terça-feira, 29 de setembro de 2020

CRB-AL 0 x 0 América-MG

Desgaste provocado pelos jogos seguidos em curto espaço de tempo e falta de substitutos do Matheusinho e Rodolfo evidenciaram a limitação física e técnica da equipe americana no setor ofensivo. 

De acordo com o SofaScore, o CRB fez 5 finalizações no gol e 7 pra fora. O América finalizou duas vezes no gol e 10 pra fora. 

No primeiro tempo, foram 5 finalizações do time americano pra fora e nenhuma no gol. 

Ademir e Leo Passos, na direita, Berola e Felipe Azevedo, na esquerda, foram os meias-atacantes utilizados na posição do Matheusinho. 

Embora seja bastante voluntarioso na dupla função defensiva-ofensiva, Leo Passos é atleta sub-21 em fase de aprimoramento e oscilação. Poderá ter lampejos de produtividade, mas ainda está abaixo do esperado de um jogador pronto pra ser titular absoluto e até para ser uma das primeiras opções entre os substitutos. 

Felipe Azevedo em 2019 foi substituído em vários jogos devido a falta de condicionamento físico ideal para jogar dois tempos em alta intensidade. Tem baixa velocidade e resistência física para defender e atacar pelo lado. Em 2020, depois da lesão sofrida, o esgotamento físico provocado pelas partidas seguidas será maior. 

Berola, operado no ano passado, está sem ritmo de jogo. 

Os três meias-atacantes de lado foram improdutivos e ineficientes.

Ademir voltou do DM, está em fase de recuperação física e foi o mais produtivo, com bastante intensidade e velocidade pelo lado direito. 

No lugar do Rodolfo,  foram utilizados Toscano e Vitão. 

Toscano, improvisado de centroavante, rendeu menos do que poderia render na função de meia-atacante centralizado, mas apareceu mais pro jogo do que Felipe Azevedo e Leo Passos. 

Vitão, sub-20 no primeiro passo da transição antes de completar 20 anos, estaria mais bem preparado para substituir Rodolfo se tivesse jogado mais vezes desde a primeira fase do Campeonato Mineiro e disputado o Brasileiro de Aspirantes em 2019.  

O DNA formador deve ser transformado em aproveitador entre os titulares, com oportunidades programadas durantes os jogos, em vez de só entrar nos casos de necessidade devido a lesões  e suspensões. 

Ainda assim,  Ademir e Vitão aumentaram o poder ofensivo no segundo tempo.

Alê é bastante qualificado tecnicamente, mas longe da área tem baixo poder de criação, finalização e decisão. 

Guilherme também está sem ritmo de jogo. 

Sávio, Alê e Zé Ricardo foram os principais passadores.

Os que mais acertaram passes decisivos: Alê (4), Ademir (3), Toscano (2) e Vitão (2).

Sávio em 12 tentativas de bola longa, acertou 6. 

Os que mais perderam a posse de bola foram Sávio, Alê, e Diego Ferreira.

Alê, o que mais desarmou. 

Destaque para Matheus Cavichioli, pelas importantes defesas, Messias, por ter anulado o artilheiro Leo Gamalho, Zé Ricardo, pela regularidade defensiva-ofensiva, e Alê, pela qualidade no passe. 

CRB:
Edson Mardden; 
Reginaldo Lopes, Gum (Xandão), Reginaldo Júnior e Hugo; 
Claudinei (Carlos Jatobá), Moacir e Diego Torres (Darlisson); 
Luidy (Pablo Dyego), Magno Cruz (Iago Dias);
Léo Gamalho
Técnico: Marcelo Cabo

América na formatação básica 4-3-3:
Matheus Cavichioli; 
Diego Ferreira (Guilherme), Messias, Eduardo Bauermann, Sávio; 
Zé Ricardo, Juninho, Alê (Geovane); 
Léo Passos (Ademir), Toscano (Vitão), Felipe Azevedo (Berola)
Técnico: Lisca



segunda-feira, 28 de setembro de 2020

Pré-jogo CRB-AL x América-MG

Na rodada 12 da Série B, a lista de vetados da equipe americana poderá ser novamente modificada e comprovar a tendência de desfalques por Covid-19, transferências durante as competições. e lesões, devido ao degaste provocado por jogos seguidos em curto espaço de tempo, depois de um longo período de paralisação do futebol. 

Matheusinho foi vendido para o Beitar Jerusalém, de Israel.

Daniel Borges, João Paulo e Felipe Augusto estão vetados. 

Possivelmente Felipe Azevedo e Rodolfo retornem ao DM. 

Em compensação, talvez Ademir, Berola e Guilherme estejam com mais ritmo físico e técnico. 

Calyson parou de relacionado. 

Na ausência do Rodolfo, as opções devem ser Guilherme, Toscano e Vitão.

Si Vitão tiver sido relacionado, talvez seja interessante optar pela escalação dele na função de centroavante definidor, com mais presença de área, ou Toscano, pela imposição física, poder de finalização e decisão. 

Guilherme poderá ser mais produtivo na função de meia-atacante centralizado, com mais opções para distribuir as jogadas. 

Ademir, Berola, Geovane, Lucas Luan e Thalys seriam opções para o lugar do Felipe Azevedo ou meia-atacante de lado. 

Geovane e Lucas Luan também jogam em outras posições no meio-de-campo. 

Thalys poderá jogar de lateral-direito em caso de necessidade. 

Vale a pena repetir que, Lucas Luan, preferencialmente no meio-de-campo, Thalys e outros pratas da casa sub-23 em fase de desenvolvimento estariam mais bem preparados se tivessem jogado mais vezes durante o Mineiro e disputado o Brasileiro de Aspirantes.  

Quanto mais vezes jogar, mais bem preparados rapidamente vão ficar. 

O DNA formador deve ser transformado em aproveitador entre os titulares. 

Leo Passos, sub-23 em fase de aprimoramento e oscilação, carece caprichar mais nas finalizações, mas evoluiu com as oportunidades seguidas. 

Se Felipe Azevedo for vetado, Ademir, caso esteja mais bem condicionado fisicamente, poderá começar o jogo.

Berola, depois dos jogos seguidos, parece próximo de começar a ser mais produtivo, eficiente e decisivo. 

Diego Ferreira e Sávio precisam diminuir os espaços no combate aos adversários e aumentar a eficiência nos cruzamentos e finalizações. 

Messias ou Eduardo Bauermann deve marcar o Leo Gamalho de perto. 

Juninho poderá reforçar a marcação pelo lado direito e fazer infiltrações pela beirada e pelo centro. 

Mas se Juninho avançar muito pela direita e Alê pela esquerda, espaços poderão ser criados para as jogadas de contra-ataque do CRB. 

O posicionamento funcional do Alê deveria ser mais centralizado no campo ofensivo, a fim de ficar mais próximo da área para criar,  finalizar e decidir, ou de acordo com as circunstâncias do jogo, formar dupla de volantes com Zé Ricardo, mais a escalação do Guilherme e Toscano ou um deles próximo do Vitão. 

Possível time na formatação 4-3-3
Matheus Cavichioli;
Diego Ferreira, Messias, Eduardo Bauermann, Sávio; 
Zé Ricardo;
Juninho, Alê;
Leo Passos, Toscano (Guilherme, Vitão), Felipe Azevedo (Ademir)

ou durante o jogo, próximo do 4-2-4

Zé Ricardo, Alê;
Ademir, Guilherme (Vitão), Toscano (Vitão), Berola

CRB-AL x América-MG
segunda-feira, 20h, Rei Pelé
Vamos vencer, Coelhão!

sábado, 26 de setembro de 2020

Chapecoense-SC 0 x 0 América-MG

Embora o ideal seja sempre vencer, e preferencialmente convencer, empatar também é um resultado importante, num campeonato de resistência e regularidade. 

Ainda mais com um adversário bem qualificado, que teve a semana livre para recuperação física, enquanto o América disputou um jogo decisivo contra a Ponte Preta pela Copa do Brasil, na terça-feira, e viajou pra enfrentar a Chapecoense na sexta-feira. 

