dentro de campo e erros de posicionamento no gol de bola parada, e o pênalti acidental comprometeram o pequeno aumento da eficiência ofensiva, com dois gols marcados em 19 finalizações, sem contar os erros na tomada de decisão e no último passe. 

A entrada do Henrique no lugar do Martínez contra o São Paulo e a repetição do deslocamento do Arthur para o meio-campo evidenciaram as poucas opções de substitutos pra o setor. 

Mas acredita, América!

Apesar da necessidade de ter contratado um zagueiro para disputar a titularidade, porque Wanderson foi pouco utilizado, das opções reduzidas de substituição do meio-campo para jogar quatro competições ( Brasileirão, Copa do Brasil, Mineiro e Sul-Americana), sem duas contratações necessárias e/ou sem o aproveitamento dos promissores Mateus Henrique, Rodriguinho e Varanda, em fase de aprimoramento e oscilação, de Dadá Belmonte, Luan e Mateus Gonçalves não terem sido utilizados, das três derrotas seguidas no Brasileirão, dos nove gols sofridos, mesmo assim, existem possibilidades de os comandados do Mancini durante a competição aumentarem a produtividade, especialmente a eficiência defensiva e ofensiva.

Ainda falta encaixar o sincronismo entre laterais e zagueiros na marcação da origem e do complemento das jogadas ofensivas dos adversários, o meio-campo buscar o equilíbrio entre o defender e atacar em alta intensidade, e os atacantes, principalmente os centroavantes, serem mais decisivos. 

Embora mudanças entre os titulares de acordo com a estratégia de jogo possam ser vitoriosas, talvez seja mais interessante definir um time titular, a fim de aumentar o entrosamento e facilitar o posicionamento. 

O grande desafio será encontrar uma primeira linha defensiva mais consistente, eficiente e regular nos duelos por baixo e por cima. 

Enquanto Arthur, também em fase de desenvolvimento e oscilação, estiver na Seleção, o mais bem preparado entre Marcinho e Nino deverá ser titular, 

Até o revezamento entre Éder e Maidana na posição de zagueiro-central e quarto-zagueiro prejudica o posicionamento. 

Talvez Éder e Danilo formem uma zaga mais eficaz na bola alta defensiva. 

Maidana e Ricardo Silva oscilaram bons e maus momentos. 

Nícolas pareceu mais efetivo na defesa, enquanto Marlon produziu mais na tarefa ofensiva.

Uma formação interessante poderá ser o trio do meio-campo formado pelo Alê, Juninho e Benítez, com Martínez pela beirada, e Lucas Kal de opção para reforçar a marcação. 

Os promissores Mateus Henrique, Rodriguinho e Varanda, pelo menos um deles, deveria ser utilizado mais vezes. 

É preciso recuperar o futebol do Dadá Belmonte e/ou Matheus Gonçalves, e apostar no potencial de finalização do Luan. 

Deverá ser mais interessante definir um centroavante titular entre Aloísio, Mikael e Mastriani ou escalar dois deles, de acordo com as circunstâncias do jogo e do adversário. 

Henrique e Wellington Paulista vão depender das circunstâncias do jogo. 

Parabéns, América, pelos 111 anos de resiliência. 

Santos:
João Paulo; 
Nathan (Gabriel Inocêncio), Messias, Bauermann e Lucas Pires; 
Rodrigo Fernández, Dodi (Ed Carlos) e Lucas Lima (Alison); 
Mendoza (Ângelo), Marcos Leonardo e Soteldo (Daniel Ruiz).
Técnico: Odair Hellmann

América:
Matheus Cavichioli;
Arthur, Éder, Maidana, Marlon (Danilo); 
Alê, Juninho (Nino Paraíba), Benitez (Martinez); 
Matheusinho (Felipe Azevedo), Aloísio (Mikael), Everaldo
Técnico: Mancini

Gols: Alê e Everaldo. 

sexta-feira, 28 de abril de 2023

América 5 x 0 Nova Iguaçu

Embora ainda seja necessário, contra adversários mais qualificados da Série A, encaixar o posicionamento dos laterais e zagueiros, na organização e recomposição defensiva, até com um lateral oposto ao lado do cruzamento mais efetivo na bola alta dentro da área, de o meio-campo ser mais compactado, equilibrado e intenso no defender e atacar, e de principalmente os atacantes serem mais decisivos, a competitividade, a determinação, o foco, a intensidade e a velocidade demonstrados na vitória por goleada sinalizaram possibilidades da reação americana no Brasileirão.

