Depois das três derrotas pelo Brasileirão e uma para o Defensa y Justicia pela Sul-Americana, o espírito competitivo do time americano pode ser considerado mais importante que o resultado, porque os comandados do Mancini demonstraram comprometimento, determinação e força de vontade, para enfrentar as condições adversas na condição de visitante com altitude, desgaste da viagem, e presença de mais de 30.000 torcedores a favor de um adversário qualificado,
Embora sem tempo para treinar, é necessário superar o esgotamento físico e mental provocado pela maratona de jogos mais viagens na disputa do Brasileirão, Copa do Brasil, Mineiro e Sul-Americana, com opções reduzidas de reposição, sem o aproveitamento dos contratados Dadá Belmonte, Mateus Gonçalves e Wanderson, e principalmente sem pelo menos dois reforços necessários para o meio-de-campo, a fim de substituírem ou revezarem com Alê, Benítez e Juninho.
Ainda é preciso melhorar o sincronismo dos laterais e zagueiros, na tarefa defensiva, do meio-campo ser mais compactado, equilibrado e intenso, e de os atacantes, sobretudo os centroavantes serem mais decisivos.
Sem a presença do Éder, suspenso, Danilo, Ricardo Silva, Maidana e Wanderson serão os zagueiros disponíveis para enfrentar o Cuiabá, o que representa um número reduzido para o setor defensivo.
Aliás, até o horário do jogo às 11h será um fator dificultador.
Ricardo Silva e Maidana foram escalados mais vezes, enquanto Wanderson pouco jogou.
Com a liberação do Arthur para a Seleção Brasileira, Marcinho e Nino vão disputar a titularidade da lateral direita.
No jogo de despedida, Arthur poderia formar o lado direito com Adyson.
Marcinho poderá aumentar a eficiência na bola alta defensiva e nos cruzamentos.
Nino pareceu mais acostumado a jogar aberto pela beirada, com dificuldade para fechar e disputar até bola alta defensiva.
Nícolas deverá permanecer na lateral-esquerda, a fim de reforçar a marcação.
Marlon poderia ser experimentado na função de meia-atacante de lado pelo lado direito ou esquerdo.
Se Alê, Benítez e Juninho estiverem bem preparados fisicamente, deverão ser mantidos entre os titulares.
Mas de acordo com a qualidade ofensiva do adversário, talvez seja interessante escalar um trio do meio-campo, formado pelo Lucas Kal, Alê e Juninho, com Benítez mais a frente, com liberdade para criar, sem precisar voltar tanto para auxiliar na marcação, ou um meio-campo mais ofensivo com Alê, Juninho, Martínez e Benítez, com a possibilidade de Martínez jogar pelo extremo.
Neste caso, o ataque poderia ser formado por um atacante de velocidade e um centroavante, ou dois atacantes de velocidade, ou dois centroavantes.
Mastriani e Mikael deveriam ter mais chances nos próximos jogos.
Exista a possibilidade de utilizar um trio ofensivo, entre os titulares ou durante o jogo, formado pelo Adyson ou Everaldo, Mastriani ou Mikael, e Aloísio para enfrentar o Cuiabá.
Millonarios:
Álvaro Montero;
Perlaza, Llinás, Vargas e Arias; Vásquez e Giraldo;
Cataño (Valencia, David Silva e Cortés;
Leonardo Castro (Uribe)
Técnico: Alberto Gamero
América:
Matheus Cavichioli;
Nino, Ricardo Silva, Éder, Nicolas (Maidana);
Alê (Danilo), Juninho, Benítez (Martínez);
Everaldo, Aloísio (Lucas Kal), Felipe Azevedo (Mastriani),
Técnico: Mancini