Até quando a presença de público nos estádios era permitida, o desgaste provocado pela viagem é uma condição mais desfavorável do que a influência da torcida adversária nos jogos fora de casa. 

O resultado representou o equilíbrio dos desempenhos. 

De acordo com o SofaScore,  a Chapecoense finalizou 4 vezes no gol e 8 pra fora, e o América 3 no gol e 9 pra fora.

As principais chances de gol do adversário foram em erros de passe, falhas de posicionamento e perda da posse de bola dos jogadores americanos.

No início do primeiro tempo, em jogada de contra-ataque com a subida do Diego Ferreira.

Na segunda etapa, o erro de passe do Sávio e finalização do Anselmo Ramon, perda da posse de bola pelo Leo Passos e outra finalização do Anselmo Ramon, e cruzamento com o Anderson Leite cabeceando livre de marcação. 

Matheus Cavichioli fez uma defesa importante numa finalização do Anselmo Ramon e contou com a sorte no erro de outra finalização do Anselmo Ramon e a cabeçada do Anderson Leite desmarcado. 

Os principais passadores foram Sávio, Zé Ricardo e Alê.

Sávio foi o primeiro colocado nos cruzamentos, na bola longa e nos passes decisivos. 

Na perda da posse de bola, Sávio e Diego Ferreira foram os que mais perderam. 

Leo Passos, sub-23 em fase de aprimoramento e oscilação, mais na base da vontade do que da habilidade e da técnica, foi o que mais finalizou, uma pro gol e 4 pra fora, desarmou e participou dos duelos disputados no chão. 

A produtividade do Leo Passos foi superior ao do Ademir, Felipe Berola e Felipe Azevedo. 

Ademir, Berola, Felipe Azevedo e Guilherme estão no processo de recuperação do ritmo de jogo, depois do tempo parado. 

Berola, com dez jogos em 2020, está começando a ficar mais bem preparado fisicamente e tecnicamente e teve lampejos de produtividade ofensiva. 

Embora bastante participativo na marcação e na troca de passes, Alê voltou a jogar mais pelo corredor esquerdo, em vez de centralizado e próximo da grande área.  Quando avançou pelo centro, foi mais produtivo e acertou uma finalização. 

Possivelmente a produtividade ofensiva do Alê será maior se jogar sem posição fixa no campo ofensivo, mas próximo da área. 

Guilherme, na função de centroavante e sem ritmo de jogo, rendeu menos do que deveria ter rendido. 

Talvez tivesse sido mais interessante a entrada do Toscano ou Vitão, centroavante definidor com presença de área, ter sido relacionado e entrado no lugar do Rodolfo.

A lesão do Felipe Azevedo e Rodolfo evidenciou mais uma vez a tendência do alto número de desfalques nas competições atuais, com jogos seguidos depois de um longo período de paralisação. 

Destaque para a participação do Alê, Leo Passos, Messias e Zé Ricardo. 

Chapecoense:
João Ricardo; 
Ezequiel, Joilson, Luiz Otávio e Alan Ruschel; 
Willian Oliveira, Anderson Leite e Denner (Evandro); 
Aylon (Bruno Silva), Anselmo Ramon (Perotti) e Paulinho Moccelin (Thiago Ribeiro)
Técnico: Umberto Louzer

América:
Matheus Cavichioli; 
Diego Ferreira, Messias, Eduardo Bauermann, Sávio; 
Zé Ricardo, Juninho, Alê; 
Léo Passos (Berola), Rodolfo (Guilherme), Felipe Azevedo (Ademir)
Técnico: Lisca



sexta-feira, 25 de setembro de 2020

Pré-jogo Chapecoense-SC x América-MG

As constantes mudanças na lista de desfalques e disponíveis evidencia a tendência nas atuais competições, com jogos seguidos em curto espaço de tempo, depois de um longo período de paralisação. 

Tanto é que a CBF vai aumentar para 50 o número de inscritos por cada clube. 

Daniel Borges, Felipe Augusto e João Paulo estão vetados. 

Talvez Sávio também seja desfalque. 

Ademir, Berola, Calyson, Felipe Azevedo, Geovane e Guilherme estão com um pouco mais de ritmo de jogo. 

Se Sávio for vetado, Anderson e Lucas Luan serão opções para a lateral-esquerda.

Anderson tem mais experiência e qualidade na marcação, mas sem velocidade e intensidade para fazer ultrapassagens. 

Lucas Luan tem mais potencial na tarefa ofensiva, preferencialmente na posição de meio-campista, e estaria mais bem preparado se tivesse sido mais bem aproveitado durante o Campeonato Mineiro. 

Diego Ferreira foi um dos destaques contra a Ponte Preta, mas precisa ser mais regular. 

Alê também se destacou contra a Ponte Preta, quando jogou mais avançado, sem posição fixa no campo de ataque, em vez de recuar excessivamente pelo corredor esquerdo para colaborar na marcação

Pela qualidade no passe, Alê carece ser mais criativo, decisivo e finalizador. 

De acordo com as circunstâncias do jogo, Alê poderá formar dupla de volantes com Zé Ricardo, e Guilherme ou Toscano, na função de meia-atacante centralizado. 

Leo Passos, sub-23 em processo de aprimoramento e oscilação, aumentou a produtividade no combate e no desarme, mas necessita ser mais produtivo e eficiente na tarefa ofensiva. 

O artilheiro Rodolfo deveria jogar mais próximo da área, a fim de aumentar a eficiência nas finalizações em curta e de média distância.

Ademir, Berola e Felipe Azevedo são opções para os extremos. 

Guilherme e Toscano são alternativas de meia-atacante centralizado com poder de criação, decisão e finalização. 

Felipe Azevedo ou Guilherme ou Toscano também poderá ser utilizado na função de centroavante. 

Vitão é centroavante definidor com presença de área. 

Possível time na formatação básica 4-3-3

Matheus Cavichioli;
Diego Ferreira, Messias, Eduardo Bauermann, Sávio (Anderson, Lucas Luan);
Zé Ricardo;
Juninho, Alê;
Leo Passos (Ademir), Rodolfo, Felipe Azevedo (Berola)

Chapecoense x América
sexta-feira, 19h15, Arena Condá
Vamos vencer, Coelhão!



quarta-feira, 23 de setembro de 2020

América-MG 3 x 1 Ponte Preta - Copa do Brasil

A vitória do América foi bastante recompensadora. 

Valeu pelo prêmio de R$ 2,6 milhões, pela classificação para as oitavas de final da Copa da Copa do Brasil e pela exibição convincente. 

O time americano manteve o modelo de jogo definido pelo Lisca e absorvido pelos jogadores, repetiu a busca pelo controle da partida, criou oportunidades e foi supereficiente nas finalizações. 

Embora os resultados dos jogos entre Figueirense e Ponte Preta sejam diferentes, os desempenhos foram parecidos.

De acordo com o SofaScore, contra o Figueirense foram 8 finalizações para fora e uma no gol, e contra a Ponte Preta 9 para fora e 3 no gol. 

Aliás, Lisca destacou os dois confrontos na entrevista pós-jogo:

"Cada jogo é um jogo. No jogo de sábado nós controlamos bem a partida, mas não conseguimos ganhar. Hoje jogou uma outra equipe. [...] A estratégia dos dois jogos foi fundamental. Ficamos chateados com a derrota na Série B, deixamos três pontos importantes, mas deixamos o time de ‘tanque cheio’ para essa partida. A Ponte não preservou nenhum jogador. A gente sabia que teria uma condição boa para jogar e para se impor na questão de força, de potência. Nós soubemos aproveitar as oportunidades."

O diferencial competitivo foi o posicionamento funcional mais avançado do Alê, menos desgastado por ter jogado pouco tempo contra o Figueirense, mais opções para Lisca escalar os titulares e fazer mudanças durante a partida, e principalmente a maior efetividade ofensiva no último passe e na finalização. 

