As falhas defensivas nas jogadas dos três gols sofridos, com vantagem numérica de quatro jogadores contra dois no primeiro gol, desatenção, dois jogadores a mais dentro de campo e erros de posicionamento no gol de bola parada, e o pênalti acidental comprometeram o pequeno aumento da eficiência ofensiva, com dois gols marcados em 19 finalizações, sem contar os erros na tomada de decisão e no último passe.
A entrada do Henrique no lugar do Martínez contra o São Paulo e a repetição do deslocamento do Arthur para o meio-campo evidenciaram as poucas opções de substitutos pra o setor.
Mas acredita, América!
Apesar da necessidade de ter contratado um zagueiro para disputar a titularidade, porque Wanderson foi pouco utilizado, das opções reduzidas de substituição do meio-campo para jogar quatro competições ( Brasileirão, Copa do Brasil, Mineiro e Sul-Americana), sem duas contratações necessárias e/ou sem o aproveitamento dos promissores Mateus Henrique, Rodriguinho e Varanda, em fase de aprimoramento e oscilação, de Dadá Belmonte, Luan e Mateus Gonçalves não terem sido utilizados, das três derrotas seguidas no Brasileirão, dos nove gols sofridos, mesmo assim, existem possibilidades de os comandados do Mancini durante a competição aumentarem a produtividade, especialmente a eficiência defensiva e ofensiva.
Ainda falta encaixar o sincronismo entre laterais e zagueiros na marcação da origem e do complemento das jogadas ofensivas dos adversários, o meio-campo buscar o equilíbrio entre o defender e atacar em alta intensidade, e os atacantes, principalmente os centroavantes, serem mais decisivos.
Embora mudanças entre os titulares de acordo com a estratégia de jogo possam ser vitoriosas, talvez seja mais interessante definir um time titular, a fim de aumentar o entrosamento e facilitar o posicionamento.
O grande desafio será encontrar uma primeira linha defensiva mais consistente, eficiente e regular nos duelos por baixo e por cima.
Enquanto Arthur, também em fase de desenvolvimento e oscilação, estiver na Seleção, o mais bem preparado entre Marcinho e Nino deverá ser titular,
Até o revezamento entre Éder e Maidana na posição de zagueiro-central e quarto-zagueiro prejudica o posicionamento.
Talvez Éder e Danilo formem uma zaga mais eficaz na bola alta defensiva.
Maidana e Ricardo Silva oscilaram bons e maus momentos.
Nícolas pareceu mais efetivo na defesa, enquanto Marlon produziu mais na tarefa ofensiva.
Uma formação interessante poderá ser o trio do meio-campo formado pelo Alê, Juninho e Benítez, com Martínez pela beirada, e Lucas Kal de opção para reforçar a marcação.
Os promissores Mateus Henrique, Rodriguinho e Varanda, pelo menos um deles, deveria ser utilizado mais vezes.
É preciso recuperar o futebol do Dadá Belmonte e/ou Matheus Gonçalves, e apostar no potencial de finalização do Luan.
Deverá ser mais interessante definir um centroavante titular entre Aloísio, Mikael e Mastriani ou escalar dois deles, de acordo com as circunstâncias do jogo e do adversário.
Henrique e Wellington Paulista vão depender das circunstâncias do jogo.
Parabéns, América, pelos 111 anos de resiliência.
Santos:
João Paulo;
Nathan (Gabriel Inocêncio), Messias, Bauermann e Lucas Pires;
Rodrigo Fernández, Dodi (Ed Carlos) e Lucas Lima (Alison);
Mendoza (Ângelo), Marcos Leonardo e Soteldo (Daniel Ruiz).
Técnico: Odair Hellmann
América:
Matheus Cavichioli;
Arthur, Éder, Maidana, Marlon (Danilo);
Alê, Juninho (Nino Paraíba), Benitez (Martinez);
Matheusinho (Felipe Azevedo), Aloísio (Mikael), Everaldo
Técnico: Mancini
Gols: Alê e Everaldo.