Apesar dos 5 a 0 é importante destacar o pênalti não marcado no Benítez e nenhum acréscimo no segundo tempo, quando os comandados do Mancini estavam embalados e poderiam ter feito mais um gol nos tradicionais 5 minutos acrescentados. 

O retorno do Arthur da Seleção Brasileira, a utilização do Marcinho e adaptação do Nino deverão ser soluções para a lateral direita. 

Marlon e Nícolas poderão revezar mais vezes na lateral esquerda, ou fazer dobra com Marlon mais avançado ou até deslocado para o lado direito do ataque.

Mesmo assim, os laterais vão precisar ser mais eficazes na origem e complemento dos cruzamentos.

A grande dúvida deverá ser se a manutenção ou revezamento dos zagueiros manterá a consistência defensiva pelo alto e pelo chão. 

Sem a utilização do Wanderson, ainda falta encontrar um zagueiro mais consistente e regular para formar dupla com Éder ou substitui-lo.

Danilo Avelar poderá ser opção para a bola alta defensiva e ofensiva. 

Alê, Benítez, Juninho, Lucas Kal e Martínez aumentaram um pouco as opções para o meio-campo. 

Com a efetivação do Adyson no lado direito ofensivo, Matheusinho poderá ser opção para fazer a articulação do meio-campo, desde que o futebol do Dadá Belmonte e/ou Mateus Gonçalves seja recuperado, Everaldo e Felipe Azevedo sejam mais produtivos e eficientes. 

Aloísio, Mastriani e Mikael demonstraram ser as primeiras opções para um possível revezamento entre os titulares ou para entrar durante os jogo ou para dois deles jogarem juntos. 

Henrique e Wellington Paulista dependerão das circunstâncias e da estratégia de jogo e da necessidade. 

Na transformação o do DNA formador em aproveitador, Luan, Mateus Henrique, Rodriguinho e Varanda, embora estejam no processo de aprimoramento e oscilação, poderiam ser mais utilizados. 

Luan tem poder de finalização e decisão. 

Quem acompanhou de perto Mateus Henrique nas categorias de base sabe o potencial do jogador para atuar em posições diferentes e executar variadas funções. 

Rodriguinho tem potencial para jogar de uma intermediária a outra. 

Poderá ser interessante o promissor Varanda ser relacionado para dividir quarto com o capitão Juninho ou com os experientes Aloísio e Wellington Paulista. 

Ainda falta um auxiliar técnico ou gestor da categoria principal para acompanhar presencialmente os jogos das categorias de base, a fim de facilitar a transição, inclusive indicando as necessidades prioritárias da equipe profissional. 

América
Matheus Cavichioli; 
Marcinho (Nino), Éder, Maidana, Nicolas; 
Alê, Juninho, Benitez (Martinez); 
Adyson (Felipe Azevedo), Mikael (Aloísio), Everaldo (Matheusinho),
Técnico: Mancini

Nova Iguaçu
Max; 
Léo Fernandes, Michel, Matheus Alves e Bruninho (Márcio Duarte); 
Léo Índio, Levi (Paulo Henrique), Andrey Dias, Marquinhos Macaé (Diogo);
Breno (Maurício) e Denílson (Ewerton)
Técnico: Carlos Vitor

Gols: Mikael, Everaldo, Aloísio (2), Felipe Azevedo

domingo, 23 de abril de 2023

São Paulo 3 x 0 América

Apesar da ausência do Alê e Benítez, do pênalti não marcado no Martínez, e da falta não apitada no Marlon, no início da jogada do primeiro gol do São Paulo, o time americano criou mais chances de gols do que o adversário, mas os defeitos crônicos da ineficiência nas finalizações, das falhas de reposicionamento defensivo, no segundo gol, e desatenção, no terceiro, foram repetidos.

Ainda falta ajustar o sincronismo dos laterais e zagueiros, na organização e recomposição defensiva, e definir os zagueiros mais consistentes, eficientes e focadas, a fim de formar a dupla de zaga titular, aumentar o entrosamento e melhorar o posicionamento. 

Marcinho, Marlon, Nícolas e Nino precisam ser mais combativos na origem dos cruzamentos, mas Marlon e Nino são baixos para disputarem dentro da área o complemento da bola alta defensiva. 