A distribuição básica ficou próxima de uma variação do 4-3-3 para 4-1-4-1. 

Apesar dos desfalques do Daniel Borges e João Paulo, as alternativas ofensivas aumentaram com Ademir e Felipe Azevedo mais bem preparados fisicamente. 

No gol sofrido, Zé Ricardo poderia ter espanado a bola e a finalização do Apodi pareceu defensável. 

Messias e Bauermann foram envolvidos só num lance de cruzamento aéreo no segundo tempo, mas mantiveram a segurança defensiva e participaram da saída de bola. 

Zé Ricardo, Alê, Sávio e Diego Ferreira foram os principais passadores

Os que mais desarmaram: Zé Ricardo, Leo Passos e Rodolfo. 

Diego Ferreira, Juninho e Leo Passos fizeram as triangulações pela direita, entre elas  o cruzamento perfeito do Juninho para o gol do Felipe Azevedo, a jogada do gol marcado pelo Alê e a do pênalti sofrido pelo Diego Ferreira. 

Sávio, Felipe Azevedo e Rodolfo fizeram triangulações pela esquerda.

Felipe Azevedo e Rodolfo foram bastante participativos até na marcação. 

Rodolfo errou três tomadas de decisão, duas com o Sávio e uma com Berola. 

Zé Ricardo, o dono do meio-de-campo, foi suporte para Alê e Juninho jogarem mais avançados, fez lançamentos e viradas de jogo com precisão, participou da saída de bola, desarmou e anulou João Paulo, principal articulador do adversário. 

Alê, em vez de recuar tanto pelo lado esquerdo para colaborar na marcação, executou mais a função de meia-atacante do que volante, jogou avançado sem posição fixa no campo do adversário, pisou mais na área, desperdiçou uma finalização e bem posicionado finalizou com precisão no gol marcado. 

Berola pouco acrescentou.

Ademir fez uma arrancada e uma finalização. 

Destaque para Diego Ferreira, pela assistência pro gol do Alê e pelo pênalti sofrido, Zé Ricardo, por ter anulado João Paulo, o principal articulador do adversário e pela distribuição das jogadas,  Alê, Felipe Azevedo e Rodolfo pelos gols marcados e pela participação ofensiva, e especialmente Alê pela qualidade na função de meia-atacante. 

América:
Matheus Cavichioli; 
Diego Ferreira, Eduardo Bauermann, Messias e Sávio (Lucas Luan); 
Zé Ricardo, Juninho e Alê (Toscano); 
Léo Passos (Ademir), Rodolfo (Guilherme), Felipe Azevedo (Berola)
Técnico: Lisca

Ponte Preta:
Ivan;
Apodi, Wellington Carvalho, Alisson (Neto Moura) e Guilherme Lazaroni (Ernandes); 
Bruno Reis, Oyama (Danrley) e João Paulo; 
Moisés (Guilhermre Pato), Bruno Rodrigues e Matheus Peixoto (Zé Roberto) 
Técnico: João Brigatti

Gols: Felipe Azevedo, Alê e Rodolfo

terça-feira, 22 de setembro de 2020

Pré-jogo América-MG x Ponte Preta-SP Copa do Brasil

 A estratégia e a regra do jogo mudaram.

As antigas competições de futebol profissional com três alterações durante as partidas são diferentes das atuais, com cinco substituições, confrontos seguidos em curto espaço de tempo, depois de um longo período de paralisação. 

Casos de Covid-19, lesões, recuperação física, suspensões e transferência reduziram e reduzirão as possibilidades de escalação e substituições.

Após o reinício do futebol, nas semifinais do Mineiro,  nos jogos da Série B e na Copa do Brasil, Lisca teve dificuldades para escalar 11 titulares bem preparados fisicamente para jogar dois tempos em alta intensidade, teve de fazer cinco mudanças durante cada jogo devido ao desgaste físico, e faltaram opções bem preparadas fisicamente de substituição. 

Apesar da ausência definitiva do Matheusinho, vendido pra o Beitar Jerusalem Football Club, aumentaram as opções para Lisca escalar o time titular e fazer mudanças durante os 90 minutos.

Felipe Augusto e talvez João Paulo sejam os únicos com possibilidades de disputar a titularidade no DM.

Sávio e Lucas Luan, com qualidade na tarefa ofensiva, são opções para o lugar do João Paulo. 

Aliás, ambos deveriam ser mais bem aproveitados em outros jogos sem ser na lateral-esquerda. 

Ademir, Calyson e Felipe Azevedo são opções ofensivas para jogar pelo menos 45 minutos. 

Berola, Geovane e Guilherme poderão entrar durante uns 30 minutos ou pouco mais. 

Por estar mais bem preparado fisicamente para exercer a dupla função defensiva-ofensiva pelo lado, talvez Leo Passos seja utilizado. 

De acordo com as circunstâncias do jogo, Alê, de segundo volante, seria uma mudança de posicionamento funcional, com Guilherme ou Toscano na função de meia-atacante centralizado. 

Vitão é alternativa para centroavante artilheiro definidor com presença de área. 

Possível time na formatação básica 4-3-1-2
Matheus Cavichioli;
Daniel Borges, Messias, Eduardo Bauermann, João Paulo (Sávio);
Zé Ricardo;
Juninho, Alê;
Toscano;
Felipe Azevedo (Ademir), Rodolfo

América x Ponte Preta
terça-feira, 21h30, Arena do América
vamos vencer, Coelhão!


domingo, 20 de setembro de 2020

América-MG 0 x 1 Figueirense-SC

Dos 11 jogadores que começaram a partida, só faltaram três considerados titulares em condições de jogo: Alê, Juninho e Leo Passos.

Ainda assim, Leo Passos foi escalado entre os titulares contra a Ponte Preta, no jogo de ida da Copa do Brasil,  devido a lesão do Matheusinho, por estar mais bem preparado fisicamente que Berola e Calyson, ambos em fase de readaptação ao futebol depois das respectivas cirurgias, para fazer a dupla função defensiva-ofensiva pela beirada, e da falta de planejamento no desenvolvimento e aproveitamento do Carlos Alberto, João Gabriel e Lucas Luan no processo da transição. 

Carlos Alberto tem potencial de ponta-direita ofensivo para buscar a linha de fundo em alta velocidade e fazer o cruzamento ou infiltrar na diagonal para finalizar. 

João Gabriel e Lucas Luan têm potencial de meios-campistas, com qualidade na marcação, no passe, na criação e principalmente João Gabriel com poder de finalização. 

Mas apesar da derrota pro Figueirense, o resultado foi diferente do desempenho.

O time americano rendeu menos do poderia ter rendido, mas até sofrer o gol aos 15 minutos do segundo tempo, fez a proposta do jogo, criou e desperdiçou chances de gol, devido aos erros de execução no último passe e nas finalizações. 

No primeiro tempo, o setor defensivo foi incomodado apenas uma vez, numa finalização defendida pelo Marcelo Cavichioli. 

De acordo com o SofaScore foram 6 finalizações para fora e uma na trave.

Ainda uma furada do Rodolfo na assistência do Rickson. 

Faltou mais produtividade e efetividade ofensiva para Calyson e Felipe Azevedo.

As finalizações do Daniel Borges, de cabeça, e Sávio, numa cobrança de falta na trave, foram as mais perigosas. 

No início do segundo tempo, o América teve mais uma grande chance de gol. 

Sávio iniciou a jogada, lançou Felipe Azevedo, que passou para Calyson fazer o passe para Sávio infiltrar na área e cruzar, mas Rodolfo chegou atrasado para concluir. 

Possivelmente Vitão, centroavante definidor com presença de área, teria feito o gol. 

Aliás, Vitão poderia ter começado este jogo, a fim de pegar um pouco mais de rodagem. 

Depois do gol sofrido, numa finalização qualificada do adversário, o jogo praticamente virou ataque contra defesa. 

Ademir, Berola e os titulares Alê e Juninho entraram durante o jogo, mas foram menos produtivos que Calyson, Felipe Azevedo, Toscano e Rickson. 

A limitação física e técnica da equipe americana ficou evidenciada. 

Ademir, Berola, Calyson e Felipe Azevedo estão sem ritmo de jogo devido ao tempo parado. 

Será complicado para Lisca encontrar um substituto pronto fisicamente e tecnicamente para o lugar do Matheusinho. 

Destaque para a participação do Daniel Borges, Sávio e Toscano, e principalmente para estreia do Sabino entre os titulares, apesar de ter sido escalado devido ao desconforto muscular do Flávio. 

Embora na mesma posição do Zé Ricardo, mas numa função diferente, Sabino, de primeiro volante, se destacou pelos desarmes, precisão no passe e duelos ganhos no chão. 

Vale a pena repetir, que Sabino estaria mais bem preparado se tivesse jogado mais vezes no Campeonato de Aspirantes, no Mineiro 2019 e 2020 e no Brasileiro Sub-20 de 2019. 

No Campeonato de Aspirantes de 2018, insistiram com Márcio para tentar justificar a contratação feita do Cruzeiro. 

Em 2019 e este ano o Coelhãozinho deixou de participar da competição. 

No Mineiro de 2019, Sabino, equivocadamente, foi promovido e escalado de zagueiro num clássico contra o Atlético. 

Depois parou de ter chances no principal e deixou de reforçar o sub-20 no Brasileiro e Mineiro. 

Quanto mais vezes o prata da casa jogar, mais pronto o sub-23 ou sub-20, em fase de aprimoramento e oscilação, vai ficar.

O DNA formador deve ser aproveitador. 

América:
Matheus Cavichioli;
Daniel Borges; Anderson, Joseph e Sávio; 
Sabino;
Rickson  (Juninho), Toscano (Vitão);
Felipe Azevedo (Alê), Rodolfo (Ademir), Calyson (Berola)
Técnico: Lisca
 
Figueirense:
Rodolfo Castro; 
Lucas Carvalho (Paulo Ricardo,), Alemão, Pereira e Sanchez; 
Matheus Neris (Victor Oliveira) e Patrick; 
Everton Galdino (Dudu), Marquinho (Everton Santos) e Diego Gonçalves (Gabriel Lima); 
Keké
Técnico: Elano




sexta-feira, 18 de setembro de 2020

Pré-jogo América-MG x Figueirense-SC

Depois de um longo período de paralisação, o retorno do futebol durante a pandemia , além dos prováveis casos de contaminação pela Covid-19, também aumentou as possibilidades de lesões, devido aos jogos seguidos em curto espaço de tempo,

Ademir, Eduardo Bauermann, Felipe Augusto, Felipe Azevedo, Geovane,  Guilherme,  Matheusinho e Messias foram desfalques em jogos nas semifinais do Mineiro, na Copa do Brasil e Série B. 

Eduardo Bauermann e Messias dependerão dos testes de covid para o jogo de volta contra a Ponte Preta pela Copa do Brasil. 

Ademir e Geovane estão no processo da transição do DM para os treinamentos. 

Felipe Augusto continua no DM. 

Felipe Azevedo está liberado.

João Paulo está em tratamento. 

Matheusinho foi negociado com o Beitar Jerusalem Football Club.

Berola, Calyson e Guilherme estão em processo de recuperação física para jogar 45 minutos. 

Mas novos casos de contaminação, contusão, lesão, suspensão e transferência poderão acontecer.

Times vencem jogos, equipes conquistam objetivos e títulos ficará mais evidenciado. 

Os pratas da casa estariam mais bem preparados se tivessem participado do Campeonato de Aspirantes em 2019 e jogado mais vezes no Mineiro deste ano, com o mesmo direito ao erro dado para os contratados, que erram e continuam tendo oportunidades seguidas. 

Ainda assim, é possível fazer mudanças por opção, em vez de só mudar por necessidade, igual no jogo contra a Ponte Preta pela Copa do Brasil, quando jogou sem quatro titulares. 

Para enfrentar o Figueirense, Diego Ferreira e Sávio poderiam ser os laterais, mas o risco da fragilidade defensiva pelos lados seria alto. 

A produtividade do Diego Ferreira é bastante irregular. 

Sávio é mais produtivo na tarefa ofensiva. 

Diego Ferreira e Sávio deveriam diminuir os espaços na marcação. 

Talvez seja interessante, o retorno do Daniel Borges. para aumentar a consistência defensiva e produtividade ofensiva pela beirada. 

Thalys seria opção, mas Ronaldo também deveria ser. 

Artur, Joseph e Luisão são opções para zagueiro central. 

Anderson é a única opção de quarto-zagueiro. 

Na ausência do Anderson e Bauermann, faltará reserva para a quarta-zaga, a não ser que Artur jogue de quarto-zagueiro. 

Anderson e Joseph também precisam marcar os adversários mais de perto e com mais imposição física.

Flávio ou Sabino poderiam ser o primeiro volante ou formarem dupla de volantes. 

Sabino tem o estilo Dudu Pit Bull, com qualidade na marcação e na saída de bola. 

Rickson seria opção para revezar com Juninho. 

As opções de meias-atacantes de lado são Berola, Calyson, Carlos Alberto, Felipe Azevedo, Kawê, Leo Passos e Lucas Luan.

Berola e Felipe Azevedo devem ter preparado físico para 45 minutos.

Carlos Alberto e Kawê estariam mais bem preparados se tivessem jogado mais vezes, mas são opções para partir pra cima avacoelhando geral 

Guilherme, se estiver liberado pelo DM, Gustavinho, Lucas Luan e Toscano seriam opções para substituir Alê. 

Leo Passos é sub-23 de outra base em fase de aprimoramento e oscilação. 

Lucas Luan tem potencial para atuar em qualquer posição e função do meio-de-campo, mas se não jogar vai parar de evoluir.

O DNA formador precisa ser transformado em aproveitador. 

Falta definir  o melhor posicionamento funcional do Alê, Rodolfo e Toscano. 

Pela qualidade no passe, talvez seja mais interessante Alê jogar avançado pelo centro, em vez de recuar tanto para colaborar na marcação pelo lado esquerdo. 

Ou ser escalado de segundo volante, com a escalação de um meia-atacante. 

Toscano pelo lado tem baixa velocidade e resistência física para defender e atacar. Também deveria jogar avançado pelo centro porque tem poder de criação, decisão e finalização.

Rodolfo pelo lado fica distante da grande área, diminui a eficiência nas finalizações e se desgasta na recomposição defensiva. 

Vitão é alternativa para centroavante artilheiro definidor com presença de área. Quanto mais vezes jogar, mas bem preparado e mais gols vai marcar. 

O 4-3-3 poderia ser transformado em 4-3-1-2 em determinados momentos do jogo. 

Toscano seria o 1, Rodolfo e Vitão ou Leo Passos os dois mais avançados. 

Ou no 4-3-3, com Berola e Felipe Azevedo pelos extremos. 

Possível time na formatação 4-3-3:
Matheus Cavichioli; 
Daniel Borges (Diego Ferreira), Artur (Jospeh, Luisão), Anderson, Sávio;
Flávio (Sabino);
Juninho (Rickson), Alê (Toscano, Lucas Luan); 
Leo Passos (Berola, Carlos Alberto), Rodolfo (Vitão), Toscano( Calyson, Felipe Azevedo, Kawê)

América x Figueirense
sábado, 16h30, Arena do América
Vamos vencer, Coelhão!





quinta-feira, 17 de setembro de 2020

Ponte Preta-SP 2 x 2 América-MG Copa do Brasil

Apesar dos desfalques, os comandados do Lisca foram bastante competitivos, comprometidos e resilientes.

Nos dois gols sofridos, houve falhas de marcação no início e na conclusão das jogadas. 

Anderson, Diego Ferreira e Joseph deveriam ter marcado os adversários mais de perto. 