Talvez Éder e Danilo Avelar possam formar uma dupla de zaga mais regular. 

Wanderson deveria ter sido utilizado mais vezes durante a Copa do Brasil e Mineiro, ou mais um zagueiro ter sido contratado para disputar a titularidade. 

A entrada do Henrique no lugar do Martínez evidenciou o número reduzido de opções do meio-campo, para participar de jogos seguidos pelo Brasileirão, Copa do Brasil, Mineiro e Sul-Americana. 

Sem no mínimo duas contratações necessárias para o meio-campo, a utilização de pelo menos um prata da casa entre Breno, Mateus Henrique, Rodriguinho e Varanda, deveria ter sido acelerada e mais bem trabalhada, na transformação do DNA formador em aproveitador.

Com o fechamento da primeira janela das contratações , será preciso resgatar o futebol do Dadá Belmonte e/ou Matheus Gonçalves, ou começar a utilizar o Luan, a fim de aumentar as opções ofensivas pelo lado. 

Everaldo e Felipe Azevedo carecem aumentar a produtividade e eficiência ofensiva.

Aloisio, Mastriani e Mikael, até pela imposição física, deveriam ser os mais escalados entre os titulares ou durante os jogos. 

Adyson, preferencialmente no time titular ou em condições mais favoráveis, Lucas Kal,  Marcinho, Matheusinho, inclusive pelo centro, e principalmente Martínez, no meio-campo ou pelo lado, e Nícolas poderão ser mais utilizados. 

Embora a base do time titular para enfrentar o Santos, pelo Brasilierão, deva ser utilizada contra o Nova Iguaçu, pela Copa do Brasil, a fim de recuperar a confiança, mudanças entre os titulares e principalmente os relacionados poderiam ser promovidas. 

Marcinho, se tiver condição para jogar, ou Wanderson ou  Nícolas,  na primeira linha defensiva, Mateus Henrique ou Rodriguinho ou Varanda, para o meio-campo, Adyson ou Mastriani ou Mikael ou Dadá Belomente deveriam ser opções. 
 
Também será possível utilizar dois centroavantes, talvez Aloísio e Mastriani, desde o início do jogo, contra o Nova Iguaçu. 

São Paulo: 
Rafael; 
Raí Ramos, Arboleda, Lucas Beraldo e Patryck (Caio Paulista); 
Pablo Maia, Luan (Gabriel Neves), Luciano (Marcos Paulo), Rodrigo Nestor (Alisson);
Michel Araújo (Wellington Rato) e Calleri. 
Técnico Dorival Junior

América:
Matheus Cavichiolli; 
Nino (Marcinho), Ricardo Silva, Éder e Marlon;
Lucas Kal, Martínez (Henrique Almeida) e Juninho;
Matheusinho (Felipe Azevedo), Aloísio (Wellignton Paulista), Everaldo (Adyson)
Tecnico Mancini

quinta-feira, 20 de abril de 2023

Defensa y Justicia 2 x 1 América

Os comandados do Mancini pareceram continuar sem concentração, para manter o foco desde o apito inicial até o final, e sem resistência para jogar dois tempos em alta intensidade, com postura mais  ofensiva do que defensiva, possivelmente devido ao desgaste físico e mental, provocado pelos jogos seguidos do Brasileirão, Copa do Brasil, Mineiro e Sul-Americana, e com poucas opções de substituição, principalmente do Alê, Juninho e Benítez.

Defeitos crônicos da ineficiência nas finalizações, no primeiro tempo, agravado pela baixa criatividade do meio-campo e improdutividade ofensiva pelos lados, desatenção, falhas na organização e recomposição defensiva, no início do segundo tempo, foram repetidos. 

Apesar de a marcação começar com os atacantes e  contar com a colaboração dos jogadores do meio-campo, os laterais e zagueiros precisam ser mais eficientes nos duelos pelo alto e pelo chão, jogarem mais concentrados, e melhorar o posicionamento defensivo, a fim de diminuir os espaços cedidos para os adversários, e evitarem correrem para trás, em vez de combater de frente. 

Além do aumento da eficiência da primeira linha defensiva, com laterais mais marcadores, e a escolha de uma dupla de zaga titular, a fim aumentar o entrosamento e facilitar o posicionamento,  o meio-de-campo poderá ficar mais compactado e equilibrado entre o defender e atacar, com a escalação de quatro jogadores no setor. 