A segurança defensiva e o rendimento ofensivo possivelmente teriam sido maiores com a presença do Daniel Borges, Eduardo Bauermann, Messias e Matheusinho. 

Mesmo assim, os jogadores americanos dominaram o adversário no primeiro tempo, mantiveram a determinação, a paciência e a persistência para buscar o resultado nos acréscimos da segunda etapa, e até poderia ter conquistado a vitória na finalização do Vitão, depois do gol de empate. 

Embora a produtividade ofensiva tenha sido baixa, a eficiência foi alta. 

Deve ter sido o maior número de gols marcados pelo América com menos finalizações feitas numa partida. 

De acordo com o SofaScore foram 4 finalizações no gol e 6 para fora. 

No primeiro gol, a presença do acaso no escorregão do Guilherme Lazaronni facilitou a assistência do Leo Passos para Toscano finalizar.

Toscano, aberto pelo lado esquerdo, substituiu Matheusinho, colaborou na marcação e foi mais ofensivo quando avançou pela diagonal. 

Leo Passos aberto pelo lado direito, Rodolfo, sem posição fixa e Alê pelo corredor esquerdo foram os mais ofensivos.

Com ausência do Matheusinho e sem Toscano ser agudo pelo lado, Alê teve poucas opções para trocar passes no campo ofensivo. 

Berola, Vitão e Felipe Azevedo entraram no segundo tempo e participaram da jogada do gol de empate. 

Vitão, sub-20, demonstrou ser merecedor de mais oportunidades para acelerar o desenvolvimento. 

Leo Passos, sub-23,  repetiu a participação defensiva e ofensiva pela beirada. 

Quanto mais vezes os sub-23 ou sub-20 ou sub-18, em processo de aprimoramento e oscilação, tiverem oportunidades programadas para jogar, mais bem preparados vão ficar para serem utilizados nas competições com jogos seguidos em curto espaço de tempo. 

O DNA formador precisa ser transformado em aproveitador, especialmente no Campeonato de Aspirantes e Mineiro para chegarem mais prontos no Brasileirão. 

Destaque para João Paulo, pela participação defensiva-ofensiva, Zé Ricardo, por ter anulado João Paulo, o principal jogador adversário, Leo Passos, pela assistência pro Toscano, Vitão pela assistência pro Felipe Azevedo e a chance de gol em pouco tempo de jogo, Felipe Azevedo e Toscano pelos gols marcados, e Lisca, pelo comando do grupo.

Ponte Preta:
Ivan;
Apodi, 
Wellington Carvalho, Alisson e Guilherme Lazaroni (Ernandes); 
Dawhan (Bruno Reis), Oyama e João Paulo (Osman); 
Moisés (Luan Dias), Bruno Rodrigues e Matheus Peixoto (Zé Roberto)
Técnico: João Brigatti

América:
Matheus Cavichioli; 
Diego Ferreira, Joseph, Anderson e João Paulo (Sávio); 
Zé Ricardo, Juninho e Alê; 
Léo Passos (Berola), Rodolfo (Vitão), Toscano (Felipe Azevedo)
Técnico: Lisca

Gols: Moisés, Matheus Peixoto (Ponte Preta); Toscano; Felipe Azevedo (América)

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quarta-feira, 16 de setembro de 2020

Pré-jogo Ponte Preta-SP x América-MG Copa do Brasil

Manter a segurança defensiva, sem Messias e Eduardo Bauermann, a produtividade ofensiva, sem Matheusinho, e aumentar a eficiência nas finalizações são desafios do time americano, a fim de buscar a vitória. 

Joseph e Anderson deverão formar a dupla de zaga.

Contra a URT, Anderson pareceu mais bem preparado do que Joseph. 

A escalação do Leo Passos entre os titulares ou durante a partida evidenciou a limitação física das opções de meias-atacantes de lado, e a falta de planejamento no desenvolvimento dos pratas da casa, especialmente durante o Campeonato Mineiro e sem disputar o Brasileiro de Aspirantes. 

Com ausência do Matheusinho, as possibilidades de mudanças para jogar pelo lado na dupla função defensiva-ofensiva ficaram ainda mais reduzidas. 

Vitão ou Toscano poderiam jogar pelo centro e Rodolfo ser deslocado para a beirada. 

Mas Rodolfo é mais efetivo nas finalizações quando joga na função de centroavante, além de se desgastar mais rapidamente pelo lado. 

Se Daniel Borges estiver liberado, talvez seja interessante fazer duas dobras. 

Diego Ferreira e Daniel Borges na direita; João Paulo e Sávio, na esquerda. 

Ou só um dobra pela esquerda, com a permanência do Leo Passos na direita, porque está mais bem preparado fisicamente do que Berola e Felipe Azevedo. 

Berola e Felipe Azevedo estão sem ritmo de jogo e preparo físico para jogar pelo menos 45 minutos. 

Calyson poderá ser opção para o lado esquerdo, mas está sem o condicionamento físico ideal. 

Guilherme seria alternativa para o centro, mas também está sem condições físicas ideais para jogar um tempo da partida. 

Uma mudança tática seria a escalação do Flávio e Sabino, de primeiro volante, com Juninho, na direita, Zé Ricardo, na esquerda, e Alê,  mais avançado na ponta do losango, com Leo Passos e Rodolfo na frente. 

Quando Ademir, Felipe Augusto, Geovane e Matheusinho forem liberados pelo D.M, outros casos de covid, lesões, suspensões e transferências poderão acontecer e a equipe continuar com opções reduzidas de reposição, principalmente porque existem muitos sub-23, sub-20 e sub-18 com pouca rodagem. 

Luisão, para a zaga, Flávio e Sabino para primeiro volante, Gustavinho, João Gabriel e Thalys para o meio-de-campo, Carlos Alberto, Kawê e Lucas Luan para os extremos, e Vitão centroavante artilheiro definidor, poderiam ser alternativas mais bem preparadas de substituição, mas foram mal utilizados no Campeonato Mineiro, quando deveriam ter jogado mais vezes para ficarem um pouco mais prontos pro Brasileiro. 

Em 2019 e 2020, América deixou de participar do Campeonato Sub-23 de Aspirantes, que seria fundamental no desenvolvimento dos pratas da casa e até dos contratados nesta idade. 

Guilherme Pira e Pedro foram dispensados. 

João Cubas, sub-20 contratado para treinar no principal e não jogar na base, João Gabriel, um dos mais prontos do time sub-20 e Ronaldo e Ynaiã foram emprestados. 

Até o fim ano, provavelmente outros serão emprestados e dispensados sem terem oportunidades. 

Se a desculpa do não aproveitamento for o erro de formação na base, a metodologia de desenvolvimento, do sub-15 pro sub-17 e especialmente do sub-17 pro sub-20 precisa ser modificada, para os jogadores chegarem mais bem preparados no Sub-20.

Paulo Ricardo, técnico do Sub-20, deveria ser mais valorizado. 

O DNA formador precisa ser transformado em aproveitador. 

Possível time:

Matheus Cavichioli;
Daniel Borges (Diego Ferreira), Joseph. Anderson, João Paulo;
Zé Ricardo;
Juninho, Alê;
Leo Passos (Diego Ferreira), Rodolfo, Sávio (Vitão, Toscano)

Ponte Preta x América
quarta-feira, 19h, Moisés Lucarelli
vamos vencer, Coelhão!

quinta-feira, 10 de setembro de 2020

Paraná-PR 0 x 1 América-MG

Apesar de ter finalizado pouco, a vitória poderia ter sido mais tranquila, devido ao pênalti desperdiçado, mas num campeonato de resistência e regularidade, vencer por diferença de um gol é goleada.

Na derrota para o Sampaio Corrêa foram 15 finalizações.

Contra o Paraná o time americano finalizou 11 vezes. 

No primeiro tempo, os comandados do Lisca buscaram o controle do jogo, tiveram postura ofensiva, mas pouco finalizaram.

Diego Ferreira, Juninho e Leo Passos, mais na base da vontade do que da técnica, tentaram as jogadas ofensivas pelo lado direito. 

No lado esquerdo, João Paulo fez poucas ultrapassagens, Alê jogou mais recuado do que o necessário, e Matheusinho ficou quase sempre marcado por dois adversários e distante do Alê e Rodolfo, isolado na função de centroavante. 

O posicionamento funcional do Alê, mais recuado que Juninho, foi mais de volante do que meia-atacante avançado pelo centro.

Na segunda etapa, o avanço do Alê e o dinamismo do Rodolfo aumentaram o poder ofensivo. 

Mesmo assim, o gol da vitória foi originado em jogada de bola parada, em que Alê, no rebote da finalização do Leo Passos, fez assistência para Rodolfo finalizar no ângulo.

Depois do pênalti desperdiçado pelo Alê, o time americano perdeu ofensividade, principalmente com a saída do Matheusinho, e diminuiu o poder de marcação, com a entrada do Berola no lugar do Leo Passos. 

A escalação do sub-23 Leo Passos mais uma vez representou a limitação física dos substitutos e a falta de planejamento no desenvolvimento e aproveitamento dos pratas da casa, especialmente durante o Campeonato Mineiro. 

O sub-20 Vitão poderia ter entrado para jogar de centroavante com presença de área, mas seria mais desgastante Rodolfo jogar pelo lado na dupla função defensiva-ofensiva. 

Leo Passos, em fase de aprimoramento e oscilação, colaborou na marcação, participou da jogada do gol feito pelo Rodolfo e fez o cruzamento para Matheusinho sofrer o pênalti. 

Berola, outra vez, evidenciou a falta de ritmo de jogo e foi menos produtivo que Leo Passos na parte defensiva e ofensiva. 

Em vez de ter viajado para o Maranhão e Paraná para serem pouco utilizados, Berola e Guilherme deveriam ter permanecido em Belo Horizonte, para aproveitar melhor o tempo e acelerar o recondicionamento físico e técnico. 

A fim de tentar consertar no Brasileiro o processo evolutivo dos pratas da casa, que deveria ter sido feito no Mineiro, o sub-18 Carlos Alberto, em vez do Berola, e Lucas Luan, vem vez do Calyson, poderiam ter sido relacionados e  entrado contra o Sampaio Corrêa e Paraná, para pelo menos justificar a promoção.

O DNA formador precisa ser transformado em aproveitador entre os titulares. 

Destaque para a participação do Diego Ferreira, João Paulo e Zé Ricardo, o dono do meio-de-campo, a segurança defensiva do Messias, e o oportunismo do artilheiro Rodolfo. 

Paraná:
Alisson; 
Paulo Henrique, Salazar, Fabricio e Jean Victor; 
Jhony Douglas, Higor Meritão (Wandson), Michel (Marcelo) e Guilherme Biteco (Gabriel Pires); Andrey e Bruno Gomes
Técnico: Allan Aal

América:
Matheus Cavichioli;
Diego Ferreira, Messias, Eduardo Bauermamm, João Paulo; 
Zé Ricardo, Juninho e Alê (Rickson); 
Léo Passos (Berola), Rodolfo (Toscano), Matheusinho (Calyson),
Técnico: Cauan de Almeida (auxiliar de Lisca)

Gol Rodolfo

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terça-feira, 8 de setembro de 2020

Pré-jogo Paraná-PR x América-MG

Mudanças obrigatórias devido ao desgaste físico, falta de substitutos bem preparados fisicamente para jogar em alta intensidade e ineficiência nas finalizações são defeitos crônicos do time americano, que provocam queda de rendimento, principalmente no segundo tempo. 

Alê, Daniel Borges, João Paulo, Matheusinho, Rodolfo e Toscano precisam ser substituídos durante os jogos, porque estão desgastados pela sequência de partidas em curto espaço de tempo. 

A repetida escalação do Leo Passos representa a limitação quantitativa e física dos substitutos mais experientes, e a falta de um planejamento bem elaborado no desenvolvimento e aproveitamento dos pratas da casa.

Ademir, Felipe Augusto e Felipe Azevedo estão no DM.

Embora seja sub-23 de outra base em processo de desenvolvimento para começar a ficar pronto em 2021 ou 2022, Leo Passos está mais bem preparado fisicamente do que Berola, Calyson e Guilherme para jogar mais de 45 minutos.  

Berola, Calyson e Guilherme ficaram muito tempo sem jogar e por enquanto estão sem ritmo físico e técnico para atuar mais de 30 minutos em alta intensidade. 

Faltou planejamento para transformar o DNA formador em aproveitador, especialmente no Brasileiro de Aspirantes e no Campeonato Mineiro deste ano.

Jogar na base é mais importante do que só treinar ou jogar pouco no principal. 

A maioria dos pratas da casa subiu para completar treino, provocou queda de rendimento do sub-20 nas competições disputadas sem a participação deles, e atrasaram o desenvolvimento,
porque pararam de jogar na base foram pouco aproveitados ou nem jogaram no principal. 

Quando o Coelhaõzinho disputou o Brasileiro de Aspirantes Sub-23 em 2018, equivocadamente deixou de aproveitar mais os pratas da casa da época, fez inúmeras contratações sem aproveitar nenhuma delas. 

Aliás, o número de contratados que foram dispensados aumentou muito nos últimos três anos. 

Até o site do América parou de divulgar as contratações pro sub-20. 

Em 2019. o América na contramão da propaganda do DNA formador não participou do Brasileiro de Aspirantes e vai deixar de participar em 2020. 

Este ano, Carlos Alberto, Flávio, João Gabriel, João Cubas e Vitão deixaram de disputar a Copa São Paulo e nem assim tiveram mais chances durante a primeira fase do Mineiro. 

Os mais mais prontos com 20 ou 21 anos são Felipe Clemente, Flávio, Gabriel, Guilherme Pira, João Gabriel, João Cubas, Lucas Luan, preferencialmente no meio-de-campo, Luisão, Osmar, Ronaldo, Sabino, primeiro volante, Thalys e Vitão.

Guilherme Pira, Felipe Clemente e João Cubas foram dispensados. 

Vale lembrar que Pedro foi promovido antecipadamente depois da Copa São Paulo 2019, deixou de jogar pela base e sem ter jogado pelo principal parou de evoluir e foi dispensado. 

Gabriel e Osmar permaneceram no Sub-20

João Gabriel, um dos destaques do sub-20, sem ter oportunidades no principal, foi emprestado para o Marília. 

Carlos Alberto, Gustavinho e Kawê são sub-18. 

Entre os titulares do principal, o desafio do Lisca é encontrar o melhor posicionamento funcional do Alê, os jogadores aumentarem a eficiência nas finalizações e a Diretoria contratar pelos menos um artilheiro com poder de decisão. 

Alê tem qualidade nos passes, mas jogou mais na função de volante do que meia-atacante. 

Com ausência de outro meia-atacante centralizado, Alê poderia pelo menos evitar recuar tanto pelo lado esquerdo e jogar mais avançado pelo centro, próximo do Matheusinho, Rodolfo e Toscano. 

De acordo com o SofaScore, nos oitos jogos disputados, o América é o quinto time com mais finalizações, o segundo que criou grandes oportunidades e o que mais perdeu grandes chances. 

Possíveis opções de mudanças:

Goleiro: Leo Lang
Lateral direito: Diego Ferreira
Quarto-zagueiro: Anderson
Volante: Rickson
Meia-atacante lado direito: Berola, Leo Passos
Meia-atacante centralizado: Guilherme
Meia-atacante lado esquerdo: Berola, Calyson, Leo Passos
Centroavante: Vitão 

Uma possibilidade de mudança, sem considerar a quantidade de tempo que será jogado, é a entrada do sub-20 Vitão, na função de centroavante definidor com presença de área. Mas para funcionar melhor, Alê ou Guilherme ou Toscano precisaria jogar mais próximo, com Matheusinho e Rodolfo em condições físicas favoráveis abertos pelos extremos. 