Embora, Danilo, Éder, Maidana e Ricardo Silva tenham oscilado neste início de temporada, talvez Éder e Danilo Avelar sejam a melhor opção para formar a dupla de zagueiros, porque Danilo é eficiente na bola alta defensiva e ofensiva. 

Marlon, Nícolas e Nino precisam aumentar a eficiência na defesa e no ataque. 

Marcinho deverá estrear em breve. 

Lucas Kal, Alê, Juninho e Benítez poderão formar o quarteto do meio-campo.

Martínez poderá complementar o meio-campo, mas para defender e atacar pelo lado. 

Aloísio e Mastriani deverão disputar a titularidade, e Mikael entrar mais vezes durante os jogos. 

A ausência do Dadá Belmonte e Mateus Gonçalves da lista dos relacionados evidenciou a necessidade de um atacante de lado ser contratado ou pelo menos um deles melhorar a produtividade. 

No caso da escalação de dois extremos, Everaldo e Matheusinho parecem um pouco mais bem preparados fisicamente para começarem o jogo, porque Felipe Azevedo está desgastado, sem intensidade para defender e atacar, e Dadá Belmonte e Mateus Gonçalves ainda não engrenaram. 

Se Dadá Belmonte ou Felipe Azevedo ou Mateus melhorarem o desempenho, Matheusinho poderá voltar a ser utilizado no meio-campo. 

Adyson também é opção para ser titular ou entrar durante a partida, mas em condições mais favoráveis. 

Ainda assim, falta contratar um zagueiro e pelo menos dois jogadores para o meio-de-campo.

Sem as contratações necessárias e com o fechamento da primeira janela no dia 20 de abril, a transformação do DNA formador em aproveitador vai precisar ser acelerada. 

Samuel, lateral-direito, Mateus Henrique, na função de lateral construtor e qualquer posição funcional do meio-campo ou pelos lados, Breno, Rodriguinho e Varanda, para o meio-campo, e Luan, de atacante de lado, são opções que já deveriam ter sido utilizadas. 

O pré-contrato com o promissor Varanda deveria ser antecipado. 

Defensa y Justicia:
Unsain; 
Malatini, Sant'Anna, Cardona e Soto; 
Tripichio (López,), Gutiérrez (Colombo), Togni (Cáceres), Barbona (Escalante); 
Solari (Alanís,) e Nicolás Fernández.

América:
Matheus Cavichioli; 
Nino (Wellington Paulista), Ricardo Silva, Éder, Marlon; 
Lucas Kal (Martinez), 
Alê, Juninho;
Felipe Azevedo (Matheusinho), Mastriani (Aloísio), Everaldo (Adyson)
Gol: Lucas Kal

domingo, 16 de abril de 2023

América 0 x 3 Fluminense

Da expectativa de vitória no primeiro tempo a frustração pela derrota por goleada no fim do jogo. 

A entrada do Lelê, para aumentar a velocidade do contra-ataque, o deslocamento constante do Cano e John Kennedy, e a eficiência ofensiva do Cano, John Kennedy e Lelê facilitaram a vitória do Fluminense. 

Chances de gols desperdiçadas, nenhuma mudança no intervalo, erros no reposicionamento defensivo e desatenção nos três gols sofridos e nas oportunidades criadas pelo adversário, prejudicaram o desempenho dos comandados do Mancini.

Enquanto o América teve resistência física, especialmente no primeiro tempo, para jogar em alta intensidade, com marcação na saída de bola do adversário, foi superior ao Fluminense.  

Mas a queda de de rendimento no segundo tempo pode ter sido provocada por essa intensidade no primeiro tempo, e até pelo desgaste, devido a sequência de jogos pela Copa do Brasil, Mineiro e Sul-Americana, com poucas opções de substituição, principalmente no meio-de-campo, sem substitutos para as funções do Alê e Juninho. 

Independentemente das mudanças feitas pelo Fernando Diniz, Mancini também deveria ter modificado a equipe durante o intervalo.

Embora nos dois primeiros gols sofridos, as falhas terem sido mais na recomposição defensiva, sem a possibilidade do Éder, Maidana e Nino, os jogadores amarelados fazerem a falta, porque estavam longe dos adversários, que ficaram livres de marcação devido aos deslocamentos dos atacantes e velocidade do contra-ataque, Ricardo Silva, conforme citado pelo Mancini, poderia ter entrado no lugar do Maidana.