Dependendo das circunstâncias do jogo, talvez seja interessante a entrada do Guilherme no lugar do Juninho, com Alê e Zé Ricardo na dupla de volantes. 

De acordo com as condições físicas para jogar pelos menos 35 minutos, Berola e Matheusinho pelos lados, com Rodolfo centralizado.  Mesmo assim, com aproximação do Alê, Guilherme e Toscano. 

Mas se for uma substituição para jogar mais tempo pelo lado, a opção é Leo Passos. 

Possível time na formatação 4-3-3:
Matheus Cavichioli;
Daniel Borges, Messias, Eduardo Bauermann, João Paulo;
Zé Ricardo;
Juninho, Alê;
Rodolfo, Toscano, Matheusinho

Paraná x América
quarta-feira, 19h15, Vila Capanema
Vamos vencer, Coelhão!

domingo, 6 de setembro de 2020

Sampaio Corrêa-MA 1 x 0 América-MG

O América desperdiçou grande oportunidade de conquistar mais três pontos, numa competição de resistência e regularidade.

Erros na execução das jogadas, ausência de um centroavante com poder de decisão, mudanças provocadas pelo desgaste físico e falta de opções de substitutos bem preparados fisicamente e tecnicamente prejudicaram o desempenho americano. 

Houve baixa velocidade na recomposição defensiva no gol sofrido, pouca intensidade na transição ofensiva e a repetição da ineficiência nas finalizações.

Enquanto o adversário criou duas chances de gol e aproveitou uma, o time americano desperdiçou cinco. 

Matheus Cavichioli fez uma defesa salvadora, num lance em que Eduardo Baermann deixou Caio Dantas livre de marcação. 

No gol sofrido, Bauermann demorou para fazer a recomposição e deixou de interceptar o cruzamento. 

Talvez a baixa intensidade na transição ofensiva tenha sido provocada pelo desgaste físico, devido a sequência de jogos em curto espaço de tempo, a falta de opções de substitutos com ritmo de jogo para fazer revezamento, e segundo Lisca até a grama alta. 

Faltaram mais ultrapassagens do Daniel Borges e João Paulo, mais aproximação ofensiva do Alê, Matheusinho, Rodolfo e Toscano,  e faltou um centroavante artilheiro com presença de área. 

Alê, Daniel Borges e João Paulo foram os mais participativos na troca de passes.

Zé Ricardo participou na defesa e no ataque, e fez uma assistência de trivela para Rodolfo finalizar. 

Juninho fez um lançamento para Rodolfo finalizar para fora. 

Rodolfo errou passes, atrapalhou uma finalização do Alê, mas foi o que mais finalizou. 

Alê e Toscano, improvisado de falso 9, ficaram muito longe da área. 

Matheusinho fez uma assistência pro Alê, e outra pro Rodolfo. 

Alê, Daniel Borges, Matheusinho, Rodolfo e Toscano novamente foram substituições obrigatórias, provocadas pelo esgotamento físico 

Para piorar o que estava ruim, a entrada do Berola, Calyson, Guilherme, Leo Passos evidenciou a diferença física e técnica entre titulares e reservas. 

O sub-23 Leo Passos está abaixo do esperado para ter tantas oportunidades, mas faltam opções com mais rodagem e ritmo de jogo, devido as lesões do Ademir, Felipe Azevedo, Felipe Augusto e principalmente falha no planejamento de transformar o DNA formador em aproveitador, em especial, durante o Campeonato Mineiro. 

Mesmo assim, Leo Passos foi mais produtivo que Berola, Calyson e Guilherme. 

Berola, Calyson e Guilherme estão sem ritmo de jogo para jogar pelo menos 30 minutos. 

Vitão e os outros pratas da casa deveriam ter sido mais bem aproveitados durante o Campeonato Mineiro.

Pelo Sofascore, a maior pontuação do time foi do Alê, pela precisão no passe, na bola longa, nos duelos pelo chão e nos desarmes.

Alê fez 7 desarmes, Zé Ricardo 5 e Daniel Borges 4. 

Os fundamentos pontuados pelo Alê demonstram que executou mais a função de segundo volante do que meia-atacante, distante da área, sem criar e finalizar. 

Zé Ricardo foi o segundo pontuador e Daniel Borges o terceiro. 

Sampaio Correa-MA:
Gustavo; 
Luis Gustavo (Diego Tavares), Daniel Felipe, Joécio e João Victor;
André Luiz, Vinícius Kiss, Marcinho (Luan Ferreira) e Gustavo Ramos (Roney); 
Robson (Joazi) e Caio Dantas (Jackson).
Técnico: Léo Condé

América:
Matheus Cavichioli; 
Daniel Borges (Guilherme), Messias, Eduardo Bauermann, João Paulo; 
Juninho, Zé Ricardo, Alê (Calyson); 
Rodolfo (Vitão), Toscano (Léo Passos), Matheusinho (Neto Berola)
Técnico: Lisca





sexta-feira, 4 de setembro de 2020

Pré-jogo Sampaio Corrêa-MA x América-MG

O Brasileirão Série B 2020 é um nova forma de competição, depois de um longo tempo de paralisação do futebol e a retomada dos campeonatos com jogos seguidos em curto espaço de tempo. 

A possibilidade de fazer cinco mudanças durante uma partida vai beneficiar equipes mais qualificadas, com pelo menos 15 jogadores em condições de disputar a titularidade. 

Mas por enquanto, na equipe americana são poucas opções de jogadores mais bem preparados fisicamente e tecnicamente para participarem do rodízio entre os titulares e até para entrar durante os jogos. 

Vale lembrar, que o América desperdiçou a oportunidade de dar mais rodagem pros pratas da casa no Campeonato Mineiro. 

Ainda assim, segundo Lisca, haverá necessidade de revezamento de jogadores. 

Apesar do desgaste físico, talvez seja possível a manutenção dos titulares para enfrentar o Sampaio Corrêa.

Uma forma de reduzir o esforço poderia ser uma distribuição mais equilibrada e um ataque mais posicional.

Zé Ricardo seria o volante do corredor central. 

Juninho jogaria no corredor direito e Alê no esquerdo, mas sem ficarem abertos pelos lados e sem o excessivo recuo do Alê. 

Alê atuaria mais avançado, próximo ou ao lado do Toscano, a fim de ser mais criativo,  finalizador e decisivo.

Rodolfo ficaria mais aberto pela direita , Matheusinho pela esquerda e Toscano no corredor central. 

Daniel Borges participaria da triangulações com Juninho e Rodolfo pela direita.

João Paulo participaria com Alê e Matheusinho, pela esquerda. 

Uma possível mudança entre os titulares seria Vitão começar o jogo e Alê ou Toscano ser opção de qualidade para entrar no segundo tempo. 

Ou talvez Rickson começar no lugar do Juninho. 

Mas se a formação dos titulares for repetida, as opções de substituições provocadas por desgaste físico estão reduzidas. 

Se Berola, Calyson e Guilherme não tiverem condições de suportar pelo menos 30 minutos em alta intensidade, talvez fosse mais interessante ficarem treinando no Lanna Drumond, em vez de perder tempo de treinamento na ida de volta ao Maranhão para jogar poucos minutos ou nem jogar. 

Embora Leo Passos sejas sub-23 em processo de aprimoramento oscilação, carece ser mais produtivo para justificar as 20 oportunidades em 2020. 

Apesar de ter sido pouco aproveitado no Campeonato Mineiro, poderia ser uma boa oportunidade para Carlos Alberto entrar pelo lado direito, a fim de partir pra cima avacoelhando geral. 

Flávio no lugar do Zé Ricardo, Rickson no lugar do Juninho, Sávio no lugar do João Paulo, seriam outras o pções. 

Ainda Sabino e Lucas Luan para o meio-de-campo. 

João Gabriel, o mais pronto do sub-20, foi emprestado. 

O DNA formador precisa ser transformado em aproveitador. 