Matheusinho substituiria Felipe Azevedo, para executar melhor a transição e recomposição defensiva. 

Mikael ou Wellington Paulista, no lugar do Henrique, a fim de aumentar o poder de finalização pelo chão e pelo alto, porque faltou um cabeceador para aproveitar os inúmeros cruzamentos. 

Durante o segundo tempo, Adyson, no lugar do Everaldo, e Lucas Kal, no do Martínez. 

O desfalque do Aloísio, Arthur e Benítez também prejudicou o rendimento americano. 

Poderia ser mais produtivo Arthur ter sido poupado contra o Nova Iguaçu, pela Copa do Brasil, para enfrentar o Fluminense, pelo Brasileirão. 

Ainda assim, existe a necessidade de contratar mais um zagueiro e pelo menos dois meio-campistas para o restante da temporada, porque faltam opções de substituição para Alê, Juninho e Lucas Kal, no meio-de-campo. 

O posicionamento funcional do Martínez precisa ser mais bem definido. 

Martínez tem jogado bastante recuado, longe da área. 

A necessidade de contratar atacantes de beirada vai depender da data limite do aumento de produtividade do Dadá Belmonte e Matheus Gonçalves, 

América:
Matheus Cavichioli; 
Nino, Éder, Maidana (Ricardo Silva, Marlon; 
Alê, Juninho e Martinez (Lucas Kal);
Felipe Azevedo (Matheusinho), Henrique Almeida (Wellington Paulista), Everaldo (Adyson)
Técnico: Mancini

Fluminense:
Fábio; 
Samuel Xavier, Nino (David Braz), Vitor Mendes e Alexsander (Guga);
André, Gabriel Pirani (Lelê), Lima e Ganso (Thiago Santos); 
John Kennedy e Germán Cano (Keno)
Técnico: Fernando Diniz

quinta-feira, 13 de abril de 2023

Nova Iguaçu 1 x 2 América

Apesar da ineficiência nas finalizações, os comandados do Mancini criaram chances de vencer por goleada, venceram com um jogador a menos, Adyson foi o principal destaque ofensivo, ao fazer o primeiro gol e participar da jogada do segundo gol da vitória do Coelhão. 

Juninho, duas vezes, Mastriani, duas vezes, e Wellington Paulista, duas vezes, tiveram seis grandes oportunidades de gols. 

Mas o deslocamento do Arthur para o meio-campo, com a entrada do Nino no lugar do Alê, evidenciou a necessidade de contratar dois meio-campistas, para serem opções de substituição do Alê, Juninho e Lucas Kal, ou apostar no aprimoramento do Breno, Mateus Henrique e Rodriguinho. 

Com ausência do Benítez, o promissor Varanda também poderia ter sido relacionado e até entrado durante a partida, num revezamento com Martínez. 

Foram só cinco jogadores do meio-de-campo entre os 24 convocados.

Ainda assim, Matheusinho jogou de meia-atacante de lado. 

Aliás, outra opção de mudança seria Matheusinho voltar a jogar mais centralizado no meio-de-campo, com a escalação do Everaldo pelo lado e dois atacantes com poder de finalização e decisão, escolhidos entre Henrique, Mikael, Mastriani e Wellington Paulista. 

Para enfrentar o Fluminense na estreia do Brasileirão, Arthur e Marlon deverão ser os titulares, mas o desafio do Mancini e da comissão técnica, será definir a dupla de zaga com Éder, entre Maidana e Ricardo Silva, optar por um trio de meio-campo mais ofensivo, com Alê, Juninho e Benítez ou Martínez, ou mais conservador, com a entrada do Lucas Kal, e escolher o trio ofensivo, possivelmente formado pelo Matheusinho, Aloísio e Everaldo. 

América:
Matheus Cavichioli; 
Arthur, Éder, Danilo Avelar, Marlon; 
Lucas Kal, Alê (Nino Paraíba), Juninho (Martinez);
Matheusinho (Adyson), Mastriani (Wellington Paulista), Everaldo (Dadá Belmonte) 
Técnico: Mancini

Nova Iguaçu:
Max;
Leo Fernandes, Matheus, Bruno e Leo; 
Gustavo (Fernandinho), Michel (Nathan Saturnino), Icaro (De Marco), Andrey; 
Denilson (Caio Miranda) e Ewerton (Breno)
Técnico: Caio Vitor

Gols: Adyson e Wellington Paulista

segunda-feira, 10 de abril de 2023

Atlético 2 x 0 América

Embora nem toda manutenção e mudança sejam vitoriosas, a maioria das modificações entre os titulares feitas pelo Mancini, de acordo com a estratégia de jogo para cada adversário, entre elas a escalação do Eder, Everaldo, Marlon e Mastriani para enfrentar o Peñarol, aumentou a produtividade do time americano.