Possível time na formação 4-3-3:

Matheus Cavichioli;
Daniel Borges, Messias, Eduardo Bauermann, João Paulo; 
Zé Ricardo;
Juninho, Alê; 
Rodolfo, Toscano, Matheusinho

ou 
4-2-4
Juninho, Zé Ricardo;
Rodolfo, Toscano, Alê, Matheusinho


Sampaio Correa x América
sábado, 19h, Castelão 
Vamos vencer, Coelhão!



quinta-feira, 3 de setembro de 2020

América-MG 2 x 1 CSA-AL

Num campeonato de resistência e regularidade, vencer por um gol de diferença é goleada.

Ainda assim, o desempenho foi melhor que o resultado.

A proposta de jogo foi toda do América, que dominou o adversário, criou, desperdiçou e aproveitou oportunidades. 

O placar poderia ter sido mais amplo se houvesse mais eficiência nas finalizações, mais acertos nas assistências e na tomada de decisão entre finalizar e passar.

Mas pelo menos o acaso protegeu no gol contra do adversário. 

No gol sofrido, houve falha de reposicionamento. 

As principais jogadas ofensivas foram pelo lado esquerdo, com a troca de passes progressivos entre Alê, João Paulo e Matheusinho, mais as participações do Rodolfo e Toscano. 

Na falta de um centroavante com presença de área e mais poder de decisão, talvez tivesse sido mais interessante Rodolfo ter jogado mais fixo pela direita, a fim de aumentar a amplitude e ficar mais próximo do Daniel Borges, com Toscano avançado pelo centro. 

Possivelmente pelo esgotamento físico, Juninho e principalmente Zé Ricardo, um dos principais destaques do time, renderam menos do que podem render. 

Daniel Borges e João Paulo foram bastante produtivos na tarefa ofensiva. 

Embora tenha sido bastante participativo, Alê, em vez de jogar aberto pelo lado esquerda para colaborar na marcação e no ataque, pela qualidade técnica e baixa velocidade de transição ofensiva, deveria ter jogado avançado pelo corredor central e próximo do Toscano, a fim de ser mais criativo, finalizador e decisivo. 

As mudanças obrigatórias, devido ao desgaste físico provocado pela excessiva sequência de jogos em pouco tempo, evidenciaram a necessidade de ter uma base fixa de mais ou menos 15 jogadores com capacidade para disputar a titularidade. 

A entrada do Berola, Diego Ferreira e Leo Passos, e a saída do Daniel Borges, Matheusinho e Toscano demonstraram a diferença física e técnica entre titulares e reservas. 

O sub-23 Leo Passos entrou para fazer a dupla função defensiva-ofensiva pelo lado direito, próximo do Diego Ferreira e Juninho. 

Vitão poderia ter entrado, mas seria preciso um outro atacante de beirada sem ser o Berola e Leo Passos para substituir Rodolfo. 

Apesar de Berola ter jogado próximo do Alê e João Paulo, mesmo assim, foi menos participativo do que Leo Passos, devido a falta de ritmo de jogo. 

O aproveitamento do Guilherme deverá ser gradativo, no máximo entre 15 a 30 minutos nos primeiros jogos. 

Destaque para Daniel Borges e João Paulo na tarefa ofensiva, Messias e Bauermann, pela segurança defensiva, as participações do Alê, Matheusinho e Rodolfo, e em especial Messias. 

De acordo com os dados da SofaScore, vale destacar Matheusinho entre os quatro meias-atacantes pelo lado esquerdo que mais pontuaram, e Messias e Rodolfo na seleção da rodada. 

América na formatação básica 4-3-3:

Matheus Cavichioli; 
Daniel Borges (Diego Ferreira), Messias, Eduardo Bauermann, João Paulo; 
Juninho (Rickson), Zé Ricardo, Alê; 
Rodolfo (Guilherme), Toscano (Léo Passos), Matheusinho (Berola)
Técnico: Lisca.
 
CSA:
Bruno Grassi; 
Norberto, Alan Costa, Luciano Castán e Igor Fernandes (Rafinha); 
Richard Franco (Márcio Araújo) e Geovane; 
Nadson (Pedro Junior), Rafael Bilu (Allano) e Rodrigo Pimpão (Alecsandro); 
Michel Douglas. 
Técnico: Argel Fuchs.

Gols: Luciano Castán (contra), Rodrigo Pimpão e Messias

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terça-feira, 1 de setembro de 2020

Pré-jogo América-MG x CSA-AL

Num campeonato de resistência e regularidade, peças de reposição sempre foram fundamentais durante a competição, devido a necessidade de mudanças provocadas por baixo rendimento físico e técnico, contusões, lesões, suspensões e transferências de jogadores.

Depois da paralisação do futebol por um longo período e o reinício das competições com jogos seguidos em curto espaço de dias, a necessidade de fazer substituições passou a ser prioridade em todas as partidas disputadas.

Lisca vai precisar de um base quase fixa de mais ou menos 15 jogadores em condições de disputar a titularidade, a fim de fazer mudanças necessárias, devido ao desgaste físico, sem gerar queda de rendimento com as alterações. 

A escalação inicial e a formatação utilizadas na vitória sobre o Cruzeiro deverão ser repetidas. 

Aliás, de acordo com os dados do SofaScore, nos seis jogos disputados, os que mais acertaram passes decisivos, em ordem decrescente, foram Matheusinho, Alê, Toscano, João Paulo, Rodolfo, Zé Ricardo e Daniel Borges.

Os números evidenciam as participações dos laterais, dos dois volantes e do trio ofensivo. 

Zé Ricardo, Bauermann, Alê, João Paulo e Juninho são os principais passadores. 

Bauermann, Messias, Zé Ricardo, João Paulo e Alê acertaram mais passes no campo defensivo. 

No campo ofensivo, Zé Ricardo, Alê, João Paulo, Juninho e Matheusinho.

No terço final, Alê, Zé Ricardo, Matheusinho, Juninho e João Paulo. 

Na precisão do passe, Alê, Zé Ricardo, Bauermann, Matheusinho e Daniel Borges. 

Nas cinco maiores classificações médias entre os que mais atuararm são as do Rodolfo, Zé Ricardo, Matheusinho, Daniel Borges e Toscano. 

Talvez a ausência do Alê entre os mais bem classificados represente o excessivo recuo do jogador pelo lado esquerdo. 

Possivelmente se jogar mais pelo centro no campo ofensivo, sem posição fixa mas com o objetivo de entrar na área e ser mais finalizador ou aumentar o número de assistências para finalizações, a efetividade do Alê e do time americano vão aumentar.

Vale destacar que a presença do Toscano encorpou o trio ofensivo.

Um dos desafios do Lisca será fazer as mudanças obrigatórias durante a partida devido ao desgaste físico.

Possivelmente Alê, Daniel Borges, João Paulo, Matheusinho, Rodolfo e Toscano são os mais desgastados para jogar dois tempos em alta intensidade. 

O horário do jogo a tarde é mais uma condição adversa. 

Sem Ademir, Felipe Augusto, Felipe Azevedo e um centroavante que precisa ser contratado as opções de jogadores experientes ficaram reduzidas. 

Entre os mais experientes, Berola, Calyson e Guilherme são opções para aproveitamento gradativo, mas por enquanto escalar os dois ou três deles num mesmo jogo é arriscado. 

Diego Ferreira, 24 anos, e Sávio, 25,  são os pouco mais rodados.

Geovane, Leo Passos, Lucas Luan, Ronaldo e Sabino são sub-23, em fase de aprimoramento e oscilação. 

E os sub-20 Carlos Alberto, Flávio, Gustavinho, Kawê, Thalys e Vitão. 

Possível formatação no 4-3-3:

Matheus Cavichioli;
Daniel Borges, Messias, Eduardo Bauermann, João Paulo; 
Zé Ricardo;
Juninho, Alê; 
Rodolfo, Toscano, Matheusinho

América x CSA
quarta-feira, 16h30, Arena do América
Vamos vencer, Coelhão!