Mas o jogo final contra o Atlético foi bastante atípico, em que os erros prevaleceram sobre os acertos. 

Desde a escalação com três zagueiros, passando pela indefinição no posicionamento funcional dos alas ou laterais e a falta de dois atacantes de velocidade, para formar um trio ofensivo com um centroavante decisivo, até o pênalti desperdiçado, o América abusou do direito de errar e perdeu a força do futebol coletivo, competitivo e combativo. 

As duas defesas salvadoras do Cavichioli foram consequências das falhas de marcação dos zagueiros. 

Os poucos acertos num jogo decisivo foram as duas finalizações do Mastriani na trave, uma no erro do Mariano e outra no cruzamento do Matheusinho, 

De acordo com o capitão Juninho, falar que vice é bom é conversa de perdedor, mas ainda assim, o segundo lugar, com pelo menos uma vitória no clássico, seria um pouco mais aceitável. 

Poderia ter sido mais interessante a manutenção do time vencedor sobre o Peñarol, com a entrada do Danilo ou Nícolas no lugar do Marlon, e do Martínez no do Benítez. 

Nícolas precisa melhorar o rendimento para justificar a contratação e titularidade. 

Ou Martínez tem potencial para ser mais ofensivo ou é mais segundo volante do que meia-atacante ou armador, o que poderá aumentar as chances de jogar junto com Benítez, na formação de um trio ou quarteto de meio-campo. 

Com ausência do Benítez, o promissor Varanda poderia ter sido relacionado e até entrado durante a partida. 

Para o restante da temporada, falta contratar um zagueiro e dois meio-campistas para substituírem Alê, Juninho e Lucas Kal

A necessidade de contratar laterais e atacantes de lados vai depender do aumento da produtividade do Nino, Nícolas, Dadá Belmonte, Matheus Gonçalves, e Marcinho justificar a contratação. 

Atlético
Everson; 
Mariano, Jemerson, Maurício Lemos e Rubens; 
Otávio, Pavón (Patrick), Igor Gomes (Battaglia) e Zaracho; 
Paulinho (Edenilson), Hulk
Técnico: Eduardo Coudet

América:
Matheus Cavichioli;
Arthur (Nino), Maidana, Ricardo Silva, Éder (Matheusinho), Nicolas (Wellington Paulista); 
Alê, Juninho e Martinez; 
Felipe Azevedo (Everaldo) e Mastriani (Henrique Almeida)
Técnico: Mancini

sábado, 8 de abril de 2023

América 4 x 1 Peñarol

A representatividade simbólica da implementação da cultura vitoriosa, mentalidade vencedora e paixão por vencer, desde as categorias de base do Feminino e Masculino até as respectivas equipes profissionais, pode ser considerada mais importante que o show de bola do Coelhão, na incontestável vitória por goleada sobre o Penârol.  

No ano passado, apesar da derrota pra o Guarani-PAR, a estreia do América na Libertadores foi mais destacada que o resultado.

Este ano, a vitória no primeiro jogo do chamado grupo da morte da Sul-Americana sobre o Peñarol, pentacampeão da Libertadores, evidenciou a ascensão do América e o início de um desafiador processo de consolidação entre os dez principais clubes do futebol brasileiro. 

A eficiência produtiva do Marlon, Martínez, Mastriani e Wellington Paulista, considerados reservas, evidenciou a força da equipe americana em determinadas posições. 

Aliás, a escalação, de acordo com a estratégia de jogo, de um quarteto no meio-campo, formado pelo Alê, Benítez, Juninho e Martínez, mais uma dupla de atacantes, com um atacante de beirada um centroavante, ou dois atacantes de beiradas ou dois centroavantes, poderá ser utilizada durante a temporada. 

A contratação do Marcinho para substituir Arthur foi mais debatida pelo extra-campo do que pela capacidade física, mental e técnica do jogador.

Houve aprovação, rejeição, indiferença e até desconhecimento. 

A grande dúvida é se existe no mercado carente de lateral direito algum jogador qualificado dentro do poder de negociação do América. 

Mas os responsáveis pela contratação e pelo momento histórico americano apostaram no potencial técnico do Marcinho 

Mesmo assim, Marcinho terá de ser bastante produtivo para justificar a contratação, ainda mais que Arthur tomou conta da posição com alto rendimento. 

Vale destacar a participação do Arthur, na função de lateral construtor, dentro da área adversária nos dois gols feitos pelo Mastriani. 

Para o restante da temporada, um zagueiro e dois substitutos para Alê, Juninho e Lucas Kal deveriam ser contratados. 

Na transformação do DNA formador em aproveitador, Mateus Henrique, Breno, Rodriguinho e o talentoso Varanda poderão ser alternativas para o meio-de-campo. 

América:
Matheus Cavichioli; 
Arthur, Éder Maidana, Marlon; 
Alê, (Mateus Gonçalves), Juninho (Lucas Kal) e Benítez (Martínez); 
Matheusinho, Mastriani (Wellington Paulista), Everaldo (Henrique Almeida)
Técnico: Mancini

Peñarol
Thiago Cardozo; 
Milans, Léo Coelho, Menosse e Lucas Hernández; Cristóforo (Saravia), Homenchenko (Abel Hernández Rodríguez; 
Méndez, Rossi (Mansilla e Arezo
Técnico: Alfredo Arias

Gols: Éder, Mastriani (2), Wellington Paulista

domingo, 2 de abril de 2023

América 2 x 3 Atlético

A cultura vitoriosa, mentalidade vencedora e paixão por vencer devem prevalecer desde as categorias de base do Feminino e Masculino, mas derrotas também fazem parte do processo de aprendizado, evolução e resiliência americana, para conquistar novos desafios. 

Embora perder clássico seja bastante desagradável, ainda mais nos segundos finais depois de um possível empate com sabor de quase vitória, o Coelhão demonstrou poder de reação, capacidade para jogar de igual para igual contra um adversário de maior orçamento, e até possibilidades de vencer o próximo jogo por dois gols de diferença,  e ganhar o título do Campeonato Mineiro de 2023. 

Mas as falhas coletivas nos três gols sofridos, o desgaste provocado pela expulsão do Marlon e o impedimento de fazer mais mudanças depois da entrada do Mikael e Nino prejudicaram o desempenho do time americano. 

Na engenharia da obra pronta do pós-jogo, talvez tivesse sido mais interessante Éder ter começado a partida, e a entrada do Henrique ou Martínez, em vez do Mikael, no lugar do Benitez, porque Henrique tem mais mobilidade e Martínez qualidade para defender e atacar. 

Sem Benítez na armação, com Felipe Azevedo desgastado e Everaldo ineficiente nos cruzamentos, Mikael foi improdutivo, e o meio-de-campo com Alê e Juninho ficou sobrecarregado. 

Se Arthur tivesse permanecido no jogo, talvez a última alteração para revigorar o meio-de-campo tivesse sido a entrada do Lucas Kal ou Martínez no lugar do Alê, que estava mais esgotado que Juninho. 

A sequência de jogos em curto espaço de tempo pela Copa do Brasil, Brasileirão, Mineiro e Sul-Americana poderá evidenciar a necessidade de contratar mais um zagueiro,  um substituto para Arthur, possivelmente convocado para disputar o mundial Sub-20 e posteriormente negociado, e pelo menos dois substitutos para Alê, Juninho e Lucas Kal. 

Na transformação do DNA formador em aproveitador, Samuel deveria ser utilizado na lateral direita,  Mateus Henrique, na lateral ou no meio-campo, com Breno, mais avançado, Rodriguinho e Varanda, e Luan, na ponta esquerda, para infiltrar pela diagonal e finalizar. 

Acredita, Coelhão!

América:
Matheus Cavichioli; 
Arthur (Nino), Maidana, Ricardo Silva, Nicolas (Marlon);
Alê, Juninho, Benitez (Mikael);
Matheusinho (Everaldo), Aloísio (Danilo), Felipe Azevedo.

Atlético
Everson;
Mariano (Pedrinho), Mauricio Lemos, Jemerson e Rubens (Igor Gomes); 
Otávio, Hyoran (Patrick) e Zaracho (Eduardo Vargas); 
Pavón (Edenilson no intervalo); Paulinho e Hulk
Técnico: Eduardo Coudet

Gols: Benitez (2)